Baudolino

Baudolino Umberto Eco




Resenhas - Baudolino


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florescerdaleitura 09/02/2024

Até o momento esse é o leu livro favorito de Umberto Eco. Baudolino é um mentiroso nato que conta suas aventuras ao historiador Nicetas. São aventuras irônicas e hilárias.
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Marcos606 07/04/2023

No ano de 1204, Baudolino entra em Constantinopla, sem saber da Quarta Cruzada que lançou a cidade no caos. Na confusão, ele conhece Nicetas Choniates e salva sua vida. Nicetas fica maravilhado com seu gênio linguístico, falando muitas línguas que nunca ouviu, e Baudolino começa a contar a história de sua vida para Nicetas.

Sua história começa em 1155, quando Baudolino – um talentoso menino camponês italiano – é vendido e adotado pelo imperador Frederico I. Na corte e no campo de batalha, ele é educado na leitura e escrita em latim e aprende sobre as lutas pelo poder e as batalhas. do norte da Itália na época. Ele é enviado a Paris para se tornar um estudioso.

Em Paris, ele ganha amigos (como Robert de Boron e Kyot, a suposta fonte do Parzival de Wolfram von Eschenbach) e aprende sobre o lendário reino do Preste João. A partir deste acontecimento, Baudolino sonha chegar a esta terra lendária.

As primeiras partes da história seguem os contornos históricos e geográficos gerais da Europa do século XII. Mais tarde o romance constitui um mistério histórico de detetive.
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Marina.Duarte 03/03/2023

Gosto muito das histórias do Umberto Eco, toda a mistura do romance com lendas e mitos. Alguns trechos do livro são um pouco cansativos, mas gostei.
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Maycon Silva Aguiar 15/06/2022

Ideias engenhosas articuladas em um enredo morno
Não se pode imaginar um título de Umberto Eco ruim. Seria o mesmo que provar açúcar e desejá-lo salgado. Umberto Eco e literatura malfeita se repelem, mas devo delimitar, com lucidez, as proporções de "Baudolino". Ao mesmo tempo em que é agradável, consiste em uma leitura árdua, como todos os admiradores de "O nome da Rosa", grupo em que me enquadro, sabem bem. Entretanto, "Baudolino", com seus ares picarescos, é uma obra muito mais de formação do que atrelada a complicações de enredo, o que, às vezes, fá-la beirar a farsa e ser pouco interessante. Embora considere o livro inferior a outros do autor, merece, ainda assim, ser saboreado por quem aprecia qualidade.
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Rub.88 30/12/2021

Preste João
Tem gente que vive tanto na mentira que faz dela a sua verdade. Mas o que é verdade se não uma versão enviesada dos fatos. Adaptar o que viu e ouviu para se ajustar a própria limitada compreensão. Proliferar inverdades não é o mesmo que acreditar nelas. Mas como ser convincente se não se convencer primeiro, mesmo que parcialmente. Toda a mentira é pontuada de verdades para sustentar inicialmente o relato. Depois a coisa anda por si só. Se embolando em contradições, exagerando os trechos inacreditáveis, tornando-se boato confirmado, virando regras sociais injustas, passando de um para outro com acréscimos descabidos e fora de contexto. Enfim a Fake News. Profissionais em inventar estória sempre houveram e o nível de sofisticação está tão expandido que terraplanismo, duvidar das vacinas e achar que a ciência é superestimada viraram tópicos discutido com seriedade. Ignorância, ou gonorancia, é uma benção que tem santificada cada vez mais pessoas. E a volta da idade média.

