Baudolino

Baudolino Umberto Eco




Resenhas - Baudolino


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florescerdaleitura 09/02/2024

Até o momento esse é o leu livro favorito de Umberto Eco. Baudolino é um mentiroso nato que conta suas aventuras ao historiador Nicetas. São aventuras irônicas e hilárias.
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ElisaCazorla 29/03/2016

Mentir para contar A Verdade
Já ouvi muitas pessoas preocupadas e interessadas em entender as histórias, os princípios e os possíveis ensinamentos que se encontram na bíblia, mas ouvi pouquíssimas pessoas que procuravam jogar luz e entender este livro em si. Um livro que tem sido usado como ferramenta de controle de nações por gerações e gerações.
Baudolino não fala da bíblia, mas fala de como um objeto sem valor pode se transformar numa rara e importantíssima relíquia para ser respeitada, venerada, adorada. Baudolino nos faz pensar sobre como transformamos as várias histórias e crenças em verdades absolutas.
O fanatismo religioso, qualquer que seja (até mesmo quando a política se torna um tipo de religião), é perigosíssimo. Precisamos ter um pensamento mais crítico. Precisamos nos preocupar sim com o explicável e o racional. Nem sempre poderemos encontrar explicações racionais para tudo o que vivemos e sentimos. Mas, nos deixar levar facilmente por contos sobrenaturais e mitologias incríveis sem dar qualquer chance ao debate ou à crítica é mais do que ignorância e ingenuidade, é também muito perigoso.
Para mim, este livro é um convite ao pensamento crítico.
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Rosanateca 17/11/2015

Baudolino
Magistral como toda obra de Umberto Eco, Baudolino trás todo o imaginário da Idade Média. Uma narrativa muito interessante, e ao final ficamos pensando o que é fato e o que não é. Leitores recem-chegados ao universo do autor podem estranhar as citações em latim , as referências históricas, mas nada que impeça a leitura.
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IvaldoRocha 08/07/2014

Na minha opinião o melhor livro de Umberto Eco que já li no mínimo no mesmo patamar do Nome da Rosa
Como todo livro de Umberto Eco fica fácil perceber o trabalho de pesquisa que deve ter sido realizado. É impressionante como você se deixa levar pelas artimanhas de Baucolino.
O Baudolino apreendendo a mentir é simplesmente impagável. Acrescente sempre alguma coisa de verdade incontestável às suas mentiras, para que ela tenha um ar de credibilidade.
Lembra um pouco a política de hoje.
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Edubrandao 24/06/2009

Uma verdadeira obra prima
Baudolino é um dos livros que não canso nunca de reler. É um livro complexo, cheio de idéias e conceitos, e que além disso consegue reunir comédia, romance, ação e suspense na mesma trama.

A História é recontada, parodiada, tendo em diversos eventos importantíssimos a influência direta de Baudolino, um gaoroto mentiroso da Fraschetta, adotado pelo imperador.

Além das curiosidades históricas, o livro disserta sobre diversos temas, como o amor platônico que Baudolino sentia pela madrasta; diversas heresias que a Igreja Católica condenou e são abordadas de maneira brilhante no livro; a própria natureza de Deus e do ser humano é discutida no livro.

São tantos temas que é impossível enumerar todos em um pequeno comentário como esse.

A diversidade de idéias, temas e acontecimentos históricos requer um pouco de conhecimento prévio, mas isso só valoriza o livro, na minha opinião, um dos melhores que já li...

Enfim, recomendo muito a leitura, é uma obra que acrescenta bastante coisa para se pensar.
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Ramon Cristian 16/08/2020

Impressões do livro
Baudolino foi o primeiro livro que li do Umberto Eco, é um livro muito interessante, dá para perceber que foi escrito por uma pessoa muito inteligente e com uma bagagem cultural muito grande.

Foi a partir de Baudolino que consegui ler livros maiores. A história é tão cativante que nem dá desânimo por ele ser de um tamanho maior.

O livro é ambientado na Idade Média e conta a história de Baudolino, um jovem viajante que desbrava o mundo por terras desconhecidas e povos com culturas totalmente diferentes.

No primeiro capítulo tem uma parte que é escrito em português antigo, achei muito interessante, até para ver a evolução da língua.

Eu gostei deste estilo narrativo de Umberto Eco, pois parece que está conversando com alguém. A linguagem dele é na medida, não é muito simplificada, mas não é complexa demais. Senti uma preocupação com os leitores, sinceramente foi um dos livros mais “inteligentes” que já tive contato.

O livro é baseado nas lendas que se havia sobre o cristianismo na idade média. A saga é em busca do Santo Graal, mesmo quem não gosta muito de histórias cristãs, o livro ainda assim continua acessível a todo tipo de público, pois a história é rica e há vários elementos que aguça a curiosidade.

site: https://projetoautodidata.com/resenha-do-livro-baudolino-de-umberto-eco/
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Mônica Firmida 13/07/2009

Nem me lembro da história; só me lembro que não gostei e parei de ler.
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Aniêgela 11/05/2010minha estante
foço minhas as palavras de Mônica Firmida: "Nem me lembro da história; só me lembro que não gostei e parei de ler."







