O País de Outubro

O País de Outubro Ray Bradbury




Resenhas - O País de Outubro


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rayray 02/03/2024

Leitura cansativa
Alguns capítulos foram legais de ler, porém o livro em si é uma leitura cansativa q chega a desistir de ler (só não parei de ler pq realmente faltava metade p terminar e se eu comecei eu vou terminar)
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blackymoon 30/10/2023

Esse foi meu primeiro contato com Ray Bradbury, livros de contos dificilmente todos contos são legais, mas achei o autor bem criativo. até os que eu particularmente não gostei, achei a ideia bem interessante.
meus favoritos por ordem são:
o esqueleto
o pequeno assassino
a multidão
a segadeira
havia uma velha senhora
o próximo da fila
o vento!
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Lia Trajano 03/09/2023

3 de setembro de 2023
Alguns contos insólitos, outros macabros e alguns melancólicos.
Em alguns deles não entendi bem o final, valem uma releitura.
O anão, próximo da fila, a segadeira são alguns dos que mais me chamaram a atenção. O conto caixinha de surpresa me deu uma sensação de tristeza.
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Francisco 19/04/2021

Férias no País de Outubro de Ray Bradbury
Publicado em 1955, essa é uma reunião de dezenove contos de Ray Bradbury. Dentre tais contos temos:

O ANÃO (The Dwarf)
Aimée sempre passa um tempo com seu namorado Ralph Banghart, proprietário de um parque de diversões onde um anão chamado Big sempre vai à casa de espelhos para ver-se no espelho. Aimée descobre que Big é um talentoso escritor de contos policiais e tenta convencer Ralph a ajudá-lo, mas ele decide mesmo é pregar uma "peça" no Sr. Big.

O PRÓXIMO DA FILA (The Next in Line)
O casal de turistas Joseph e Marie visitam uma pequena cidade do México após o "Dia de los Muertos" afim de verem as múmias no cemitério local, que são corpos desenterrados após parentes não conseguirem pagar uma taxa mensal de manutenção. Então os corpos são empilhados todos juntos em uma catacumba para visitação. A partir daí Marie quer sair da cidade e o casal passa a ter alguns problemas na cidade.

A FICHA DE PÔQUER SEMPRE ATENTA DE H. MATISSE (The Watchful Poker Chip of H. Matisse)
George Garvey faz parte de um grupo social intitulado "Septeto do Porão", onde discutem muitos assuntos em suas reuniões, principalmente sobre arte e literatura. Contudo, Garvey é considerado por todos "chato" por pouco saber sobre essas matérias. Então, afim de atrair a atenção da comunidade, Garvey envia uma ficha de pôquer a Paris para que o famoso Matisse pinte um olho nela. Logo ele torna-se o centro das atenções de toda a comunidade.

O ESQUELETO (Skeleton)
Após seu médico lhe negar auxílio, o hipocondríaco Harris consulta-se com M. Munigant, um profissional nada ortodoxo, ao ver seu anúncio em um jornal. Ao obter suas chapas de radiografia, Harris passa a ter seu esqueleto como um inimigo e trava uma guerra contra ele.

A JARRA (The Jar)
Em uma pequena aldeia chamada Hollow, na Louisiana, o camponês Charlie compra uma jarra com uma substância gelatinosa cinza dentro por doze dólares em um parque de diversões em uma cidade adjacente chamada Cape City. Em sua aldeia, Charlie encanta todas as pessoas que buscam compreender no que consiste a substância da jarra.

O LAGO (The Lake)
Após a morte de sua amiga Tally, o garoto Harold de doze anos vai à praia com sua mãe e faz um desejo ao deixar um castelo de areia construído pela metade: que sua amiga falecida termine a construção. Ao retornar à mesma praia dez anos depois com sua esposa Margareth, um salva-vidas encontra o corpo da jovem Tally no mar.

O EMISSÁRIO (The Emissary)
Martin Smith é um garoto que é doente e não pode sair de casa e suas únicas ligações com o mundo externo são seu Cão e sua professora, a Srta. Haight. O Cão sempre lhe traz gravetos, sementes, folhas e outros objetos. Mas quando sua professora morre em um acidente de carro, seu Cão desaparece por alguns dias e em seguida lhe traz uma visita inesperada.

