Messias de Duna

Messias de Duna Frank Herbert




Resenhas - O Messias de Duna


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Gustavo Rodrigues 16/02/2021

Um acerto para o universo de Duna.
Frank Herbert consegue manter o nível do primeiro livro, trazendo um lado muito mais humano dos personagens. Além disso, mostra como o Jihad, que tem em Paul sua figura central, formou um império potente, respeitado e invejado.

Em Messias de Duna há um Paul muito mais humano, sentimental e responsável do que havia em Duna. Isso deve-se muito ao fato da idade, mas também a todas as responsabilidades que ele teve que carregar quando o Jihad tomou forma. O poder da presciência continua a lhe fornecer informações que ninguém seria capaz de ter. Além da evolução clara do Paul, outros personagens se destacaram muito. Alia vem ganhando notoriedade desde o final do livro passado, assim como Stilgar.

A história é muito bem articulada, cheia de camadas, e envolve várias tramas ao mesmo tempo. Aqui o autor decide deixar um pouco a ecologia de lado, que foi tema muito recorrente em Duna, pra focar mais em embates políticos e religiosos que trazem reflexões importantes. Isso trouxe uma complexidade maior a história, deixando-a mais densa.

O início do livro, assim como o anterior, é um pouco lento devido a necessidade de ambientação, já que passaram-se alguns anos desde o desfecho do livro anterior. Porém, logo a história começa a acelerar e vários acontecimentos vão moldando um final que, ao meu ver, é fenomenal. É impressionante como tudo se encaixa perfeitamente bem, e não fica uma ponta solta.

A sequência foi um acerto, sem dúvidas. Quero terminar a primeira trilogia o quanto antes.
Marcelinha 19/02/2021minha estante
urra PARABÉNS ?????


dudaisreading 25/09/2021minha estante
meu deus, preciso começar o segundo já!!


Amanda Araujo 07/10/2021minha estante
Eu concordo com boa parte do que foi dito, mas para mim senti que ficaram algumas pontas soltas. A história do jeito que se encaminhava, estou de acordo com você, teve um ótimo final, mas senti falta do contexto. Muitas coisas novas foram apresentadas, toda a questão dos Tleilaxu, ghola, os pilotos da guilda... sem um encaixe propriamente dito, senti muito solto. Senti falta de Lady Jéssica, que foi deixada de lado em outro planeta, Alia cresceu no meio da trama mas depois foi sendo relegada (voltou na cena final, mas esperava uma maior participação dela, ainda mais com todo seu poder de presciência e de reverenda madre), a briga entre casas super presente no primeiro livro foi superada. Enfim, pessoalmente a leitura foi uma relação de amor e ódio, em alguns momentos pensei que 12 anos depois todo mundo tivesse simplesmente sucumbido à loucura, mas ao terminar sinto que sentirei falta dos personagens, ambientes, rituais e das cápsulas de saberia no início dos capítulos. Duna e sua continuação são uma excelente experiência de mergulho em outro universo.


Gustavo Rodrigues 07/10/2021minha estante
Amanda, lembre-se que ainda tem outros livros. Alguns pontos que você levantou serão explicados posteriormente, no terceiro livro. Porém, algumas coisas não são realmente explicadas e acho que isso acontece desde o primeiro, e acaba sendo uma marca da série. Ao meu ver o universo é tão grande, com tantos detalhes, que seria quase impossível detalhar/explicar todos os pormenores. Sinceramente não me incomodo com a falta de elucidação de algumas coisas, mas entendo que você tenha se incomodado. Espero que continue a saga, pois vale a pena!


Bruno 10/04/2022minha estante
Concordo com 90%. Eu infelizmente tive dificuldades com esse, o primeiro tem mais do dobro do tamanho e li em menos tempo, esse segundo achei bem efadonho em vários momentos. Gosto muito da Alia, mas senti que nesse livro ela foi subvalorizada ou meio que perdeu muito do seu potencial, o termo certo é que ela foi muito ?nerfada?.




Mari 03/02/2023

"A fé pode ser manipulada. Só o conhecimento é perigoso."
Messias de Duna serve muito bem como uma continuação do primeiro livro, ele passa a todo momento a vibe de contextualização e preparação para os livros futuros. Diferente do primeiro ele trata da parte mais política da coisa toda, enquanto em Duna é focada a ecologia e o ecossistema de Arrakis, afinal, é nosso primeiro "contato" com o planeta. 
A trama se passa 12 anos após os últimos acontecimentos de Duna e podemos acompanhar as consequências das atitudes de Paul, que agora você já não enxerga mais como um jovem mestre, mas um homem maduro e cheio de responsabilidades.
O livro já inicia com conspirações contra o governo de Paul, podemos ver e acompanhar as consequências politicas e religiosas do Jihad que aconteceram no período entre os dois livros. É bom notar que o Frank não trata Paul como um herói incontestável, o descontentamento e tramas contra seu governo já evidencia parte disso. Em determinadas partes há várias criticas à sua forma de governar, o que traz uma alusão às teocracias e idolatrias que muita gente tem por lideres ou partidos políticos.
Podemos notar um enorme enfoque em Alia, além da volta de um um personagem bem emblemático, que me pegou muito na nostalgia do primeiro livro.
Fiquei muito satisfeita com a conclusão para a saga de Paul, passa a sensação de missão cumprida. Chorei muito com esse final, entendo que o Paul queria e merecia paz, mas não consegui segurar as lágrimas diante de seu fim.
Embora o livro seja beeeeem menor que o primeiro, a leitura é bem pesada e arrastada, tem muitas termologias e escritas rebuscadas, acho que é um livro que ainda tenha muito a mostrar em uma releitura.
Não tem jeito, quando se trata de Duna sempre haverá textão ??
maressafns 05/02/2023minha estante
a foto do reinier no seu icon KKKKK amei


Mari 05/02/2023minha estante
Já me preparando psicologicamente para esse mundial kkkkkk




Antonio Luiz 12/06/2012

No limite da fantasia com a ficção científica
Seguindo sua linha de republicações de clássicos da ficção científica, a Editora Aleph, que já havia reeditado "Duna" de Frank Herbert, agora relança também "Messias de Duna" o livro dois da saga – termo muito abusado pelo mercado editorial, mas neste caso bem aplicado, pois se trata da história de uma linhagem ao longo de várias gerações.

Os volumes desta série estão entre os textos mais interessantes da chamada New Wave (Nova Onda) que dominou a ficção científica dos EUA nos anos 1960 e 1970 e para muitos fãs é a melhor série do gênero em todos os tempos. A New Wave tendeu a especular sobre filosofia, política e ciências humanas, que os anglo-saxões chamam soft sciences e deu menos peso às hard sciences, à tecnologia e às ciências exatas e seu ethos, em contraste com a ficção científica “clássica” da Golden Age (Idade de Ouro) dos anos 1930 aos 1950, na qual se destacaram nomes como Arthur C. Clarke e Isaac Asimov.

Embora aborde as ciências naturais com propriedade ao menos no caso da ecologia, de resto a obra de Herbert corresponde bem ao paradigma da soft science fiction. Mesmo situado num futuro muito distante de guerras e impérios interestelares, o universo de "Duna" é moldado por poderes místicos e forças políticas e religiosas tradicionais. Não há robôs ou inteligências artificiais – suas funções são preenchidas por seres humanos treinados em fantásticas disciplinas mentais – nem a hegemonia da tecnocracia usual na Golden Age.

Soberanos, nobres, profetas e tribos supersticiosas governam as estrelas, com crenças e costumes mais estranhos e intrigas mais grandiosas do que jamais se viu na história real. Naves espaciais, terminologia científica e alguns recursos tecnológicos à parte, é essencialmente um romance de fantasia. O fato de que o domínio de certas ciências é restrito a certos grupos fechados, que poderes paranormais tenham um papel de destaque e seu uso e funcionamento sigam regras arbitrárias e caprichosas indicam que tudo isso é magia disfarçada. Como entender de outra forma um universo no qual a ciência é capaz de alterar a ecologia de planetas inteiros e ressuscitar os mortos, mas a mulher de um poderoso corre o risco de morrer de parto?

Trata-se, em todo caso, de fantasia de primeira qualidade, muito mais densa em força dramática e inteligente nas intrigas e dos questionamentos éticos do que se costuma encontrar no gênero. E apesar de não pretender fazer uma previsão realista do futuro, em alguns momentos parece ter profetizado tão bem os problemas geopolíticos de hoje que se é tentado a acreditar nos poderes de presciência atribuídos ao melange, a droga do planeta Arrakis consumida pelos protagonistas que pode ser entendida como uma metáfora do petróleo, pois é a mercadoria-chave que torna possível os transportes e a civilização do seu universo.

