Memórias de um Vendedor de Mulheres

Memórias de um Vendedor de Mulheres Giorgio Faletti




Resenhas - Memórias de um Vendedor de Mulheres


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Annie 21/06/2012

Memórias de um Vendedor de Mulheres, por Ana Nonato.
Veja também em: http://seismilenios.blogspot.com.br/2012/06/resenha-memorias-de-um-vendedor-de.html

Enredo
"Eu me chamo Bravo e não tenho pau."
Esta é a primeira frase do livro. Bravo, o protagonista, instiga a imaginação do leitor ao ser um ponto fora da curva - ele não fez mudança de sexo, tampouco é um eunuco. Como ele mesmo diz, não nasceu assim. Qual seria a razão por ter sido privado de seu órgão genital?
Nas primeiras páginas, o leitor confirma o ofício do protagonista: vendedor de mulheres, um cafetão.

"Tudo começou quando entendi que havia mulheres dispostas a vender o próprio corpo para conseguir dinheiro e percebi que havia homens dispostos a gastar o próprio dinheiro para ter aqueles corpos.
É necessário avidez, rancor ou cinismo para ficar no meio dessa troca.
Eu tinha todos os três. "
O narrador é o próprio Bravo, colocando em cada descrição, cada comentário seu ponto de vista amargo e rancoroso a ponto de fazer o leitor se questionar se o fato de ter sido privado de sua masculinidade é o que o deixou desta forma ou se havia algo muito mais profundo em sua personalidade que ele não mostrava para ninguém.
A história se passa em e aos arredores de Milão, mas parcamente nos conhecidos cartões postais ou nos locais da vida cotidiana das pessoas "de bem". Bravo é um fora da lei; portanto, seu "habitat natural" são as sombras da cidade, locais frequentados desde trobadinhas até os complexos esquemas das máfias milanesas. São subúrbios, locais afastados, vivos à noite com sua organização própria. Bravo é quem oferece a visão destes espaços em que as cenas ocorrem e, graças ao seu cinismo e frieza, esta visão é ainda mais real.
O ano é 1978. Política abalada por conta do sequestro do ex-primeiro ministro, os anos 80 batendo à porta, o submundo das drogas e da prostituição faturando como nunca. Todos os elementos, tanto de vestimentas, falas e tecnologia de época, são condizentes com o período determinado.
Por ser narrado em primeira pessoa, Bravo é a personagem com que o leitor tem mais contato, porém este é muito fechado, ensimesmado. É uma personagem complexa, mas não há como medir sua profundidade total até que se chegue ao último ponto final. A cada capítulo, cada linha, Bravo surpreende revelando um pouco mais de si mesmo e, pelos acontecimentos, de seus amigos. Deve-se desconfiar dos amigos e confiar nos inimigos?
Há outras personagens tão complexas quanto Bravo, mas este não oferece uma visão completa destas.
O andamento é impressionante. O começo é nebuloso, o desenho da história está começando em seus primeiros traços. A partir de um certo ponto, a velocidade com que a leitura flui é aumentada gradativamente até chegar ao ponto de ser impossível não devorar página por página. O final, então, é inimaginável, o leitor jamais conseguirá ter ideia das proporções que todos os acontecimentos tomarão.
É um romance livre de censuras - possui sexo, drogas, prostituição, imagens chocantes do submundo com o qual o leitor não está acostumado a lidar. Portanto, só leia se estiver realmente preparado para lidar com os acontecimentos explícitos e as reviravoltas que este enredo dá.

Estrutura "Artística"
A imagem das pernas de uma mulher é condizente com o tema primário. A borboleta traduz uma leveza que é contrária ao que o título e a escuridão da capa pretendem demonstrar. Um jogo de imagens muito bem elaborado.
A diagramação é muito boa, não há parágrafos fora do lugar. A fonte é um pouco reduzida por conta do tamanho do livro, mas poderia ser um tanto maior para tornar a leitura melhor.
A sinopse é falha. Simplesmente mostra trechos que não deveria, que fazem parte de todo o mistério que o leitor vai acompanhar.
O enredo traz reviravoltas tão surpreendentes que fica óbvio ter sido completamente planejado, reescrito, construído.

Estrutura Física (Materiais)
Este quesito não será analisado, pois o exemplar recebido não era o de venda.

Análise
Enredo (x2): 4,67
• Espaço (x2): 5 (muito bom);
• Tempo (x2): 5 (ótimo);
• Personagens (x2): 4 (muito boas);
• Criatividade (x1): 3 (boa);
• Andamento do enredo (x2): 5 (muito bom);
• Início, meio e fim (x3): 5 (muito bom);

Estrutura Artística (x1): 3,67
• Capa (x1): 5 (ótima);
• Diagramação (x1): 5 (ótima);
• Fontes (x2): 3 (boas);
• Sinopse (x2): 1 (ruim);
• Enredo (x3): 5 (ótimo);

Nota final: [2*(4,67) + (3,67)*1]/3= 4,34 (4 ESTRELAS - MUITO BOM)

Gostei da obra?
Gosto de livros mais profundos, de enredos mais elaborados... Este livro, para mim, foi uma alegria. Eu creio que nunca me surpreendi tanto com uma história quanto esta! A nota só caiu por alguns aspectos artísticos, em especial a sinopse. Quando li a sinopse (depois de ler o livro, claro), quase caí para trás! Ela entrega muito do enredo, retira um pouco da sensação absoluta que você sentiria ao ler. Portanto, se vocês quiserem uma experiência melhor de leitura, tentem evitar ao máximo esta sinopse. De resto, gostei muito! Ah, que fique claro que todas as classificações e observações feitas são referentes ao exemplar que recebi. É bem possível que muitos dos erros apontados por mim tenham sido solucionados antes da publicação efetiva. Parabéns pela escolha, Intrínseca!
Annie 21/06/2012minha estante
Se você gostou ou não gostou, comente o porquê (pode ser por aqui mesmo)! Sua opinião é de extrema importância para meu crescimento. Obrigada!


Walter.Campos 01/10/2016minha estante
Gostei muito. Louve-se a ousadia de ambientar a história e o heroi no submundo das grandes cidades, fazendo a história fluir entre párias e desvalidos. O livro é cínico e, às vezes cruel, como são as pessoas que transitam neste submundo árido e sombrio. O personagem principal, Bravo, é excepcionalmente construído, dentro da voragem à que foi submetido e onde vive a sua vida. A frieza e o cinismo de Bravo são enganadores, o que se revela em diversas ocasiões em que ele faz o contrário do que seria de se esperar, inclusive tendo capacidade e força de sustentar um amor platônico (dois, na verdade), com abnegação e respeito. Os outros livros do autor, EU MATO, por exemplo, pecaram, para mim, ao construir histórias grandiloquentes e um final muito abaixo do que todos esperam. Este, ao contrário, tem um final lindo e surpreendente. E como escreve bem !




Rony 17/04/2021

Vale uma segunda chance?
Vim na expectativa por algo no gênero de suspense / romance policial, mas acabei com uma história bem falocêntrica que apenas na metade parece verdadeiramente engatar e cujo mistério é resolvido de forma extremamente anti-climática e com elementos que não seriam possíveis de serem antecipados.

Adquiri dois livros de Faletti depois de forte indicação de uma das minhas amigas mais próximas. O outro (Eu sou deus) nem fiz questão de tirar do plástico antes de jogar na pilha de troca porque pelas resenhas pude perceber que possui os mesmo problemas de ritmo e escrita deste. Ainda estou pensando em dar uma chance para "Eu Mato" pra ver se descubro o motivo de tanto alvoroço com esse autor, mas será se ele merece mesmo uma segunda chance?
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Gil.lanshaft 24/04/2021

Memórias de um vendedor de mulheres
A história se concentra na vida de Bravo, um agenciador de mulheres, mas foge do clichê do cafetão violento. Apesar da temática, o livro não se utiliza de linguagem vulgar nem de cenas de sexo.
É um livro que já começa impactante logo na primeira frase, trama cheia de reviravoltas e que termina de forma igualmente impactante. História bem fluída que te faz torcer de forma empática pelo personagem. Li sem pretensão e me surpreendeu, recomendo.
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PITUCALELE 03/11/2022

Memórias de um vendedor de mulheres
Primeira experiência que tenho com o autor, gostei do modo de escrita dele, a história transcorria bem, mas, da metade para o final achei tudo muito corrido, informações soltas, sem aprofundamento.
Vale a experiência de leitura
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Luma 02/02/2013

"Assim nasceu Bravo. O vendedor de mulheres."
Sabe aquele livro que te envolve tanto que, quando você não está lendo, se pega querendo saber o que vai acontecer a seguir? "Memórias de um vendedor de mulheres" é exatamente assim. Quando fui comprá-lo, fiquei receosa porque não sabia do que se tratava exatamente. Porém o "Apenas os tolos e os inocentes não têm um álibi." que li atrás do livro me atraiu muito. E eu pensei: "Por que não?". Parece que foi uma das melhores coisas que fiz naquele dia. A trama é surpreendente e, como foi dito antes, envolvente, o autor dispensa diálogos e personagens inúteis: todos tem alguma importância, por menor que seja, na história. Todos os pontos são ligados e explicados, todos os "caos e acasos", dos quais Bravo fala e, quando você pensa que não pode mais se surpreender com a história, Giorgio Faletti mostra que mais surpresas virão. A narrativa do Giorgio Faletti é diferente (de uma forma boa), com a qual nunca havia me deparado antes, o modo como Bravo (o personagem principal) conta a história é calmo, mas não deixa a desejar, nem deixa a história entediante, posso até compará-lo ao Edward Norton em "Clube da Luta", chega até a ser poético. Por fim, você vai querer sentar para tomar um café e ter uma conversa com o Bravo.
Vivi 15/01/2016minha estante
Nossa, eu tive exatamente essas impressões do livro. Troquei ele pelo Livra Livro mas nem sabia direito o que esperar e me surpreendi demaaaaais! Não conseguia parar de ler e quando não estava lendo queria saber o próximo acontecimento. Adorei a narrativa dele! Não enrola, não usa frases desnecessárias, tudo é bem colocado. Agora pensando em quando comecei a ler eu jamais esperaria o final que teve. Muito bom!




Carla.Zuqueti 20/11/2012

Diferente
O livro não segue a mesma linha dos anteriores de Giorgio Faletti. Também é bom, porém é menos intenso que os anteriores. Ponto positivo para as reviravoltas e surpresas.
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Aline 16/10/2012

Maravilhoso esse livro. Giorgio Faletti se tornou o meu autor policial favorito....
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Patrícia Guerra 14/03/2022

Memórias de um Vendedor de Mulheres
Sério, que livro!
A gente se aproxima do personagem a cada pensamento que ele mesmo revela.

Bem como vivemos a sua percepção de perigo e a aflição na fuga.

"Só os tolos e inocentes não têm um álibi" - frase central do livro e a mais pura verdade, infelizmente.

Uma narrativa genial, instigante, até alucinante, eu diria! Super recomendo, mas comecem a ler cedo, porque não dá pra parar até terminar rs
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heitor 16/09/2019

Leu EU MATO? Não leia esse!
Finalmente eu consegui terminar esse livro!

Vim seco para ler esse depois de ter lido a dádiva chamada Eu Mato e olha, eu nunca me arrependi tanto de ter começado uma leitura!

O começo é interessante, a escrita (obviamente, estamos falando do Giorgio) é incrível, mas o enredo é um porre enorme!

Posso estar enganado, a decepção pode ser por conta da expectativa que eu gerei depois de ter lido Eu Mato, mas sinceramente, não valia a pena mesmo se eu não tivesse lido o outro livro do Giorgio!

Não tem ação, não tem a máfia que fala na sinopse (a não ser uma breve menção)!

As descrições do autor, por natural, são extensas, e isso no Eu Mato foi algo que me incomodou um pouco, poréma história era tão boa que passou batido! Aqui não! Descrição demais, tudo parado demais, no final, tudo chato demais!

Os plots foram interessantes, mas não foram suficientes para me agradar depois dessa chuva de chatisse! A história de BRAVO é legal, nunca tinha lido um livro cujo o personagem principal foi literalmente castrado, as questões em volta disso se mostraram curiosas e não muito além disso; o nome do livro não faz jus: de Memórias não tem nada!

Não sei como consegui terminar esse livro...

Enfim, pode ser um baita livro para quem gosta de um lance mais existencialista (eu gosto, porém, repito, pode ser que eu tenha tirado as expectativas de um livro e colocado aqui), mas se você acabou de ler Eu Mato e tá achando que vai ser outra obra tão boa quanto, corre daqui! Não é pra você, assim como não foi pra mim!

