As Ideias têm Consequências

As Ideias têm Consequências Richard M. Weaver




Resenhas - As Ideias têm Consequências


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Pedróviz 17/04/2021

As ideias têm consequências
Em "As ideias têm consequências" Richard M. Weaver procurou abordar os fatores de dissolução da civilização ocidental. Com muito boa vontade e esforço o leitor consegue extrair do texto, em grande parte difícil e prolixo, as informações referentes aos títulos dos capítulos. Particularmente, estou relendo trechos da obra para melhor assimilação. Embora tenha sido publicado em 1948, muito do seu conteúdo permanece atualíssimo.
São os seguintes os capítulos:
1- O Sentimento Impassível - Este Capítulo enfoca o sentimento como emoção presente quando somos atraídos por alguma coisa e como sentimento envolvido na manifestação cultural. Comenta a respeito da degradação deste sentimento na mídia e nas relações humanas na modernidade.
2- Distinção e Hierarquia - O autor aborda a importância da hierarquia e como ela foi suprimida pelo conceito de igualdade. O autor desmascara o lema da Revolução Francesa "Liberdade, Igualdade, Fraternidade". O capítulo fala também da inocuidade ou mesmo do perigo da democracia sem uma verdadeira educação.
3- Fragmentação e Obsessão - Aborda a fragmentação, que consiste na especialização no campo tecnocientífico, na extraordinária preferência por informações factuais sem conexão e fragmentação étnica, social e religiosa. A obsessão, por parte do homem moderno, refere-se a esses fragmentos e resulta em fanatismo.
4- Egoísmo no Trabalho e na Arte - Uma refinadíssima análise sobre o egoísmo no trabalho e na arte.
5- A Grande Lanterna Mágica - O autor enfoca o papel da educação institucional e da mídia sobre a população.
6- A Psicologia da Criança Mimada - O capítulo aborda as consequências da ilusão de que o homem moderno tudo possa ter e saber e de não ter aprendido a relação entre esforço e recompensa, crendo que a posse da felicidade é um direito.
7- O Último Direito Metafísico - Aborda a volta das certezas metafísicas e o fim do relativismo. Aborda o direito à propriedade privada.
8- O Poder da Palavra - Trata da importância da palavra, da linguagem, e de como a Semântica é utilizada para deturpá-las.
9- Piedade e Justiça - A piedade como forma de submissão. Piedade, disciplina da vontade. A piedade que aceita a substância de outros seres. A piedade que considera que o passado é dotado de substância. Piedade e ordem natural. A justiça de Clemenceau.

Uma obra que vale o esforço de ser lida.
Avaliação 4,5/5
Cris.Aguiar 09/08/2021minha estante
Os temas são excelentes, vou colocar na lista para o ano que vem...




Marc 07/06/2020

Queria ter só palavras elogiosas para esse livro clássico, mas não consigo. Assim como Invasão Vertical dos Bárbaros, trata-se de um livro que denuncia um pouco de tudo que as ideias malucas que passaram a direcionar o mundo podem nos levar. Não é um livro de filosofia, de história do pensamento, de história, de sociologia, nada. É um ensaio, muito livre, sem praticamente qualquer referência para o leitor. Isso me irrita. Eu não sei de que eventos ele está falando, porque não explicita e nem de que autores está comentando, porque minha cultura é muito limitada. Pode ser que isso tenha determinado minha leitura e feito com que eu perdesse o interesse quase o tempo todo.

É difícil resumir qualquer tese do livro, porque elas praticamente não são desenvolvidas, ficando enormes buracos o tempo todo. Claro que o livro é um clássico e muito importante, mas esse tipo de ensaio ajuda pouco o leitor. A não ser por uma ou outra frase inspirada, que se permita ser retirada do livro e possa ser citada em textos por aí, o livro não tem muito mais o que oferecer. Quem já está nessa caminhada, que já conhece alguns autores conservadores, não vai se surpreender com nada do que está aqui. Quem não conhece, quem é um iniciante, provavelmente vai se aborrecer com o livro por não explicar nada e se negar a colaborar com o leitor. É um marco, de uma importância grande no momento que surgiu. Eu diria, até, necessário. Mas nós precisamos de livros que expliquem, que desenvolvam o pensamento.