POSSUÍDA PELO FOGO (Touched With Fire)
Em um dia quente, s velhos amigos Foxe e Shaw estão observando a Sra. Shrike, uma mulher rabugenta e irascível com todos a sua volta. Foxe e Shaw decidem ir a sua casa persuadi-la a tornar-se uma pessoa mais gentil para evitar um fim trágico e violento para sua vida.

O PEQUENO ASSASSINO (The Small Assassin)
Alice Leiber tenta convencer seu esposo David que seu filho recém-nascido está tentando lhe assassinar. Por fim, David e o médico que realizou o parto, Dr. Jeffers verão que isso não é loucura por parte de Alice.

A MULTIDÃO (The Crowd)
Após ter sofrido um acidente de carro, Spallner observa por meio de pesquisas que alguns dos membros que formam as multidões em torno de acidentes sempre são os mesmos. Ao ir à polícia comunicar sua descoberta algo terrível lhe acontece.

A CAIXINHA DE SURPRESA (Jack-in-the-Box)
Edwin vive com sua mãe em uma mansão afastada enquanto ela lhe conta como Deus, seu pai, foi morto por Feras na floresta fora da mansão.

A SEGADEIRA (The Scythe)
Em situação difícil, o camponês Drew Erickson viaja com sua esposa Molly e seus filhos pequenos Drew e Susie por uma estrada. Ao pararem em uma fazenda para pedir comida, encontram o corpo de um homem morto com um bilhete legando a fazenda a quem o encontrar. Drew passa a ceifar o trigo da fazenda com a segadora do falecido, mas o trigo ceifado logo apodrece e no dia seguinte já inicia o crescimento, mas posteriormente descobre que ao ceifar o trigo, está ceifando vidas e fica obcecado com isso.

TIO EINAR (Uncle Einar)
Tio Einar é um homem alado que se vê com problemas para voar e em um feliz casamento com sua esposa e seus quatro filhos Meg, Michael, Stephen e Ronald.

O VENTO (The Wind)
Herb Thompson tem um amigo chamado Allin, especialista em catástrofes naturais ocasionadas pelo vento que imagina que os ventos dessas catástrofes estão reunindo-se para o matar.

O HOMEM DO SEGUNDO ANDAR (The Man Upstairs)
Douglas mora com sua avó, a Sra. Spaulding, dona de uma pensão. Em certa ocasião, recebem um novo inquilino de aparência e hábitos insólitos, o Sr. Koberman. Ao observar a rotina e os hábitos desse novo inquilino, Douglas passa a suspeitar que ele não é humano.

HAVIA UMA VELHA SENHORA (There Was an Old Woman)
Uma dona de uma loja de antiguidades, Tia Tildy, possui muitos anos de idade e por essa razão a Morte lhe prega uma peça ao roubar seu corpo e conduzi-lo a um necrotério. Tia Tildy deve ir ao necrotério e recuperar seu corpo.

A CISTERNA (The Cistern)
Numa tarde chuvosa, Anna conta a sua irmã Juliet a história de um casal de fantasmas apaixonados que vagam pelo esgoto ao longo de toda a cidade. Mas Juliet terá uma surpresa com essa narrativa de sua irmã.

FESTA DE FAMÍLIA (Homecoming)
Uma reunião de família acontece, mas todos os membros dessa família possuem habilidades especiais: alguns alados, outros leem mentes entre muitas outras habilidades

A MORTE DE DUDLEY STONE (The Wonderful Death of Dudley Stone)
O famoso escritor Dudley Stone encerra seus trabalhos literários após ser ameaçado por seu amigo e escritor obscuro John Oatis Kendall.

Os contos de Bradbury são bastante variados nesse livro, mas todos fáceis de se ler, com situações bastante macabras e insólitas. Para uma primeira leitura do autor essa não é uma leitura recomendada. Os que mais gostei foram "O Anão", "O Próximo da Fila", "A Multidão", "O Pequeno Assassino", "O Homem do Segundo Andar" e "A Segadora". Os que menos me agradaram foram "A Jarra", "Possuída pelo Fogo", "A Caixinha de Surpresa" e "A Ficha de Pôquer Sempre Atenta de H. Matisse". Mas gostei bastante da maioria dos contos e essa com certeza é uma leitura que recomendo.
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João Lucas 26/04/2020

