Dossie Herzog

Dossie Herzog Fernando Pacheco Jordão




Resenhas - Dossie Herzog


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Hono 11/06/2021

A vida de um jornalista resumida por sua morte.
Audálio Dantas foi um gigantesco jornalista que não apenas foi amigo íntimo de Herzog, mas colega de trabalho por anos.

Imagine, tal admiração transformando-se em assombro quando mentiras estatais começam a se espalhar sobre essa pessoa...

Para aqueles que leram meu comentário sobre o livro "O Jornalista e o Assassino" vão notar que neste livro, Audálio Dantas resolve usar uma narração histórica dos fatos, justamente, para confrontar as mentiras e enganações criadas pelo Estado brasileiro durante a Ditadura de 64.
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Zuca 04/05/2009

A prisão, tortura e assassinato do jornalista Herzog. A Repressão dissera que havia sido suicídio (enforcamento). Mas Herzog foi sepultado com todo o ritual judaico (vedado a suicidas ?). Uma história muito bem estruturada. Vale a pena ler!
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Luis Netto 05/11/2010

Dossie Herzog
Em “Dossiê Herzog” o autor da obra Fernando Pacheco Jordão, revela à história de seu amigo e também companheiro de trabalho, Vladimir Herzog, mostrando sua prisão, a tortura que Herzog sofreu e foi executado no território brasileiro.
Durante a época que ocorreu sua prisão Fernando era o diretor do Sindicato de Jornalismo de São Paulo, por isso pode escrever este livro com tantos detalhes, sobre este rapaz que hoje é visto como o único a enfrentar a censura dos militares á imprensa.
O grande problema de toda esta revolta é que naquela época o Brasil vivia sobre a ditadura militar, o que proibia a população de se expressar diante ao governo, se caso isto ocorresse o destino deste cidadão seria quase igual ao de Herzog.
É meus amigos, a vida de antigamente é que era difícil, a liberdade de expressão é um direito de todos, e é por isso que digo a vocês amigos, ‘não reclamem de barriga cheia’.
Mas apesar de toda esta injustiça feita com Vladimir Herzog, hoje podemos relembrar o passado e ver que existiram pessoas que não se intimidaram e foram de encontro à ditadura. Então o que posso afirmar é que Herzog foi preso, torturado e morto, mas como diz o próprio autor ‘ele fez a vontade de muitos cidadãos, que não tiveram a garra e a determinação deste homem’, realmente este livro retrata toda a verdade vivida pela imprensa naquela época.
Um livro maravilhoso, pois Fernando consegue transmitir toda luta de seu amigo Herzog.
Recomendo a todos.
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guibre 08/10/2012

O valor do livro está, precipuamente, no fato de seu autor ter proximidade tanto com a família Herzog quanto com os fatos que são relatados. Para além de um drama pessoal, Fernando Pacheco Jordão vivenciou as dificuldades de atuação de um órgão representativo da categoria dos jornalistas. Dessa maneira, pôde narrar os fatos históricos de pontos-de-vista diferentes.
O retrato das violências (físicas e psicológicas) é aterrador. Demonstra-se o ataque indiscriminado a pessoas que, mesmo críticas ao regime, sequer poderiam ameaçá-lo. Por outro lado, a obra introduz questionamentos importantes acerca do uso da violência por parte de agentes do Estado, negando-se que possam ser caracterizáveis como "excessos", mas sim como uma opção consentida pelos altos escalões.
A dor da família de Herzog também é mostrada, sem exacerbações sentimentais desnecessárias.
A ressalva que faço em relação a este livro é o fato de que a narrativa me pareceu extremamente confusa, pois o autor não adota um critério cronológico linear. Tal fato seria justificável pelo fato de o livro ser um produto de lembranças do autor. Entretanto, em decorrência desta ausência de organização, há repetições desnecessárias (inclusive de citações), para além de fragmentação da argumentação.
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