Sangue de Feiticeira

Sangue de Feiticeira Celia Rees




Resenhas - Sangue de Feiticeira


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Silvia 17/12/2012

Uma leitura agradável :)

Este livro é a continuação do livro Filha de Feiticeira, mas para quem leu o primeiro livro só compensa ler o segundo se você quizer saber o que aconteceu com a Mary, e posso dizer a verdade? Compensou ler a continuação sim, embora o meu favorito foi o primeiro sem dúvida. Não que este não tenha sido bom, mas faltou aquela magia do primeiro livro, que me contagiou e não consegui parar até a última página.
Mel 07/05/2013minha estante
Oi Silvia, senti a mesma coisa, faltou a magia do primeiro livro.


Louie 19/07/2017minha estante
São só esses dois? Ou tem um terceiro volume?


Diego.Alexandre 25/11/2017minha estante
Oi, Silvia.
Você acha que esse livro faz sentido sem ter lido o primeiro?
Eu comprei esse volume em um sebo online sem saber que era continuação de outro...




Fernanda L. 23/06/2022

Continuação de "Filha de Feiticeira"
A obra segue a história de Mary, mas dessa vez, ao invés de ser contada através de escritos em um diário, os acontecimentos são revividos por uma bruxa indígena nos dias atuais.
Li muitas críticas ao livro, dizendo que não era tão bom quanto o primeiro, etc. Discordo veementemente.
Acho extremamente inteligente a forma como a autora encontrou de continuar a contar a história da personagem.
Para mim, o significado oculto (nem tão oculto assim), aquilo que a autora quis dizer, é muito claro: somos filhos, produto daqueles que vieram antes de nós. Nossas raízes são profundas e estamos tão ligados aos nossos antepassados remotos quanto aos nossos parente mais próximos. Somos no presente resultado das escolhas de nossos ancestrais e devemos conecê-los e respeitá-los. Ou ao menos, reconhecê-los.
Nossa terra é onde estamos e aquela que adotamos, assim como fez Mary.
Então, para mim, essa obra foi tão boa quanto o primeiro volume.
Me emocionei muito ao ler (e chorei muito) imaginando as dificuldades e adaptações da personagem principal. Uma aventura de vida absolutamente incrível, em um momento em que o mundo era novo e desconhecido.
Esse é mais um livro que entra para lista dos favoritos da vida.
LEITURA RECOMENDADÍSSIMA!
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Sabrina - @linhaposlinha 29/06/2020

"Eu estava decidida a salvá-lo. Já havia morte demais ao meu redor e eu era curandeira. Meu dever era preservar a vida, não tirá-la".
Nesta continuação de Filha de Feiticeira, nós acompanhamos o que aconteceu a Mary após aqueles anos em que viveu na colônia. Em Sangue de Feiticeira, nós acompanhando mais uma fuga da jovem – motivada pelas circunstâncias mostradas no último volume.

Se no primeiro livro nós conhecemos a história por meio dos registros da própria Mary, aqui nós contamos com duas personagens novas para ajudar a compor a narrativa: Agnes, uma jovem indígena, e Alison, uma pesquisadora.

No início eu achei Agnes e Alison totalmente dispensáveis. Como eu queria saber mais sobre a história de Mary, tinha a impressão de que suas aparições atrapalhavam e interrompiam o fluxo do livro. No entanto, quando cheguei às últimas páginas, logo mudei de opinião. O final é muito tocante e mostra claramente o porquê de pessoas como Agnes e Alison devem existir: para manter a história viva.

Apesar de ter gostado mais do primeiro volume, o segundo não deixou de ser prazeroso. O misticismo misturado a realidade também se faz presente aqui - talvez até mais do que no primeiro livro - e eu adorei isso. O cuidado em representar o contexto histórico em que que se passa a história também continua incrível. Celia Rees se tornou uma das minhas autoras favoritas com essa duologia e com certeza pretendo ler mais coisas dela. É uma pena terem traduzido apenas 3 livros dela para português. De qualquer forma, se tiver a chance, vale muito a pena conhecer a sua escrita.

site: https://www.instagram.com/linhaposlinha
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Gabriel Farias Martins 16/07/2020

Não acredito que acabei esse livro! Eu tentei ler pela primeira vez quando era criança, na época não entendi muita coisa e parei na metade (nem sabia oq era um antropólogo mas tentei assim msm kkk)
Agora, cerca de 14 anos depois consegui o livro novamente (o msm da época, recuperei). É engraçado que em um trecho do livro dizem que as coisas que se perdem decidem se serão encontradas ou não.
Gosto de acreditar que esse livro esperou todos esses anos pra voltar pra mim.
Foi uma leitura muito gostosa
Procrastinei demais, não queria que acabasse
Mas acabou e foi ótimo.. vou buscar a edição anterior com certeza de que me agradará tanto quanto essa.
Foi mágico
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Luisa 06/02/2009

É a continuação do livro Filha de Feiticeira. Não sei se é porque o primeiro livro é ótimo e acaba criando certas expectativas, não gostei muito de Sangue de Feiticeira. A história é legal, interessante, bem escrita, mas não se compara à história dos primeiros anos de vida de Mary Newbury.
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Vanessa Vieira 25/07/2018

Sangue de Feiticeira - Celia Rees
Em Sangue de Feiticeira, continuação de Filha de Feiticeira, de Celia Rees, conhecemos um pouco mais da vida da feiticeira inglesa Mary Newbury e os fatos que se sucederam após a sua fuga dos Estados Unidos. Preservando toda a riqueza e perspicácia do livro anterior, nesta sequência acompanhamos os infortúnios e deleites de Mary e como ela teve que se habituar a muita coisa pra poder sobreviver e cumprir o seu propósito na terra.

