Resenhas - O Messias de Duna

PhoenixStove 24/04/2024

Uma leitura muito mais densa que seu antecessor, apesar de ser menor, o livro trás de questões muito profundas da maioria de seus personagens e da dualidade Paul Divindade/Humano, sacrifício maior ou sacrifício menor. A conclusão é que Messias De Duna, é um prólogo pra algo muito grande, mas isso não tira de forma alguma o mérito do livro. Gostei da leitura, é em comparação ao primeiro menos épico (no macro da obra) mas muito mais pesado, confesso que o ritmo lento e as intensas maquinações políticas pode afastar alguns leitores, mas recomendo dar uma chance.

giovanna bueno 23/04/2024

Paul paul paul?
Achei que, em comparação ao primeiro livro, faltou detalhes. O primeiro livro é gigante e introduz todo o universo de duna, mas o segundo senti que ficou faltando informação.

Do nada pulou 12 anos e eu ainda sim fiquei confusa em relação a como foi o governo nesses 12 anos.

Tirando isso, gostei bastante. O romance da alia eu AMEI KKKKKKKKK, e da pra sentir o paul se afastando lentamente da chani

JM 22/04/2024

Chatinho
"Messias de Duna", o segundo livro da célebre série Duna de Frank Herbert, infelizmente não atendeu às minhas expectativas. Esperava uma continuação envolvente e dinâmica após o impactante primeiro volume, mas me deparei com uma leitura que achei cansativa, com poucos eventos significativos, deixando uma sensação de vazio e de potencial jogado fora.

Desde o primeiro capítulo já tinha notado que sería una leitura difícil, e apesar das poucas páginas, demorei muito pra finalizar em comparação ao primeiro. Os personagens perderam o brilho aqui, com desenvolvimentos superficiais e foco excessivo em estados mentais. O excesso de termos específicos do universo de Duna, sem maiores explicações, tornam a leitura inutilmente complexa, e nem ao menos aumentam a riqueza do universo.

Enfim, essa leitura me desanimou, a ponto de questionar se continuarei com a série, apesar da genialidade reconhecida de Frank.

i² 21/04/2024

?Ele é o santo louco,
O estrangeiro dourado que vive para sempre
Às raias da razão!?

Esse segundo livro é mais lento que o primeiro e acaba não sendo tão bom quanto, mas ainda é bem bom.

Felipe1552 19/04/2024

Messias de Duna é uma finalização do que foi começado em Duna, mostrando muito as consequências dos atos que Paul tomou durante os livros. Me senti confuso diante muitas escolhas que ele fazia durante o livro, porém no final entende-se o por que ele tomou esse caminho.
Bom livro, muito escorado no primeiro mas mesmo assim uma boa história.

Carolina Rondelli | @carondelli 19/04/2024

"a religião também é uma arma. e que tipo de arma seria a religião quando ela se torna o governo?"
Eu tava preparada pra gostar um pouco mais.

como um livro escrito pelo Frank Herbert pra mostrar que o Paul não era o herói da história, e ele deixa isso óbvio em algumas partes, acho que o time skip de todo o Jihad foi um desperdício.

e pelo amor de muad'dib, a quantidade de informação importante (e muito interessante) que é jogada sem desenvolvimento ou explicação é alarmante.

gostei dos pontos que esse livro expandiu: a Irulan, os dançarinos faciais, a presença do piloto... mas acaba ficando tudo meio superficial e eles somem lá pro final.

mas eu não sei só reclamar: AMEI todas as sequências religiosas, especialmente das pessoas cultuando a Alia, que aliás foi minha personagem favorita do livro.

e depois que acontece uma certa coisa com o Paul, meus amigos... a caracterização dele na minha cabeça ficou sensacional! mal posso esperar pra essa cena na adaptação.

em resumo, a escrita continua brilhante, mas acho que faltou um pouco mais de levar o leitor pela história em vez de jogar um monte de bomba e sair correndo.

