A Morte da Luz

A Morte da Luz George R. R. Martin




Resenhas - A Morte da Luz


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Igor Gabriel 20/06/2012

A Morte da Luz
Worlorn é um planeta errante, vazio, com poucos atrativos e
não faz parte de nenhum sistema solar.
Ele vaga pelo universo eternamente, passando raras vezes próximo a algum planeta ou estrela até que ele se aproxima de um gigante sol que é rodeado por mais seis menores sois, isso faz com que Worlorn tenha luz por algumas décadas.
Graças a esse evento, os principais mundos se reunem para fazer um festival e constroem 14 cidades, cada uma com as caracteristicas de seus próprios mundos, como um retrato de sua terra natal.
A Morte da Luz se ambienta anos após o festival, quando Worlorn já se afasta lentamente da grande Roda de Fogo em seu errante e eterno caminho e poucas pessoas ainda habitam o planeta, Dirk t'Larien é chamado ao planeta por seu antigo amor Gwen Delvano através de uma jóia sussurrante.

Achei a idéia de Martin para o ambiente onde toda a trama acontece fenomenal, muito diferente das histórias futuristas onde vemos um monte de alienígena estranho convivendo com a raça humana, guerrinha de naves pelo espaço, Império contra Rebeldes. São clichês muito antigos em histórias de ficção e que não encontramos em A Morte da Luz. Ele já mostra nesse seu primeiro livro uma capacidade fenomenal de criar personalidades complexas, onde não existe o cara totalmente bonzinho e nem o totalmente mal. Mostra culturas muito bem estruturadas e com características únicas. Porém, mesmo com um mundo fascinante, acho que Martin podia ter feito uma história melhor,
achei os dois personagens principais meio sem sal, senti que faltava alguma coisa neles.

Aconselho o livro para quem é fã de Martim como eu sou, para os que não conhecem seu trabalho e para os que não gostam do Autor por alguma razão, pois muitas das características atuais do autor não serão encontradas, talvez por termos um Martin menos maduro (afinal foi seu primeiro livro lançado) pode ser que encontrem algo melhor.
O livro não é uma obra prima assim como As Crônicas de Gelo e Fogo tem sido, mas dá uma boa leitura.

Notas 0 a 5:

Capa: 5
Personagens: 2
Trama: 3
Idéia: 5
Narrativa: 3
Mauro 12/08/2013minha estante
Recomendo Isaac Asimov e seus livros sobre a Fundação.


Lidi 01/11/2013minha estante
Adorei sua resenha. Também achei genial a ideia do ambiente futurista tão diferente dos clichês, mas achei que ele pecou sim na trama. Fraquíssimas!


Thiago.Oliveira 14/04/2015minha estante
Excelente resenha! Eu adoraria ver uma continuação desse livro já com o GRRM maduro. Ele me respondeu em 2013 que pode voltar a esse universo depois que As Crônicas de Gelo e Fogo estiver pronto, mas não promete nada: http://goo.gl/9OxpUE


Paula 20/04/2016minha estante
Faço de suas minhas palavras. Descrição excelente, personagens centrais fracos e a trama também não foi totalmente explorada. O final então, maior decepção.


Adriel Alves 12/07/2020minha estante
O final é triste, decepção total. Deu até a impressão que o autor desistiu de continuar escrevendo a história...


Juba 05/01/2023minha estante
cara eu ia desistir de ler, mas eu vi tey comentário e decidi continuar o livro, o romance que diz na contra capa não me apetece muito mas tua review sim




Pierri 16/10/2020

Bom
Terminei de ler, demorei um pouco pq até metade, o livro é meio arrastado, joga mtas informações e mtos personagens. Depois me apeguei aos personagens principais e passei a gostar. Descobri depois de terminar, que no fim do livro tem um glossário para ajudar na adaptação!! Kkkk, teria ajudado mais antes, não tenho o costume de folhear o livro antes de ler!! Mas do mesmo jeito é possível se interar na história, mesmo sem ler o glossário. Esse livro já dá mostras da capacidade do autor que é muito aclamado pela série de fantasia Crônicas de gelo e fogo, que ainda não li, tenho os 5 lançados mas não tomei coragem, pois é uma série ainda não concluída, e gosto de ler as séries sempre um livro após o outro para não me desconectar da história. Esse livro não é uma fantasia, e sim uma ficção científica, mas eu gosto do gênero tbm!! No geral é bom, valeu a insistência, achei o final aberto, deixa na imaginação, preferia uma conclusão mais clara, mas ainda assim indíco!!
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hércules 24/07/2022