No livro Baudolino do genial escrito italiano Umberto Eco temos a narrativa em duas frente. Constantinopla novamente está sendo queimada e conquistada por invasores. Isso aconteceu tantas vezes com essa cidade na História da cristandade que nem vale a pena entrar em detalhes. O Ano é 1204 do Nosso Senhor. Os saques estão acontecendo na capital do império bizantino e os ricos estão fugindo como podem e carregando o que conseguem. Entre eles está o famoso historiador Niketas que está encurralado num templo clamando pela sua vida. Mas no ultimo momento foi salvo dos algozes por um velho guerreiro que na conversa o reivindicou como prisioneiro. Esse era Baudolino que reconhecendo o mestre das letras, o salva para poder contar a sua estória, e que estória, de vida. Enquanto o vai guiando para fora da cidade em chamas lhe narra a epopeia mais fantástica possível. Criança ainda Baudolino conheceu o Imperador alemão Frederico que gostou dele e o fez dele filho adotivo. Com isso frequentou a corte e estava nas contendas do imperador contra a cidades estados italianas. Adolescente e jovem adulto viveu como estudante que não estuda nada em Paris. Tinha facilidade em aprender línguas e com esse talento servia de mediador nas brigas e guerras. E nesse meio tempo inventava mitos com os colegas vagabundos da escola que não frequentava. Cartas e documentos plantados nas bibliotecas para fazer circular uma estória sobre um tal padre muito santo que vivia num reino glorioso e distante, tão distante que ninguém nunca viu. Foram encorpando o conto com factoides e dando importância maior a essa figura fictícia religiosa mais que a próprio papa ou antipapa. E como o imperador Frederico tinha dificuldades em se fazer aceito como soberano total, inventaram que com a benção do Padre João, que não existe, esse poder na terra seria atestando sem que ninguém colocasse duvidadas. Não é legal. Mais boatos foram lançados. Relíquias forjadas e uma missiva do próprio punho do padre feita. A estória seria já absurda se parasse por aí. Mas em dado momento se convenceram tanto da existência do santo homem que saíram pelo mundo em busca dele. E vão encontrando provas da existência dele do caminho. Provas essas que são derivadas da farsa inicial criadas por eles mesmo. Dai vem de tudo. Aparece o santo Graal que é uma gamela do pai de Baudolino. Os cadáveres dos três reis magos que de verdadeiros só tinha os nomes. O santo sudário que na verdade era de um lençol de leproso. Tantas cabeças/relicário do mesmo santo. Por décadas saíram pelo mundo procurando pelo que inventaram. E acabaram chegando num reino onde tinha a mais inverossímeis criaturas magicas. Homens sem cabeça. Com um apenas pé. Um único olho. Monstros mitológicos e criaturas quiméricas.
Tudo isso e muito mais Baudolino vai contado para Niketas que não acredita em metade dessa enrolada. Mas como era fascinante e contado com tanta paixão vai entrando no clima. Os atos de esperteza e como parece que Baudolino está em toda parte não tirar o brilho da conversa fantasiosa. O amor encontrado e perdido varias vezes. A produção descarada de artefatos religiosos. A amizade tão forte e unida no delírio e na busca no que não existe. Os relatos se encontram no final do livro e fica a cargo de Niketas depurar o que é de valor histórico e o que fantasia de um errante que viu coisas que não estavam lá, mas a crença era mais forte.
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Matheus 18/11/2021

Leitura bastante arrastada, não curti muito o livro, demorei quase 6 meses para terminar acho que tenho algum pro com a leitura de Eco. Não recomendo pra quem não curte o autor ou está Familiarizado com o período histórico que a obra está inserida.
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Leonardo.Fernandes 12/04/2021

Não tão bom
Umberto Eco é um cara que tem moral pra falar da idade média, e foi isso que esperei encontrar no livro; um retrato da famigerada quarta cruzada. O que encontrei porém foi um livro que do nada se torna uma história de fantasia e assim segue por talvez 1/3 do livro, páginas suficientes pra me deixar meio desapontado.

Não é uma versão de “O Nome da rosa um século antes”, é um livro no mínimo estranho, aponta numa direção e vai em outra

Não digo que não deva ler, só acho que não deve esperar muito dele
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André Siqueira 25/03/2021

Baudolino
É difícil escrever sobre Eco. Essa síntese de eruditismo com senso comum é tão rara que temo a confundir com uma espécie de complexo de superioridade. Mas não, não é isso. Longe, Eco é apenas ele mesmo nesse palimpsesto louco que mistura eruditismo, uma pesquisa extremamente focada em detalhes sórdidos sem coerência aparente e os pequenos absurdos desconexos do dia a dia.
O que os conecta é sua criatividade.
Não espere um texto fácil, Eco não pretende ser fácil e não esconde suas intenções. Mas, de um ponto de vista pessoal, piadas escatológicas vão te pegar de surpresa no meio de discussões teológicas que marcaram gerações e ditaram o rumo da história européia durante séculos,e isso não só me aliviou o peso da densa leitura como também me fez cair na risada com frequência.
Os momentos icônicos são muitos e tão diversificados quanto os reveses que Baudolino enfrenta, partindo de uma pobre vila camponesa e “adotado” por um rei; grande parte de sua vida e imaginação é dedicada a descoberta do mítico Preste João e seu reino, último baluarte cristão no Oriente e verdadeiro monarca exemplar, tábua de salvação da cristandade e seus valores.
A última camada de densidade textual vem anunciada: é tudo mentira, ilusão, falácia e diversão. Parece óbvio - afinal é uma ficção histórica com quase 800 anos de distância entre o acontecido e a produção textual - mas a declaração é, por si só, suficiente para transformar a mensagem de puro absurdo literário em metáfora da realidade.
Ao tornar Baudolino um mentiroso notável a dúvida se instaura na mente daquele que aprecia a obra e a sensação de perdição é deliciosa, não sei vocês mas eu lia não para desvendar o enredo, mas para ver até onde ia sua imaginação, “que tipo de absurdos me esperam nas próximas quinze páginas?” e esse tipo de motivação é raro, um sopro de boa literatura.
Linharesmaia 25/03/2021minha estante
Ótima resenha.
Conheço pouco a literatura de Eco (li apenas O Nome da Rosa- talvez sua obra mais conhecida).
Alguma recomendação para quem quer se aprofundar no autor?


André Siqueira 25/03/2021minha estante
Eu sou suspeito, curto quase tudo dele.
Meu favorito é "a ilha do dia anterior", eu tive crise de riso no meio do livro, daquelas de passar mal e chorar.
Se você está mais interessado em teoria de comunicação mesclado com romance e sente uma raiva tremenda dos meios de comunicação vai pro "Numero zero".
"História da feiura" é muitoooooo bom, mas é acadêmico, tem aquela sensação mais truncada mas ainda é genial.
Olhei tua estante rapidinho aqui é vou apostar em "Numero Zero". Acho que vai gostar =)


Linharesmaia 25/03/2021minha estante
Grato pela dica, amigo!
Já dei um print na conversa pra pesquisar mais a respeito dos livros !!!
;)




Ramon Cristian 16/08/2020

Impressões do livro
Baudolino foi o primeiro livro que li do Umberto Eco, é um livro muito interessante, dá para perceber que foi escrito por uma pessoa muito inteligente e com uma bagagem cultural muito grande.

Foi a partir de Baudolino que consegui ler livros maiores. A história é tão cativante que nem dá desânimo por ele ser de um tamanho maior.

O livro é ambientado na Idade Média e conta a história de Baudolino, um jovem viajante que desbrava o mundo por terras desconhecidas e povos com culturas totalmente diferentes.

No primeiro capítulo tem uma parte que é escrito em português antigo, achei muito interessante, até para ver a evolução da língua.

Eu gostei deste estilo narrativo de Umberto Eco, pois parece que está conversando com alguém. A linguagem dele é na medida, não é muito simplificada, mas não é complexa demais. Senti uma preocupação com os leitores, sinceramente foi um dos livros mais “inteligentes” que já tive contato.