Ctalencar 19/04/2024

Depois de virar uma divindade, o que resta além da queda?
Enquanto em Duna se tem uma construção de um herói/divindade (mesmo ele negando esses status), em Messias acompanhamos o declínio e a queda desse personagem e tudo o que levou a esse momento. Com uma construção riquíssima como de costume do Frank Hebert, de começo já entendemos o que leva cada conspirador a querer a queda do Paul e como pretendem chegar a isso, durante as páginas nos pegamos entendendo o lado dos inimigos e até mesmo nos questionando se não seria isso o certo, afinal de contas o Jihad de Paul levou a um genocídio em massa. Com o desenrolar da trama vemos o tanto que o Paul e os fremen mudaram, o quanto a mistura de política com religião se tornou perigosa e o quanto tanto o peso do oráculo quanto o de governar consumiram o Paul. O desfecho é surpreendente e não poderia ser outro dado a jornada do personagem

Gabriel1994 18/04/2024

Chalamet vai treme
Ansioso pra ver esse livro adaptado, não tem heroísmo nem grandes lutas épicas. Livro foca na política do Jihad e na queda de Paul Atreides (moral e literal). Narrativa é lenta como na primeira metade do primeiro livro, mas não deixa a desejar. Ansioso pra continuar os próximos.

Palito Holl 16/04/2024

Uma continuação digna
De fato, o livro começa muito lento e entediante, mas a partir da página 90 tudo muda completamente. A impressão que eu tive é que esse segundo livro é mais amadurecido que o primeiro.

Renato420 15/04/2024

Messias de Duna, fantástico e tão bom quanto Duna
Messias de duna Frank Herbert mas praticamente o epílogo de duna como a narrativa bastante melancólica, que para alguns pode parecer estranho dada ao final seu do triunfante de Duna porém que se encaixa perfeitamente quase idéias de franck Hebert sobre a história de Paul Artreides, e principalmente com o final desse livro que pessoalmente quando eu terminei quase tive a vontade de chorar,
Eu acreditava que iria gostar do Messias de Duna porém gostei muito mais do que estava imaginando e acho que é tão bom quanto o primeiro livro, não creio que seja melhor mas tão bom quanto recomendo para todo mundo.

Nota 5/5

Cristian Fontoura 15/04/2024

Um bom epílogo pra Duna
É engraçado ler o Messias de Duna após assistir ao segundo filme da franquia cinematográfica de Villeneuve, porque o encerramento do primeiro livro deixa margem para muita coisa. Aqui, acompanhamos o desenrolar do nosso (des)querido Muad'Dib, Paul Atreides, e seus anexos. O livro é muito político, com bem menos ação que o primeiro livro da saga. Entretanto, acho que esse é o desfecho perfeito para a história iniciada para o clã Atreides. Confesso que não sei o quão necessária a sequência é, mas ainda pretendo ler um dia. Terminei o livro com a sensação de "era isso mesmo".

De Domenico 14/04/2024

A tragédia de um messias
?Messias de Duna? tem uma única missão: reforçar a mensagem já dita em Duna. Por isso, creio que na sua concepção, é um livro muito menos interessante que o anterior. Enquanto o primeiro ?Duna? trabalhava temas diversos como religião, política e ecologia, ?Messias? tem uma temática mais singular. Claro que Frank Herbert ainda a desenvolve da mesma maneira inteligente e filosófica do primeiro livro, mas a leitura fica entediante justamente pelo mesmo ponto ser reforçado todo capítulo.

Dito isso, ainda é uma peça de literatura muito importante e gostei do arco dos personagens principais. Destaco o personagem Hayt porque inicialmente achei sua inclusão na história um pouco absurda, mas depois me encontrei muito envolvido com ele.

Em um futuro próximo lerei a conclusão dessa trilogia.

Pollyana.Beatriz 14/04/2024

Uma sequência excelente
No começo tivemos um avanço de 13 anos após os eventos de Duna, temos um Paul que tem o poder e o seu reinado. O livro tem várias indiretas e críticas sobre como o governo usa a religião pra comandar.