Poético e brutal
O primeiro livro de George R R Martin parece ter nascido de uma torrente de pensamentos que misturou diversos elementos míticos, seres fantásticos, tecnologia e poesia, tudo sustentado por uma trama mal desenvolvida e que só se salvou pela habilidade narrativa e criativa do autor.
Há várias coisas irritantes nesse livro, desde os personagens principais, principalmente Dirk t?Larien, que é extremamente egocêntrico e narcisista, até a sobrecarga da cultura de Alto Kavalaan, da qual somos obrigados a vivenciar como se estivéssemos em Wolorn. Algumas coisas relevei por serem críticas para o enredo, mas outras achei que George pesou a mão na imaginação, como na construção de Desafio, além de focar em tramas que só fizeram empobrecer a obra, como a relação de Dirk e Gwen, vulgo Jenny, que foi a coisa mais sem graça que li esse ano.
Destaco aqui a linguagem poética de George, algo não muito visto nas Crônicas de Gelo e Fogo e que pegou bem para o plano de fundo da história, e a brutalidade totalmente antagônica a isso porém narrada do jeito especial do autor.
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Luvale 30/03/2023

Atmosférico
O primeiro livro de George Martin e já dá pra perceber que a escrita dele é bem densa e cheia de informações. Um vislumbre do autor que ia se tornar nas Crônicas de Gelo e Fogo.

O livro se passa em um planeta moribundo, que em breve vai seguir sua rota e se distanciar dos sóis que alimentam a vida no planeta. Com uma atmosfera decadente e crepuscular esse livro tem uma ambientação muito melancólica e cinza.

A história além de seguir o protagonista Dirk, que chegou a Worlorn com uma missão em mente, mas nada sai como ele imaginou. O livro passa por um mix de culturas e tradições, nos levando a pensar em várias questões, papéis de gênero, organização social, cultura e relações interpessoais. Isso tudo sem ser maçante.

O livro só é meio arrastado no início e demora um pouco a engrenar, e devido a época em que foi escrito o autor segue por alguns rumos não muito acertados em suas decisões, principalmente com relação a personagem feminina da história, o que me incomodou um pouco.

As cenas de ação e perseguição foram muito bem elaboradas e me prenderam bastante. Nada a reclamar nesse quesito. O livro segue com o tom melancólico até o final, que é perfeito pra história construída.

Recomendo principalmente para todos os fãs da escrita do George Martin, mas sei que o livro não vai funcionar pra todo mundo.
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Daniel Andrade 16/08/2021

O Martin realmente evoluiu como contador de histórias..
Eu tinha certa expectativa por esse livro. Tenho guardado há muitos anos (provavelmente comprei em 2012, não sei), e por ser de um dos maiores e melhores escritores já nascidos, esperava muita coisa. Não correspondeu.
A escrita é muito boa, isso não dá pra negar. As últimas 70 páginas são legais, ok. Mas é só isso de positivo.
A Gwen é detestável. "Ain, não me chame de Jenny". Chata demaisss. O Dirk é o famoso burro apaixonado (me identifico? Me identifico). Jaan não decidi se odeio ou se gosto, Garse a mesma coisa. Não entendi o plot do Ruark, sendo sincero. O epílogo não fez sentido NENHUM e me deu um puta nervoso.
Talvez se não tivesse expectativa teria gostado mais.
Ari Phanie 16/08/2021minha estante
Qnd a gente se decepciona com o Martin é mto estranho kk. Wild Cards eu larguei com dor no peito, mas eu gostava qnd era ele escrevendo.


Thiago 03/12/2021minha estante
Muito obrigado por expressar exatamente TODOS os meus sentimentos. rs




Sybylla 03/03/2013

Decepção
O que funcionou maravilhosamente bem em Westeros, não deu certo em Worlorn. É nome demais, termos, pessoas, regras, normas, que tornam o livro cansativo, repetitivo, com diálogos longos e uma obsessão por nomes e nomenclaturas que arrastam o livro do começo ao fim.

Umas poucas partes de perseguições e brigas são interessantes, mas no geral o livro é chato, com movimentos previsíveis dos personagens - algo bem diferente de Westeros - e com um final que pouco explica.

Uma pena, pois Martin sabe muito bem como prender o público em um livro.
rafaelverolla 12/03/2013minha estante
minha exata opinião. Sem contar com personagens principais bem chatos.