Por exemplo, a tese inicial de que toda essa confusão começa com Guilherme de Ockham, que ajudou a criar a negação dos valores universais. A partir de seu pensamento, mais valia a sensação, a impressão que algo provocava, portanto, baseado nos sentidos e negando o intelecto, que leva ao universalismo. Isso permitiu que todo o caminho do relativismo, que conhecemos muito bem, pudesse ser aberto. Perfeito. E quando li a introdução do livro fiquei empolgado esperando que o autor mostrasse esse caminho detalhadamente, mas não aconteceu. Ainda prefiro a tese Oakeshott, sobre Francis Bacon, embora as duas possam muito bem conviver e se complementar. Mas preciso lamentar que Richard Weaver faz mais referência a essa tese em momento algum do livro. Ela serve como cenário, o pensamento que está pairando sobre o livro, mas isso é o tipo de método que me irrita, como leitor, porque me obriga a praticamente decorar o que foi dito lá atrás, no começo da leitura, para poder aproveitar minimamente.

O que Weaver insiste muito é que o progresso científico e técnico faz com que deixemos o progresso espiritual de lado. Nesse ponto, regredimos muito em pouco tempo. É como se um deles praticamente nublasse a percepção de que precisamos mais ainda do outro. E isso ajuda a explicar tantas desgraças, desde sempre. A novidade, no entanto, é que ele fala de meios para recuperar esse terreno. E ele passa pela educação, ou melhor, por algo que Northrop Frye descreveu como o desenvolvimento da imaginação. Na prática, isso significa ampliar nosso vocabulário (que não é apenas linguístico), desenvolvendo meios cada vez mais eficazes de compreender e expressar. Quer dizer, quando lemos literatura, a Bíblia (diria Frye), conhecemos as histórias importantes, não só ganhamos vocabulário para o cotidiano, mas aprendemos a reconhecer as situações, os conflitos que podem estar escondidos dentro delas, as emoções das pessoas envolvidas, etc. Isso tudo faz com que nosso universo seja ampliado e se rompa esse circuito da técnica, que nos prende a tarefas sem significado e reduz nossa capacidade de compreender a complexidade do humano. “Os jovens chegam-nos como criaturas de imaginação e afeto intensos; eles querem sentir, mas não sabem como — ou seja, eles não conhecem os objetos certos e as medidas certas. E não há dúvida de que , se os abandonarmos ao tipo de educação obtida hoje através de recursos extraescolares, a grande maioria deles será escolada nos vícios do sentimentalismo e brutalidade. Por outro lado, as poesias grandiosas, quando interpretadas corretamente, são o melhor antídoto contra eles. À diferença dos jornalistas e demais, os grandes poetas sabem relacionar os grandes eventos da história a um puro e nobre sonho metafísico, que os estudantes hão de levar ao longo de suas vidas como uma abóboda protetora sobre seu sistema de valores” (183). Quando escreveu isso, ainda havia essa opção, hoje, temos que fazer esse resgate por conta própria, pois os professores que tivemos, a maioria, ao menos, sequer desconfia dessa questão.

O capítulo final do livro é muito interessante. Ali ele confronta noções do passado e do futuro, mostrando que o passado tem um significado essencial à construção do mundo, daí essa sensação de que o que fazemos não tem ligação com nada, pois realmente não tem. Se não religarmos nossas ações ao passado, ao que outros fizeram, a uma tradição, jamais seremos capazes de nos conectar novamente a Deus, o que deveria ser nosso real objetivo. Não é possível cultuar o avanço, que destrói e constrói, num ciclo infinito, e esperar que possamos respeitar a humanidade e criar uma sociedade mais completa e afetuosa, no verdadeiro sentido da palavra, não como se fosse um campo de ligação de identidades que, no fim das contas, odeiam umas às outras. O que o autor está falando, nesse livro que me parece tão filho do momento, de um mundo que viveu duas guerras mundiais no período de uma geração, mas que jamais conseguiu se recuperar no mais importante, o campo espiritual, é que a humanidade precisa voltar seu olhar para a vida espiritual urgentemente, pois isso a libertará de uma série de problemas na vida material. Trata-se, portanto, de restabelecer uma hierarquia de importância, pois quando só olhamos para nossa vida imediata e restrita, os meios para solucionar seus problemas também ficam restritos.

A meu ver, a despeito do estilo de escrita, que me aborreceu mais de uma vez, o livro faz um importante alerta. Já deveríamos ter seguido seus conselhos há muito, mas o ignoramos, ou não conseguimos dar sequência ao que está ali. Parece-me um livro voltado para uma modificação radical da vida, não apenas uma sequência de capítulos que evidenciam a cultura extensa do autor. Curiosamente, aflora da leitura um sentido prático, de realização concreta, mesmo. É irônico, portanto, porque há muitas críticas ao modo de vida predominantemente prático, mas se trata de uma praticidade mais abrangente, não administrada (para usar a expressão de Adorno, que poderia entrar nessa discussão como o contraponto que Weaver quer tanto mostrar que não leva a ponto algum além de mais destruição).