Já nos anos 1960 ("Duna" é de 1964 e "Messias de Duna" de 1969, embora as demais sequências sejam dos anos 1970 e 1980), Herbert pareceu prever, antes mesmo do primeiro "choque do petróleo" (que foi em 1973), o papel central que o controle do ouro negro e sua concentração no mundo árabe dariam ao Islã no século XXI. No primeiro livro, Paul Atreides, um nobre estrangeiro adotado por uma tribo de nômades do deserto inclinados ao fanatismo religioso, torna-se o líder de seu movimento, muito semelhante ao fundamentalismo islâmico em caráter e vocabulário (são fedaykin, ou seja, fedayyin, os que conduzem a Jihad), derruba um imperador Shaddam IV (apesar de Saddam Hussein ter chegado ao poder só em 1968), põe o mundo civilizado de joelhos e implanta uma espécie de califado universal, como sonhava Osama bin Laden.

Passando do aspecto profético ao literário, deve-se dizer, sem exagero, que há mais seriedade nos questionamentos éticos, mais complexidade nos estratagemas e mais senso de história e de tragédia em um capítulo de "Messias de Duna" do que em todo um volume das "Crônicas de Gelo e Fogo" de George R. R. Martin. Ao contrário da maioria das sequências de obras do gênero, que tendem a repetir o tom, as batalhas e as fórmulas do primeiro volume com pequenas variações de nomes e contexto, este livro é tão diferente do primeiro volume em ritmo e abordagem que poderia parecer de outro autor.

Em vez de um cenário de amplidão interestelar e batalhas épicas num planeta fantástico, a trama agora se concentra nos relativamente poucos personagens da família Atreides – que, vitoriosa em "Duna", agora desfruta de um poder político e religioso absoluto e universal – e de uma intriga palaciana que visa derrubá-la. A mudança de enfoque permite passar a um tom mais subjetivo e intimista, desenvolver a personalidade dos personagens principais e explorar suas tensões e conflitos, ainda que estes possam ter consequências cósmicas.

Os poderes paranormais e proféticos do protagonista, Paul Atreides, o Imperador Muad’dib, são bem aproveitados para lhe dar consciência do destino trágico para o qual caminha e do qual não pode fugir sem concretizar alternativas muito piores para ele mesmo e para a humanidade. Deve-se advertir que a dimensão cada vez mais sobre-humana à qual ele e outros personagens importantes são elevados dificulta a identificação do leitor, reles mortal, com eles e seus dilemas transcendentes. É preciso assumir um ponto de vista entre o épico e o sagrado para se interessar sinceramente por essas figuras cujas motivações são mais complexas do que o poder e riqueza que já conquistaram em escala além da imaginação, e ao mesmo tempo uma abertura para o maravilhoso que não cessa de trazer novas surpresas, sempre no limite do aceitável sem quebrar o delicado pacto de verossimilhança com o leitor.
Amanda 17/10/2020minha estante
Perfeita análise sobre a obra ??


saanos 28/01/2022minha estante
excelente análise. Parabéns.




Vitor16Hq 19/02/2024

De volta a Arrakis
Duna é uma das grandes obras da ficção científica, o filme lançado em 2021 despertou meu interesse para ler o livro e fiz isso no começo de 2022, apesar de ter adorado li apenas o primeiro, e agora com um pouco do hype para a parte 2, decidi continuar e terminar pelo menos a primeira trilogia.

Foi muito bom retornar a Arrakis depois de um tempo. Aqui encontramos Paul Atreides já estabelecido como governante e também como figura messiânica.

O livro retrata muito bem a devoção do povo sobre o Muad'dib, foi um lado bem interessante desse livro.

Todos os lados são muito bem trabalhados, o religioso e o político.
No lado político há a Irulan que particularmente achei melhor explorada nesse livro. O plot principal do livro é uma conspiração contra o governo de Paul Atreides, cada diálogo sobre me deixava mais instigado para descobrir o que aconteceria.

