Durante aquele estranho chá

Durante aquele estranho chá Lygia Fagundes Telles




Resenhas - Durante Aquele Estranho Chá


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Pam 10/04/2011

Nada melhor do que saber da vida de uma pessoa por quem você é apaixonada dito por ela mesma.
Ah, Lygia Fagundes Telles!!!!!!
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@eu_rafaprado 24/01/2023

Durante Aquele Estranho Chá _ Lygia Fagundes Telles
Nota 4 de 5 ? 160 páginas (Tempo médio de leitura 5h 20m).
Um livro de Memórias e Ficção.
Publicado pela primeira vez em 2002, esse livro de crônicas, foi reescrito pela autora em 2010 para nova edição. Lygia confessou que mudou muita coisa, reescreveu três crônicas e excluiu uma do livro.
Já na primeira memória, Lygia nos fala sobre sua amizade com Clarice Lispector e do dia em que recebeu a noticia de sua morte, invenção ou verdade, o relato impressiona e sensibiliza, fato é que Lygia notoriamente sabe usar as palavras e emociona com seu toque de realidade.
Lygia aproxima o realismo do sentimento com a estática dos objetos, das coisas, com a vivacidade e simplicidade dos animais.
Ler esse livro é acompanhar a autora em seus diversos ?Chá da tarde?, e eu amo que nesse livro tem um capitulo dedicado a sua amizade com Hilda Hilst, e se chama ?Da Amizade?.
-?É possível falar em Hilda Hilst sem falar em todo esse nosso tempo de juventude e maturidade? ?Não é maturidade, querida, é velhice mesmo?, ela me corrigiu rindo?.
-?Hilda Hilst amando e escrevendo, quando ela se apaixonava a gente já sabia que logo viria um novo livro celebrando esse amor?.
Lygia relata como era conviver com Hilda na casa do Sol:
?Tantos acontecimentos na Casa do Sol sob o vasto céu de estrelas. Discos voadores! Não sei mais quem viu em certa noite uma frota desses discos. Vozes de antigos mortos sendo captadas meio confusamente no rádio ou na frase musical de algumas fitas, ouvi nitidamente alguém me chamando, me chamando... Reconheci a voz e desatei a chorar?.
Termina com o capitulo dedicado a amiga, com um poema lindo: ?Aflição de ser eu e não ser outra?.
Entre tatos chás, além de falar diretamente com o leitor em alguns trechos, explicando inclusive sua tendencia em falar sobre a morte em seus contos, Lygia também fala sobre Machado de Assis e seus romances preferidos do autor, sobre a Academia Brasileira de Letras e sobre a sociedade dos poetas da ?Escola de Morrer Cedo?.
Eu sou apaixonado pela escrita da Lygia, tenho minhas ressalvas sobre a persona Fagundes Telles? Sem dúvidas! Muitas frases me incomodam, sua forma a se dirigir aos empregados da casa e principalmente o fato de dedicar um capitulo todo a Monteiro Lobato, mas deixemos essa discussão para outra hora, fato é que poucos autores conseguem com maestria tocar a alma do leitor com sua escrita, e Lygia descobriu esse segredo e soube usar.
Me lembro de estar em SP no dia da morte da Lygia, foi uma sensação muito estranha, quis ir no velório mas não consegui CIA, e fiquei com medo do Centro Paulista que anda tão violento, quando Lygia partiu, senti um pedacinho de saudades de alguém que nem conheci, ou será que tendo lido todos os seus romances já posso dizer que ao menos um pouco a conhecia?
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Duda 21/04/2020

Apesar de não ser o melhor da autora, é um livro bom. Gostei e até dei risada em alguns contos.
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pitypooralfie 04/03/2024

Um livro delicioso! Elogiar a Lygia é ?chover no molhado?, mas eu quero sempre ressaltar a preciosidade que foi essa mulher. Que alegria, que sorte foi ter encontrado uma autora tão completa, tão profunda. Que privilégio é ler as coisas maravilhosas que ela escreveu!

Eu senti uma proximidade muito bonita com todos os grandes nomes que ela citou. Gostei especialmente dos textos sobre a Clarice e o Borges; a escrita muito sensível me deixou tocada.

Sigo no meu projeto de ler a obra completa da Lygia, e cada vez mais encantada com a genialidade, sutileza e elegância de sua escrita. Ler Lygia Fagundes Telles é sempre uma felicidade.
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Mary 30/08/2023

Infusão de lembranças...
Fiquei infinitamente feliz por ter lido esse livro. Quão rico, quão especial! São tesouros como esses que temos e, com espanto, descobrimos que possuímos há bastante tempo.

A riqueza das memórias de uma autora como a Lygia que teve contato com a nata da produção literária de sua época, as percepções únicas e recheadas pela personalidade da autora.

