Tempo é Dinheiro

Tempo é Dinheiro Lionel Shriver




Resenhas - Tempo é Dinheiro


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José Carlos 24/01/2023

Crítica muito bem construída!
Como pode um país tão evoluído como os EUA terem uma política de saúde tão deficitária? Shriver faz uma crítica ferrenha ao sistema de saúde, e também em relação aos impostos recolhidos e seu uso! Os personagens são marcantes, muito bem construídos! O título é perfeito! Ter tempo é ser rico? Usar o tempo para conquistar dinheiro? Ter dinheiro para comprar tempo? Favoritado!
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Mc Brendinha Carvalhão 24/07/2022

Tempo é dinheiro e tempo é vida
Tenho uma certa dificuldade com começos, tentei ler esse livro umas outras vezes, agora consegui prosseguir e finalizar. Ele é um pouco arrastado e tem muitas informações que podem tornar a leitura chata, mas é só ir devagar.
É denso, mostra a vida como ela é, a realidade sem sentimentalismo, dura, onde sejamos francos o dinheiro é sim importante e faz sim diferença e implica na felicidade e no bem estar, ainda mais quando temos um familiar passando por uma doença tão agressiva, como o câncer.
Simplesmente amo a escrita de Shriver, sua forma de contar histórias, de ir fundo nas características dos personagens, e principalmente nos sentimentos humanos, inclusive aqueles mais "feios" e nossas dores, sempre de forma franca e crua, nesse não foi diferente.
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DêlaMartins 09/03/2022

Sonhos, doenças, dinheiro, aprendizado
Shep tinha um objetivo: usar o dinheiro que guardou para sair de sua vida, viver o que ele chamava de A Outra Vida. Trabalhou muito. Primeiro em sua própria empresa de faz-tudo e, depois, na mesma empresa que vendeu, como empregado. Engoliu sapos, muitos sapos, quando se tornou empregado. Quando finalmente decidiu viver A Outra Vida, sua esposa (Glynis) ficou doente e precisou usar o dinheiro para o tratamento dela.

Shep era bastante tranquilo, aceitava o que acontecia, se adaptava sem dramas. E, assim, passou a cuidar de Glynis. Shep era um cuidador, aquele que sempre arcou com despesas que não eram suas e sempre ajudou a irmã folgada Beryl, bancava a filha que não se definia, além de pagar algumas contas de seu pai. Sabia que era explorado, mas fazia tudo porque achava que simplesmente precisava fazer.

Como melhores amigos, Shep e Glynis têm Jackson e Gloria. Jackson, sempre inconformado, reclamão e tem uma filha com uma doença rara e degenerativa grave, tem seus dramas e problemas sérios também.

O livro é longo, às vezes, a explicação de algum fato é um pouco alongada e, confesso que isso me cansou, principalmente no início da leitura. Depois, eu já notei que se não lesse algumas citações, nada mudaria. Pra mim, o livro poderia ser menos longo.

Lionel Shriver conta histórias de forma bastante direta e gosto disso, desde que li Precisamos falar sobre Kevin. Em Tempo é dinheiro, a clareza e, às vezes, a dureza dos fatos é bastante presente.

O desenvolvimento dos personagens, as dificuldades, a falta de dinheiro, as decisões difíceis que a família de Shep e também a de Jackson têm que tomar, me encantaram, mesmo com o alongamento que considerei desnecessário.

Segundo livro da Lionel Shriver que leio. Vou ler outros títulos, com certeza.

Recomendo Tempo é dinheiro.
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Abduzindolivros 08/03/2022

Quanto vale a vida de uma pessoa?
Naturalmente, não é uma questão fácil de ser respondida, e é por isso que vários pontos de vista são trazidos nesse livro. Foi agoniante acompanhar a ruína tanto das economias do Shepherd Knacker quanto a deterioração do corpo da Glynis, mas o humor ácido compensou.

Adoro a reviravolta no final. Fico feliz por ter tido um final feliz, pelo menos na medida do possível...

Gosto bastante desse livro, é uma história reflexiva e divertida ao mesmo tempo; talvez eu embarque em uma segunda releitura daqui uns anos.
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Mari 31/01/2022

relação de amor e ódio com esse livro
tentei ler esse livro a primeira vez em 2017, não me empolgou, abandonei a leitura e entrei em uma ressaca literária até o final de 2021. Relutei em voltar a ler, mas peguei novamente o livro.

é uma leitura mais pesada, com muitas informações e poucos diálogos. demorei mais de semanas pra terminar de ler porque acho a leitura mais arrastada.

me surpreendi nas últimas 100 páginas e foi só aí que comecei a gostar do livro.

"as decisões levam uma fração de segundo. não decidir é que consome o tempo todo." (p. 425)
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Luiz_Ojuara 07/12/2021

Opinião sobre um ótimo livro.
O livro me chamou a atenção desde o primeiro contato, não só pelo título mas também ao constatar que a escritora é a mesma da tão famosa obra "Precisamos Falar Sobre o Kevin". De imediato comecei a ler, e devo admitir foi difícil soltá-lo.
É impressionante a identificação presente entre o leitor e os personagens, a simplicidade dos atos descritos exprime muito bem algo preso dentro de você, mas que graças a Lionel Shriver é libertado, com a ajuda de seu exímios escritos, evidenciando que o ser humano não é perfeito e puritano, pode sim falhar e apresentar emoções "obscuras" sem abdicar do caminho "correto" e que com o término da leitura reagirá melhor a tais adversidades. Lionel Shriver possui a habilidade incrível de adentrar em assuntos polêmicos e retirar o melhor deles através dos diálogos inteligentes do livro, causando no leitor um sentimento de semelhança, pois os personagens exibem características comuns mas escusas como, a revolta, tristeza, dificuldade de lidar com a morte, entre outras, citando-as assim parece algo simples e descomplicado, mas ao ler é perceptível o quanto esses sentimentos estavam camuflados.
Portanto a escritora demonstra a dificuldade do cotidiano moderno e agrava a situação ao trazer à baila doenças delicadas. Todo o percurso é envolvente e faz com que compreendamos os vários sujeitos com suas facetas distintas, Shep, Glynis, Jackson, Carol e etc, ao fazer isso descobrimos o quão próximo da realidade estão, tornando possível o uso das múltiplas lições de vidas presente nas páginas.
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Biblioteca Álvaro Guerra 03/11/2021

" Uma história visceral e profundamente sensível sobre como a doença afeta os relacionamentos e como os esforços para lidar com a mortalidade remodelam vidas. O entendimento de Shriver sobre as pessoas é tão íntimo, tão sentimental, que faz com que os personagens fiquem permanentemente gravados na imaginação dos leitores." The New York Times


Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!


site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788580571899
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Marcello 19/05/2021

"Eles só diziam merda. Era genial."
"O que pôr na bagagem para o resto da vida?"

Quando eu tentei ler esse livro pela primeira, há uns meses, eu não consegui passar da página 15. Com falta de paciência, ou de interesse, eu peguei esse livro e quase o jogava pela janela; a escrita era difícil e muito densa (muito texto corrido e pouco diálogo logo me desanimaram também). Deixei o bichim de lado.
Mas uma coisa que eu não gosto é de ficar sem entender alguma coisa, porque eu fico matutando na minha cabeça e enquanto eu não resolver logo, eu fico ansioso, daí o tempo passa e eu fico alimentando o desejo de ler o livro por completo.

E foi o que eu fiz.

"Há algo de especialmente terrível em ouvir repetidas vezes que a gente leva a vida mais maravilhosa do mundo e que não há nada melhor que isso, e continua a ser uma merda."

O livro é sobre isso.
Vemos duas famílias que mesmo enfrentando problemas, passavam uma imagem de "famílias perfeitas". Os Knacker, os 'principais', enfrentavam ao mesmo tempo um câncer (a matriarca, no caso, já em estágio terminal) e uma possível falência, já que os gastos com o tratamento eram gigantescos. Agora os amigos, uma outra família que sinceramente não lembro o sobrenome porque foi falado só duas vezes durante o livro inteiro, enfrentavam uma situação pesada com a filha mais velha, que tem a doença (nas palavras da própria autora:) mais bizarra de que já tive notícia, chamada "Disautonomia Familiar". Eu só vou falar isso mesmo, sobre a história em si, porque descobrir todos os outros problemas que surgem por consequência desses outros problemas maiores, são as melhores partes do livro todo.

"Só existe o corpo. Nunca houve nada senão o corpo. 'Estar bem' é a ilusão de não o ter. Estar bem é a fuga do corpo."

Após a leitura do livro... na verdade, após eu aceitar o desafio de pelo menos ler o 1º capítulo, e me apaixonar por ele... eu concluí que (parece até trabalho de escola), para mim, o livro será mais proveitoso se eu estiver afim de lê-lo, de verdade. Não adianta eu pegar um livro por recomendação de ninguém, ou por ele estar no 'hype' da vez ou por ser um best-seller de longa data, se EU não estiver afim e não estiver com uma ideia exata dos sentimentos que o livro vai me trazer, nem chego mais perto.

"Às vezes eu acho que até mais um dia é mais do que posso suportar. Um dia inteiro. Você não faz ideia de como isso pode parecer longo, um dia inteiro."

Eu poderia editar isso aqui o dia inteiro. Acrescentar outros pontos da leitura, outros trechos, falar alguns spoilers, mas eu acho que eu ficaria nesse ciclo para sempre, porque nada do que eu falar aqui vai ser o suficiente. Nem eu sei explicar por que esse livro me tocou tanto, e o porquê dele significar isso tudo. Eu só posso dizer que eu recomendo muito, e que entendo se você não gostar, mas espero ter pelo menos lhe deixado com uma curiosidade para buscar saber mais sobre ele...

Muito obrigado por ter lido até aqui, de coração.
Dani 30/12/2021minha estante
Nossa adorei sua resenha!!!!


Marcello 30/12/2021minha estante
Ai, muito obrigado ^^




Valéria 01/09/2020

É um livro impecável. Me tornei fã de Shriver com O mundo pós aniversário com seu discurso frio, irônico e visceral. Neste vivenciamos com certa vertigem em cada linha a verdade das relações diante do provável, porém inesperado confronto com a morte. Da dor e do espanto diante do incurável, da impotência, do medo, do esfacelamento das certezas... é maravilhoso!
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Jéssica 04/06/2020

A Outra Vida foi um momento super almejado por Shep Knacer. Ele organizou tudo, estruturalmente e financeiramente. Seu grande sonho era se livrar do cotidiano nova iorquino e suas obrigações. Porém, depois de uma consulta médica, sua esposa, Glynis, volta para casa com a notícia de que está com uma doença grave e precisa que Shep continue trabalhando para manter o seguro saúde. E assim, Shep percebe seu grande sonho ir por água abaixo.

Tempo é dinheiro, de Lionel Shriver, retrata o cotidiano norte americano. Recheado de muito trabalho, engarrafamento, correria e superficialidade nas relações. Além disso, traz à tona a questão da saúde no "primeiro mundo". E fica a pergunta: quanto custa a vida de uma pessoa?

É um livro super interessante e que nos faz refletir sobre o que de fato importa na nossa vida.
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Jhones 27/02/2020

Tempo e dinheiro nunca foram tão equivalentes.
Shepherd Knacker têm um objetivo: Usar a quantia considerável que possui na sua conta bancária para se mudar para o litoral de um país da África. Ele chama seu plano de "Outra vida". No dia em que decide fazer as malas e anunciar sua decisão à sua família, recebe uma triste notícia que muda tudo: Glynis, sua mulher, está com câncer.
É nesse momento que ele precisa enfrentar essa nova realidade à medida que sua conta bancária diminui exponencialmente com os tratamentos da sua esposa.
Lionel Shriver é a autora do famoso "Precisamos falar sobre o Kevin" um dos melhores livros que já li. Então já esperava por algo tão bom quanto e não me decepcionei.
Esse foi o tipo de livro que me fez querer economizar para não acabar tão cedo. Os personagens são apresentados de maneira honesta e realista. A autora sabe conduzir a trama e nos surpreender no momento certo. Livro imperdível, vale muito à pena.

Citação preferida:

"Seu pobre marido havia acumulado equivocadamente os seus tostões, quando a única moeda gasta por eles que tinha alguma importância era o tempo."
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Lívia Gusson 14/05/2019

TEMPO É DINHEIRO - LIONEL SHRIVER - 5/5
Um casal marcado pela rotina e pelo tempo, uma vitrine da maioria das famílias. Shep o marido, vive para economizar tudo o que tem e incansavelmente alimenta o sonho de que um dia jogará tudo para o alto e viverá sem encarar o transito e o seu emprego medíocre, com um chefe medíocre. Glynis, marcada pela frustração de uma carreira que poderia ter sido apoteótica. Assim se configura a família.

Extremamente difícil falar sobre um livro e uma história que foram tão cruéis para mim. Um drama sem clímax, sem surpresas, monótono e cansativo. Porém carregado de delicadas e difíceis emoções. Acredito que qualquer leitor consiga extrair um ensinamento da história, mínimo que for, mas que é capaz de nos transformar.
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Pyt 25/03/2019

Tempo é dinheiro
O meu livro favorito da vida é o Precisamos Falar Sobre O Kevin, da Lionel Shriver, e eu não sei exatamente o motivo dele ser o meu favorito, apenas é, a autora me ganhou com sua escrita franca e ácida.
Peguei como troca no Skoob o Tempo é Dinheiro, depois de ler a sinopse eu quase desisti de lê-lo, mas me forcei a começar e não me arrependo. Com toda certeza vai ficar entre os 5 melhores livros de 2019.

Os personagens são gente de verdade, pessoas problematicas e extremamente reais, Shep é um cidadão exemplar, que faz tudo para todo mundo sem esperar nada em troca, seu único sonho é guardar todo dinheiro possível para viver sua "Outra Vida", uma espécie de aposentadoria em um lugar tranquilo de custo de vida barato, no qual seu pé de meia duraria o resto de sua vida. Glynis, sua esposa, é uma mulher dura, e rancorosa, que descobre um câncer raro e vai precisar do seguro saúde do marido, além do dinheiro e do apoio. A Outra Vida vai ficar pra mais tarde. Jackson, melhor amigo de Shep, é um cara inteligente e que vive querendo se rebelar contra o sistema. Flicka, filha de Jackson, de 16 anos tem uma doença genética rara, ela é totalmente ao contrário do que todos esperam que ela seja, ela não é grata por estar viva e se acha um peso para todos a sua volta. As coisas que acontecem com esses personagens deixam a gente refletindo sobre a vida durante bastante tempo depois que o livro acaba.

Tempo é Dinheiro é uma crítica ao sistema de saúde americano, é um livro visceral, que te deixa incomodado várias vezes pelo tom ácido e direto da autora. Um belo de um soco no estômago.

E aí, quanto dinheiro vale a vida humana?

site: https://www.instagram.com/p/BtOHy7LgqrR/
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estevesandre 13/12/2018

A Lionel Shriver é muito competente em seu trabalho como escritora. Em momento nenhum ela se acomoda em uma zona de conforto, escreve seus romances de forma muito equilibrada (o mesmo cuidado que tem com as primeiras páginas é estendido para o meio e para o fim), seus personagens não são óbvios e todos são minuciosamente desenvolvidos e seus temas nunca são romantizados, como é o caso do câncer aqui, que é abordado de forma crua e angustiante. Shriver ainda fala por nós: em Tempo é dinheiro, ela faz uma crítica social muito sagaz sobre o sistema de saúde e qual é o valor da vida humana.
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Larissa 24/05/2018

amo essa autora
Adoro essa autora desde Precisamos falar sobre o Kevin. Esse livro é uma crítica grande ao sistema de saúde americana onde boa parte dos americanos não possui plano de saúde e quando tem muitos custos ainda saem de seus bolsos. Como um país tão rico não possui sistema público de saúde?
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