Para finalizar, gostaria de fazer um breve comentário sobre a questão brasileira à luz desse texto. Já sabemos que estamos numa verdadeira guerra e momentos assim exigem atitudes práticas, contundentes, de enfrentamento do mal, sob pena de todos sucumbirmos e nos tornarmos escravos de um sistema que foi criado com o objetivo único de dar vazão ao que o ser humano tem de pior. Isso tudo é verdadeiro, mas não podemos esquecer de tentar realizar essa reconstrução dos valores, do sentido da vida dentro de nós; precisamos nos diferenciar daqueles que combatemos, voltando nosso olhar para mais longe, mais alto. Além disso, se nos limitarmos à luta, exclusivamente, vamos esquecer o motivo pelo qual lutamos. Quer dizer, o mundo que queremos construir, ou manter naquilo que tem de sublime, precisa estar vivo dentro de nós e ocupar mais espaço do que o sentimento de luta. Ambos são importantes, mas a ligação com Deus é mais ainda agora, não podemos ceder à tentação de nos tornarmos bárbaros como aqueles que combatemos.
Andressa Menezes 07/06/2020minha estante
Excelente análise! Ainda não li esse livro, mas está na minha lista.


Marc 07/06/2020minha estante
Obrigado. É um livro muito importante, mesmo não tendo gostado do jeito que foi escrito, vale a pena a leitura.


Andressa Menezes 07/06/2020minha estante
Por nada. Li algumas resenhas e as pessoas falaram exatamente sobre essa questão de como foi escrito. Mas apesar de tudo, creio ser uma leitura válida, não é? Obrigada pela indicação.




CarolM 29/04/2020

O conteúdo é ótimo, mas a revisão da edição é péssima.
É uma pena que um livro com um conteúdo tão fundamental quanto o deste é tratado com tanto descaso na revisão do texto. Há frases truncadas e falta de palavras em várias passagens do texto.
Não me lembro de ter pego algum outro livro da editora É Realizações com esses problemas. Espero que isso seja resolvido em uma proxima edição.
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Victor.Oliveira 18/01/2022

Parece que ele só esta revoltado com as mudanças do mundo
O autor enxerga todas as mudanças que o mundo contemporâneo trouxe apenas como sintomas de uma degradação moral e metafísica da sociedade, com um pensamento retrógrado e reacionário do tipo "hoje o mundo está perdido, antes tudo era melhor", dizendo coisas como que o Jazz é um sintoma da degradação da música e dois bons valores em troca de impulsos inferiores, que as mulheres fizeram errado em começar a trabalhar e o homem do campo é muito mais moral do que o da cidade. Em alguns momentos até faz comentários interessantes, como sobre a mídia e a mentalidade de crianças mimadas de algumas pessoas, mas em geral parece só alguém reclamando de como antigamente tudo era melhor e hoje o mundo está perdido
Flavia597 30/03/2023minha estante
Concordo muito, estou lendo ainda mas desde o inicio essa reclamação toda já é perceptivel. Comecei a ler depois de ver um vídeo de um cara falando que esse livro apontava a direção pro fim do "mimimi" mas no fim quase que o livro inteiro foi escrito para o autor expor o seu próprio "mimimi".




Nillo 08/11/2023

Livro relata sobre a Decadência da sociedade, mostrando que as ideias (ideologias, correntes filosóficas, e ademais atitudes da sociedade) geram consequências!

Inicia falando sobre o modo como o homem se relaciona e sente o mundo e natureza ao seu redor.

E depois vai descrevendo toda problemática da falta de respeito às hierarquias, o egoísmo de ideologias que leva o ser humano a se tornar extremamente materialista e olhar só o próprio umbigo! Achando que se especializando e se aperfeiçoando, vai conseguir viver melhor, sem depender de Deus e sem acreditar no transcendental.

Logo após, é falado sobre a Grande Lanterna Mágica (grande mídia) e o poder que ela tem, juntamente com governantes e poderosos, de manter a sociedade cega e sobre ideais falidos e fracassados, que colaboram para a decadência da sociedade.