Mesmo sendo o livro mais curto da série, ele mantém a qualidade do primeiro, mesmo não estando a altura dele.
O livro é um desfecho para a história de Paul e Chani, é muito bem escrito, apesar de não ser exatamente o final que se espera.

O Paul e a Chani são bem trabalhados aqui,
deu uma sensação boa de ler uma história com esses personagens depois de um tempo e continuar adorando esses personagens.

E o livro ser o desfecho para eles, deixou as
coisas trágicas mais ao final terem mais
impacto do que se imaginava.

Eu já comecei o terceiro livro, apesar dos resultados desse livro serem muito bons no terceiro livro, não deixa de ser trágico.

Apesar de não ser o que é o primeiro livro, Frank Herbert escreveu uma continuação muito boa. Tiveram ótimos momentos, trouxe novos elementos e foi muito bom ver mais desse universo e deixa o leitor curioso para o terceiro livro. Como a história desse universo vai continuar.
Nilton Pessoa 19/02/2024minha estante
Me despertou o interesse quando vi o filme (e amei), mas não encarei ainda esses calhamaços haha




livia 15/12/2021

eu gostei muito desse segundo volume de Duna. a leitura é mais rápida comparado ao livro anterior, e eu amei a forma como novas organizações, personagens e etc vão sendo inseridos aqui, deixando maior a vontade de ler os próximos volumes e descobrir mais sobre esse universo que o autor criou
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Murilo sibim 25/08/2021

No segundo livro as coisas acontecem de forma mais lenta, acompanhamos os bastidores da política do Império, porém de forma alguma isso deixa o livro chato e cansativo.

Nesse livro acompanhamos um lado mais humano de Paul e de sua irmã Alia, o sofrimento deles por estarem na posição que estão, evidenciando que ter o poder não significa ter felicidade.
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Alinesmne 25/09/2022

Se passa 12 anos após a ascensão de Paul Muad'Dib Atreides ao título de imperador, e o seu maior medo no primeiro livro se concretizou. A jihad sob o estandarte dos Atreides causou o genocídio de milhões em vários planetas.
Paul sente o peso dessas mortes e isso o leva a reflexões políticas e religiosas durante toda história, ao mesmo tempo em que uma conspiração contra ele é tramada.
No decorrer da história vemos que cada um dos conspiradores tem uma razão própria pra querer a ruína do protagonista, isso deixa a trama um pouco confusa, com seus muitos diálogos filosóficos. Não espere a ação e a aventura do primeiro livro, esse é muito mais tenso.
Apesar disso é uma ótima continuação, é triste e deixa feridas abertas com a perda de personagens importantes.
DANILÃO1505 25/09/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista

Resenha de Artista!




Jorge Luiz da Silva 29/09/2023

Não concordo, mas respeito.
Não concordo com o modo de pensar de alguns escritores em relação ao destino de alguns personagens importantes. Mas respeito as suas escolhas.
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spoiler visualizar
almeidalewis 26/05/2022minha estante
Gostei da resenha ????


Cristiane 27/05/2022minha estante
Não vejo a hora de ler este livro ...




Samuel Valdevino 19/02/2022

Resenha "Messias de Duna"
Sinceramente, eu não sabia o que esperar do livro antes de ler, e mais sinceramente ainda, eu ainda não sei.
O livro é ótimo, cheio da essência Herbertiana do primeiro, uma continuação excelente.
A única coisa que eu acho (pelo menos na minha opinião) que poderia ter sido melhor, é que ele não é tão objetivo como o primeiro, mas para um livro que tinha a intenção de demonstrar a personalidade dos personagens, ele é excelente.
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Ingrid.Sombra 02/01/2023

Messias de Duna
Estava muito ansiosa para ler a continuação de Duna, já que havia favoritado o primeiro livro, porém, me decepcionei com a súbita mudança de tom. Agora vemos o pós de todos os acontecimentos de Duna e, assim como se passaram vários anos, mudou também o cenário político de Arrakis. Enquanto me apaixonei pelo deserto e seus mistérios no primeiro, no segundo me decepcionei com tramas políticas e religiosas ocorrendo entre quatro paredes.