Muito bom conhecer esse lado dela, quase como uma extensão da aura mística que foi criada ao redor da nossa quase (infelizmente, porque era mais que merecido) ganhadora do Nobel!
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joara 25/12/2023

Livro sobre mortos
Esse livro segue uma rota diferente dos outros livros da Lygia por ser mais pessoal, ela fala de pessoas que ela conheceu e de experiências que teve. Acho que é uma boa recomendação pra começar no mundo dessa autora tão única. Muitas das pessoas que ela cita nesse livro são figuras que já morreram, assim como a própria Lygia, é essa é uma maneira muito bonita pra que a gente também relembre os grandes nomes da nossa literatura. Obrigada por isso, Lygia.
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S.Paz 16/07/2023

Encontros marcantes
Através das crônicas deste livro, Lygia relata algumas das conversas que teve com outros magníficos escritores, outros artistas gigantes e até mesmo filósofos.
É muito enriquecedor, como se estivéssemos invadindo os bastidores intocáveis da Literatura Moderna Brasileira... Ainda há segredos, mas nos sentimos mais próximos da nascente das palavras que felizmente fazem parte de nossas vidas.
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sonia 23/07/2012

apenas para escritores
cronicas interessantes porém muito técnicas sobre os encontros da autora com grandes feras da literatura mundial - para bibliófilos, apenas, os leigos vão ficar sem entender nada.
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Katherine 22/12/2015

Sensacional
Lygia não perde a capacidade de me surpreender. Esse livro é uma verdadeira aula de literatura brasileira, e para quem é apaixonado por ela, como eu, é um combustível. Queria ter a sorte de Lygia em ter conhecido Mario de Andrade, Clarice, entre outros nomes da nossa literatura. Assim como sua obra, a vida de Lyginha também foi e é espetacular.
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LETRAS e VEREDAS 11/08/2021

Durante aquele estranho chá
“Durante aquele estranho chá” é uma reunião de breves textos memorialísticos que retratam os encontros, experiências e diálogos de Lygia Fagundes Telles com personalidades do universo da literatura e do cinema.

Com uma incontornável dose de nostalgia, Lygia Fagundes Telles evoca seus encontros com Simone de Beauvoir, Carlos Drummond de Andrade, Jorge Luis Borges, Glauber Rocha, Hilda Hilst, Monteiro Lobato, Jorge Amado Zélia Gattai, Mario de Andrade e Clarice Lispector. Os textos mais delicados e bonitos do livro foram dedicados aos momentos que a escritora partilhou com o grande amor de sua vida, Paulo Emilio Sales.

Nas travessias do livro, temos a sensação de que não estamos diante de narrativas transcorridas nas fronteiras do vivido, mas de relatos de sonhos que foram extraídos de saudades e ausências. Ela nos confessa que:

“Há uma soma de seres que amei e que já se foram, mas de um certo modo eles ficaram em mim, é difícil explicar mas eu diria assim que essa é uma espécie de legado e me impregnei desse legado lá no infinito que nos habita, a alma”.

Talvez essa atmosfera onírica e nostálgica dos textos do livro esteja fundada na compreensão de que invenção e memória são indissolúveis. Nas palavras de Lygia Fagundes Telles:

“Comigo, a memória sempre esteve a serviço da invenção e a invenção a serviço da memória. Quando eu vou contar um fato, de repente, estou inventando, acabo mentindo, mas não, não é bem mentira. Na verdade, eu floreio, estou dando ênfase àquilo que eu quero”.

Lygia Fagundes Telles é a maior escritora brasileira viva e aventurar-se pelos seus livros é oportunidade de captar as belezas e infortúnios que envolvem a complexidade da vida humana.
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Zeca 01/04/2022

Uma grande escritora, sensível ao seu tempo. Que ?cardápio? de personagens. Especialmente encantadora a reflexão sobre Drummond
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Rebb.Rocha 26/04/2023

“O duro ofício de testemunhar o planeta nesta virada do século. Às vezes, o medo. Quando perseguido, o polvo se fecha nos tentáculos e solta uma tinta negra para que a água em redor fique turva e assim, camuflado, ele possa então fugir. A negra tinta do medo. Viscosa, morna. Mas o escritor precisa se ver e ver o próximo na transparência da água. Tem que vencer o medo para escrever esse medo. E resgatar as palavras através do amor’’
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Evelize Volpi 21/01/2021

Lygia reúne nesse livro suas lembranças e convivência com os Grandes da Literatura como Jorge Amado, Mário de Andrade, Drummond, Clarice Lispector, Borges entre outros.
Leitura prazerosa para se conhecer o universo da escrita da escritora , seu convívio com grandes mestres da Literatura brasileira e mundial.
Vale a Leitura!
Salve Lygia!?
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esquadroz 21/12/2022

É um livro bem gostosinho de ler se você se interessa um pouco sobre a vida de Lygia (ou de escritores de modo geral).
A parte que ela fala sobre Hilda Hilst me pegou de jeito. Amo a amizade delas ??
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