Depois de passar alguns anos vivendo em uma colônia de puritanos nos Estados Unidos no século XVII, Mary foi obrigada a fugir novamente para preservar sua vida. Sozinha e sem destino, ela passou por situações extremas e bastante dolorosas, que moldaram ainda mais a sua personalidade e caráter. Já no século XXI, a pesquisadora Alison Ellman procura desvendar a história desta pequena feiticeira inglesa, usando de seus objetos pessoais e até mesmo de pedaços de seu diário escondidos dentro de uma colcha para conhecer a sua trajetória. Entretanto, o material que tem em mãos não é tão amplo e as pistas que remontam ao passado da feiticeira parecem ser cada vez mais enigmáticas e minúsculas, até que o encontro com uma jovem estudante indígena, Agnes Herne, lança luz sobre o seu caminho.

Agnes é dotada de dons herdados de seus antepassados e tem ricas visões que reproduzem a atribulada jornada de Mary, após fugir do povoado americano. É justamente por meio dessas visões que a garota irá entrar em contato com o passado remoto de seu povo, responsável por acolher Mary em seu seio e também por envolvê-la em guerras sangrentas com os colonos ingleses.

Sangue de Feiticeira nos trouxe uma sequência à altura de Filha de Feiticeira, nos apresentando a jornada de Mary Newbury de modo rico, detalhado e muito bem desenvolvido. A trama foi escrita com destreza e precisão e o xamanismo - que já havia despontado no volume anterior - deslancha com força total no enredo, mostrando toda a sua importância e estruturação na vida de Mary. Outro ponto que merece destaque é o núcleo contemporâneo da história e como a personagem Agnes foi uma peça fundamental para elucidar o passado de Mary, principalmente por conta de suas regressões aos século XVII. Narrado em primeira e terceira pessoa por Mary, de forma ampla, dinâmica e bem conduzida, o livro conseguiu me encantar e retratou com ainda mais exatidão os pormenores da vida da feiticeira e a sua incursão no xamanismo.

Parece que a saga de Mary sempre foi fugir e fugir, mesmo procurando fazer o bem e auxiliar todos aqueles que a cercavam. Sua jornada é rica e cheia de experiências, dor, amor, sacrifícios e descobertas, o que a tornaram uma protagonista muito madura e forte. Ela também teve momentos de felicidade absoluta e fez descobertas interessantes, fatos estes que tornaram o livro ainda mais encorpado e intrigante. Me afeiçoei com a personagem e a admirei bastante por sua força e resiliência perante os fatos enfrentados, além dela ter feito as melhores escolhas ao longo de sua vida, mesmo que, a princípio, não seja fácil entender as suas decisões. A sabedoria sempre acompanhou a jovem feiticeira e a natureza a amparou e protegeu em suas mais diferentes formas, o que tornou o enredo ainda mais encantador e belo.

"Se sou feiticeira, eles logo ficarão sabendo. Nunca desejei mal a ninguém, mas, quando fugi de Beulah, raiva e ódio se chocaram, lançando pragas como as fagulhas que saem do ferro quando ele bate em pedra. Não fiz nada de errado. Por que, então, fui obrigada a sair correndo como uma fugitiva?"

Agnes, no século atual, mantém as mesmas características de Mary e se torna a chave para elucidar o passado da feiticeira. Ela doa o seu corpo e o seu espírito em prol da verdade e atua como uma verdadeira bússola ao orientar Alison em sua empreitada. Os dons místicos da jovem são surpreendentes e nos conduzem por um caminho de magia, fé e esperança.

"A sabedoria e o conhecimento nascem do sofrimento."

Resumidamente, Sangue de Feiticeira nos mostra o amadurecimento de duas jovens pertencentes a séculos diferentes e como cada uma delas, ao seu modo, luta para se sobressair na vida, além de transmitir ao mundo o poder e a magia das histórias de seus ancestrais. O enredo de Celia Rees trata também de intolerância religiosa em seus mais altos níveis, além de mostrar o quanto as guerras e as batalhas machucaram e ainda ferem o nosso mundo. Outro ponto que merece destaque é que, ao final do livro, contamos com algumas notas históricas acerca de personagens que povoaram a trama no livro anterior, Filha de Feiticeira, o que nos possibilita conhecer os seus desfechos na trama. A capa do livro é simples e nos traz a gravura em tons pastéis de duas índias em sua oca e a diagramação está ótima, com fonte em bom tamanho e revisão de qualidade. Recomendo, com certeza!

site: http://www.newsnessa.com/2018/07/resenha-sangue-de-feiticeira-celia-rees.html?m=1
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