Finaliza com um capítulo que aborda sobre a necessidade do homem ter piedade sobre três aspectos (Natureza, ao seu próximo, e ao passado). Mostrando assim a possível solução para o homem voltar aos valores que o levam ao eterno e com uma sociedade mais fraterna!
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Drikka 27/06/2012

A problemática da tradução
Adorei o livro de Richard M, Weaver. É muito atual, apesar do tempo que já foi escrito.
O que não me deixa chamar o livro de excelente são os erros inaceitáveis na tradução e na revisão do material. Em alguns trechos, dificultam a leitura a ponto de me fazer reler várias vezes o mesmo parágrafo para deduzir o correto.

A É Realizações deveria ser mais cuidadosa.
Rodomar 23/03/2015minha estante
Concordo, conteúdo atualíssimo. No entanto, os erros de tradução e revisão, infelizmente, comprometem! Diversas páginas apresentam problemas com letras faltando ou sobrando, por exemplo.


Leocr82 19/10/2015minha estante
Também enfrentei a mesma dificuldade e algumas partes me pareceram bastante sem sentido em função de tais erros. No entanto, é um livro excelente.


Miguel 21/03/2016minha estante
Quero muito comprar esse livro, e seu comentário me fez frear a vontade de adiquirí-lo -- dado o fato de que ele, aqui no Brasil, só existe por essa editora.

Seu comentário tem dois anos... Será que durante esse meio-tempo eles já não lançaram uma nova edição com correções?


Rodrigo.Dias 26/02/2017minha estante
Estou lendo a edição reimpressa de Maio de 2016.
Estou no terceiro capítulo e até agora não vi nenhum erro.
Estou fazendo uma primeira leitura rápida e posso ter deixado passar batido.
Quando reler com atenção eu informo se a edição recebeu uma revisão.


Drikka 27/11/2018minha estante
Se não acharem erro, compro de novo.




Bruno 17/10/2023

Interessante obra de Richard Weaver a respeito da crise da cultura ocidental e da ordem moderna.
Weaver inova em sua tese ao associar o declínio cultural com o abandono da filosofia metafísica em detrimento do subjetivismo e do humanismo.
A argumentação do autor é solida, ainda que por vezes esteja desatualizada - como esperado para um trabalho de 1948.
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Kelvin.Araujo 31/03/2021

Realidade nua e crua
Não dá pra ter uma noção do quão atual é o livro até você ler. Não parece que a data dele seja importante mesmo. A verdade é atemporal.
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Júlia Montibeller 13/05/2023

Sensacional!
Todos que querem compreender a relação de ideias que acarretou na contemporânea queda da civilização ocidental precisam ler esse livro! Leva um bom tempo porque requer muitas analogias e reflexões, mas definitivamente vale a pena.
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Fidel 22/12/2018

AS IDEIAS TÊM CONSEQUÊNCIAS
Obra do filósofo político norte-americano Richard Weaver (1910-1963), analisa a decadência da sociedade moderna como resultado dos pensamentos que mergulham o homem num precipício sem fim.

De cabeça para baixo, subimos escadas em direção a um objetivo fora da realidade, na contramão natural dos sentidos das coisas moralmente críveis.

As sensações e percepções obtidas das coisas reais, dão a exata dimensão dos elementos e explica os seus porquês. Estas percepções permitem níveis de abstrações com influências diretas sobre o mundo visível e transcendente. Isso permite o homem imaginar, inventar, recriar e buscar teorias unificadoras. Na filosofia ideias colocam os homens frente as suas limitações por falta das respostas. Isso assusta e move as energias em direção ao amanhã o mais distante possível criando uma nova natureza da alma. Weaver ao analisar esta natureza do homem, sustenta que:

“Todo homem que faz parte de uma cultura possui três níveis de reflexão consciente: suas ideias específicas sobre as coisas, suas crenças ou convicções e sua visão metafísica do mundo. […] O encontro de mentes, a afinidade entre personalidades que todas as comunidades cultas consideravam como parte da boa vida, exige muito sentimento de um mundo de máquinas e falso igualitarismo, e percebesse até mesmo uma ligeira suspeita de que a amizade, por basear-se na seleção, é antidemocrática.”

“Chegamos a um ponto em que a seguinte pergunta deve ser feita com toda seriedade: será que o homem deseja viver em uma sociedade ou em uma espécie de comunidade animal? Pois, se o banimento de todo tipo de distinção continuar, não haverá esperança de integração senão no nível do instinto.”

