Eu sei por que o pássaro canta na gaiola

Eu sei por que o pássaro canta na gaiola Maya Angelou




Resenhas - Eu Sei Por Que o Pássaro Canta na Gaiola


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Jessica 29/12/2023

"A qualidade de força alinhada à ternura é uma combinação imbatível, assim como inteligência e necessidade quando não atrapalhadas pela educação formal".
Lindo, sensível, precisa ser lido em doses.
Um dos melhores que já li na vida.
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Daysiane 22/12/2023

Esse livro é uma autobiografia de Maya Angelou que fala como foi pra uma criança descobrir da pior maneira o que é ser uma mulher negra.
Fala sobre o pernicioso racismo que corrói nossa sociedade, sobre vulnerabilidades, sobre DOR
Através dos momentos mais traumáticos da vida da autora, conseguimos entender um pouco sobre a segregação racial, sobretudo vivida nas décadas de 1930 e
1940.
O que não gostei no livro, foi só os muitos detalhes de eventos que não havia necessidade de se desenrolar por tantas páginas, mas o livro é extremamente necessário, é forte, um relato de dor,
de luta.
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Mary - @mundo_literario.mary 14/12/2023

Gostei muito da leitura.
Essa foi se eu não me engano a minha segunda experiência com livros do gênero autobiografia, recebi esse livro da editora quando ganhei um sorteio realizado pela mesma, e desde então fiquei curiosa para conhecer a autora, pois confesso que não sabia nada dela.

Jamais imaginei que uma obra assim poderia me trazer diversas sensações, e ao mesmo tempo ser tão fluida e envolvente. A obra começa contando sobre a dura infância vivida pela autora no Arkansas, sul dos Estados Unidos, na época da segregação racial, passando por sua juventude até meados de sua vida adulta.

A vida de Maya nunca foi flores, requer muita coragem a meu ver, contar a sua história nos mínimos detalhes. Sua vida foi repleta de dores, como racismo, estupr0, uma família sem estrutura, e outras coisas.

Eu gostei muito da obra como um todo, a escrita da Maya é poética e podemos sentir todos os sentimentos que ela quis passar ao escrever esta obra, palavras não são capazes para expressar as sensações que tive durante a leitura, foi algo que me atingiu de forma inexplicável.

Mesmo com uma carga pesada, a obra também possui alguns momentos de leveza e sentimentos bons, descobri depois que a obra é só a primeira de uma série de autobiografias escritas pela autora e fiquei curiosa para ler as outras obras dela.

Recomendo a leitura, pois a vida de Maya Angelou é algo inspiradora e que deve ser passada para novas gerações.
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Larissa.Santos 14/12/2023

Eu também sei
Gostei de descobrir um pouco mais sobre a escrita da Maya Angelou. Li os poemas recentemente e o romance também tem o mês tom. Uma escrita sensível mas dura e terrivelmente sincera. Confesso que esperava um pouco mais do final. De toda forma a jornada de Marguerite me fez refletir muito sobre a minha e com certeza levarei o personagem comigo.
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mayconessa 13/12/2023

Demorei para finalizar, uma leitura densa pelas situações, mas muito envolvente. Do meio para o fim fica mais agitado e as aventuras da adolescência prendem q atenção. A aventura do México é o apice do livro, o melhor momento, mas não o único. A partir desse momento a leitura flui melhor.
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Fabiana 13/12/2023

Amei, demorei quase um ano nessa leitura, não que tenha sido um livro arrastado, pois não foi. Mas queria le-lo em momentos específicos, saboreando cada página.
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Andre.Pithon 08/12/2023

4.5

O capítulo 30 é uma experiência perfeita de leitura, e um microcosmos que representa o livro inteiro. Nele, Maya é levado pelo pai para a fronteira do México, onde ele por um tempo entretém a filha, apresenta para os amigos, se deleitam com o espanhol truncado que ela sabe. Mas ele logo some, indo trair a madrasta com uma local e abandonando a filha no desconhecido, que se refugia no carro. O pai volta bêbado, desmaia no veículo. Maya mal consegue se comunicar adequadamente com as pessoas. Ela resolve espontaneamente aprender a dirigir, e atravessa o deserto noturno. É uma passagem linda, que alterna de tom furiosamente, uma montanha russa de emoções adolescentes, alegria, liberdade, júbilo, confusão, medo, alívio, desespero, horror, tranquilidade. Bonito em sua simplicidade, e a escrita de Angelou transporta sua mente para a cena, e constrói um ritmo invejável.

Nem todo livro é tão bom, mas sempre é bom. Uma coleção de memórias, retratam uma realidade estadunidense de racismo e opressão, alternando entre o horror da gaiola e a beleza do cantar, nunca te preparando para o que vem a seguir, pois sempre vem algo a mais. Quase uma autobiografia, "Eu sei por que o pássaro canta na gaiola" é escrito por uma voz que se lembra de passar por aquelas tragédias, e consegue retratá-las com humanidade e cativante simplicidade.

Algumas cenas são comuns, algumas cenas são lindas, algumas desconfortáveis, algumas passam tão rápido por tudo isso que torna-se paradoxal saber como se sentir. Tom de conversa, de confissão, de verdade.

Saber pouquíssimo sobre a vida de Maya Angelou torna a experiência ainda mais poderosa, permite que a experiência venha num fluxo de momentos surpreendente, inesperado, sempre incapaz de prever as guinadas que a história vai tomar, POR MAIS ÓBVIAS QUE ELAS SEJAM. Não há nenhum evento implausível ou exagerado aqui, tudo é mundano, tudo já apareceu em mil história, mas é feita com tamanha maestria que o comum se mostra estranhamente forte. Como na vida, tais eventos vem quando menos esperamos por eles.

Um livro que parece escrito sem esforço, em uma conversa eterna, em um ouvir adorável, que se desdobra sem vergonha de nada, de nenhum momento, nunca. Excelente.
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Lima 08/12/2023

Eu sei por que o pássaro canta na gaiola
Há livros que, ao terminar a leitura, você sabe que nunca o esquecerá. "Eu sei por que o pássaro canta na gaiola", de Maya Angelou, é um deles.

Recentemente, comecei a criar gosto pela "não-ficção". O encantamento de conhecer mundos que nunca existiram se perdura em revisitar lugares e pessoas que já estiveram aqui. É uma experiência que você só alcança através da leitura: conversar intimamente com o locutor, seu passado e suas histórias... É simplesmente mágico.

Oprah Winfrey descreveu esse livro como uma narrativa que tocou seu âmago, e eu seria pretensioso demais de dizer que não aconteceu o mesmo comigo? Felizmente, não nasci em uma sociedade em que o racismo era tão presente que separava espacialmente as pessoas. Por mais conhecida que a palavra "segregação" fosse para mim, eu a podia relacionar igualmente com outros vocábulos que sabemos o significado mas que nada significam realmente para nós. Nas memórias de Angelou, eu conheci a dureza da segregação e sua manifestação na década de 20/30 nos Estados Unidos. Dentre as inúmeras dores do apartheid, podemos ver cenas como essa: uma avó negra sulista caminhando para outra cidade a pé com a neta doente sofrendo de dentes podres. Ao chegar no único dentista da cidade (branco), ele diz que "preferia enfiar a mão na boca de um cachorro do que na de um negro".

Choque ao ler cenas assim são necessárias. É necessário sempre lembrar para que nada seja esquecido e, posteriormente, revivido.

Apesar das dores, esse livro é cercado de amor, este de diferentes maneiras e instâncias, surgido em diferentes circunstâncias. Conheci esse livro através da canção "Sullen Girl" da cantora Fiona Apple, e que surpresa agradável. Um dos melhores livros que já li.
Sabrina 02/01/2024minha estante
que lindo, amg! quero muito ler esse.




Mellina5 06/12/2023

Maya - ?
Que livro magnífico. A escrita de maya é maravilhosa é leve sabe, porém sua história nem tanto, a vida de uma garota negra sul americana se mostra muito complexa e complicada. Como uma menina e, ainda por cima negra, a história de maya me cativou do começo ao fim, como se fosse eu que passasse pelos acontecimentos de sua vida. O final me surpreendeu um tanto, não esperava por isso.

"Era horrivel ser negra e não ter controle sobre a minha vida. Era brutal ser jovem e ja estar treinada para ficar em silêncio ouvindo as acusações feitas contra a minha cor sem chance de defesa."
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Rosa 05/12/2023

Vida Real
Romance autobiográfico sensacional,Marguerite passou por tudo de ruim durante a vida abusos, racismo , abandono e gravidez na adolescência. A história é de uma menina/mulher inspiradora que lutou muito e sofreu o dobro. Recomendo a leitura para todos, todo mundo deveria conhecer !
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thabooks 02/12/2023

Tema relevante
A narrativa é muito envolvente. Daquelas que você não quer parar de ler mas também não quer que acabe. Contém descrição de abuso sexual e violência racial. Acho importante avisar porque é bem impactante, difícil de ler.
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Fernando.Araujo 30/11/2023

Quando uma poeta conta sua história
Em geral não acho plausível comentar sobre biografias, pois cada vida tem suas perspectivas. Entretanto, o relato de Maya é ao mesmo tempo poético, rico, importante e muito bem desenvolvido. A autora vai percorrendo o início de sua vida relatando sua história cujo contexto muitas vezes só vemos como fatos históricos. Sua vida nos mostra na prática o que é e foi a segregação, o movimento negro, o anulamento dos orientais, os trabalhadores maltratados das fazendas, o alívio através da religião. Tudo isso nos é relatado com uma sensação poética e sensível que poucos autores conseguem trazer. Não é somente a sua história, mas como ela se sentiu, o que ela pensou, quem era ela. Ao tomar frente da sua narrativa ela mostra como enfrentou o mundo e o que aprendeu com isso. Destaca-se os relatos que envolvem a comunidade negra que são uma lição histórico-social de como um povo se une através de suas vivências e heranças. Enfim, um livro que deve ser lido, que deve ser relido, que deve ser exposto e estudado.
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Xuxu 27/11/2023

Uma história de força e liberdade
Essa foi a primeira autobiografia que li, pois apesar de querer a muito tempo conhecer a vida de pessoas incríveis como a Maya, jamais pensei que uma história desse gênero pudesse ser tão cativante e deliciosa de ler.

Qual não foi a minha surpresa, então, ao adentrar a narrativa poética e envolvente sobre a vida da criança doce e esperta que foi Marguerite Ann Johnson, criada por sua avó no sul dos Estados Unidos extremamente racista dos anos 30.

Ao longo das páginas, conhecemos as idas e vindas de sua vida pelos Eua, e como seu irmão, sua momma, avós, pais, padrastos, madrastas, amigos e amores impactaram em cada aspecto da formação da mulher forte e livre que Maya se tornou.

Também é perceptível o quanto a descoberta da literatura influenciou o seu dom com as palavras e a salvou diversas vezes dos caminhos tortuosos que as ?Moiras? teciam para sua vida.

Em poucas páginas, Marguerite deixa qualquer leitor indignado pelos preconceitos e violências que eram tão comuns e permitidos a comunidade negra norte-americana, principalmente quando se tratava de mulheres e crianças. Mas, ela também faz quem lê se apaixonar pela força dessas mulheres, que apesar de toda a dor, seguiam firmes na vida.

A verdade é que não importa o quanto eu fale, não acho que serei capaz de descrever a grandeza dessa obra, e o quanto ela tocou meu coração e minha mente. Marguerite Ann Johnson a Maya Angelou, inspirou e segue inspirando até hoje aqueles que a conhecem.

Recomendo absurdamente que você leia esse livro em algum momento da vida, mas vá ciente de que ele trata de temas pesados e importantes.
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