A Morte da Luz

A Morte da Luz George R. R. Martin




Resenhas - A Morte da Luz


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Nina 05/02/2022

Sentirei falta de Worlorn e de seu dia crepuscular.
Alto Kavalaan é um dos mundos exteriores, com seus códigos de honra, suas tradições e sua sociedade complexa... Mas não estamos em Alto Kavalaan, estamos em Worlorn, um planeta errante e morto..ou quase. Houve o tempo em que havia vida e dela agora resta apenas as cidades abandonadas e desbostadas com seus fantasmas e vestígios das culturas de cada mundo. Essa é a visão que Dirk tem quando responde ao chamado de Gwen que está em Worlorn a trabalho junto com o pequeno grupo de Kavalarianos.
Como se Worlorn já não fosse perigoso e problemático por si só, Dirk ainda precisa lidar com problemas políticos e principalmente emocionais.

Imagine ir até um mundo completamente desconhecido e se deparar com um planeta em decadência, começando a congelar e com suas fauna e flora sucumbindo. Agora imagine ter ido até lá porque o amor de sua vida lhe chamou e ao chegar se depara com ela não só “casada”, como casada com dois homens. Pois é. Quando Dirk saiu de Braque em direção a Worlorn um caleidoscópio de sentimentos lhe tomavam... Havia a ansiedade, o nervosismo, mas também a esperança, já que depois de anos de um completo silencio sua Jenny lhe chamava. Porem após chegar percebeu que muitos anos haviam se passado, Gwen já não era mais a mesma, nem ele...E ainda há Jaan Vikary e Garse Janacek.

A Morte da Luz tem uma historia um pouco parada inicialmente, os conflitos apresentados de inicio são emocionais, porem somos presenteados com um planeta composto por fragmentos de vários outros, uma vez que durante o Festival da Orla um total de 14 planetas construíram suas cidades, trouxeram seus animais e suas plantas para dar vida a Worlorn que até então era um planeta vazio e recém descongelado. R.R.Martin apresenta de forma natural e fluida um pouco da cultura de cada um desses povos. A medida que Dirk conhece as cidades abandonadas vislumbramos a gloria e o declínio de cada povo em Worlorn.

Há um foco especial em Alto Kavalaan, afinal Gwen (que nasceu em Avalon) se “casou” com uma Kavalariano e Dirk vê sua cultura se chocar com a deles, cultura essa que nem a própria Gwen está habituada ainda. De modo geral a cultura e sociedade Kavalariana faz a gente torcer o nariz, porem a medida que somos imersos mais fundo na personalidade dos personagens, percebemos que o grande problemas são as pessoas e não a cultura em si. Adorei o fato de R.R.Martin nos explicar o porque das coisas serem como são em Alto Kavalaan, uma vez que Dirk é leigo a respeito disso, Jaan e Gwen tentão faze-lo entender como as coisas funcionam e obviamente nós também vamos compreendendo.

“Dê um nome para uma coisa e ela, de algum modo, passará a existir. Toda a verdade está nos nomes, e todas as mentiras também, pois nada distorce tanto quanto um nome falso, um nome falso que muda a realidade assim como as aparências.”
(p.42)

Se o inicio é calmo e leve, o final é de tensão e agonia. Como a sinopse do livro diz “caçador e caça trocam de lugar a todo momento” e há sempre um leque grande de possíveis acontecimentos que tornam difícil de acertamos qual será o destino dos personagens.


Larteyn cidade feita por Alto Kavalaan
No fim das contas me vi gostando dos laços de Jade-e-prata e Ferro-e-pedrardente (não explicarei, leia o livro para entender kkkk) e gostando de Garse com todo seu humor sarcástico e comentários ácidos. É fácil gostar de Jaan (é o clássico herói lutando para mudar as coisas e dando uma chance a todos ao seu redor) e Dirk é... Confuso e um pouco tolo no inicio, gostei do personagem e principalmente de sua evolução, mas toda a melancolia e incerteza que cercam a mente do personagem me fizeram querer estapeá-lo e manda-lo crescer um pouco, afinal os cabelos começando a ficar grisalho deveria acompanhar alguma maturidade emocional. Gwen é agradável, confesso que não acho nenhuma grande característica para defini-la, ao se deparar com Dirk e estando em uma relação complicada e imersa em uma cultura machista, obviamente ela se viu balançada e confusa e tudo isso só piora no desenrolar da trama.

Essa foi a primeira obra de R.R.Martin que eu li (sim, me crucifiquem kk) e por tanto não tenho como comparar as narrativas, porem de certa forma achei ótimo, já que assim consigo analisar sem influencia e sinceramente, vale a pena a leitura. A leitura flui, te prende e a todo momento mudamos de opinião sobre quem é ruim e quem não é.. No fundo nenhum deles é completamente uma coisa e nem outra, na verdade são um misto de diversos sentimentos que impulsionam as reações, seres complexos e humanos independente de qual mundo tenham vindo.
Obs: A palavra casamento foi colocada entre aspas pois o que os Kavalarianos possuem não é exatamente um casamento.