6/10 - mais por pena do que por ter tido pontos positivos
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jaq 30/07/2015

DUAS COISAS SÃO DIFÍCEIS DE VENCER NO MUNDO: O TÉDIO E O MEDO
A cada capítulo uma nova surpresa, surpreendente, uma história perfeitamente desenvolvida. A passagem de Bravo o cafetão, para um apaixonado, um criminoso, uma vitíma, um homem livre foi linda!
Confesso que depois que li O monstro de Florença fiquei com receio de escritores italianos e escritores italianos que escreviam sobre crimes, e com certeza o Giorgio Faletti conseguiu quebrar isso, cativando minha total atenção para o livro.
"Mas há coisas pela quais esperamos a vida toda. Ás vezes, uma vida só não basta".
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Laninha @elaine_sopensoemler 01/06/2013

Você pode tentar decidir o que fazer da sua vida, mas, muitas vezes, a vida é que decide o que fazer com você.
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mreaes 30/07/2013

Surpreendente
O tipo de escrita, a meu ver, é fácil, o enredo conta com várias personagens, dentre os quais quatro são os mais principais.
Conta a história de um homem que trabalhava (muito bem, por sinal) ajudando mulheres da vida a encontrar homens que quisessem seus serviços. Numa sociedade italiana em que o governo estava numa fase de transição e que o dinheiro circulava ativamente na vida noturna, o personagem principal (Bravo) lucrava cerca de 30% em cima de cada saída de "suas meninas";
Entretanto, no meio da trama, alguma coisa muito errada começa a acontecer. Bravo se envolve com um homem perigoso e, na tentativa de se livrar do homem, quase é assassinado e, ao invés disso, presencia um assassinato. Sem que ninguém soubesse de sua presença no local do crime, ele começa a observar outros vários fatos estranhos que acontecem. Mas se você pensa que, quando descobrir a verdade sobre o que está por trás disso tudo, estará surpreso, mais te aguarda: o final é paralisante.
Adorei o livro; as críticas diziam que as cenas eram fortes e etc, mas achei bem tranquilo.
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Pati 20/08/2013

Um livro realmente apaixonante!!! Um personagem cínico e inteligente, uma história bem desenrolada, o resultado só poderia ser esse mesmo: sucesso!!! Esse é daqueles livros que no final você começa a ler devagar pra economizar, porque sabe que a saudade vai ser insuportável quando acabar.
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Ananda 21/09/2013

Cafetão sim!
Confesso que demorei mais de uma semana pra lê-lo, então já posso dizer que não foi um livro que me prendeu de verdade.

Bravo é um vendedor de mulheres, e por que não dizer um cafetão? Ainda me faço essa pergunta...
Ele e seu amigo Daytona são homens que vivem a vida à noite, no Ascot Club, um bar-cassino-clandestino. Bravo comanda suas garotas enquanto Daytona tenta a sorte em jogos de azar.
Um certo dia, numa noite dessas, eles conhecem Carla. Uma garota linda, misteriosa e corajosa.
Daytona faz uma aposta de que se Bravo conseguir que Carla durma com ele [Daytona], ele paga 150 mil liras para ela, e 50 mil liras para Bravo, é claro que ele aceita o desafio. E Carla aceita a proposta. Ela dorme com ele e no dia seguinte ele fala mil maravilhas dela, no aspecto sexual e sensual.

Bravo vende 3 garotas, Bárbara, Cindy e Laura. Laura passa por problemas amorosos, pois tem um relacionamento com Tulipa, um capanga de Tano Cassale, o homem mais poderoso e mafioso das redondezas da Itália. Tulipa é um cara perigoso e violento, que quando está com raiva acaba descontando em Laura, mas de forma verbal, faltando pouco para o físico.
Isso é um problema para as mulheres que são vendidas, elas não podem aparecer machucadas para os clientes. Então Bravo vai até Tano Cassale e faz uma proposta: ele obriga Tulipa a sair do caminho de Laura, que receberá um cupom lotérico sorteado de 400 milhões de liras.
Aceita a proposta, Tulipa sai do caminho de Laura, mas ela agora quer fugir com um cara do teatro, pois acredita estar apaixonada. Menos uma mulher para vender.
Então que um cliente liga e pede as três garotas dele para uma festinha particular com o irmão do senador Amedeo Sangiorgi. Carla, a garota espetacular, que Daytona tanto falou bem precisa agora entrar em ação!

