Viajante Solitário

Viajante Solitário Jack Kerouac




Resenhas - Viajante solitário


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arthur966 12/03/2022

claro que viajar pelo mundo não é tão bom quanto parece, só depois que você volta de todo o calor d horror é que se esquece de ficar irritado e lembra as doidas cenas que viu.

feliz 100 anos jean
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Lilian 28/11/2021

O autor faz você se sentir um companheiro de viagem
A descrição rica em detalhes te transporta para dentro do livro. As dificuldades, a frustração de ter adoecido e não ter aproveitado como deveria a longa viagem de trem... é possível sentir o ritmo das viagens e das estadias. Além disso, o autor faz uma crítica detalhada das leis duras contra os "vagabundos" nos Estados Unidos e a total ausencia de direitos de quem já não tem nada.
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Samara 22/08/2017

Frenético
"(...) um apanhado geral da vida vivida por um vagabundo sem grana e educado de forma independente, indo a lugar algum."

É assim que a apresentação do autor termina, logo nas primeiras páginas do livro. O Viajante Solitário foi minha primeira experiência literária com Jack Kerouac - importante escritor da geração beat.
O ritmo frenético de sua "prosa espontânea" - como ele mesmo define - me assustou no começo e fez com que eu me arrastasse pelo primeiro capítulo. Imagino que Kerouac escrevesse exatamente no mesmo ritmo de sua mente, ou seja, freneticamente.
O segundo capítulo ("Felás do México) traz um relato interessante e divertido de sua passagem pelo México e me conquistou logo no início ao diluir alguns preconceitos que a maioria das pessoas tem pelo país.
As oito histórias são repletas de drogas, bebedeiras, andanças, aventuras e, a melhor parte, reflexões. O último capítulo, em especial, é dedicado a falar sobre os "vagabundos" da tão cultuada geração beat. Jack expõe contradições de uma sociedade conservadora, acomodada e hipócrita.

"Por isso, ame a vida pelo que ela é e não forme ideias preconcebidas de espécie alguma em sua mente". Ironicamente, um "vagabundo" pode ser muito mais amável que algumas "pessoas de bem".


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Peterson Boll 07/07/2016

Com o verborrágico estilo da literatura dos anos 50, com uma narrativa por vezes desconexa, mas que lhe prende pela familiaridade que o autor narra suas histórias.
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Paulo 19/09/2015

Para quem é fã do Kerouac é um presente. Um diário das viagens, alguns relatos um pouco cansativos mas também descreve seus pensamentos e a forma que vê a vida, os vagabundos.
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Fabio Martins 07/08/2015

Viajante solitário
Jack Kerouac marcou uma geração. O livro On The Road, sua obra-prima, serviu de inspiração para muitas pessoas com um espírito mais libertário, que viram na história uma nova forma de pensar e de viver. Recentemente, essa história foi adaptada ao cinema, no filme Na estrada, de Walter Salles.

Aproveitei a “Onda Kerouac” e peguei pra ler um livro menos famoso dele, intitulado Viajante solitário. Kerouac é sempre descrito como uma pessoa inquieta e melancólica. Alguém que sempre busca alguma coisa, mas nada encontra. Em Viajante solitário, ele deixa transparecer a monotonia de sua vida em trabalhos tediosos e a alegria e a busca de “algo mais” longe de casa.

O livro é um conjunto de oito textos autobiográficos de sua vida. Ele começa contando sobre suas passagens no desordeiro cais de San Pedro, onde tem a esperança de pegar um navio e sair dos Estados Unidos.

Ao ver suas expectativas frustradas, Kerouac parte para o México, que para ele representa um local alegre e libertário. O México é quase um salão de festas para ele. Lá, assiste a uma tourada sangrenta e desleal. A narrativa do combate é de tirar o fôlego e a sequência dos acontecimentos dessa batalha encaixa perfeitamente com seu jeito de contar histórias. Frenético, rápido, sem pontos finais, alucinante. Quando o corpo do touro finalmente se estendeu sobre o solo ensanguentado da arena e o capítulo acabou, percebi que estava prendendo a respiração.

De volta à sua vida de poucas emoções, o autor busca fontes de renda para juntar dinheiro para viajar à Europa. Como guarda-freios dos trens de Frisco, viaja a diversos lugares sobre os trilhos em meio às montanhas e paisagens da região. A descrição dessas paisagens, tão detalhadas e tão vivas, que dá ao leitor a sensação de estar presente nos trens. Não é nada exuberante, apenas a viva e silenciosa natureza pela qual passam.