Uma vez que o homem vive numa sociedade este se encontra inserido no caleidoscópio de virtudes, vícios, status sociais, dinheiro e poder. Cada um traz em si a marca da sua identidade e não vê no outra esta mesma identidade. Pelo contrário, o outro é um retrato mal formado de sua própria identidade. Sendo assim, a ideia de igualdade tende a ser um agente desagregador do relacionamento interpessoal, portanto, um distúrbio na coletividade. Frente a isso, Weaver faz a seguinte advertência:

“A igualdade e um conceito desorganizador, na medida em que as relações humanas supõem uma ordem. Ela é a ordem destituída de fim. Ela tenta estabelecer uma arregimentação sem sentido e infrutífera daquilo que, desde tempos imemoriais, recebeu uma ordem por meio do esquema da criação.”

“Deveria ficar claro, a partir do que se disse anteriormente, que o homem moderno sofre de uma severa fragmentação em sua visão de mundo. Essa fragmentação leva diretamente a uma obsessão pelas partes isoladas.”

As reflexões de Weaver são um diagnóstico de uma sociedade doente cujo câncer se alastra em metástase em suas estruturas mais básicas. As ideias que permeiam os espíritos mais promissores responsabilizam-se pelas conseqüências destas.



site: www.leiologopenso.com.br
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Romeu Felix 24/02/2023

Fiz o fichamento sobre esta obra, a quem interessar:
O livro "As Ideias têm Consequências" aborda a crise da cultura ocidental, examinando as consequências do pensamento filosófico moderno e da mentalidade positivista em relação à sociedade. Para o autor, a decadência da civilização ocidental está ligada ao afastamento dos valores tradicionais e à substituição da verdade objetiva pela subjetividade e relativismo. Weaver defende que o homem moderno tem uma visão fragmentada e reducionista do mundo, que se reflete na forma como ele se relaciona com a natureza e com os outros seres humanos. O autor argumenta que a ausência de uma visão de mundo coerente e sólida é a principal causa da crise moral, política e social que a civilização ocidental enfrenta atualmente.

Palavras-chave:
Civilização ocidental; Filosofia moderna; Positivismo; Valores tradicionais; Verdade objetiva; Subjetividade; Relativismo; Visão fragmentada; Reducionismo; Crise moral; Crise política; Crise social.

Ideias principais:

O livro aborda a crise da cultura ocidental, examinando as consequências do pensamento filosófico moderno e da mentalidade positivista em relação à sociedade.
A decadência da civilização ocidental está ligada ao afastamento dos valores tradicionais e à substituição da verdade objetiva pela subjetividade e relativismo.
O homem moderno tem uma visão fragmentada e reducionista do mundo, que se reflete na forma como ele se relaciona com a natureza e com os outros seres humanos.
A ausência de uma visão de mundo coerente e sólida é a principal causa da crise moral, política e social que a civilização ocidental enfrenta atualmente.
Contribuição para a disciplina de História:
"As Ideias têm Consequências" contribui para a disciplina de História ao apresentar uma análise crítica da cultura ocidental e de sua crise atual, enfatizando a importância da filosofia e das ideias para a compreensão da sociedade e da civilização. O livro propõe uma reflexão sobre a necessidade de retomar os valores tradicionais e a verdade objetiva para superar a visão fragmentada e reducionista do mundo que caracteriza a modernidade. Dessa forma, a obra é relevante para a compreensão do contexto histórico e cultural em que vivemos, bem como para a reflexão sobre os desafios que a civilização ocidental enfrenta atualmente.
Por: Romeu Felix Menin Junior.
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Lidiany.Mendes 02/04/2023

Boas reflexões
Um livro que se propõe a pensar sobre as consequências das ideias.
Não concordei com tudo o que o autor disse, mas vejo boas reflexões em muitos de seus apontamentos.
Em especial sobre o poder da mídia em nossas vidas e olha que ele não viveu para conhecer as redes sociais.
Também me chamou atenção as reflexões sobre o tempo e o modo como temos vivido.
Fica a pergunta: Qual será, de fato, o tempo da vida?
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Magno 14/06/2023

Impressionante como um livro escrito há mais de 70 anos consegue ser cada vez mais atual. Livro excelente.
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Caroline.Sandin 19/06/2021

Não é uma leitura fácil , foi preciso voltar algumas vezes pra entender melhor, mas é incrível como é tão atual e como expõe tão bem os males que vivemos hoje. Como sempre , está tudo escrito ....
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Rafael2189 27/01/2024

Livro atemporal
É um excelente livro se você busca entender como as coisas funcionam e como chegaram no ponto que estão hoje. Creio que o livro poderia ser um pouco mais conciso, porém não deixa de passar bem suas ideias. Como leitor iniciante, com certeza devo lê-lo novamente no futuro, afim de entender melhor suas referências.
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