Cidade Mágica

Cidade Mágica Drew Lerman




Resenhas - Cidade Mágica


10 encontrados | exibindo 1 a 10


Gabriele 19/08/2012

Cidade Mágica é um livro que faz o leitor pensar. Henry, o personagem, tem muitos pensamentos que eu também tenho, ele vê muitas coisas da mesma maneira que eu vejo e isso foi muito legal. Drew Lerman começou a escrever Cidade Mágica no ensino médio, o que faz tudo mais real e verdadeiro. Um livro sobre adolescentes escrito por um adolescente. É incrível!
Para mim, não é a história do livro que chama a atenção e que prende o leitor, e sim a maneira como ela é contada. Os personagens que fazem parte dela e tudo mais. Henry sofre de estresse pós-traumático e precisa tomar remédios para controlar isso. Ele namora Becca e sua vida segue em um ritmo estável. Até que Becca termina com ele, e Henry começa uma amizade com Charlie.
Charlie é um menino que gosta de chamar atenção. Ele vive para uma plateia, e vive no momento, sem pensar nas consequências. Henry e Charlie são o oposto um do outro.
"É importante questionar as coisas. É importante não aceitar tudo o que nos dizem" - Drew Lerman
Os diálogos entre os personagens nesse livro são impecáveis. Tanto pela forma como são escritos quanto pelo conteúdo. Henry é um menino cheio de dúvidas. Ele questiona a vida, a escola, tudo. E estando na mesma faixa etária do personagem, é assim mesmo. É um período confuso. Onde o certo e o errado se misturam. O que é certo? O que é errado? Por que eu preciso fazer isso?
É muito fácil se encontrar no personagem. Enquanto eu lia eu senti que alguém entendia o que eu sinto. Cidade Mágica foge 'lugar do comum' dos livros para adolescentes. Não é mais do mesmo, é diferente. Me deixou instigada do inicio ao fim e eu não queria que terminasse. Queria continuar convivendo e pensando junto com os personagens.
Cidade Mágica é um daqueles livros que realmente vale a pena ler.
comentários(0)comente



Márcia 02/11/2012

Sem fim ou finalidade
Drew Lerman traz uma proposta de um romance com nuances psicológicas que despertou meu interesse instantaneamente. No entanto, logo no início da leitura percebi que não era bem o que eu espera (de um modo negativo).

Não perdi o interesse pela história instantaneamente, mas no decorrer da leitura percebi que ela não se desenvolvia e o interesse tornou-se chatiação. Apesar disso, mantive-me otimista pois as reflexões me prendiam e a narrativa tem ritmo empolgante. O personagem também é retratado de forma realista (para os padrões norteamericanos, claro).

O personagem, aliás, contribuiu muito para minha impressão negativa do livro. Ele passou de realista para excessivamente pretensioso, insensível e desagradável. Quando ele uni-se ao Charlie, outro personagem desagradável, no mínimo, começam discussões intermináveis sobre aspectos da vida, que a meu ver, reflete os pesamentos da época adolescentes do autor. Todo mundo pensa nestas questões quando jovens, mas essas reflexões sem fim acabam por serem esquecidas em frente ao mundo real.

Toda nuance psicológica do livro baseia-se nessas reflexões, que, durante a leitura, assim como todo o livro, passa de interessantes
a cansativas.
O trauma apresentado pelo personagem principal poderia ter sido melhor explorado. Do jeito que foi apresentado, contextualizado com toda a imaturidade do personagem, pareceu-me infantil e despropositado. Não demonstrou de modo algum a realidade das pessoas que realmente sofrem com esse problema.

Não recomendo o livro para ninguém. Não cumpre o que promete; não fecha, não há um propósito. Não tem fim e nem finalidade.
comentários(0)comente



Danni 13/06/2013

Nada de mágica :/
Primeiro quero dizer que pensei que o livro fosse suspense, de onde tirei isso, nem sei :/

Cidade Mágica conta a estória de Henry,um adolescente que "sobreviveu" a um furacão e ficou com Transtorno de Estresse Pós-Traumático(TEPT).
O livro inteiro trata sobre esse assunto, medicamentos e como ele se sente em relação a isso.
Também mostra várias coisas sobre o cotidiano de adolescentes.
Eu realmente não gostei, e pra mim não teve finalidade nenhuma, no começo até me empolguei com a leitura, mas do meio pro fim, já não aguentava mais suas reclamações.

Pra quem gosta do assunto leia, já quem não gosta...nem tente!
comentários(0)comente



Felipe.Gontijo 04/02/2019

Um pouco decepcionante
Li o livro pois me identifiquei com o Henry que foi descrito na sinopse. Ao ler acabei me deparando com um narrador (Henry) horrível, egoista, egocêntrico e que não faz nada além de encher o livro de reflexões rasas e repetitivas
comentários(0)comente



Stephanie 25/11/2015

?tima Leitura
Vai l? a dica:se voc? estiver ainda em crise existencial,supere a crise,ent?o leia.