Gláucia 10/06/2011

Divertidíssimo!
Umberto Eco inventou Baudolino e Baudolino inventou muitas histórias. Essa frase me levou a comprar o livro. O início quase me fez desistir pois é escrito numa letra garranchosa e num português arcaico, difícil de entender. Mas depois você engata a quinta marcha e viaja na história. Baudolino é uma espécie de mão direita do príncipe mas na verdade é "suas duas mãos esquerdas". Só faz trapalhadas, tudo na melhor das boas intenções. É extremamente divertido e bem elaborado.
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Camila Faria 08/03/2015

As memórias e aventuras de Baudolino, filho adotivo do imperador Frederico Barba Ruiva e mentiroso por natureza. Uma deliciosa fábula medieval, que mistura narrativa fantástica, mistério e muita aventura. Imperdível para quem é curioso a respeito da Idade Média e do universo (mitológico?) cristão, já que aborda temas como o Santo Graal, por exemplo. E as questões políticas retratadas são super atuais, é bem interessante fazer um paralelo com os dias atuais.

site: http://naomemandeflores.com/os-tres-ultimos-livros-1/
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Nery 23/11/2010

Alguns anos atrás eu o li quase todo. Marquei-o como "vou ler" para na verdade lê-lo novamente e desta vez até o final.

É um livro maravilhoso, hilário. Leia e conheça a Idade Média pelos olhos do maior mentiroso da época.

Recomendo. Sensacional.
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CGarrido 29/04/2015

O que posso dizer do livro neste momento: finalmente terminei de lê-lo! Achei que iria ser uma estória bem interessante e de início parecia dinâmico e fluido. Entretanto, um pouco adiante a leitura se tornou arrastada, desgastada e eu pensei em abandonar várias vezes. Terminei aos trancos e barrancos. Como todo livro do autor, a linguagem é rebuscada, e não sei nem o que a tradução fez que algumas palavras não existem no dicionário do Kindle. Não posso negar que existe um enredo. Bem, além disso, eu não sou especialista em "Umberto Eco", mas ele parece aficionado por monges/padres, os títulos "O Nome da Rosa", "O Cemitério de Praga" e "Baudolino", esses são os que eu conheço, possuem este personagem se destacando.
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Volnei 30/05/2015

Baudulino
Nesta sua obra Eco faz uma mistura de ficção e realidade com relação aos personagens. O resultado são diversas situações cômicas. Uma narrativa divertida e acessível, tanto para quem busca a erudição de Eco como para quem apenas quer ler uma boa aventura

site: http://toninhofotografopedagogo.blogspot.com.br
ElisaCazorla 09/03/2016minha estante
Sua resenha não explica os motivos de sua nota ter sido baixa. Achei que fosse apontar algumas críticas ou pontos negativos de seu ponto de vista.




Rafael 21/02/2010

Um dos melhores livros que já li.
A resenha abaixo é de GIAN DANTON, e foi escrita no ano de 2001. Eu a COLEI literalmente por achar que diz tudo o que mais me satisfez na leitura deste livro.