Gostei da história do ghola, do desenvolvimento de Alia (ainda que superficial), e da maturidade de Paul. Tive problemas com o ritmo da história e com algumas teorias apresentadas pelo autor. Ainda não consigo entender se ele realmente acreditava que a mente humana é o instrumento mais poderoso que existe, já que repete isso centenas de vezes, com seus mentats, a presciência de Paul, entre outros elementos, mas demonstra como a mente é falha e capaz de errar.

Pretendo finalizar pelo menos a primeira trilogia, mas esse livro me deixou em uma ressaca que certamente me impedirá de continuar num futuro breve.
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mariana 16/12/2022

UM PARADOXO LETAL
"a carne se rende, [?]. a eternidade toma aquilo que já foi seu. nossos corpos agitaram brevemente as águas, dançaram com uma certa inebriação diante do amor da vida e do eu, lidaram com algumas ideias estranhas, depois se submeteram aos instrumentos do tempo. o que podemos dizer a respeito? eu aconteci. não sou... mas aconteci."

o segundo livro da trilogia, ainda que com muito menos ação e muito mais reflexões, conseguiu ser tão bom quanto o primeiro. incrível em cada detalhe do início ao fim. curti muito a apresentação de novos personagens e novos conceitos antes inexplorados em duna. não deixo de me impressionar com a construção impecável desse universo cheio de complexidade.

*spoilers* fiquei emocionada com o fim da jornada de Muad'dib. foi angustiante o ver tendo de lidar com um destino que já estava traçado, sem sabermos até onde ia a autonomia de suas ações diante de sua presciência. preciso dizer que o ponto alto pra mim foi o maioral Duncan Idaho voltando dos mortos. eu pedi TANTO por isso, caras!!!! mal posso esperar para acompanhar o que vem em seguida.
Fefe 16/12/2022minha estante
O que mais me impactou nesse livro foi todo o complo arquitetado! E leia o 3° vc terá mais surpresas rs


alenikollas 16/12/2022minha estante
A volta do Duncan é muito boa, esse livro é maravilhoso




Feu Franco de Yamesh | @feu_franco 15/06/2020

Um pouco desapontado.
Infelizmente é o que posso dizer desse livro. Quando li Duna, fiquei embasbacado com um universo tão bem criado, uma narrativa que ainda me pegava 60 anos depois. Complexidade política, biológica, religiosa e militar. Duna é uma mistura, uns chamam de ficção científica, outros de fantasia. Eu chamo de obra de arte. Tanto que roubei um espaço do segundo livro pra falar apenas do primeiro, tamanho é o meu gostar daquele. Mas a continuação, não. Infelizmente o Frank Herbert parecia não estar inspirado ao escrever esse livro. Morno, com algumas incoerências muito forçadas e (pra mim) com apenas uma única cena que foi legal. O restante do livro não me cativou.

O fim do primeiro livro nos deixa loucos pra saber o que iria acontecer com Paul e com Alia. Já no segundo ele nos frustra totalmente.

Parece que ele criou uns personagens tão fodas que depois tentou humanizar. Enfim. Eu terminei Duna com a intensão de ler todos os outros. Terminei O Messias de Duna pensando em dar um tempo e ler outras coisas.

(leia Yamesh) :)
Flor do Mandakaru 21/06/2020minha estante
Poxa que pena... Mas parece ser interessante


none 21/06/2020minha estante
Eu tive uma impressão semelhante, comprei a trilogia e fiquei super empolgado com o primeiro livro, anos-luz de distância de séries afins, porém a sequência me deixou desapontado pelo fato do autor não fechar estórias que poderiam seguir outro rumo. O quarto livro eu abandonei porque o início me pareceu uma espécie de jogos vorazes no espaço.


Flor do Mandakaru 21/06/2020minha estante
Rsrs obrigada pelo comentário. De fato, alguns autores meio que se perdem em histórias longas Sempre prefiro livros únicos


@gimme_books_ 28/12/2021minha estante
Nossa disse tudo! Eu li o primeiro e amei, já o segundo tô arrastando faz tempo, achei muito chato e tá fod#@ terminar essa leitura


Flor do Mandakaru 28/12/2021minha estante
Se não estiver confortável, abandona. Rsrs


@gimme_books_ 30/12/2021minha estante
Estou pensando seriamente em lagar!