O livro é baseado nas lendas que se havia sobre o cristianismo na idade média. A saga é em busca do Santo Graal, mesmo quem não gosta muito de histórias cristãs, o livro ainda assim continua acessível a todo tipo de público, pois a história é rica e há vários elementos que aguça a curiosidade.

site: https://projetoautodidata.com/resenha-do-livro-baudolino-de-umberto-eco/
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Guilherme 21/06/2020

"... posto que a vida jamais será suficiente para percorrer toda a Terra, não nos resta senão ler todos os livros."
Mas Baudolino percorreu boa parte da Terra, foi adotado por um imperador e viu seres fantásticos. Pelo menos foi o que ele disse. Mas Baudolino segue por uma Terra plana para atravessar um rio impossível e chegar a uma nação que ele próprio criou. Para apreciar uma história de ficção você tem que dar concessões ao autor, entortar a sua realidade para se acomodar a uma outra.

Com exceção a Sherlock Holmes não sou muito fã de histórias de detetive, mas eu acho que Umberto Eco esta entrando para o rol de escritores (por enquanto só 2) que me conquistam com seus mistérios de assassinatos; é mais para o final do livro que aparece esse caso.
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Cristiane.Belize 17/09/2019

Desafio de leitura - Baudolino
Eu já tinha assistido ao filme O nome da Rosa, baseado no livro dele, mas este foi meu primeiro livro do autor. Meu cunhado me emprestou e já foi logo me avisando que a história era muito doida. Baudolino não só é de ficção histórica, mas é ao mesmo tempo um livro de fantasia. O autor mescla dados históricos da destruição de Constantinopla na época das Cruzadas a lendas e crenças populares da Europa e Ásia dos tempos medievais.
O personagem principal, que dá nome ao livro, é tão inteligente quanto esperto, hábil com idiomas e criativo com invenções nas quais até ele parece acreditar. De campesino ele passa a protegido do imperador Frederico Barbarossa, que o adota e o envia para estudar na universidade em Paris. Lá ele conhece seus companheiros de farra e de aventuras. São eles que vão acompanhá-lo numa aventura épica em busca de uma mentira inventada por ele.
Ao meu ver o fio condutor da história é um estudo filosófico acerca das “verdades” da vida e do universo. Ao longo de toda o livro os encontros de Baudolino e seu bando são pretextos para refletir sobre essas questões fundamentais da existência, ética, justiça, fidelidade, amor.
Durante sua viagem em busca do reino do Preste João encontram os gimnosofistas, filósofos indianos que viviam pacificamente nus no meio da floresta. Algumas das discussões de que mais gostei:
“ ̶ Mas pelo que entendo, praticais o amor e o respeito recíproco, não matais animais, nem tampouco vossos semelhantes. Segundo qual mandamento o fazeis?
̶ Nós o fazemos justamente para compensar a ausência de qualquer mandamento. Somente praticando e ensinando o bem podemos consolar nossos semelhantes pela falta de um Pai.”
“ ̶ Qual é o mais feroz dos animais?
̶ O homem.
̶ Por quê?
̶ Pergunta a ti mesmo. És também uma fera que tem em si mesma outras feras e por desejo de poder quer tirar a vida de todas as outras feras."
Por outro lado, eu percebi que não tenho muita paciência com descrições longas de batalhas ou cenários mirabolantes. Na verdade, quando li Senhor dos Aneis já tive dificuldade em avançar na leitura desses trechos e agora pude confirmar que realmente esse não é meu estilo de leitura preferido, por mais que seja bem escrito, criativo e original.
Também achei interessante observar o grau de detalhes das referências históricas com as quais fui aprendendo e relembrando fatos estudados há muito tempo. Da mesma forma, admiro o estudo feito pelo tradutor, Marco Lucchesi, para ser fiel à obra original. Em geral não nos damos muita conta, lendo um livro estrangeiro traduzido para o português, do trabalho que tem o tradutor, não simplesmente em traduzir a obra, mas em reescrevê-la, guardando o tom literário dado pelo autor e mantendo-se fiel à intenção do autor em cada frase. Sobre traduções e a proliferação de más traduções e anglicismos na nossa língua, vale a pena ler o artigo de Juliana Cunha.
Baudolino é uma leitura que vale a pena, é um aprendizado e uma diversão ao mesmo tempo. Vou incluir outros títulos de Eco nas minhas próximas listas, com certeza.

site: https://medium.com/@kikabonezzi
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Biblioteca Álvaro Guerra 01/06/2019

Em seu quarto romance, o autor homenageia o santo protetor de sua cidade natal, Alexandria. A trama é protagonizada por Baudolino - adolescente, criativo e mentiroso que conquista o imperador Federico Barbarossa e se torna seu filho adotivo - e Niceta Coniate, personagem inspirado em um historiador e orador que viveu na corte de Constantinopla.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/8501060267
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JRieffel 05/06/2018

Devido a um excesso de descrições e muitos adjetivos para um mesmo objeto ou circunstância, as vezes o livro se torna um pouco enfadonho.
Mesmo assim é uma boa aventura e bastante interessante para quem procura enriquecer o vocabulário.
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Simone Brito 18/09/2016

Mundo mágico
Baudolino é um romance histórico, repleto de fantasia em um misto de sonho e realidade.
O livro, escrito pelo escritor italiano Umberto Eco e publicado em 2000, ambienta-se na idade média entre os anos de 1152 e 1204. Nele, Baudolino, protagonista do romance, narra toda sua trajetória de vida ao historiador Nicetas durante a invasão dos bárbaros à Constantinopla.
Baudolino era um grande mentiroso, mas um mentiroso que também tinha coração enorme e usava suas artimanhas para ajudar as pessoas, mesmo que tivesse que contar uma mentirinha só.
Ao longo da história de Baudolino, nos pegamos pensando o que exatamente era verdade e o que era enfeitado e imaginado por ele, afinal, mentiras não faltavam. Porém, não só de mentiras vivia o protagonista, mas também de amor, amizade e lealdade.
A história dá asas a nossa imaginação porque objetivando chegar ao reino de Padre João, Baudolino sai pelo mundo e depara-se com lugares e seres inusitados, chegando inclusive a apaixonar-se por uma Ipásia, ser feminino meio humano e meio carneiro, com a qual inclusive tem um filho. Ciápodes, cinocéfalos, e outros, também fazem parte de sua jornada. Assim como as guerras e brigas por poder, traição e a perda de entres queridos.
De uma forma brilhante, Umberto nos leva a viajar com Baudolino. A forma de dispor os capítulos do livro, de amarrar a história e de descrevê-la em detalhes, nos permite ter uma perfeita visão de onde exatamente ela acontece e nos permite se envolver com os personagens, como se pudéssemos nos transportar para aquele momento. É realmente emocionante!
Vale a pena ser lido, com paciência e atenção!
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ElisaCazorla 29/03/2016

Mentir para contar A Verdade
Já ouvi muitas pessoas preocupadas e interessadas em entender as histórias, os princípios e os possíveis ensinamentos que se encontram na bíblia, mas ouvi pouquíssimas pessoas que procuravam jogar luz e entender este livro em si. Um livro que tem sido usado como ferramenta de controle de nações por gerações e gerações.
Baudolino não fala da bíblia, mas fala de como um objeto sem valor pode se transformar numa rara e importantíssima relíquia para ser respeitada, venerada, adorada. Baudolino nos faz pensar sobre como transformamos as várias histórias e crenças em verdades absolutas.
O fanatismo religioso, qualquer que seja (até mesmo quando a política se torna um tipo de religião), é perigosíssimo. Precisamos ter um pensamento mais crítico. Precisamos nos preocupar sim com o explicável e o racional. Nem sempre poderemos encontrar explicações racionais para tudo o que vivemos e sentimos. Mas, nos deixar levar facilmente por contos sobrenaturais e mitologias incríveis sem dar qualquer chance ao debate ou à crítica é mais do que ignorância e ingenuidade, é também muito perigoso.
Para mim, este livro é um convite ao pensamento crítico.
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