Telma 18/12/2012A Escolha - Nicholas SparksDetalhes Técnicos:
Titulo: A Escolha
Autor: Nicholas Sparks
ISBN: 9788563219299
Selo: NOVO CONCEITO
Ano: 2012
Edição: 1
Número de páginas: 307
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Demorei a ler esse livro. Não gosto de dramas e sempre vi que as pessoas choravam baldes com as leituras de Sparks.
Tenho uma amiga que é grande fã (possui todos os livros) e de tanto me falar que adorava, resolvi comprar A Escolha, que segundo ela era menos dramático.
Resultado?
Gostei!
O livro é contado em terceira pessoa e essa terceira pessoa sabe como contar detalhes de Gabby e Travis (personagens centrais) de maneira a fazer-nos torcer, entender, ter identificação, enfim... o que se espera de um bom livro.
A leitura flui muito facilmente. A primeira parte do livro é divertida, com os clichês de uma comédia romântica e a segunda parte emociona.
Primeira parte: Gabby e Travis aproximam-se por causa dos cachorros que ambos têm (ponto positivo, amo animais) e a atração que sentem vai se tornando intensa até o ponto do primeiro beijo (muito embora Gabby tenha um namorado legal). O fato de a transição entre a atração e o apaixonar-se, propriamente dito ter acontecido muito rápido, não me incomoda ?... logo, os personagens me são verossímeis. Já aconteceu comigo: me apaixonei, namorei e casei num curto espaço de tempo e sou impulsiva, intensa e me jogo quando alguém move meus sentimentos, independente de quanto tempo isso aconteceu. Foi rápido? Foi... mas... e daí?...rs*
A máxima do livro é referente ao título: A escolha. O livro mostra, o tempo todo que, toda escolha tem uma consequência. Isso é fato, né? Mas, pensamos nisso? O sr. Sparks nos leva a pensar nisso de maneira leve, na segunda parte do livro... Quase como se estivesse contando-nos a história dos nossos vizinhos do lado. Quase como se contasse a história de alguém que conhecemos... Isso porque, seus personagens não são impossíveis. São falhos, engraçados, fazem escolhas certas, erradas, enfim... são bem humanos.
E o final? Gostei? Faria diferente?
Gostei... não faria diferente (muito embora eu tenha o vislumbre de como poderia ter sido diferente o mesmo vislumbre que tenho em minha vida pessoal com os muitos e se que colocamos depois de uma situação que tenha dado errado, ou que tenha dado muito certo.
Recomendo a leitura para quem quer passar horas agradáveis e descompromissadas ou seja, nada que acrescente cultura demais, que traga reflexões leves e que nos faça passar um tempo gostosinho com uma obra, que pode não ser fantástica mas também está longe de ser medíocre.
Terminei o livro e quis contar logo pra você, então... se por acaso eu cometi uns erros ortográficos/gramaticais, prometo rever quando acordar (são 00h44).
Finalizo com um trecho que gostei, da página 163 e que bem mostra a sintonia entre ambos:
... quando ele a provocava, ela lhe devolvia a provocação; quando forçava os limites, ela não demorava a colocá-lo de volta em seu lugar. Gostava da natureza espirituosa que ela tinha, seu autocontrole e sua autoconfiança, e ele especialmente gostava do fato de que ela parecia não ter consciência de que tinha essas qualidades. Todo aquele dia lhe pareceu uma dança tentadora, na qual cada um deles havia se alternado no papel de conduto, um empurrando, o outro puxando, e vice-versa. Ele imaginava se uma dança como aquela poderia durar para sempre.