saanos 28/01/2022minha estante
Oi, Feu! A série Duna, embora construa sua história sobre um plano de fundo de ficção científica, aborda temas existencialistas, religiosos e morais. "humanizar" personagens divinos é justamente a intenção do autor desde o primeiro livro. É mostrar os dilemas, as dores e as limitações de qualquer humano, mesmo que ele possua o poder (ou maldição?) da presciência. A história de Paul Atreides sempre foi o retrato da angústia de um jovem que quer a todo custo evitar a sua deificação, mas é incapaz de fugir do destino. É mostrar que mesmo o jihad grandioso é só um grão de areia na imensidão das linhas do tempo. É, para além das fronteiras da literatura, um ensaio sobre a união perigosa entre religião e política. Sei que uma sequência mostrando aventuras e sucessos da família Atreides poderia ser o desejo de muita gente. Entretanto, isso trairia completamente o sentido da obra. Abraços


Tiago Doreia 14/02/2022minha estante
Tive a mensagem sensação. Tem um abismos de diferença entre o primeiro e o segundo livro da série.
Espero que o terceira consiga retomar a qualidade de Duna.


@gimme_books_ 16/02/2022minha estante
Também espero! ?




Almeidz 31/03/2021

Diferentemente do primeiro livro, Messias de Duna segue uma visão maior sobre Paul, política e a religião de Arrakis.

As vezes a leitura se tornou um pouco arrastada mas o final fez valer todo o tempo lido e com uma grande reviravolta, abrindo brechas para o próximo livro e prometendo enredos envolventes.
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Danilo 24/04/2022

Que tombo feio!
O segundo livro da trilogia perdeu muito do seu potencial. Não entendi o que houve com Herbert. Dono de uma narrativa tão incrível no primeiro livro, o autor simplesmente pegou um caminho sofrível para amarrar a trama.
Paul, um imperador galáctico, virou um síndico de prédio. Preocupado em resolver as tensões de um núcleo pobre de motivação. Personagens grandiosos perderam peso e brilhantismo nessa continuação. Minha maior motivação, para continuar lendo, foi caçar os raros momentos de sabedoria.
Eu até acho graça e tenho um apreço genuíno pelo descompromisso, mas tudo tem limite. Herbert prometeu tudo e entregou nada. O livro ficou repleto de brechas, trechos confusos e um finalzinho que deu pena. Penso que o autor tentou abordar temas que não fazem parte da sua expertise. No primeiro tínhamos a escassez de recursos como tema central e o drama de uma população que só era assistida a partir dos interesses econômicos. Em Messias de Duna, ele tentou, e passou longe, criticar as instituições de poder? Bem longe mesmo, tá? Uma abordagem feita em pequenas pinceladas de lucidez, mas que não sustentavam a complexidade de temas dessa magnitude.
Vou ler o terceiro só pra terminar a trilogia, mas confesso que o entusiasmo tá no lixo. Não recomendo essa leitura!
OliveiraVictor 24/04/2022minha estante
Comparado com o primeiro esse é bem fraco, concordo com você. Tipo segundo episódio de temporada da série que a gente tanto aguarda por lançar. Tô lendo o 3 também


Lucas 24/04/2022minha estante
Uau, isso sim que é uma resenha kkk


Danilo 24/04/2022minha estante
OliveiraVictor! O que você tá achando do terceiro livro?


Julia Mendes 24/04/2022minha estante
Dan, 1,5?! ??? Deus tenha piedade de mim que ainda tenho metade do livro pra terminar ??


Danilo 24/04/2022minha estante
Quero muito ler a sua resenha! Força, Ju! ???


Julia Mendes 24/04/2022minha estante
Preciso! ???


OliveiraVictor 24/04/2022minha estante
Tá difícil. Li os dois primeiros em um mês mas esse terceiro... Faz dois meses já e tô em 70% ainda. Nesse meio tempo já li outros 2 ?


Lucas 24/04/2022minha estante
Tava super animado pras continuações de Duna mas graças a vocês vou me conter para não me descepcionar


Danilo 24/04/2022minha estante
Lucas! Eu adoraria ter dado um parecer diferente para esse segundo livro, mas não consegui. Se vc estiver interessado em passar raiva, não deixe de dar uma chance. Hahaha! ?


Danilo 24/04/2022minha estante
Poxa, Oliveira! Fiquei preocupado agora. Vc me fez pensar mais ainda sobre a possibilidade de não ler terceiro. Tá quanto na escala de 0-10? ??




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