Nefertiti: O Livro dos Mortos

Nefertiti: O Livro dos Mortos Nick Drake




Resenhas - Nefertiti: O Livro dos Mortos


10 encontrados | exibindo 1 a 10


Iara.Azevedo 30/05/2020

O mistério de Nefertiti
Em um jogo de poder e religião, surge o desaparecimento da rainha Nefertiti, seu marido Akhenaton contrata o investigador Rai Rahotep da cidade de Tebas para descobrir o que aconteceu com Nefertiti, tudo se passa na nova cidade que está sendo construída por Akhenaton e que recebe o nome de seu fundador, com a imposição de uma nova religião onde o deus Aton será o único a ser venerado, forçando a população a abandonar seus antigos deuses, em meio ao caos e a miséria que assolam o lugar bem como o luxo e a riqueza dos nobres, Rahotep contratado e ameaçado busca encontrar motivos para o sequestro da rainha, e para outras atrocidades que ocorrem no desenrolar da trama, com o curto prazo de dez dias, antes que o festival de inauguração da cidade aconteça.
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Karina.Maman 29/01/2024

Bom!
História muito boa, muito bem ambientada com personagens muito bem construídos.
Uma coisa bem fácil de se imaginar, pois de ia rolar muita treta entre uma gestão e outra...
Gostei do enredo policial, senti muita raiva do Mahu! Vontade de dar um socão na cara dele! Kkkkkkkkk
Plot muito interessante e já tem o ganchinho ali pro segundo livro! Muito legal! Recomendo!
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Ket 08/08/2018

O retrato de uma sociedade imperfeita
Nota final: 3,5

Achei corajoso e interessante um romance policial se ambientar no Antigo Egito. No caso dessa história, nosso protagonista é designado por Akenathon para encontrar a rainha Nefertiti, que desapareceu sem deixar rastros antes de um grande Festival que consagrará o poder único do faraó.

O que mais gostei nesse livro foi sem dúvida a descrição detalhada da sociedade e do dia-a-dia das pessoas que estavam sob o jugo de Akenathon e sua nova "religião" (ele foi o único faraó a implementar um culto monoteísta e desafiar a crença ao panteão múltiplo dos deuses egípcios. Foi sua maior contribuição e também a sua derrocada). Geralmente, quando pensamos em Egito, pensamos em iluminação, em luz, em grandiosidade, em pioneirismo, mas esquecemos que também havia injustiça, corrupção, assassinatos, abuso de poder. E é essa sociedade imperfeita - e por isso mesmo mais realista - que Nick Drake apresenta nessa história.

E não é que o que menos gostei foi a investigação do desaparecimento de Nefertiti? kkk Pois é. Apesar de achar o protagonista um bom personagem, tive a sensação de que em alguns momentos o próprio autor não sabia muito bem como resolver o mistério. a investigação é confusa, não muito bem explicada, recheada de frases misteriosas que podem dizer muito ou dizer absolutamente nada.

Mas, no geral, é um ótimo primeiro livro. Recomendo bastante para quem se interessa por esse período da história egípcia e pela figura misteriosa da Rainha Nefertiti e seu consorte polêmico, Akenathon!
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Márcia 14/08/2017

“Nefertiti: O Livro dos Mortos” de Nick Drake: uma trama policial no Egito Antigo
Escrito por Nick Drake, “Nefertiti: O Livro dos Mortos” (Nefertiti: The book of Death) é o primeiro livro da série policial protagonizada pelo detetive Rahotep. Baseado em cenários e alguns personagens reais, a história se passa durante o final da 18ª dinastia (Novo Império), mais especificamente na época do reinado do faraó Akhenaton. Narrado em primeira pessoa o enredo conta a história de Rahotep, um integrante incomum da medjay que faz uso de técnicas de investigação bem anormais para o contexto do Egito Antigo e que por conta disso é acionado pelo faraó Akhenaton para resolver um mistério: o desaparecimento da rainha Nefertiti.

Sabendo qual a sua missão e que tem um tempo curto para resolver tal enigma— e que se falhar não somente ele, mas a sua família sofrerá uma terrível punição — Rahotep se aprofunda cada vez mais na vida da realeza, suas crenças, hipocrisias e mundo de aparências. E paralelamente passa a conhecer mais sobre a personalidade da rainha sumida e sua importância para a manutenção do equilíbrio político no reino.

O mistério do sumiço de Nefertiti faz Rahetep enfrentar vários perigos mortais e sofrer experiências incomuns. A partir do momento em que ele entrevista os indivíduos que fizeram parte do convívio dela muitos tornam-se suspeitos em potencial e a cada página parecem ter algo a esconder ou a proteger, mesmo que sejam somente interesses pessoais.

Nascido em Londres em 1961, Drake além de escritor de mistérios é poeta e dramaturgo. Estudou na Universidade de Cambridge e trabalhou em vários projetos envolvendo outros artistas e cientistas. Seu primeiro livro envolvendo o Egito Antigo, Nefertiti: Book of the dead, foi publicado pela primeira vez em 2006. Nesta época ele foi indicado para o prêmio Crime Writers’ Association Best Historical Crime Novel (Melhor Romance Histórico Policial da Associação de Escritores Policiais) e atualmente está sendo adaptado para a TV por Patrick Harbinson, produtor de Lei e Ordem: Unidade de Vítimas Especiais, Homeland, 24 Horas, dentre outros.

O universo criado por Drake nos apresenta um Egito Antigo quase convincente e factual. O que está explicito é que ele realmente se dedicou a estudar variados aspectos essenciais das sociedades egípcias do faraônico, mas incluindo muitos pontos da nossa e várias licenças poéticas, como vocês poderão conferir mais a diante. Ele conseguiu trabalhar com esse conhecimento e recriar um egípcio do faraônico sem parecer artificial; Nós estamos o tempo todo com o Rahotep, estamos em sua cabeça e conferindo suas anotações, ou seja, nós estamos na antiguidade egípcia.

O que chama a atenção na obra é que Drake não cria um Egito Antigo místico, bucólico e saudosista a exemplo de muitas criações que trazem o tema, onde os leitores são apresentados a um personagem principal prefeito e belo, extremamente inteligente ou com outras qualidades superiores quanto. Aqui o escritor apresenta um Egito mais próximo da realidade, partindo do ponto de vista de alguém da população comum que precisa por comida na mesa, educar seus filhos e tem seus próprios pensamentos sombrios e pouco belo do mundo. Rahotep tem uma inteligência única, contudo, é vulnerável, tem suas dúvidas existenciais, mas, não busca por respostas na religião.

E como cenário para o desenvolvimento da trama temos o afamado Período Amarniano apresentado aqui como caótico, à beira de um colapso, onde há a escassez de alimentos e o faraó não está em bons termos com os sacerdotes de Tebas. É fato que o faraó Akhenaton se desvinculou do culto a Amon para se dedicar ao deus primordial Aton. Contudo, o caos social pelo qual o Egito passou naquela época está mais próximo de uma propaganda política negativa posterior. Não que a população não tenha sofrido em vários momentos, mas, ao que parece não foi tão diferente do que no reinado do seu pai, Amenhotep III.

Para aqueles que leram o livro, mas não conhece a história egípcia ou a conhece de forma artificial é preciso realizar uma apresentação geral do que ocorreu na época em que o faraó Akhenaton viveu: Como já citado, o deus Aton era uma divindade primordial, sendo um dos aspectos do deus Rá. Recebeu pouca atenção dos faraós, em especial durante o Novo Império, quando o patrono da cidade de Tebas, Amon, tornou-se o deus principal se tornou. Tebas, a princípio, era uma cidade pequena, mas que foi alçada a capital após a invasão dos hicsos e a reunificação do Egito por parte dos seus príncipes devotos a Amon. Como consequência, templos a este deus foram erguidos e o seu clero enriquecendo.

.:: Resenha completa, incluindo os comentários da Arqueologia no link ::.

site: http://arqueologiaegipcia.com.br/2017/07/31/livro-nefertiti-o-livro-dos-mortos-de-nick-drake-uma-trama-policial-no-egito-antigo-comentarios-sem-spoiler/
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Muniz 21/05/2020

Fascinada
É um livro lindo! Confesso que me emocionei um tanto com o final.
Aprendi e conheci bastante coisa sobre o egito antigo pesquisando mais após minha leitura. É um livro rico em signos, culturas e detalhes (característica essa que pode fazer com que a leitura seja um pouco carregada e lenta).
Adorei a experiência, e levarei seus significados comigo sempre.
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Saulors 04/11/2020

Um super competente thriller policial no Egito antigo
O autor nos leva numa jornada de mistérios sobre o desaparecimento de Nefertiti, e nessa jornada são revelados segredos de uma sociedade corrupta como a nossa. Achei bastante interessante, inclusive o que me interessou a lê-lo foi o fato de se passar no Egito Antigo.
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Taisa.Tiago 06/08/2017

Detalhista
Livro bom de se ler, com muitos detalhes do antigo egito onde sua imaginação vai longe, recomendo a todos que gostam de suspense leve...
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natanne.rotava 04/06/2019

NEFERTITI
O livro começa mais devagar, pela sinopse do livro já sabemos que se trata da investigação do desaparecimento da rainha Nefertiti, porem demora um pouco para o protagonista descobrir qual crime será investigado, não tendo suspense algum para nós leitores.
Interessante ver os personagens como pessoas humanas, com ato falhos, sem a grande mitologia fantasiosa que permeia o Egito Antigo.
Algumas passagens achei confusas alem de haver um probleminha com a pontuação (na minha edição pelo menos). Alem do que a resolução do desaparecimento também não contem um grande surpresa, é possível ir percebendo para onde tudo caminha.
De maneira geral me surpreendeu muito, e eu recomendaria para todos que tem interesse no Egito antigo e gostam de ficção.
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Angelica Massoca 07/02/2021

Se você gosta de livros com longas descrições...
Ambiente diferente de tudo o que já li (Egito), porém me peguei várias vezes cansada das descrições em excesso.
A obra em si é boa!
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Izzie 22/01/2022

Incrível
Não vi muitas resenhas boas sobre o livro mas eu simplesmente AMEI a leitura. A história me prendeu bastante e apesar de não ter um mistério realmente muito misterioso eu me surpreendi com o livro. Não dei 5 estrelas unicamente porque, apesar de ter entendido que o livro é narrado como o diário do detetive, a escrita é muito descritiva e um pouquinho chata em dados momentos.
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