Senti muita pena da Alia, da Irulan e Chani, ambas sentem muito o peso, principalmente Alia, que desde sempre tem que fazer decisões e ser um personagem do que não precisa ser.

Irulan que é uma peça para Bene Gesserit, queria saber mais do pensamento dela já que acho que ela apareceu tão pouco.

O livro tem uma dose agridoce, na história de que nem tudo aquilo é bom, e mal, tenho a mesma sensação que vem sobre o Paul ele não é bom e nem mal, mas se torna um personagem corrompido pelo poder

pacwife 13/04/2024

E o bicho matou gente viu ..
Este livro encerra muito bem o jornada do Paul, realmente faz juz a toda trajetória dele como Paul e como Muad'Dib.

Deixa bem claro também que Chani é quem mantém Paul vivo e consequentemente, Muad'Dib, também continua ali como um fantasma, o demônio pessoal de Paul Atreides...

Minha personagem favorita sem sombra de dúvida é a Alia, PORÉM, todo esse misticismo ao redor dela, toda essa sexualização que a personagem sofre me incomoda, é uma menina de 16 anos que estamos falando! esse negócio de memórias de outras reverendas madres não cola comigo.. é estranho

Não vou mentir que eu achei um pouco preguiçoso o desfecho dos demais personagens, mas eu entendo que era somente a história do Paul que interessava, o autor deve ter focado somente em manter o personagem coerente até o final e tudo bem.. pra mim deu super certo ??

Tem outro livros mas não sei se vou ler, já chega de Duna pra mim por enquanto ?

apoderosathor 13/04/2024

Agridoce
Falando em experiencia de leitura essa foi com certeza muito mais fluída e fácil de compreender em comparação ao primeiro livro, acredito que por ter me adaptado ao estilo de escrita do autor, mas também graças as leituras que fiz dos Prelúdios de Duna, que me ajudaram a entender uma boa parte desse universo, resultando em uma clareza maior da ambientação, nomenclaturas, personagens, etc. (Então se você foi uma pessoa que acabou Duna e não entendeu quase nada do universo fantástico recomendo ler as HQs da Casa Harkonnen e Casa Atreides, vão facilitar em 1000% seu entendimento dessa sequência)

Agora saindo um pouco da escrita do autor e entrando no conteúdo da história, os primeiros 50% do livro são realmente instigantes, não conseguia parar de ler, principalmente por ter tido esse pulo temporal de 12 anos e tentar acompanhar como o governo do Paul se estruturou, mas a segunda metade foi realmente algo penoso. Adquiri total indiferença aos personagens principais, o que me fez torcer CONTRA eles avidamente durante o desenvolvimento. Senti também que não houve uma consistência real nas intenções dos antagonistas, a medida que os protagonistas foram perdendo minha afinidade eu depositava expectativa nas interseções dos antagonistas na espera de que os planos deles ?virasse a mesa? e a história tivesse algum tipo de reviravolta, que nunca veio.

Em resumo, todos os problemas da trama não transmitiam nenhum tipo de perigo real aos personagens principais e isso se deve em parte, ao Paul ser bizarramente poderoso (exatamente por isso existem implicações do porquê não fazer personagens poderosos demais, mas acho que essa crítica não cabe ao Paul pq o arco dele é bem mais profundo do que os poderes.), então nem os personagens, nem eu, leitora, me afligia, e mesmo se isso causasse algum tipo de sentimento eu não teria nutrido pois os personagens ja me davam asco demais pra eu sentir qualquer tipo de medo por eles.

O sentimento era de que toda a trama caminhava mas chegava a um beco sem saída, ai voltava a andar e entrava em outro beco sem saída, os últimos 20% do livro ainda trouxeram algum sentimento pra coisa toda mas ainda assim não conseguiu me atingir. No mais, gosto muito desse universo e a forma como ele é trabalhado pelo autor, e eu teria gostado mais desse livro se: do desenvolvimento pro final ele tivesse guiado as coisas com um pouco mais de construção por parte dos personagens que deveriam ser ?anti-heróis?.