Eu entendo porque esse livro se tornou um clássico entre as obras do Ray Bradbury. O que eu não entendo é como não republicaram a obra novamente. A grande parte dos contos que compõem esse livro são ótimos, principalmente os contos: O Pequeno Assassino; O Próximo da Fila e A Segadeira. Essa é mais uma obra que mostra o quanto Bradbury era um poeta.
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luisk 22/05/2019

Esta série de contos de Ray Bradbury nos instiga os piores sentimentos mostrando a humanidade, muitas vezes repugnantes, dos humanos. É um livro estonteantemente imaginativo, com diversos temas e cenários variados.
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Marieliton M. B. 28/09/2018

Não é lá grande coisa, mas também não é desperdício de tempo
O livro é uma coletânea com 19 contos de terror/suspense. Alguns usam até um pouco do humor e do bizarro pra apresentar situações e histórias nada comuns.

Como toda coletânea, é difícil gostar de todos os contos. Apesar de todos serem da mesma temática, alguns chamam mais a atenção do que outros. O que é normal.

Uma coisa que me chamou a atenção é como, em alguns contos, foi difícil se conectar com a história. Muitas vezes achava bem confuso o início dos contos e já pra metade é que entendia o que estava rolando. Sem falar, que o autor usa e abusa de finais abruptos. Daqueles em que ele nem prepara um final pra a história que tá contando. Simplesmente do nada o conto acaba.

Entre todos os contos, os que mais gostei foram: O emissário, O pequeno assassino, A caixinha de surpresa, Tio Einar e O homem do segundo andar.
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Antonio Cesar 10/01/2018

“... Cada fiozinho de cabelo, no queixo e nas bochechas, perfeito. ....”

5º período a partir da posição 838 no formato MOBI
O país de outubro
(The october country)
No conto: O próximo da fila
Ray Bradbury

Contos de fantasia (e terror) e muita percepção humana do mestre de SCFI.

O Anão: Em um parque de diversões, um anão frequenta assiduamente a casa de espelhos mirando-se naquele que o deixa parecido com pessoas normais, ate que ...

O Próximo da Fila: Um casal em visita ao México, ele um fotógrafo decide visitar um cemitério e fotografar múmias ali sepultadas. Ela, querendo retornar. O carro estraga e eles tem que ficar mais alguns dias.

A Ficha de Pôquer Sempre Atenta de H. Matisse: No início da historia, um individuo insignificante e desinteressante se torna centro das atenções ao ter uma falange decepada e substituí-la por um dedal.

O Esqueleto: Um hipocondríaco passa a dar atenção excessiva a seu esqueleto.

A Jarra: Um sujeito desinteressante passa a ser o centro das atenções ao adquirir uma jarra com conteúdo estranho e não definido.

O Lago: Um homem antes de casar retorna com a noiva a uma praia onde quando pequeno presenciou a morte por afogamento de seu amor juvenil.

O Emissário: Um deficiente físico vê o mundo através dos odores e daquilo que vem agarrado no pelo de seu cão que tem liberdade de entrar e sair de seu quarto e sua casa.

Possuída Pelo Fogo: Dois anciões tentam corrigir uma mulher que vivendo de mal com o mundo destila seu desgosto nas pessoas com quem cruza.

O Pequeno Assassino: Após o parto uma mulher acredita que seu filho quer mata-la e tenta convencer seu marido e seu médico que esta correndo perigo de vida.

A Multidão: Ao sofrer um acidente de caro um homem, admirado com a rapidez com que uma multidão se aglomera nestas situações, começa a perceber que nestas situações varias destas pessoas são as mesmas independentemente de onde seja o acidente.

A Caixinha de Surpresa: Uma criança, por medo e respeito à mãe é mantida dentro de casa sem nunca sair e vendo o mundo através de uma janela.

A Segadeira: Um agricultor e sua família de forma inusitada se vêm donos de uma propriedade onde o trigo ceifado possui características muito incomuns.

Tio Einar: Um homem com asas, depois de perder seu sentido de orientação noturno, sente-se amargurado por não mais poder voar oculto.

Homem do Segundo Andar: Um garoto se vê as voltas com um inquilino para lá de estranha da pensão de sua avó.

Havia Uma Velha Senhora: Uma velha senhora recebe uma visita inusitada que pretende leva-la embora dentro de uma cesta de vime.

A Cisterna: Duas irmãs conversam sobre os dutos subterrâneos que passam sobre a cidade e sobre possíveis corpos que lá flutuam nas aguas da chuva.

Festa de Família: Uma família estranha se reúne para uma festa, a única pessoa normal é um menino que sobra solitário ao final da festa.

A Morte Maravilhosa de Dudley Stone: Um fã se encontra com seu ídolo, um escritor que deixou a profissão no auge da carreira vivendo fora dos holofotes da fama.
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hanny.saraiva 12/05/2017

Livro surpresa
Tenho tendências a gostar de livro de contos e foi uma surpresa encontrar este. Queria tanto encontrar mais escritores como Bradbury. Seus contos são pontuais, intensos, irônicos e com a dose exata de horror/fantasia. Acho que entrarei em uma meta mais leitura Bradbury.
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LeMMy-THT 28/01/2017

Decepcionado !!!
Não gostei do livro. Na minha opinião é como se Ray Bradbury tivesse todos os melhores ingredientes para fazer um bom livro de contos, mas o resultado dessa mistura fica muito insatisfatória e insonsa. A escrita empregado por ele muitas vezes irrita e em outras agrada em parte. Alguns contos (poucos) são muito bons e outros muito ruim (a maioria), e o resultado final é um teste de paciência para tentar digerir o que ele escreveu. Já na minha primeira leitura fiquei decepcionado com o autor, mas vou dar outra chance e espero não me decepcionar com ele de novo.
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Cris 29/06/2015


São 19 excelentes contos assustadores. Com alguns, "Tio Einar", "A Cisterna", "Possuída Pelo Fogo", eu me senti assistindo a um episódio de "Além da Imaginação". Alguns como "O Pequeno Assassino" e "O Emissário" dariam um bom filme de terror.
Não leia sozinho se for muito impressionável! ;)
Fer Kaczynski 05/07/2015minha estante
Ray Bradbury é rei, quero ler esse livro!!!




Marselle Urman 04/11/2014

Uma série de contos bem interessante, todos com seu toque bizarro particular. Destaques vão para "O esqueleto", "O pequeno assassino", "A segadeira"
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Franco 10/10/2010

Boa mistura!
O País de Outubro traz dezenove ótimos contos, todos selecionados pelo próprio autor. Em suma, é um livro de ficção, e como toda boa ficção, traz histórias que nos surpreendem ora pela maneira sutil e natural com que trata algo absurdo, ora pelo modo como conseguem destilar em nós o extraordinário partindo de experiências cotidianas e quase corriqueiras.

E nesse espaço entre o absurdo e o cotidiano é que surge uma grande marca do autor. Pois mesmo sendo Ray Bradbury um expoente do gênero ficção, aqui em O País de Outubro - esse país onde as pessoas “são pessoas de outono, que pensam tão somente pensamentos de outono” - o que poderia ser apenas ficção ganha um generoso toque de sensibilidade poética. Não é de se espantar que surja a dúvida: é ficção ou fantasia?

Assim, algumas histórias transparecem uma pequena lição de moral, contudo nada piegas ou demagógico; outras, não por acaso, podem ser lidas enquanto metáforas um tanto ou quanto reflexivas; e ainda, não a toa, algumas outras histórias trazem como personagem principal uma criança, essa coisa pequena, curiosa, apaixonada, solitária, que tem um pedacinho indelével em cada um de nós.

Mas essa sensibilidade poética não exclui a sombra do horror, um clima de obscuridade sempre a surgir nas histórias. Com uma escrita que não é fria nem distante, o horror, tal qual o suspense contagiante, é muito bem posicionado dentro de uma perspectiva que cuida, sem vacilar, das delicadezas do comportamento humano.

O mistério é outra característica dos contos, e que somado às anteriores, contribui para que cada história lida fique a perambular ainda por um tempo em nossas cabeças.

Por fim, das dezenove histórias existem umas poucas que parecem quebrar o ritmo e, talvez, desapontem o leitor mais exigente. Todavia, a possibilidade da leitura se converter em um grande prazer – de fantasia, horror e emoção – é altíssima.
rejane.p.martins.1 12/01/2015minha estante
O que realmente retorna no conto "O Emissário"? Minha tese é de que o menino está morrendo e chega seu momento. O cão percebe a proximidade de sua morte.




Mario Carneiro 24/11/2009

Ray Bradbury, para quem não sabe, é um dos autores norte-americanos (de ficção científica, horror e fantasia) mais premiados de todos os tempos. Publicou mais de 30 livros e 600 contos, recebendo prêmios importantes como o Nebula e o Hugo. Entre suas obras mais conhecidas, podemos citar Algo Sinistro Vem por Aí, Fahrenheit 451, O Homem Ilustrado, O Homem Ilustrado, Remédio para a Melancolia, o Vinho da Alegria, As Crônicas Marcianas, etc e etc.

Suas histórias possuem uma qualidade única, a poesia. Mesmo um conto sobre algo particularmente escabroso (como um bebê assassino, por exemplo) é recheado de poesia e encantamento, uma aura de mistério e nostalgia que nenhum outro escritor consegue igualar. Os contos de Bradbury são pura poesia em forma de prosa, o que não diminui em nada o fator horripilante de seus textos. Muito pelo contrário, o cara escreveu história que são verdadeiras fábricas de calafrios.

Pois bem, Ray Bradbury atingiu seu ápice (na minha opinião, é claro) com o livro O País de Outubro (editora Francisco Alves, 1981, coleção Mestres do Horror e da Fantasia). A obra (prima) reúne 19 histórias incríveis, fantásticas, lindas e aterrorizantes. Nem todas são de terror, mas todas valem muito à pena. Como de costume, vou falar um pouco de algumas delas, para vocês terem uma idéia do que os aguarda (sim, pois vocês VÃO comprar esse livro! Não há desculpa para um apreciador do horror não ter um exemplar na estante!).

O livro abre com O Anão, uma tocante história sobre um anão (dãã) que vai todos os dias no Labirito de Espelhos de um parque de diversões. Uma funcionária do local fica fascinada com seu comportamento, despertando o ciúme de um colega de trabalho.

O Esqueleto mostra o medo doentio que um homem sente do próprio esqueleto. Para sua sorte (ou azar), alguém pode resolver seu problema... Enfim, uma obra de arte do macabro.

A Jarra fala sobre um homem simples, que fica maravilhado com o deformado conteúdo de um jarro numa exposição de aberrações. Ele compra o jarro, esperando conseguir o respeito das pessoas em seu povoado. Uma idéia que funciona a princípio, porém a esposa megera resolve acabar com sua alegria. O final é um primor.

O Lago é um conto de terror capaz de causar calafrios e lágrimas ao mesmo tempo, o tipo de coisa que poucos escritores são capazes (mas algo fácil para Ray Bradbury): um homem volta com a esposa para o lago onde, durante sua infância, uma amiga querida se afogou. O corpo nunca foi encontrado, mas será que isso significa que ela nunca mais vai voltar?

O Emissário é perfeito. Daqueles que não dá pra falar nada além de LEIA.

O Pequeno Assassino fala sobre uma mãe com aparente depressão pós-parto. Das sérias, já que ela acredita que seu bebê quer assassiná-la! Mais uma trama delirante (do tipo "Além da Imaginação"), mais um conto perfeito. Um dos meus favoritos de todos os tempos, aliás.

Em A Multidão, o mórbido fascínio que as pessoas sentem ao ver um acidente de trânsito é visto por outro prisma: e se houver um interesse escuso nesse fascínio todo?

A Segadeira mostra o destino de uma família pobre que encontra uma casa desocupada no meio de uma gigantesca plantação de trigo. Há um homem morto lá dentro, e a comida parece brotar magicamente na despensa. Parece a resposta para as preces de todos eles, no entanto há um preço muito alto para qualquer um que deseje morar lá. É outra das minhas histórias preferidas, com um desfecho magistral.

E por enquanto é o bastante, pois acho que já falei demais. Como já disse, é uma obra obrigatória, portanto, se tiver a chance de comprar, manda ver. Uma recomendação sem erro.

Abraço!

Obs. Para outras resenhas de livros de terror, acesse meu blog bibliotecamalassombrada.blogspot.com
Madalena oliveira 23/12/2014minha estante
Ótima resenha! Acabei de comprar e mal posso esperar pra que chegue esse livro. Ray Bradbury tem uma prosa lírica e criativa, sem colocar palavras no lugar errado, sendo impossível percebermos que estamos lendo um livro e não vivendo a história até terminar de ler.




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