Em Baudolino, Umberto Eco faz o que sempre fez melhor: contar histórias ambientadas na Idade Média. Seu outro grande sucesso, O Nome da Rosa, também acontece na chamada Idade das Trevas e talvez venha daí seu sucesso.
Eco tem outros textos, mais acadêmicos, em que compara a Idade Média com nossa época e diz que as semelhanças são maiores que as diferenças.
De fato, é grande a semelhança do período em que se passa Baudolino (1152 –1204) e os dias atuais.
Na época reinava na Europa o Imperador Frederico, que gastava mais tempo administrando os conflitos entre as cidades italianas do que com qualquer outra coisa. Da mesma forma, os pequenos países do Oriente Médio têm dado grande dor de cabeça para o todo-poderoso de nossa época, o presidente norte-americano George W. Bush.
E, se os italianos tinham o ouro de seu tempo (as especiarias), os mulçulmanos têm o ouro atual (o petróleo).
“Vale a pena viver nessas terras, onde todos parecem ter feito voto de suicídio, e onde uns ajudam os outros a se matarem?”, diz Baudolino, à certa altura do livro. Parece estar falando dos países do Oriente Médio, mas está se referindo à Itália.
Coincidências à parte, o livro vale pela inventividade. A história é contada a partir do relato de Baudolino, um mentiroso por natureza, que acabou sendo adotado pelo imperador Frederico após fazer uma previsão absolutamente falsa: “Quando se diz uma coisa que se imagina, e os outros dizem que é exatamente assim, acaba-se por acreditar nela, afinal. Assim, eu vagava pela Frascheta e via santos e unicórnios na floresta, e quando encontrei o imperador, sem saber quem fosse, falei em sua língua, e disse-lhe que São Baudolino me dissera que ele conquistaria Terdona. Disse-lhe isso para contentá-lo, mas para ele era conveniente que eu o dissesse a todos, e de modo especial aos mensageiros de Terdona, para que eles se convencessem de que também os santos estavam contra eles, eis a razão pela qual me comprou de meu pai”.
O livro começa com Baudolino salvando Nicetas, um sábio da corte de Constantinopla à época em que ela foi invadida pelas tropas européias. Nicetas faz um favor a seu salvador: ouve e escreve seu relato, na tentativa de contar a história de uma época.
Mas a empreitada é difícil. Baudolino é tão mentiroso que o sábio não consegue distinguir, entre o que ele fala o que é real e o que é falso. Muitas vezes o que parece real é falso e o que é falso parece real.
Baudolino é uma espécie de Forrest Gump da Idade Média. Com uma diferença: enquanto Forrest era um tolo, Baudolino é um espertalhão mentiroso.
A graça do livro está justamente aí: em ouvir uma história sem estar certo da idoneidade de quem a conta. De todos os fatos narrados, muitos são mentira e muitos são verdade, mas é impossível separa o joio do trigo.
Baudolino dá a impressão de ter sido escrito para provar uma das teses mais importantes de Eco: a obra aberta.
Na década de 60, quando o mundo das artes era sacudido por uma vanguarda pós-moderna, Eco escreveu um livro definindo o que ele chamou de Obra Aberta em oposição ao que ele chamou de discurso persuasivo, ou fechado.
O discurso persuasivo traz a mensagem pronta para o receptor. O leitor de um livro tem apenas o trabalho de descobrir o que o escritor pretendia com seu livro. Uma única leitura era a permitida.
A obra aberta revolucionava o sentido da arte forçando o receptor a ter participação ativa no processo de fruição. Assim, cada pessoa que lesse um livro ou ouvisse uma música deveria ter um entendimento próprio sobre seu significado. Já não havia mais certezas a serem desveladas. O próprio conceito de realidade é colocado em questão. Pela teoria da relatividade, cada observador teria sua própria interpretação de realidade, dependendo do ponto em que estivesse observando determinado fenômeno.
Da mesma forma, em Baudolino, realidade é o que o protagonista conta, mas ele pode estar mentindo e, assim, a realidade é relativizada. O leitor não deve confiar nem mesmo no narrador.
Mas não é necessário conhecer o conceito de obra aberta para gostar de Baudolino. Eco, como sempre, consegue transformar temas complicados (como a política medieval) em uma leitura deliciosa que envolve uma história policial, lendas medievais, uma expedição em busca do Santo Graal e até uma referência à Alexandria, cidade natal do escritor.
Outro destaque é a capa, belíssima, com impressão em prata.
Um livro para ler e reler e encontrar novos significados a cada nova leitura.
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Simone Brito 18/09/2016

Mundo mágico
Baudolino é um romance histórico, repleto de fantasia em um misto de sonho e realidade.
O livro, escrito pelo escritor italiano Umberto Eco e publicado em 2000, ambienta-se na idade média entre os anos de 1152 e 1204. Nele, Baudolino, protagonista do romance, narra toda sua trajetória de vida ao historiador Nicetas durante a invasão dos bárbaros à Constantinopla.
Baudolino era um grande mentiroso, mas um mentiroso que também tinha coração enorme e usava suas artimanhas para ajudar as pessoas, mesmo que tivesse que contar uma mentirinha só.
Ao longo da história de Baudolino, nos pegamos pensando o que exatamente era verdade e o que era enfeitado e imaginado por ele, afinal, mentiras não faltavam. Porém, não só de mentiras vivia o protagonista, mas também de amor, amizade e lealdade.
A história dá asas a nossa imaginação porque objetivando chegar ao reino de Padre João, Baudolino sai pelo mundo e depara-se com lugares e seres inusitados, chegando inclusive a apaixonar-se por uma Ipásia, ser feminino meio humano e meio carneiro, com a qual inclusive tem um filho. Ciápodes, cinocéfalos, e outros, também fazem parte de sua jornada. Assim como as guerras e brigas por poder, traição e a perda de entres queridos.
De uma forma brilhante, Umberto nos leva a viajar com Baudolino. A forma de dispor os capítulos do livro, de amarrar a história e de descrevê-la em detalhes, nos permite ter uma perfeita visão de onde exatamente ela acontece e nos permite se envolver com os personagens, como se pudéssemos nos transportar para aquele momento. É realmente emocionante!
Vale a pena ser lido, com paciência e atenção!
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JRieffel 05/06/2018

Devido a um excesso de descrições e muitos adjetivos para um mesmo objeto ou circunstância, as vezes o livro se torna um pouco enfadonho.
Mesmo assim é uma boa aventura e bastante interessante para quem procura enriquecer o vocabulário.
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