Teoria dos Sentimentos Morais

Teoria dos Sentimentos Morais Adam Smith




Resenhas - Teoria dos Sentimentos Morais


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Karisma 27/11/2023

Adam Smith, me surpreendeu.
Aos caros colegas leitores, admito que está não foi uma leitura fácil. Não chega a ser impossível ou ainda a mais difícil que já fiz, ela é simplesmente carregada de informações históricas e filosóficas contemporâneas a data da obra, que é de 1759.

Ou seja, é uma obra com várias referências que eu não conhecia, o que tornou a leitura simultâneamente em curiosa e profunda. O tema do livro é mais psicológico e filosófico do que eu imaginava, mas é condizente com seu posto de professor em Glasgow de Filosofia Moral.

As ideias normalmente vinculadas a Smith não encontram abrigo nesse livro. Começarei a ler A riqueza das nações, agora. De modo que se algo é escancarado com esse livro é que Smith não era uma figura com uma única dimensão de pensamento.

Att.
Kárisma.
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Pittspin 23/09/2023

Como viver moralmente ...
Como viver moralmente nos dias de hoje conforme a leitura de Adam Smith..
Teoria dos sentimentos morais e uma leitura aprofundada de como devemos nos concentrar em lidar com os nossos sentimentos mais profundos em relação ao nosso comportamento .
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Carla.Floores 23/05/2023

Psicologia, autoajuda, antropologia e filosofia tudo junto
Foi uma leitura desafiadora, por vezes não entendi o que ele dizia, e em muitas entendi tão bem que caiu por terra coisas que eu acreditava. Explicou a razão de ser e com isso tirou a perspectiva de falha ou erro, sendo apenas coisa da natureza humana.
Não li a última parte, sobre a linguagem, porque acho irrelevante.
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Marcos606 24/04/2023

Em 1759, Smith publicou seu primeiro trabalho, Teoria dos sentimentos morais. Didático e analítico alternadamente, ele estabelece a base psicológica sobre a qual A Riqueza das Nações mais tarde seria construída. Nela, Smith descreveu os princípios da “natureza humana”, que, junto com Hume e outros importantes filósofos de seu tempo, ele tomou como um dado universal e imutável do qual as instituições sociais, bem como o comportamento social, poderiam ser deduzidos.

Mostra que nossas ideias e ações morais são um produto de nossa própria natureza como criaturas sociais. Ele argumenta que essa psicologia social é um guia melhor para a ação moral do que a razão. Identifica as regras básicas de prudência e justiça necessárias para a sobrevivência da sociedade e explica as ações adicionais e benéficas que permitem que ela floresça.

Interesse próprio e simpatia. Como indivíduos, temos uma tendência natural de cuidar de nós mesmos. Isso é apenas prudência. E, no entanto, como criaturas sociais, explica Smith, também somos dotados de uma simpatia natural – hoje diríamos empatia – pelos outros. Quando vemos os outros angustiados ou felizes, sentimos por eles – embora com menos intensidade. Da mesma forma, os outros buscam nossa empatia e sentem por nós. Quando seus sentimentos são particularmente fortes, a empatia os leva a conter suas emoções para alinhá-los com nossas reações menos intensas. Gradualmente, à medida que crescemos da infância para a idade adulta, cada um de nós aprende o que é e o que não é aceitável para outras pessoas. A moralidade decorre de nossa natureza social.

A justiça também. Embora sejamos egoístas, novamente temos que descobrir como viver ao lado dos outros sem prejudicá-los. Isso é um mínimo essencial para a sobrevivência da sociedade. Se as pessoas forem além e fizerem o bem positivo – beneficência – nós o acolhemos, mas não podemos exigir tal ação como exigimos justiça.

Prudência, justiça e beneficência são importantes. No entanto, o ideal deve ser que qualquer pessoa imparcial, real ou imaginária – o que Smith chama de espectador imparcial – tenha total empatia com nossas emoções e ações. Isso requer autocontrole, e nisso reside a verdadeira virtude.

A moralidade, diz Smith, não é algo que devemos calcular. É natural, construído em nós como seres sociais. Quando vemos pessoas felizes ou tristes, nos sentimos felizes ou tristes também. Sentimos prazer quando as pessoas fazem coisas que aprovamos e nos angustiamos quando acreditamos que estão fazendo mal.

É claro que não sentimos as emoções dos outros com tanta intensidade quanto eles. E por meio de nossa empatia natural com os outros, aprendemos que um excesso de raiva, tristeza ou outras emoções os aflige. Então, tentamos controlar nossas emoções para alinhá-las com as dos outros. Na verdade, pretendemos moderá-los a ponto de qualquer pessoa típica e desinteressada – um espectador imparcial, diz Smith – simpatizar conosco.
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Filino 29/08/2021

Excelente reflexão sobre diversos aspectos da moralidade - e um bônus
Trata-se de uma obra riquíssima, com várias nuances a respeito desse tema. Smith explora de modo acurado o comportamento dos indivíduos, ao tempo em que não deixa de lado o rigor que se espera numa investigação filosófica.

A noção de "espectador imparcial" é a base em que repousa a reflexão do autor. Para desenvolvê-la, Smith escreve como o comportamento dos outros nos afeta - e como o homem dá-se conta de que ele mesmo, por seu turno, tem o seu comportamento observado por outrem. Um juízo acerca de nossa própria conduta pressupõe um "homem constante" dentro de nós, que confronta nossa atitude com o que se poderia esperar em determinada situação - daí a conveniência ou não de certa atitude.

Justiça, vaidade, orgulho, dentre outros elementos, são exaustivamente tratados por Smith. Diversas situações são ilustradas para tornar a sua explicação ainda mais compreensível.

Ao final, um texto tratando sobre a origem das línguas. Aqui, Smith escreve como os homens empregaram, de início, os substantivos, depois as qualificações  (adjetivos), assinalando que o uso de preposições e a ideia de número já demonstram uma capacidade para a metafísica. Considerações sobre os casos em latim (e grego), os verbos e outros aspectos linguísticos tornam esse texto bastante rico e curioso.
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Dissensão e Tréplica 10/11/2018

Teoria dos sentimentos morais
Link para a resenhas.

site: https://dissensaoetreplica.wordpress.com/2018/03/31/conheca-teoria-dos-sentimentos-morais/
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