Occupy

Occupy David Harvey...




Resenhas - Occupy


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Romeu Felix 22/03/2023

Fiz o fichamento sobre esta obra, a quem interessar:
"Occupy: Movimentos de protesto que tomaram as ruas" é uma obra escrita por David Harvey, professor de Geografia e Antropologia da City University of New York. Publicado em 2012, o livro busca analisar o surgimento e o significado dos movimentos Occupy, que tomaram as ruas de diversas cidades do mundo em 2011 e 2012, contestando as desigualdades socioeconômicas e políticas.

Estrutura da obra
O livro está dividido em três partes. Na primeira, o autor apresenta um histórico do movimento, mostrando como ele se iniciou nos Estados Unidos e se espalhou para outras partes do mundo, como Europa e América Latina. Na segunda parte, Harvey analisa as raízes e as causas dos movimentos, destacando as mudanças no capitalismo global e as consequentes crises econômicas e políticas que levaram à indignação popular. Na terceira parte, o autor apresenta suas reflexões sobre o futuro dos movimentos e como eles podem influenciar as relações de poder.

Principais ideias
Uma das principais ideias defendidas por David Harvey em "Occupy" é que os movimentos de protesto contemporâneos são resultado de uma crise global do capitalismo, que gera desigualdades e injustiças cada vez maiores. O autor argumenta que as políticas neoliberais adotadas desde os anos 1980 têm aprofundado a desigualdade social e os problemas ambientais, gerando insatisfação e revolta popular.

Harvey também destaca que o movimento Occupy trouxe novos temas e perspectivas para o debate político, como a crítica ao poder financeiro, a demanda por mais democracia e a preocupação com a sustentabilidade ambiental. O autor argumenta que essas novas agendas são essenciais para construir uma sociedade mais justa e sustentável.

Além disso, o livro também discute a importância do espaço urbano como cenário e instrumento dos movimentos de protesto. Harvey defende que a cidade é o lugar onde as contradições do capitalismo se tornam mais evidentes e onde as lutas por justiça social e ambiental podem ser mais efetivas.

Conclusão
Em "Occupy: Movimentos de protesto que tomaram as ruas", David Harvey apresenta uma análise crítica e profunda sobre o movimento Occupy e seus desdobramentos políticos e sociais. O livro mostra como os movimentos de protesto contemporâneos são resultado de uma crise global do capitalismo e como as lutas por justiça social e ambiental são essenciais para construir um mundo mais justo e sustentável. Além disso, Harvey também destaca a importância do espaço urbano como cenário e instrumento das lutas sociais.
Por: Romeu Felix Menin Junior.
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Marcelo Dos Santos (De Dois) 11/12/2020

Interessante, mas sem grande aplicação para 2020
É bom.
Uma pena que como qualquer análise sociopolítica de momento acaba por se tornar datada e muitas vezes com alguns prognósticos equivocados.
Triste é constatar com qual entusiasmo os autores analisam o desenrolar dos acontecimentos e o que de fato se colheu e se aprendeu disso; praticamente nada.
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Sandra 19/10/2014

O livro reúne uma série de artigos sobre os movimentos de protesto, ocupações e manifestações que tomaram as ruas nos últimos anos em decorrência da crise capitalista instalada em razão do fracasso do neoliberalismo, que se iniciou com a crise de Wall Street em 2008.
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zé buchão! 07/11/2013

In Brazil
Finalmente chegou a brasil... arnaldo jabor deveria ter lido este livro antes de....
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Marcelon 17/01/2013

#ocupeomundo
Uma compilação eficiente de pequenos artigos, com relatos e opiniões sobre os principais movimentos Occupy em 2011, que começaram no norte da África (os movimentos antiditatoriais na Tunísia, na Líbia, no Egito e no Iêmen), seguindo para a Europa (Espanha, Grécia e Grã-Bretanha), e finalmente atingindo a América primeiro no Chile e ainda – e mais notório – em Wall Street, nos EUA.

Para mim o livro serviu bem para introduzir o assunto, que me despertou a curiosidade logo depois uma boa conversa que tive com uma grande amiga – e seu roomate – sobre os recentes movimentos de #ocupe organizados em Recife (PE). Lembro que na ocasião a tônica do assunto era algo como “ah, essa turma do politicamente correto está deixando a cidade muito mais chata de se viver”, referindo-se a um movimento organizado através da Internet contra o evento feito por uma emissora local de televisão. De fato, o contexto se referia a algo que nada tinha a ver com o interesse da cidade, mas tinha tudo a ver com uma certa apropriação da “opinião coletiva”, algo que não se harmoniza em nenhum momento com os movimento “occupy” da forma como eles foram inicialmente desenhados.

Por outro lado, a exceção do evento anti-emissora, outras iniciativas como o #ocupeestelita e o #ocupeagamenon tinham sim certa ressonância com a ideia central do “movimento dos 99%”, mas mesmo assim, na época, eu nada sabia sobre o assunto. E o livro foi uma ótima maneira de conhecer a opinião de algumas boas cabeças como Slavoj Zizek e David Harvey.

Mas não espere profundidade. Para um desenho melhor do pano de fundo econômico e social sobre as causas dos #occupy, sugiro a leitura de Doutrina do Choque, de Naomi Klein. O passeio vai valer a pena.

Aqui, vale o destaque para a transcrição de uma coferência improvisada feita por Vladimir Saflate, no Vale do Anhangabaú, na capital paulista. Uma verdadeir convocação bem fundamentada aos movimentos.
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Rafael 08/11/2012

Occupy
Lançado em março deste ano, o livro Occupy – Movimentos de protesto que tomaram as ruas é a coroação da editora Boitempo (neste livro em parceira com o portal Carta Maior), que tornou-se um dos principais pontos de convergência das linhas de pensamento da esquerda. Não só por ter traduzido a obra completa de Marx e Engels ou por manter coleções como Estado de sítio, Marxismo e literatura, O mundo do trabalho, entre outras, mas por ter uma proposta política clara, uma diretriz ética que não permite o lucro como primeiro plano.

Occupy reúne textos de diversos intelectuais (Slavoj Žižek, Mike Davis, Tariq Ali, Vladimir Safatle, Edson Teles, Emir Sader, entre outros) tratando dos movimentos de populares que tomaram as ruas no ano de 2011. Mas a proposta não acaba aí, para tornar o livro mais acessível, os editores, os autores e os fotógrafos cederam gratuitamente seus trabalhos, o aproveitamento de papel e o projeto gráfico também ajudaram a reduzir os custos. No fim das contas, o livro saiu mais barato do que ir e voltar usando ônibus e metrô para comprá-lo.

..........leia mais em:
http://arazaoinadequada.wordpress.com/2012/11/06/resenha-occupy/
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