Para embelezar Carla, Bravo a leva para um banho de loja, cabeleireiro e tudo mais.
Ele leva ela para casa dele e a apresenta ao seu vizinho, companheiro de enigmas matinais, Lúcio, músico cego. Bravo foi capado depois de algumas confusões, então não pode fazer nada. Por algum motivo desconhecido, Carla pede para passar a noite com Lúcio, então passa.
No dia seguinte, Tulipa sequestra Bravo e o leva para um lugar distante da cidade para executa-lo. Por outro motivo desconhecido, Tulipa morre na frente de Bravo, com três tiros de uma arma com silenciador, no meio do nada e no escuro, para dificultar o reconhecimento da pessoa que o salvou.
Ele volta pra casa transtornado e sem saber quem e por que fizeram aquilo por ele.

No outro dia, as meninas precisam ir pra mansão dos ricaços e passar a noite por lá. Então que algo acontece, um massacre mata os únicos 3 homens e 3 mulheres que estão na mansão, e Bravo se torna o suspeito número um, por ter contatos com aquela gente, e vender as 3 mulheres.
Ele precisa fugir para poder provar sua inocência e descobre várias coisas que preferia não ter descoberto. Assuntos relacionados ao passado, ao pai e à pessoas bem próximas deles.

Posso dizer que a escrita do autor é maravilhosa, no aspecto de descrever um lugar e sentimentos fazendo analogia a algo ou uma comparação.
Mas digo, também, que esse autor não será meu preferido, pois achei a estória cansativa e por vezes lenta.
Talvez fosse a edição que deixou as letras pequenas demais, batendo o cansaço em quem lê. Ou pela forma como ele escreve, mesmo.

No meio pro quase fim, a estória começa a ficar empolgante, as peças começam a se encaixar e você vai se surpreendendo com todo o enredo. O que antes eu achava ser uma espécie de monólogo ou apenas um cara contando suas memórias chatas, se torna uma estória de um cara que corre risco de vida, que não pode confiar em mais ninguém e que precisa mais do que nunca, usar sua inteligência, aquela que usava para resolver enigmas, e resolver o enigma da vida, essa vida que ele escolheu para si e agora pode acabar a qualquer instante. Todos se tornam uma ameaça iminente. Mas por que com ele?

É uma estória intrigante, empolgante e com enrendo bem escrito. Só achei cansativo, mesmo.
Se virasse um filme, seria daqueles europeus de pouca visibilidade, e talvez de baixa bilheteria, mas quem assistisse não se arrependeria.
Outra coisa, o título do livro é em auto relevo vermelho, daqueles que depois de um tempo começa a sair. O meu já saiu todinho e ta aparecendo o preto da capa no meio das letras. Ta feio! Mas mesmo assim não tira a beleza da capa que são as pernas de uma mulher e uma linda borboleta colorida em seu joelho para suavizar a trama.


Citações:

"Eu me chamo Bravo e não tenho pau." pág 7
"Os seres humanos não tiveram suas casas revistadas e podem passear pela rua sem qualquer temor. Fazem o que querem sem precisar olhar para trás nem prestar atenção nos carros que cruzam seu caminho com medo de que, a seu lado, pare de repente uma viatura da polícia" pág 183

"Ficamos nós três nesta sala sem arestas nem quinas, cada um com uma certeza indiscutível. Eles têm a certeza de que estão com razão. Eu estou certo de que cheguei ao final da corrida." pág 199

site: http://www.cadernodeanotacoes.com.br/2012/09/memorias-de-um-vendedor-de-mulheres.html
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dansardinha 10/10/2013

O livro tem boas reviravoltas. A história prende a atenção, mas uma trama paralela me pareceu um pouca "esquecida" (mas foi totalmente justificada mais para o fim da história).
Em alguns momentos me lembrou Agatha Christie, em outros Tarantino.
Não é excelente como "Eu Mato" (pra mim, um dos melhores livros que já li) mas me agradou e agora sou leitor cativo do Faletti.
Adriana 04/01/2015minha estante
Uma pena que ele morreu!!!!! Concordo EU MATO é o maximo.




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