Te recomendaria este livro pois ele foi editado por David Levithan.Mas,principalmente,se voc? passou por uma crise existencial.pois te mostra que isso ? muito normal,principalmente na nossa fase.Mas s? leia se voc? tiver superado a crise.
A escrita conversa com voc?,do tipo,voc? rir sozinha e quando em p?blico,faz o seu melhor para segurar o riso.O livro te faz perceber que voc? ? s? mais um em um milh?o.Mas n?o veja isso pelo lado negativo:somos todos diferentes,em algum ponto.Leia a primeira p?gina e garanto que voc? vai chegar at? o fim.
A hist?ria ? sobre o Henry,que tem TEPT (Transtorno de estress p?s-traum?tico).E essa doen?a faz ele questionar tudo:o relacionamento dele com a Becca,com seu melhor amigo Bill,a entrada de Charlie em sua vida e um envolvimento com Rachael.Quem ? a plat?ia? Quem ? voc??Voc? atua mesmo quando pensa que n?o est??O quanto de controle voc? tem em sua vida? Destino ou sua escolha? Quest?es assim,incertezas e trai?es pairam esse romance.Afinal,o livro trata do ser.
Penso que a finalidade do livro ?:
1- Tentar convencer voc? de que sua vida ? uma bosta.N?o caia nessa!
2- Mostrar que a gente ? influenciado por tudo:ambiente,universo,escolha e destino.
3- A gente pensa,ou seja,sempre tentamos ver o que nossa a??o vai nos proporcionar e ver me que papel estamos:mocinhoxvil?o?
.E no fim,fica aquele tom de "tua vida ? o que tu faz dela".
comentários(0)comente



Guilherme F. 13/01/2013

Confira mais aqui: http://osimbolista.blogspot.com.br/2012/10/resenha-cidade-magica-de-drewlerman.html
Narrada em primeira pessoa através de Henry, um adolescente americando que morar em Miami, e que adquiriu TEPT, ou Doença Pós-Traumática, após tentar regatar um cachorrinho dentro de um bueiro em meio a uma tempestade/furacão, e ele está numa época super turbulenta de sua vida, pais ausentes, namorada indecisa, ele indeciso, etc

"É um negócio complicado, crescer.Você passa sua vida inteira acreditando que o mundo é de um jeitoe, então, do nada, tudo muda.Você percebe que talvez seus pais não saibam de tudo, seu governo é corrupto, seus ancestrais são assassinos.Você descobre que um dia vai morrer e, depois disso, quem sabe realmente o que aconteceu?Em pequenas doses, você aprende que o mundo não é absolutamente nada parecido com o que as pessoas lhe contaram.A lavagem cerebral passa, e tudo o que você pode esperar é que ela volte."

O que me fez adorar a história, é o modo como ela é contada, é uma história de adolescente contada por um adolescente, o autor escreveu equanto estava no ensino médio, o que levou a ser, não sei se somente por isso muito natural, eu adorei como o personagem principal narra super sinceramente seus problemas e opniões sobre a vida, política, religião, etc.Você começa a ler e -Ah, outra pessoa que sente como você se sente.A história em si, e os acontecimentos não são uma coisa de outro mundo ou nunca vão acontecer com você, mas como disse, o jeito de escrever, o seu estilo de narrativa é muito bom.

"Os comprimidos que os médicos lhe receitam são para depressão.Desde o Adapin, passando pelo Luvox, até o Zoloft, nada disso é território desconhecido.Esses são nomes sofisticados para medicamentos genéricos, mas, se você tiver uma doença mental, pelo menos mantenha o estilo."

Enchi de quotes aqui, mas tinha muitos, e nem coloquei tudo, então não sabia qual colocar... :)

Não sei se o que vou dizer é correto, sou um adolescente e tudo mais, mas é um livro para se ler com com olhos de adolescnte, se divertir através das aventuras, decepções e desentedimentos de Henry, foge dos temas normais dos livros de adolescentes, ele tem alguns jogos de escrita, se assim posso dizer, diferentes que achei super legal, e pode até ser um do motivos pelo qual ele ganhou o PUSH NOVEL CONTEST, algumas partes ele escreveu com itens, contas(por ex ao lado), etc, vale muito a pena conferir.

"O que eles lhe dizem é para encontrar conforto no fato de que você não está sozinho.Pouco mais de 3,5% dos americanos passam pelo transtorno de estresse pós-traumático em algum momento.Console-se, você não passa de uma estatística.Há um milhão de pessoas exatamente como você e, quando você morrer haverá mais um milhão."


Agora fiquei ansioso para ler "O Apanhador no Campo de Centeio" e "Cluba da Luta", pela citação na capa que quem leu esses dois livros vai adorar ler Cidade Mágica.Eu procurei e infelizmente o autor só lançou Cidade Mágica até agora, vamos esperar pra Bertrand lançar mais títulos do autor.
"Então, vamos dirigindo por aí, emitindo monóxido de carbono e danificando a camada de ozônio, e vejo as imagens de Miami passando desfocadas pela janela.Em Miami, há duas regiões: condomínios e áreas que não são condomínios.Toda vez que um prédio, um shopping ou um parque recreativo para crianças em estado terminal é derrubado, um novo complexo é construído no lugar".
Magic City (Push Fiction)
A Parte gráfica do livro é super legal, a capa do livro é fosca e tem a mesma textura de algodão(sei que não é algodão, mas não lembrava algo que tivesse essa textura) como a capa de Fallen e O Casarão da Rua do Rosário, dentro da capa e contra-capa tem aquele verde piscina super bonito, a diagramação dos capítulos é simples, eu achei super legal a capa nacional que fizeram pro livro, a internacionao(ao lado) tem uma mesa de jogo de cartas, Henry e os amigos jogam, eu adorei a capa que o Rafael Nobre fez para a versão brasileira, super bonita.
"Você pode chutar e gritar até que sua mão fique em carne viva no fim do seu braço, e nada muda.Você pode vandalizar uma bela placa de VENDE-SE de um empreedimento, quebrar janelas, pichar filosofia nas paredes, e você sabe que, dentro de um mês, dentro de uma semana, tudo será limpo, refeito e estará pronto para usar.Você é uma formiga sob um microscópio, agitando seus braços, nadando, arfando em busca de ar, cobiçando movimento, protestando contra o que nunca poderá mudar."
Drew Lerman ganhou o PUSH Novel Contest quando estava no ensino médio, então passou o verão seguinte em Nova York finalizando seu livro. Nascido em Miami, a cidade mágica do livro, Lerman também desenha cartuns com temáticas políticas.

"Ele pergunta o motivo, eu não consigo parar de rir.O céu é tão enorme, tão infinito.A coisa toda tem que ser um pequeno experimento.Um jogo.Uma espécie avançada nos observando e tomando notas.Rindo.Fazendo suas apostas."

PLAYLIST:

-Just Give me A Reason - P!nk & Fun. OUÇA AQUI!
-Sweet Nothing - Calvin Klein & Dlorence Weltch OUÇA AQUI!

Transtorno de Estresse Pós-Traumático(TEPT)

O transtorno do estresse pós-traumático (TEPT) é um distúrbio da ansiedade caracterizado por um conjunto de sinais e sintomas físicos, psíquicos e emocionais em decorrência de o portador ter sido vítima ou testemunha de atos violentos ou de situações traumáticas que, em geral, representaram ameaça à sua vida ou à vida de terceiros. Quando se recorda do fato, ele revive o episódio, como se estivesse ocorrendo naquele momento e com a mesma sensação de dor e sofrimento que o agente estressor provocou. Essa recordação, conhecida como revivescência, desencadeia alterações neurofisiológicas e mentais.
Aproximadamente entre 15% e 20% das pessoas que, de alguma forma, estiveram envolvidas em casos de violência urbana, agressão física, abuso sexual, terrorismo, tortura, assalto, sequestro, acidentes, guerra, catástrofes naturais ou provocadas, desenvolvem esse tipo de transtorno. No entanto, a maioria só procura ajuda dois anos depois das primeiras crises.
Sintomas
Os sintomas podem manifestar-se em qualquer faixa de idade e levar meses ou anos para aparecer. Eles costumam ser agrupados em três categorias:
a) Reexperiência traumática: pensamentos recorrentes e intrusivos que remetem à lembrança do trauma, flashbacks, pesadelos;
b) Esquiva e isolamento social: a pessoa foge de situações, contatos e atividades que possam reavivar as lembranças dolorosas do trauma;
c) Hiperexcitabilidade psíquica e psicomotora: taquicardia, sudorese, tonturas, dor de cabeça, distúrbios do sono, dificuldade de concentração, irritabilidade, hipervigilância.
É comum o paciente desenvolver comorbidades associadas ao TEPT.
Diagnóstico
O DSM-IV (Manual de Diagnóstico dos Distúrbios Mentais) e o CID-10 (Classificação Internacional das Doenças) estabeleceram os critérios para o diagnóstico do transtorno do estresse pós-traumático.
O primeiro requisito é identificar o evento traumático (agente estressor), que tenha representado ameaça à vida do portador do distúrbio ou de uma pessoa querida e perante o qual se sentiu impotente para esboçar qualquer reação. Os outros levam em conta os sintomas característicos do TEPT.
Tratamento
São opções de tratamento a terapia cognitivocomportamental e a indicação de medicamentos ansiolíticos, quando necessários.
Recomendações
* Preste atenção: o número de diagnósticos de transtorno do estresse pós-traumático tem aumentado nas últimas décadas. Procure assistência médica, se apresentar sintomas que possam ser atribuídos a esse distúrbio da ansiedade;
* Lembre-se de que a ocorrência de um agente estressor não significa que a pessoa vai desenvolver TEPT: algumas são mais vulneráveis e predispostas;
* Não subestime os sintomas do transtorno em crianças e
idosos depois de terem vivenciado situações traumáticas.
Fonte: http://drauziovarella.com.br/wiki-saude/transtorno-do-estresse-pos-traumatico/

Guilherme Franco / O SIMBOLISTA
http://osimbolista.blogspot.com.br/2012/10/resenha-cidade-magica-de-drewlerman.html
comentários(0)comente



Leila 27/08/2016

A vida de um adolescente cheio de dúvidas e expectativas
¨A equação é bem simples: se eles são chatos demais para andar com a gente, são fracassados; se são antipáticos demais para andar com a gente, são babacas. O resto é gente legal. O número de gente legal é bem menor do que se pode imaginar¨

Henry é um adolescente que sofre com o estresse de uma experiência traumática; além disso, ele possui todas as dúvidas, inseguranças e rebeldias que um adolescente pode ter.
A história mostra os conflitos internos da adolescência; o rompimento de um namoro, a descoberta de novos amigos e as atitudes inconseqüentes. Henry tem muitos questionamentos, quem já passou dessa fase pode até se irritar com a personalidade dele mas continuando a leitura podemos perceber que o autor demonstrou bem essa fase de buscas e descobertas.

site: http://followthebookleaves.blogspot.com.br/2013/01/resenha-cidade-magica.html#more
comentários(0)comente



Liehima_S2 26/02/2023

Ele possui algumas reflexões interessantes, outras nem tanto, mas nenhuma me causou uma crise existencial ou me fez ficar pensando muito, o que me decepcionou, porque pela narrativa construída, achei que esse era o objetivo ou um ponto forte do livro. Achei os personagens bem construídos, mas não bem desenvolvidos.

Sobre a história, praticamente não tem história nenhuma, tipo não tem uma sequência de fatos muito clara. Mas talvez o livro era pra ser assim, era para ser um livro sem uma história, mas cheio de frases bonitas que te prenderia pelos personagens e pelas reflexões, mas não funcionou nenhuma dessas coisas pra mim.

Não consegui me identificar e me conectar em nada com o personagem principal e achei o Charlie um babaca arrogante (mas gostei que o livro reconhece que ele é assim), porém isso me fez não levar tão a sério as reflexões feitas, já que ele que fazia a maioria. Gostei da representação de uma pessoa com Estresse Pós-Traumático, achei que o assunto foi tratado com responsabilidade.

No fim, eu não odiei o livro, li até que bem rápido comparado a outros livros, algumas reflexões foram interessantes, então não foi uma leitura perdida, me acrescentou algumas coisas sim. Mas também não foi ótimo. Quem sabe pra outras pessoas, meninos na adolescência talvez, tenha funcionado melhor a leitura.
comentários(0)comente



Fernanda.Rafaela 06/08/2023

Eu tenho um certo apego emocional porque ganhei esse livro da minha melhor amiga em uma época em que eu estava me mudando de cidade. Mas confesso que não é uma história marcante, tem seus pontos interessantes, traz reflexões comuns ao período da adolescência mas nada muito além disso. Não tive coragem de reler depois de adulta por medo de gostar menos ainda, acho que pra uma pessoa entre seus 12-17 anos deve fazer mais sentido.
comentários(0)comente



bk96n 17/03/2024

Não me prendeu.
Apesar de tratar sobre temas sensíveis como TEPT e depressão, não consegui levar o protagonista a sério com seu senso de exclusividade. A cada problema que aparecia, ele fazia isso se tornar como algo extremamente problemático e que magoava e se tratava apenas dele.

Sua namorada passava por problemas e ele sempre fazia aquilo ser sobre ele, o que me irritava um pouco. No fim, é sim uma grande reflexão sobre como o trauma te afeta, mas ainda assim chega a ser um pouco cansativo por Henry fazer tudo girar em torno dele, desde as amizades, a perda delas, amor, família, como se ele fosse a grande vítima.
comentários(0)comente



10 encontrados | exibindo 1 a 10


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR