Resenhas - Iracema / Cinco Minutos

Bi_Oliveira 25/01/2024

Depois de ler Eça de Queiroz, Machado de Assis e Jorge amado eu quis mergulhar de cabeça nos clássicos e pensei “por que não reler Iracema?” Pensei que uma segunda leitura me faria ter outro olhar sobre a obra. Porém eu ainda não consigo me conectar com a leitura desse livro, a historia para mim é maçante e me desperta poucos momentos de entusiasmo. Entendo a grandeza da história e acho incrível como o autor mescla o romance e a história do Brasil. Planejava ler o guarani mas realmente Alencar não é para mim, parei oficialmente por aqui!

Rhamon Melo 01/09/2023

O livro conta com o texto integral, acaba que me perco em alguns conceitos e referências usadas pelo autor, todavia isso não faz com que se perca a essência profunda da leitura. Você se ver participando do cenário tropical e tudo o que envolve Iracema e Martim.

Tati.Lima 25/08/2023

Achei um poucão chato, mas com final bonito...
Sinceramente, esse livros com linguagem arcaica demais, eu acho um tanto cansativos. Ok, q são relíquias e com um valor incrível, mas ainda assim, achei esse aqui, leeeeeento demaaaaais. A explicação é muito simples, trata-se de uma obra mega antigo, que expressam uma linha de pensamentos totalmente ultrapassados, mas que eram o puro suco dos valores aceitos e respeitados em sua época. O livro é de 1900, se a gente para e pensa e reflete, 1890 e 1900, eu queria o q??? Apenas uma leitura sobre uma história de amor cheia de complicações amorosas, entre um homem e uma mulher, normal para a época. Mas não me fisgou, embora o final tenha sido triste.

Daniel 14/08/2023

A obra indianista de José de Alencar é uma leitura que vale muito a pena, pois nos leva a um mundo particular que só podia ser no Brasil mesmo, nos dando uma experiência artística nacional incrível.

Ramon98 24/07/2023

Iracema & Cinco Minutos
*Iracema

Iracema é um texto lírico, é como se fosse a nossa Ilíada cantada. Se declamado em voz alta, os primeiros trechos soam como uma prosa que conta a história dos primeiros de nosso povo. A dramaticidade no final ganha um tom diferente da primeira parte, o que não perde em nada a beleza do texto de Alencar, guardadas as devidas críticas ao colonialismo português e a visão romântica disso.

O que não dá para deixar de mencionar é o esforço de Alencar na pesquisa da cosmologia e organização indígena. Vale ressaltar suas palavras: se quisermos uma nacionalidade da nossa literatura, não dá para fazê-la sem passar pelo conhecimento da língua indígena.


*Cinco Minutos

Uma obra prazerosa de ler e que proporciona boas reflexões, "Cinco Minutos" diz respeito às idealizações do amor romântico da época, acompanhadas por um destino adverso devido a uma enfermidade de um dos personagens. Apesar da trama lembrar os romances melodramáticos que abarrotam streamings, apresenta um desenvolvimento de personagens bastante satisfatório.

Uma das reflexões proporcionadas pelo texto é o tema da pontualidade excessiva associada à limitação da liberdade e espontaneidade humanas. Escravos do relógio e de tarefas cronometradas pelos aplicativos que ditam regras, esquecemo-nos de que somos humanos e não nos permitimos errar, cobrando-nos por isso. Retoma-se a velha discussão da contingência e de como, se não tivéssemos nos atrasado para algo, não teríamos vivido tal experiência, o pensamento dos diversos fios do tempo e das possibilidades que eles nos apresentam.

Tsuki 09/06/2023

É o terceiro livro de José de Alencar que eu leio, é o que menos gostei, porém é um livro bom por conta dos fatos históricos, o contexto em si da história é muito bom e comovente, mas se não fosse pra um trabalho de escola provavelmente este eu teria abandonado.

Iracema desde o começo do livro é muito idealizada como formosa, corajosa, inteligente... É a sacerdotisa de Tupã e a mulher mais cobiçada da aldeia por sua beleza, e é filha do pajé; gera revolta em alguns guerreiros ? principalmente em Irapuã? vê a aproximação da indígena e do guerreiro branco, mas não teve jeito, debaixo de ameaças e guerras eles ficaram juntos.

Um dos meus personagens preferidos é Poti, por ter sido um amigo tão fiel e compreensível desde sempre, se ele fosse um personagem de livros atuais de histórias de fantasia com certeza seria um Rony Wesley só que mil vezes mais corajoso (talvez fosse um Hargrid só que bombado) akaka.
Enfim, amei alguns aspectos da história e espero que se algum dia eu voltar a ler esse livro eu goste dele ainda mais.

Shaylanne 03/06/2023

Um dos livros mais poéticos que li, a prosa romântica é complicada de ler, porém linda. O livro te cativa de um jeito inesperado (pelo menos para mim que ainda sou jovem) e te leva a tristeza rápidamente

Palloma.Alessandra 22/02/2023

Romantismo
Aqui temos duas obras da época romântica, uma da fase indianista e uma da fase regional ou urbana, são boas obras que merecem ser analisadas sobre o contexto da época em que foram escritas.

Rayssa A 11/02/2023

Iracema ? Clássico da Literatura Brasileira
Resumo

Romance pertencente ao Romantismo;
Acontece no Ceará, século XVI (1500) chegada dos portugueses ao Brasil.
Iracema (a virgem dos lábios de mel);
Martim (jovem guerreiro português).
Iracema pertence a tribo dos Tabajaras, ela era virgem porque ela é a Sacerdotisa da tribo que faz o Licor da Jurema um Licor alucinógeno vinho de tupã, usado nas cerimônias religiosas.
Ela dá o Licor pra ele e ela tem a sua primeira noite de amor com Martim, e no dia seguinte eles fogem, há uma batalha dos Tabajaras com os Pitiguaras (tribo de Martim), e os Tabajaras perdem.
Iracema vai para praia com Martim pois estava com uma tribo inimiga, e engravida. Martim vai pra uma guerra com Poti e Iracema tem o seu filho sozinha, Moacir (o filho da dor). Martim volta da batalha mas Iracema não resisti e morre, e Martim leva Moacir para Portugal.

Curiosidades : o Martim existiu (foi colonizador português) e Poti tbm existiu (foi um índio que se cristianizou e recebeu o nome de Antônio Felipe Camarão). ???

fanny.Dyatlov 20/01/2023

Não consigo acreditar que pessoas gostam de Iracema.
"Sentir saudades dói, corrói a alma, entristece o coração. Mas as vezes, só as vezes é bom sentir saudades pois ela mostra a verdadeira importância que as pessoas tiveram em nossa vida. Até sentir irritação com certas pessoas as vezes faz bem, porque nos mostra que nos importamos com aquele alguém. Mas o melhor mesmo é sentir Amor, pois esse sentimentos nos mostra que não podemos viver sem aquele ser Amado."

Lido em dois dias, tive dificuldade somente com os nomes dos indígenas, não é difícil mas estava "pronunciando de forma errado", foi uma leitura mediana.

Eu realmente não sei se gostei, foi tudo tão razoável e "romântico", achei meio torturante. É tudo tão exagerado as cenas foram TODAS desfalcando para ser mais belo e poético.

José de Alencar sempre teve uma dessas de criar "grandes heróis" em suas narrativas para que as pessoas do século XIX. Se sentissem orgulhosos de serem Brasileiros.

Lucíola sempre será a minha narrativa favorita.

Vivian.Jensen 31/12/2022

José de Alencar foi o Rei do romance brasileiro e não tem discussão! Iracema é uma narrativa tão lírica, as descrições são tão bem feitas que me senti transportada para a época e a mata brasileira. Uma história linda e trágica.

Sophia. 16/12/2022

Iracema / cinco minutos.
Iracema é um clássico, entretanto, nunca esteve entre meus livros favoritos mesmo eu sendo fã de carteirinha de clássicos. Foi uma leitura um pouco pesada para mim.
Já cinco minutos foi o meu preferido entre os dois, teve um final que eu particularmente não esperava, o que me deixou feliz.
Enfim, recomendo.

loolivio 17/08/2021

pane no sistema
A linguagem é bem difícil, logo a leitura também. é um misto de palavras, mas se vc prestar bem atenção vai gostar da história. Depois fazendo uma reflexão do livro, me atentei a vários pontos e ligações externas. De modo geral é um livro bom até, mas pode se tornar maçante pela sua escrita.

DihMoraes 29/07/2021

A mulher nas obras de José de Alencar.
É fato atestado que a mulher exerce um papel fundamental nas obras de Alencar, sobretudo no que refere a uma jornada heróica por amor. A mulher nas obras de Alencar é uma heroína apaixonada capaz de se abnegar pelos outros como é o caso do romance Til, de lutar contra as próprias angústias em prol de um arranjo matrimonial à exemplo de Senhora, de abdicar de um casamento convencional e inconscientemente despertar-se para sentimentos inocentes a um selvagem como é o caso de O Guarani, e por fim, abrir mão de sua terra, sua nação, seu povo para viver junto de seu marido como é bem demonstrado em Iracema, a virgem dos lábios de mel (claro que isso pesa constantemente na consciência de Iracema, pois em várias passagens Martins tenta distraí-la do sentimento de tristeza pelo apartamento com sua tribo).