A Descoberta do Mundo

A Descoberta do Mundo Clarice Lispector




Resenhas - A Descoberta Do Mundo


56 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3 | 4


Giully 20/03/2023

Um livro que vai muito além de simples objeto, é uma oproximação humana.
Parece que tive um pequeno vislumbre do privilégio que seria compartilhar a vida com a Clarice. Foi como se pudesse conviver com uma pessoa que fala, que se entrega, que queria compartilhar algo comigo, pessoalmente.
comentários(0)comente



Laurinha 08/03/2023

A MAIORAL Clarice você é gigantesca. Me apaixonei demais por essa mulher, peloamordedeus como pode ser tão incrível com essa escrita leve e gostosa.
comentários(0)comente



Gustavo Carnelós 06/03/2023

Para descobrir Clarice
Uma vez me perguntaram por qual livro começar a ler Clarice Lispector. "A descoberta do mundo" foi a minha resposta, e o motivo: porque é um livro de crônicas, ou seja, é Clarice por Clarice – são suas palavras diretamente, sem o intermédio de um personagem ou narrador fictício. Em contos ou romances a escritora se mantém atrás das cortinas, mas ao expressar-se com sua própria assinatura, sobe ao palco e inevitavelmente se revela de forma mais pessoal, próxima e íntima, por mais que tente se manter reservada como sempre.

O livro reúne sua produção literária publicada numa coluna semanal do Jornal do Brasil, entre 1967 e 1973. Nesses textos, vemos um pouco de tudo sob seu olhar: cotidiano, família, amigos, arte, reflexões, as atualidades da época, além de responder cartas de leitores e formar um diálogo geral com o público, conversando sobre a sociedade e seus aspectos tanto trágicos quanto cômicos – sim, pitadas de um humor refinado e sagaz, meio involuntário, também compõem essa enigmática escritora, além de críticas sociais e a melancolia existencial que também é sua marca. "Estou cansada de tanta gente me achar simpática. Quero os que me acham antipática porque com esses eu tenho afinidade: tenho profunda antipatia por mim", diz ela em certo momento.

"A descoberta do mundo" talvez explique seu título como sendo justamente a visão de alguém buscando decodificar essa coisa do lado de fora de nós, que chamamos de mundo, e descobrindo algo a cada parada, às vezes se aprofundando em pensamentos, às vezes na simples observação de detalhes do dia-a-dia. Em resumo, essa leitura proporciona um privilégio único: conversar diretamente com Clarice Lispector, para além da escritora.
comentários(0)comente



Zihtuan 07/12/2022

Eu gostei, me envolvi muito com alguns e outros nem tanto. Foi bom ter lido devagar, pensar como uma passagem de tempo mesmo e ficar imaginando alguns cenários do cotidiano. Fiquei com vontade de escrever e quem sabe na próxima eu faça isso se um jeito melhor.
comentários(0)comente



bruno.faces 03/12/2022

Profundo
Clarisse molda as palavras como se fosse barro, é incrível, profundo, pesado e altamente relacionável.
comentários(0)comente



Marcos.Daniel 01/12/2022

O favorito da estante
Esse livro da Clarice Lispector tem um lugar especial na minha estante por vários motivos. Eu sou fã da autora e sigo todos os seus trabalhos, recomendo este livro porque é o que mais temos de perto do que a autora queria entregar em vida.
comentários(0)comente



Louis, o Bardo 14/11/2022

Leitura necessária ao brasileiro pensativo
Clarice Lispector é genial, nada de novo sob o sol. Sua maneira de observar e contar os mínimos detalhes de suas memórias e reflexões a cerca dos sentimentos é tão profunda, tão humana, que mesmo às vezes sendo complicado entendê-la, é possível compreendê-la e perceber o que se passa. Na forma de crônica, trazer suas experiências e seus pensamentos em relação a elas para nós, leitores, é sua forma mais íntima e pessoal de nos iluminar com a sua sabedoria. Impossível ler esse livro e não dizer "nossa... isso é muito verdade!" em algum momento.
Recomendo muito!
comentários(0)comente



Milena 16/10/2022

a descoberta do mundo
coletânea de crônicas da lenda que vai do mais simples ato do cotidiando até o mais profundo dos sentimentos. é sentir e não sentir nada, coisas que só ela me entende. do banal ao melancólico aff obgda clarice
comentários(0)comente



Geane.Gouvea 08/08/2022

Desafio 12 livros em 12 meses - Clarice Lispector #livro5
? Minha experiência:

?Iniciei em maio, terminei em agosto, apreciando melhor o tempo.
?CLARICE, não requer ler por ler.
?LISPECTOR, se demora, se mergulha nas suas histórias, que se mistura a sua vida particular, e do que se ouviu falar, com seus contos e crônicas.. e entrevistas!
?Uma forte característica, que envolve o leitor, é o de trazer para perto, fazer parte dos seus escritos e imaginar diversos contrastes, seja das suas memórias, seja dos fatos que ela presencia, por exemplo, em uma corrida de táxi.

? Em resumo:

As crônicas de Clarice Lispector publicadas no Jornal do Brasil de 1967 a 1973 nos permitem compreender melhor a escritura desta que se consagrou como uma das maiores escritoras do Brasil. Se nos contos e romances o mistério de uma narrativa envolve o leitor num processo quase que iniciático, nas crônicas esse mistério vai aos poucos sendo desvendado, revelando o mundo pessoal e subjetivo da autora enigmática que viveu no Leme, próximo às areias e ao mar de Copacabana, que tanto apreciava.

? QUOTE de destaque:

"Um jornalista de Belo Horizonte disse-me que fizera uma constatação curiosa: certas pessoas achavam meus livros difíceis e no entanto achavam perfeitamente fácil entender-me no jornal, mesmo quando publico textos mais complicados. Há um texto meu sobre o estado de graça que, pelo próprio assunto, não seria tão comunicável e no entanto soube, para meu espanto, que foi parar até dentro de missal. Que coisa! Respondi ao jornalista que a compreensão do leitor depende muito de sua atitude na abordagem do texto, de sua predisposição, de sua isenção de ideias preconcebidas. E o leitor de jornal, habituado a ler sem dificuldade o jornal, está predisposto a entender tudo. E isto simplesmente porque ?jornal é para ser entendido?. Não há dúvida, porém, de que eu valorizo muito mais o que escrevo em livros do que o que escrevo para jornais ? isso sem, no entanto, deixar de escrever com gosto para o leitor de jornal e sem deixar de amá-lo."
Ramilson.Nasciment 08/08/2022minha estante
????




Cléia 07/08/2022

Diário de Leitura
Este livro me acompanhou durante fases deliciosas da minha vida. Foi muito bom dividí-las com ele, eu absorvi um pouco de Clarice em minha forma de enxergar a vida, de sentir o mundo e até de escrever. É com um pouco de dor que finalizo essa maravilhosa sequência de crônicas que tanto sonhei em ter em minhas mãos e que adiei ao máximo o momento da despedida. Foi minha própria Felicidade Clandestina. ??
comentários(0)comente



Klelber 30/05/2022

Perfeito
Clarice tem uma escrita que deixa a gente pensativo nas coisas. Ela era genial, sério, por posso foi comparada com Kafka
comentários(0)comente



VictAria 15/05/2022

eu amo clarice! demorei bastante pra ler porque é enorme, deve ser o livro mais longo que já li na vida. mas como são pequenos contos/crônicas é uma ótima leitura. é interessante ver como a clarice, enquanto escritora de coluna em jornal, escreve de uma forma totalmente diferente da clarice escritora de livros e romances. me senti muito próxima dela lendo esse livro.
comentários(0)comente



Marcinhow 17/04/2022

Não me canso de ler e reler as crônicas de Clarice. Há sempre um tesouro, uma pérola entre esses seus escritos.
comentários(0)comente



KinoplexGuilha 01/04/2022

Clarice que mulher
Esse livro mudou minha perspectiva do mundo. As palavras de Clarice entram e ficam na sua cabeça, não acomodadas mas turbilhando, super recomendo.
comentários(0)comente



joaoggur 27/01/2022

Nova abordagem.
?Bom, mas, quanto a pensar como divertimento, a ausência de riscos o põe ao alcance de todos. Algum risco tem, é claro. Brinca-se e pode-se sair de coração pesado.?

?Não, não, o mundo não me agrada. A maioria das pessoas estão mortas e não sabem, ou estão vivas com charlatanismo. E o amor, em vez de dar, exige. E quem gosta de nós quer que sejamos alguma coisa de que eles precisam.?

?Eu disse a uma amiga:?A vida sempre superexigiu de mim. Ela disse:?Mas lembre-se de que você também superexige da vida. Sim.?

?E nasci para escrever. A palavra é meu domínio sobre o mundo. Eu tive desde a infância várias vocações que me chamavam ardentemente. Uma das vocações era escrever. E não sei por quê, foi esta que eu segui. Talvez porque para as outras vocações eu precisaria de um longo aprendizado, enquanto que para escrever o aprendizado é a própria vida se vivendo em nós e ao redor de nós.?

?A hora da sobrevivência é aquela em que a crueldade de quem é vítima é permitida, a crueldade e a revolta. E não compreender os outros é que é certo.?

?Estou com saudade de mim. Ando pouco recolhida, atendo demais ao telefone, escrevo depressa, vivo depressa. Onde está eu? Preciso fazer um retiro espiritual e encontrar-me enfim?enfim, mas que medo de mim mesma.?

?Há pessoas que têm vergonha de viver: são os tímidos, entre os quais me incluo. Desculpem, por exemplo, estar tomando lugar no espaço. Desculpem eu ser eu. Quero ficar só! grita a alma do tímido, que só se liberta na solidão.?, esse é MUITO eu.
comentários(0)comente



56 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3 | 4


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR