Suelen Mattos 20/04/2020
O mais aguardado da trilogia... e o que mais me decepcionou!
Esse último livro da trilogia era o que eu mais queria ler, pois Amjad me intrigara desde que aparecera no primeiro. Há 8 anos ele fizera um casamento político e a mulher, além de tê-lo enganado casando grávida do amante, ainda o envenenara aos poucos e ele quase morrera. Depois disso o homem mudou, se tornando tão cínico e implacável, principalmente com as mulheres, que ficara conhecido como "o príncipe louco". Ele nunca mais quis saber de mulher nenhuma, então é claro que eu estava doida para ver quem seria aquela que conquistaria aquele coração de pedra. O fato de pela sinopse já deixar claro que a mocinha era filha do inimigo dele, do homem que planejava acabar não só com a família de Amjad, mas com todo o reino de Zohayd, me deixou ainda mais curiosa. Pensei logo: ela deve ser uma mocinha super especial. E foi assim, com minhas expectativas lá em cima, que iniciei a leitura. E então veio a decepção.
Eu desanimei logo no primeiro capítulo, assim que conheci a mocinha. Tive problemas pessoais com ela, porque Maram tinha (e era) tudo o que eu não gosto em mocinhas. Tudo bem que as primeiras informações sobre ela eram do ponto de vista distorcido do mocinho e, portanto, não correspondiam exatamente à verdade. Mas saber a verdade não ajudou a me fazer simpatizar com ela. Até os diálogos ácidos entre eles, cheios de provocações, trocas de farpas e respostas espirituosas que eu geralmente adoro nos romances, aqui só serviram para pegar mais birra ainda. Depois da ex-esposa infernal de Amjad, eu esperava que a mulher da vida dele fosse o oposto. Ele merecia a felicidade que não encontrara antes. Mas Maram me passou a impressão de que só queria dar uns pegas nele mesmo, à princípio. Ela o vira há 4 anos, mal o conhecia, mas ficou obcecada por ele. O seguia em tudo quanto era evento possível e queria levá-lo pra cama. Ela não queria nada oficial entre eles, casar nem pensar. Maram já fora casada duas vezes (com um homem muito mais velho e com outro mais novo que ela), e não queria um terceiro casamento. Levando em consideração o que Amjad passara, esperava algo menos frio do que isso. Depois veio não sei de onde um amor incondicional dela por ele, que não me convenceu. E depois desse amor, parecia que Maram tinha se transformado em outra pessoa, mais parecida até com o perfil que eu prefiro. Deveria ter sido algo bom, mas aí o ranço já estava forte e não deu pra mim, não. Amjad merecia mais, alguém melhor.
Depois do espetáculo que foi o livro anterior, Como Tocar Um Sheik infelizmente me decepcionou. Maram não me conquistou de jeito nenhum. Contudo, não me arrependi de ter lido, pois Amjad é ótimo e só por ele valeu a leitura. Aliás, uma característica que os três irmãos Aal Shalaan protagonistas dessa trilogia têm em comum (e que eu simplesmente amei) é que, uma vez que se descobrem apaixonados, não lutam contra isso, não negam e não recuam, indo a extremos para provar que seu amor era verdadeiro. Também foi legal poder ver, mesmo que rapidamente, o pai do mocinho enfim ser feliz ao lado da mulher que sempre amou. E, claro, finalmente ser resolvido o mistério da conspiração e roubo das joias reais, que rondou toda a trilogia. Confesso que nem desconfiei da pessoa por trás disso tudo (mesmo que sempre estivesse claro que o pai da mocinha era só um peão nesse jogo, não o mentor do crime). Se eu não estivesse já tão desanimada com a mocinha (sim, ela conseguiu estragar minha leitura. Me julguem), teria apreciado a revelação ainda mais. Uma pena, realmente. Mas vida que segue. Agora é partir para a próxima trilogia relacionada, Cavaleiros do Deserto, com os meio-irmãos e prima dos mocinhos dessa aqui.
Quer ler a resenha completa e saber mais sobre os outros livros da trilogia, além de ver os outros livros ligados a ela? Então visite o blog Romantic Girl:
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