Cansado dessa vida e inquieto como sempre foi, a nova aventura dele é em um navio da marinha como camareiro. A descrição dessa empreitada é comparada a uma prisão e a rotina é tediosa, assim como essa parte do livro. Em seguida, uma análise da população que vive em Manhattam e as particularidades das pessoas que vivem lá.

Cansado de tudo, Kerouac fala sobre sua experiência de três meses isolado no “Pico da Desolação”, onde trabalhou como guarda florestal. Essa história pode ser lida por completo no livro “Os vagabundos iluminados” dele. Nessa parte, a reflexão do autor é sobre a solidão e a existência de Deus.

Depois de todos esses trabalhos, Jack Kerouac parte para Tanger, no Marrocos, onde se encanta com os idosos lendo o alcorão para as criancinhas. Ainda passa por Paris e Londres antes de voltar para casa. Finalmente, em seu último texto, o autor faz uma análise do “vagabundo americano”, que está em extinção devido ao aumento da criminalidade e da rigidez policial.

Viajante solitário é uma obra ligeiramente confusa e, em minha opinião, tenta pegar o gancho do sucesso de On The Road. Porém, a mensagem que cada livro passa é completamente diferente. Viajante solitário é um livro mais reflexivo e melancólico, e a narrativa acelerada, louca e de tirar o fôlego que combinou tão bem com a obra-prima de Jack Kerouac, não combina tanto com esse tipo de história. Viajante solitário é uma espécie de On The Road pouco inspirado.

site: lisobreisso.wordpress.com
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claudio.louzd 17/02/2015

Dispensável
Para ler em dois dias, no máximo. Não é sua principal obra. Acho que foi escrito para ganhar mais um $. Considerando a personalidade do autor, é bem provável. Desinteressante, mal escrito e com trechos de puro "non-sense para o livro ganhar corpo". Pena ter começado por uma obra secundária dele, pois assim AINDA não posso descartá-lo.
De positivo, os dias de guarda florestal e alguma coisa da descrição de NY, Tanger e Paris.
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Kevin Kretzu 31/12/2012

Tem que ter paciência no começo pra lê-lo, mas depois de algumas páginas você se acostuma com o estilo frenético de Kerouac para narrar suas histórias. Bastante interessante.
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Andre Amaral 04/10/2012

Decepcionante. Pra quem espera uma narrativa de casos e aventuras vividas em viagens pelo mundo (como o próprio resumo do livro o vende), tambémm irá se decepcionar.

A parte de Viajante do livro se resume a umas 30 páginas no final, de modo que passamos por quase todo o livro lendo sobre a experiência dele fazendo bicos aqui e ali, quase sem sair do lugar.

A tradução também é ruim, o que foi mais uma decepção, pois esperava mais do Eduardo Bueno. Tá certo que não é fácil traduzir o estilo do Kerouac e também não estou com o original pra comparar, mas a leitura foi truncada demais.
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Robson Souza 11/05/2011

Kerouac Essencial
Antes de mais nada, tenho que dizer que sou fã de Jack Kerouac. O livro On The Road é um dos melhores que eu já li e me impactou profundamente.
O estilo de escrever dele é ágil, vivo, pulsante, mal cabe no papel.
Este livro é um diário de viagem, ou melhor, das viagens.

Em cada capítulo, ele conta impressões suas de uma fase de sua vida, ou viagens específicas.
Quem conhece outras obras como Vagabundos Iluminados, Tristessa, Os Subterrâneos e Pé na Estrada, vai entender o ambiente real dos bastidores dos romances além de muitas viagens: Nova Iorque, Paris, México, Marrocos, Desolation Peak e muitas cidades do interior norte-americano.

Ele fala de sua vivência com os imigrantes em plantações nos EUA, do seu trabalho como ferroviário e marinheiro, dos vagabundos, de suas andanças como andarilho na França e em seu próprio país. E ainda, traça um roteiro eletrizante do que fazer na cidade de Nova Iorque de 1960.


É uma grande chance de conhecer o verdadeiro Kerouac por trás dos romances.

Mais em http://robsonbatt.blogspot.com
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Diogo Madeira 30/09/2010

Manual para quem gostaria de viajar como ele.
Mesmo que não esteja entre as melhores obras do Beat Kerouac, porém, este livro lido por mim serve de manual para quem gostaria de viajar para a Europa.

Por mais que consiga de forma impossível, a metade do livro me colocou trancado num lugar (imaginário) acompanhando a jornada (arriscada, por sinal) do Kerouac enquanto ele próprio enfrentava dificuldades para conseguir entrar clandestinamente à Europa de veículo naval.

Mas que opto por não falar muito a respeito em razão de não estragar a curiosidade.

Recomendo a quem gosta de viajar. Vale a pena mesmo.
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