Gaspar Genaro 18/03/2013minha estante
Foi o primeiro livro dele, nessa época ele ainda estava desenvolvendo suas habilidades, por isso não sabia prender o leitor. Concordo com quase toda sua opinião, realmente muitos termos e nomes lançados de cara, foi dificil entender algumas coisas. A narrativa é bem mais perdida do que vemos em Westeros, os personagens são bem rasos e pouco interessantes.

Apesar disso, tem mérito pois fiquei muito interessado por esse universo, e suas culturas, é algo que GRRM sabe criar muito bem. Acredito que tudo poderia ter sido diferente se ele fisese algo mais parecido com o que estamos acostumados nesse universo. Gostaria de saber mais sobre Toca dos Lobos, sobre essa Terra futurista e como funciona esse universo futurista.




Lucas.Gomes 30/06/2021

Inesperado à forma Martin de Ser
Não é por menos que ele o meu autor favorito. A forma que ele brinca com as palavras... e faz a gente se sentir um bobo com os desfechos misteriosos, principalmente quando ele coloca em xeque as convicções de Gwen e Dirk se vê numa situação difícil ajudar o planeta.
Mistérios, e muita emoção os aguardam.
Martin fez um romance digno de suas fantasias.
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Nina 05/02/2022

Sentirei falta de Worlorn e de seu dia crepuscular.
Alto Kavalaan é um dos mundos exteriores, com seus códigos de honra, suas tradições e sua sociedade complexa... Mas não estamos em Alto Kavalaan, estamos em Worlorn, um planeta errante e morto..ou quase. Houve o tempo em que havia vida e dela agora resta apenas as cidades abandonadas e desbostadas com seus fantasmas e vestígios das culturas de cada mundo. Essa é a visão que Dirk tem quando responde ao chamado de Gwen que está em Worlorn a trabalho junto com o pequeno grupo de Kavalarianos.
Como se Worlorn já não fosse perigoso e problemático por si só, Dirk ainda precisa lidar com problemas políticos e principalmente emocionais.

Imagine ir até um mundo completamente desconhecido e se deparar com um planeta em decadência, começando a congelar e com suas fauna e flora sucumbindo. Agora imagine ter ido até lá porque o amor de sua vida lhe chamou e ao chegar se depara com ela não só “casada”, como casada com dois homens. Pois é. Quando Dirk saiu de Braque em direção a Worlorn um caleidoscópio de sentimentos lhe tomavam... Havia a ansiedade, o nervosismo, mas também a esperança, já que depois de anos de um completo silencio sua Jenny lhe chamava. Porem após chegar percebeu que muitos anos haviam se passado, Gwen já não era mais a mesma, nem ele...E ainda há Jaan Vikary e Garse Janacek.

A Morte da Luz tem uma historia um pouco parada inicialmente, os conflitos apresentados de inicio são emocionais, porem somos presenteados com um planeta composto por fragmentos de vários outros, uma vez que durante o Festival da Orla um total de 14 planetas construíram suas cidades, trouxeram seus animais e suas plantas para dar vida a Worlorn que até então era um planeta vazio e recém descongelado. R.R.Martin apresenta de forma natural e fluida um pouco da cultura de cada um desses povos. A medida que Dirk conhece as cidades abandonadas vislumbramos a gloria e o declínio de cada povo em Worlorn.

Há um foco especial em Alto Kavalaan, afinal Gwen (que nasceu em Avalon) se “casou” com uma Kavalariano e Dirk vê sua cultura se chocar com a deles, cultura essa que nem a própria Gwen está habituada ainda. De modo geral a cultura e sociedade Kavalariana faz a gente torcer o nariz, porem a medida que somos imersos mais fundo na personalidade dos personagens, percebemos que o grande problemas são as pessoas e não a cultura em si. Adorei o fato de R.R.Martin nos explicar o porque das coisas serem como são em Alto Kavalaan, uma vez que Dirk é leigo a respeito disso, Jaan e Gwen tentão faze-lo entender como as coisas funcionam e obviamente nós também vamos compreendendo.

“Dê um nome para uma coisa e ela, de algum modo, passará a existir. Toda a verdade está nos nomes, e todas as mentiras também, pois nada distorce tanto quanto um nome falso, um nome falso que muda a realidade assim como as aparências.”
(p.42)

Se o inicio é calmo e leve, o final é de tensão e agonia. Como a sinopse do livro diz “caçador e caça trocam de lugar a todo momento” e há sempre um leque grande de possíveis acontecimentos que tornam difícil de acertamos qual será o destino dos personagens.


Larteyn cidade feita por Alto Kavalaan
No fim das contas me vi gostando dos laços de Jade-e-prata e Ferro-e-pedrardente (não explicarei, leia o livro para entender kkkk) e gostando de Garse com todo seu humor sarcástico e comentários ácidos. É fácil gostar de Jaan (é o clássico herói lutando para mudar as coisas e dando uma chance a todos ao seu redor) e Dirk é... Confuso e um pouco tolo no inicio, gostei do personagem e principalmente de sua evolução, mas toda a melancolia e incerteza que cercam a mente do personagem me fizeram querer estapeá-lo e manda-lo crescer um pouco, afinal os cabelos começando a ficar grisalho deveria acompanhar alguma maturidade emocional. Gwen é agradável, confesso que não acho nenhuma grande característica para defini-la, ao se deparar com Dirk e estando em uma relação complicada e imersa em uma cultura machista, obviamente ela se viu balançada e confusa e tudo isso só piora no desenrolar da trama.

Essa foi a primeira obra de R.R.Martin que eu li (sim, me crucifiquem kk) e por tanto não tenho como comparar as narrativas, porem de certa forma achei ótimo, já que assim consigo analisar sem influencia e sinceramente, vale a pena a leitura. A leitura flui, te prende e a todo momento mudamos de opinião sobre quem é ruim e quem não é.. No fundo nenhum deles é completamente uma coisa e nem outra, na verdade são um misto de diversos sentimentos que impulsionam as reações, seres complexos e humanos independente de qual mundo tenham vindo.
Obs: A palavra casamento foi colocada entre aspas pois o que os Kavalarianos possuem não é exatamente um casamento.

“Agora, pode haver muita afeição no jade-e-prata, muito amor, sim. Embora, você sabe, a palavra usada para isso, a palavra-padrão terrestre, não tenha equivalente no antigo kavalariano. Interessante, né? Eles podem amar sem uma palavra para isso, amigo t’Larien?”
(p.52)

site: https://lafleurliz.blogspot.com/2018/12/alto-kavalaan-e-um-dosmundos-exteriores.html
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MVGiga 24/06/2012

É apenas o inicio.
Como fã de carteirinha, estava em uma forçada abstinência literária do fenômeno George R. R. Martins depois de ter concluído O Festim dos Corvos, o quarto volume da serie As Crônicas de Gelo e Fogo, e queria mais e mais histórias medievais de Westeros. Enquanto o quinto volume não chegava, fiquei empolgando quando vi nas prateleiras, uma obra inédita do autor. Finalmente, o romance de estréia do autor dava as caras nas livrarias brasileiras.

Situado em um contexto mais tecnológico e/ou intergaláctico, as principais características da escrita ainda estão presentes. O detalhismo do ambiente, a preocupação em descrever o fundo sócio-cultural-politico do local, a complexidade dos ideais e dos valores dos envolvidos na trama. Porém, o que faltou neste livro foi o carisma dos personagens e a ausência de uma história mais interessante. Pelo menos, essa pseudo e confusa história de amor entre Dirk t’Larien e Gwen Delvano, serviu para que o autor evoluísse e desenvolvesse com maestria, a excelente narrativa descritiva, que se faz presente nas suas posteriores obras.
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daniel henrique 24/09/2013

Heil, George!
Primeiramente, gostaria de iniciar esta resenha dizendo que sou um grande fã da série As Crônicas de Gelo e Fogo, de George R.R. Martin, e que o motivo que me levou a ler esse livro foi justamente esse: a saudade de revisitar a escrita fabulosa desse escritor que, mais uma vez, me surpreendeu em A Morte da Luz.

No início do romance, admito que me senti um pouco desnorteado e indiferente. A Morte da Luz é muito diferente de Guerra dos Tronos. Passa-se em um mundo ficcional totalmente novo, fala sobre viagens estelares e mundos quase-mortos banhados pela luz perene de um eterno crepúsculo. Worlorn, em si, é uma grande metáfora da vida que vivemos, do mundo no qual vivemos. Vi esse mundo como uma alegoria ao nosso próprio planeta: será que ainda estamos na aurora do Planeta Terra, ou o mesmo já se encontra nos seus últimos dias: esgotado, seus recursos quase extintos? O Festival [da vida] que vivenciamos durará até quando? O que acontecerá depois?

A Morte da Luz é um livro extremamente poético. É o tipo de livro que entediará a muitos, mas que deixará a outros vidrados, vivendo em Worlorn mesmo quando não se está lendo - e muito depois de já ter finalizado a leitura. Seus personagens trazem grandes ensinamentos; são profundos, arraigados em seus próprios conceitos e especificidades, a despeito dos códigos e herança que trazem consigo mesmos do mundo do qual vieram.

Particularmente, achei o protagonista, Dirk t´Larien, um tanto pacato e saudosista. Por outro lado, me via torcendo por Jaan Vikary, a princípio um antagonista que se escondia numa aura de mistério, ameaças e segredos.

Vi bastante de Douglas Adams em A Morte da Luz na primeira metade do livro também. O humor negro, o modo como a tecnologia é retratada, quase como um organismo vivo. E isso é um grande elogio. Bem, A Morte da Luz é o tipo de livro que te deixará pensando por muito tempo mesmo depois de você terminar de lê-lo.

Fascinante; cativante; à frente de seu tempo. Um salve para George R.R. Martin, que mais uma vez me surpreendeu. :)
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Cássia 12/11/2020

A morte da luz
Para quem gosta de game of thrones é uma ótima leitura, é um novo universo, com muito potencial.
Uma história de amor, sobre cultura, respeito e religião. Em alguns momentos a leitura pode se tornar cansativa, mas vale a pena.
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Monique 28/10/2020

Detalhes demais
O Martin quer descrever demais o que não precisa ou nem faz diferença pra história, até no meio do climax você precisa acompanhar detalhes desnecessários para a história.
Não foi um autor que me conquistou com este livro.
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Thales 24/10/2020

MARTIN, O QUE ESPERAR
Sou um fã absoluto na escrita desse Senhorzinho nerd.
Não sabia o que esperar da leitura e não curto muito da temática espacial, porém, que história fantástica!
Simples e fantástica.
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Lucas 26/05/2020

"Meias-verdades são piores do que mentiras inteiras"
A Morte da Luz é um livro que tenho desde 2012 e até hoje não tinha encarado a leitura. Lembro de folheá-lo e achar o espaçamento do texto pouco convidativo, além do Glossário repleto de termos referentes aos mundos do livro que me intimidou na época.

Oito anos depois, em meio ao meu projeto pessoal de reler os livros de Gelo e Fogo desse mestre decido ler A Morte da Luz. Que decisão acertada!

Comecei lendo o Glossário com toda a atenção, indo e voltando nos termos que se citavam. Isso contribuiu MUITO para eu entender de maneira global essa grande história que o Martin desenvolveu, também chamada de Mil Mundos. Esse livro é o único romance dos Mil Mundos de Martin, mas ele tem mais de 15 contos também situados nesse universo (alguns deles estão traduzidos no livro de 2017, RRetrospectiva da obra).

Após a leitura do Glossário já comecei o livro aproveitando todo o ambiente apresentado. A história tem um romance que cruza a trama do início ao fim, mas é muito mais do que isso. As culturas que Martin apresenta neste livro me atraíram demais. É muito interessante porque a história se passa em Worlorn, um planeta que por alguns anos cruzou A Roda de Fogo (uma obra-prima do espaço: um sol enorme rodeado por seis estrelas menores igualmente distribuídas ao seu redor). O fato de Worlorn passar pela Roda de Fogo atraiu diversas culturas para presenciar esse momento único.

Por isso, em Worlorn existem 14 cidades: cada uma criada por uma cultura diferente que marcou presença durante os anos que A Roda de Fogo estava no céu. Esse grande evento foi chamado de Festival. No entanto, o Festival passou e, com ele, todo o interesse em Worlorn se perdeu. A Roda de Fogo está diminuindo cada vez mais nos céus do planeta, que se encaminha para a noite completa, por isso "a morte da luz".

Amei este livro por conhecer diversas cidades criadas por culturas tão diferentes: Desafio, dos Emerelianos; Kryne Lamiya, de Escuralba; Décimo-Segundo Sonho, de Kimdiss; Larteyn, de Alto Kavalaan... tudo muito fascinante!

Além de toda a imersão nos Mil Mundos, neste livro George já exercita sua absurda capacidade em criar seus personagens "cinza": nem bons, nem maus. Humanos. Excelente notar no quanto dois leitores diferentes teriam para conversar e debater sobre códigos culturais que surgem no livro.

Resolvi fazer essa resenha para exaltar o livro, pois acho que a média 3.5 não faz jus à obra. Também achei que tiveram momentos cansativos (principalmente as viagens de lá para cá), no entanto tem as culturas que citei e toda a ação do livro (com cenas de mortes bastante memoráveis) valem muito a pena.
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