“Agora, pode haver muita afeição no jade-e-prata, muito amor, sim. Embora, você sabe, a palavra usada para isso, a palavra-padrão terrestre, não tenha equivalente no antigo kavalariano. Interessante, né? Eles podem amar sem uma palavra para isso, amigo t’Larien?”
(p.52)

site: https://lafleurliz.blogspot.com/2018/12/alto-kavalaan-e-um-dosmundos-exteriores.html
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Charles.Araujo 18/01/2022

Fui sem expectativas e tive uma boa experiência
Talvez pelo nome e a questão relacionada ao ambiente nos induza ao erro de pensar que o livro é sobre um mundo, mas na realidade é sobre pessoas, gostei bastante, não é perfeito, mas é bastante imersivo.
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Thiago 03/12/2021

Decepcionante
A temática do livro é muito boa, o mundo que o Martin criou realmente é fantástico, porém a história deixou muito a deseja no seu desenvolvimento, com muitas informações e detalhes desnecessários (e olha que sou uma pessoa que preza por detalhes) e com personagens pouco cativantes, em alguns momentos chegando a ser irritantes. Apesar disso, o livro chega a ficar interessante trazer boas expectativas, mas achei o final bem decepcionante.
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Davi Busquet 06/10/2021

Mais do que mais um mundo de ficção científica
A primeira intenção que qualquer um tem ao puxar esse tipo de livro da prateleira (ou comprá-lo na internet) é a de conhecer mais um mini-universo auto-contido onde naves espaciais e espécies alienígenas convivem, lutam e se descobrem. Ledo engano.

A história se passa num mundo errante (que não orbita uma estrela específica), em curso irreversível em direção à escuridão do infinito. Nele, civilizações de toda a galáxia firmaram cidades, desenvolveram micro-réplicas de suas culturas e, simplesmente, deixaram tudo para trás, para o esquecimento sombrio e gelado.

O exercício descritivo do autor terminaria aí, em uma narrativa simples, ilustrativa e limitada, floreada com uma história de fundo boba do casal que se reencontra em tal planeta após muitos anos de afastamento ? se não fosse a introdução da espécie singular dos kavalarianos.

Formados em um mundo relegado à destruição por armas nucleares e biológicas, os antes humanos, agora kavalarianos, passaram incontáveis séculos vivendo no subterrâneo, protegendo suas mulheres em um isolamento forçado, usando-as apenas para reprodução, enquanto os verdadeiros casais reconhecidos por sua cultura passou a ser o de homens.

Longe de intentar uma alusão ao homossexualismo ou bissexualismo, o autor especula com riqueza de detalhes como seria uma civilização na qual os laços de amizade, companheirismo, afeto e colaboração mútua se restringem apenas aos homens, enquanto as mulheres servem única e exclusivamente para a reprodução.

É claro que a referência à essa civilização descente dos humanos da Terra é apenas secundária à história principal, mas é a que, acredito, deixa uma marca mais impressionante em um livro que era para ser apenas mais um de ficção científica.
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Fran 21/08/2021

Boa história, porém...
Empaquei várias vezes na leitura. Muita informação, muitas histórias e muitos detalhes. Alguns que, inclusive, se tornam irrelevantes no contexto geral.
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Daniel Andrade 16/08/2021

O Martin realmente evoluiu como contador de histórias..
Eu tinha certa expectativa por esse livro. Tenho guardado há muitos anos (provavelmente comprei em 2012, não sei), e por ser de um dos maiores e melhores escritores já nascidos, esperava muita coisa. Não correspondeu.
A escrita é muito boa, isso não dá pra negar. As últimas 70 páginas são legais, ok. Mas é só isso de positivo.
A Gwen é detestável. "Ain, não me chame de Jenny". Chata demaisss. O Dirk é o famoso burro apaixonado (me identifico? Me identifico). Jaan não decidi se odeio ou se gosto, Garse a mesma coisa. Não entendi o plot do Ruark, sendo sincero. O epílogo não fez sentido NENHUM e me deu um puta nervoso.
Talvez se não tivesse expectativa teria gostado mais.
Ari Phanie 16/08/2021minha estante
Qnd a gente se decepciona com o Martin é mto estranho kk. Wild Cards eu larguei com dor no peito, mas eu gostava qnd era ele escrevendo.


Thiago 03/12/2021minha estante
Muito obrigado por expressar exatamente TODOS os meus sentimentos. rs




Lucas.Gomes 30/06/2021

Inesperado à forma Martin de Ser
Não é por menos que ele o meu autor favorito. A forma que ele brinca com as palavras... e faz a gente se sentir um bobo com os desfechos misteriosos, principalmente quando ele coloca em xeque as convicções de Gwen e Dirk se vê numa situação difícil ajudar o planeta.
Mistérios, e muita emoção os aguardam.
Martin fez um romance digno de suas fantasias.
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Marlon.Abel 29/06/2021

Já estava lá, desde o começo
Um livro de estréia incrível que já mostrava a incrível capacidade do George R. R. Martin criar universos e personagens complexos. Fui ler pronto pra relevar muita coisa por conta de quando a obra foi lançada e por conta de uma certa "inexperiência" e fui arrebatado novamente pela sua escrita, sua condução, suas argumentações e pela história em si.
Martin é incrível.
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Ruan 15/02/2021

Complicado, mas interessante
É um mundo novo, então é natural que se leve um tempo para "pegar" a história, o problema desse livro é que o autor vai até o fim explicando uma relação difícil de se entender. Cheio de povos com costumes complicados que deixam a história maçante. Não que eu não goste de detalhes, mas pra um livro não havia necessidade de fazer um universo tão rico assim, pois toma muita parte do tempo.
Contudo, o planeta Worlorn é interessante, e o passeio por suas cidades é um convite à imaginação, e eu ficaria feliz de poder voltar à esse mundo num contexto diferente.
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Cássia 12/11/2020

A morte da luz
Para quem gosta de game of thrones é uma ótima leitura, é um novo universo, com muito potencial.
Uma história de amor, sobre cultura, respeito e religião. Em alguns momentos a leitura pode se tornar cansativa, mas vale a pena.
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Monique 28/10/2020

Detalhes demais
O Martin quer descrever demais o que não precisa ou nem faz diferença pra história, até no meio do climax você precisa acompanhar detalhes desnecessários para a história.
Não foi um autor que me conquistou com este livro.
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Thales 24/10/2020

MARTIN, O QUE ESPERAR
Sou um fã absoluto na escrita desse Senhorzinho nerd.
Não sabia o que esperar da leitura e não curto muito da temática espacial, porém, que história fantástica!
Simples e fantástica.
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Pierri 16/10/2020

Bom
Terminei de ler, demorei um pouco pq até metade, o livro é meio arrastado, joga mtas informações e mtos personagens. Depois me apeguei aos personagens principais e passei a gostar. Descobri depois de terminar, que no fim do livro tem um glossário para ajudar na adaptação!! Kkkk, teria ajudado mais antes, não tenho o costume de folhear o livro antes de ler!! Mas do mesmo jeito é possível se interar na história, mesmo sem ler o glossário. Esse livro já dá mostras da capacidade do autor que é muito aclamado pela série de fantasia Crônicas de gelo e fogo, que ainda não li, tenho os 5 lançados mas não tomei coragem, pois é uma série ainda não concluída, e gosto de ler as séries sempre um livro após o outro para não me desconectar da história. Esse livro não é uma fantasia, e sim uma ficção científica, mas eu gosto do gênero tbm!! No geral é bom, valeu a insistência, achei o final aberto, deixa na imaginação, preferia uma conclusão mais clara, mas ainda assim indíco!!
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Alexander - Expectro Literário 26/07/2020

A morte da luz
Dirk t' Larien vai a Worlon ao chamado de Gwen Delvano - expresso pelo recebimento de uma joia (joia-sussurante)- sendo ela seu antigo amor. No entanto, Gwen já não é mais a mesma, e vive em uma relação com Vikary (sendo Betheyn dele ou esposa-escrava)- e Janaceck (Teyn dele - algo como um melhor amigo do tipo irmão e totalmente fiel) - são kavalarianos e assim é sua cultura. Obviamente Dirk vai mexer nessa estrutura ali existente, criando problemas, uma perseguição e algo assim.
Entendendo o plano de fundo, Worlon é uma planeta com vários sois, foi criada e povoada em um festival e ela faz uma rotação elíptica, de tal forma que existe posições em que estará próxima do sol (periélio) e posição que estará longe (afélio) e logo o planeta estará distante, gerando um congelamento total, por isso encontra-se basicamente abandonado.

De forma geral, essa leitura foi complicada, pois o começo (metade inicial) é extremamente lento e trabalha basicamente a relação entre os personagens e conversas sobre o universo. A finalização flui um pouco mais devido aos acontecimentos, mas ler tantas páginas para nem ser tudo isso é complicado. Outro detalhe é que apesar de ser uma ficção científica, o universo como plano de fundo é bem fracamente trabalhado, servindo só de local dos personagens ou cultura deles.
No final, esse é uma leitura mais para quem quiser conhecer o primeiro livro do autor.
Monique 20/08/2020minha estante
é violento?




Adriel Alves 12/07/2020

Incompleto
George R.R. Martin criou um universo fantástico e promissor nesta obra, mas a impressão que eu tive no geral é que o enredo estava incompleto, essa sensação me acompanhou durante toda a leitura. Me pareceu apenas um vislumbre de algo maior, um grande potencial desperdiçado.

Os personagens são vazios, então é difícil se apegar a algum deles. Vemos aqui um Martin ainda bem imaturo, nem parece o mesmo que criou a maestral Crônicas de Gelo e Fogo.

Na terça parte final do livro é que começa a pegar um ritmo bom, mas nunca surpreendente, sempre incompleto.

Uma pena o escritor ter criado um universo incrível desse para uma história tão mediana...
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