O Inverno das Fadas

O Inverno das Fadas Carolina Munhóz




Resenhas - O Inverno das Fadas


160 encontrados | exibindo 46 a 61
4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 |


Cristiano 03/09/2016

Triste por não ter gostado, apesar das expectativas favoráveis...
Gostei de premissa, gostei de algumas sacadas da história e referências à cultura pop, e por isso fiz questão de ler a té o fim. Mas infelizmente achei muitos problemas no livro, especialmente alguns detalhes que não me convenceram e também erros de escrita. Queria muito ter gostado.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



mouemily 26/08/2016

Como uma das minhas amigas disse quando me viu lendo esse livro: "A gente não desiste até quebrar a cara".

Eu já tinha lido o primeiro livro da Carolina, A Fada, e não curti muito. Mas na época em que peguei esse, peguei O Inverno das Fadas também e eu precisava ler. Por um lado, foi bom porque pude ver como a Carolina cresceu e melhorou entre esses dois livros, mas, por outro, cansei de revirar os olhos.

A escrita melhorou, sim, mas ainda está meia fraca. Alguns diálogos pareciam forçados e nem um pouco naturais, e aqui os personagens tiveram mais tempo para se apaixonar e se conhecer além do "nos amamos porque mágica / destino". Mas aquela coisa chata que acontece com frequência com protagonistas femininas em livros de romance rolou também - a mulher, que supostamente deveria ser o foco, perde seu espaço para o homem viril, másculo (mas ainda capaz de atitudes infantis e que aqui, especialmente, é uma mistura estranha de fofo e nerd e forte que confunde no começo), que deve salvá-la ou chegar muito próximo da morte para mostrar seu amor por ela enquanto a mesma está indefesa ou até mesmo totalmente incapacitada, sem poder acessar todos seus poderes.

Na verdade, quando eu estava quase no fim, tive a nítida impressão de que esse poderia ser um Twilight as avessas, ou mesmo um Bearllionaire melhorzinho graças as cenas de sexo - Criatura mágica se apaixona por um humano, seus poderes podem ser a causa da morte do amado, várias tretas, tudo dá certo no final graças ao Amor. E, claro, o cara é sempre o mais forte e quem torna tudo possível, mesmo que não seja ele quem tem os poderes místicos.

Mas Carolina fez bem ao escolher essas criaturas em específico - as descrições das fadas e do que elas podem fazer, ainda que cansativas, eram super detalhadas e passam a impressão de que ela sabe bem o que está escrevendo. Gostei demais de Lorena também, apesar de ela aparecer pouco e ser mal tratada por Sophia. Eu estava torcendo por um romance entre as duas, mas os livros de Carolina ainda são héteros demais para isso.

Melanie Aine, a protagonista de A Fada, também aparece e é crucial para ajudar a protagonista a seguir em frente. E a escolha de trechos de música para títulos de capítulos foi engraçadinha, ainda que lembrasse demais as song fics do começo dos anos 2000. Eu 'tava esperando trechos de mais músicas no meio do livro, pra ser bem sincera.
comentários(0)comente



Cailes Sales 14/07/2016

Sophia Coldheart é uma fada, mas não qualquer fada, ela é uma Leanan Sídhe, conhecida como a “fada-amante”, criatura extremamente bela, de pele clara, cabelos dourados e luminosos. Uma Leanan tem o poder de inspirar artistas, fazendo com que estes produzam verdadeiras obras-primas, tornando-os famosos por seu trabalho. Contudo, enquanto a fada instiga tais pessoas, ela suga sua energia vital aos poucos, através de seu encantamento, deixando os artistas cada vez mais apaixonados e dependentes, e estes acabam por cair em uma profunda depressão ou chegam ao ápice da loucura, terminando, por fim, a cometer suicídio.

Encantar e seduzir é algo que uma Leanan Sídhe não pode controlar, faz parte de sua natureza, como também, é através da energia proveniente dos artistas que a criatura mágica mantém-se viva. Sophia, nossa protagonista, apesar de amar o êxtase ao sentir seus amantes criarem obras inspiradas por ela ou quando se relaciona intimamente com eles, muitas vezes, se enxerga como uma vampira, uma sugadora de vidas.

“As Leanan Sídhes eram diferentes, iam em busca de amor; e por isso Sophia Coldheart tinha um dilema. Confusão de sentimentos. Não sabia se desejava ir em busca de mais um amor. Mas era forçada pela sua natureza a isso. Sempre parecia ser forçada a alguma coisa” p.10

Mesmo com essas sensações ambíguas, Sophie necessita de um novo amante, alguém para inspirar, enquanto renova suas energias. Desse modo, a Leanan encontra William, um escritor iniciante, que assim como os demais, logo se encanta pela bela criatura, sem saber ao certo, se ela é real ou apenas fruto de seus sonhos. Desde o primeiro encontro, a fada sente algo diferente naquele artista, seus sentimentos ficam mais confusos e ela entendi que se apaixonou verdadeiramente pelo rapaz, o que não poderia acontecer, já que o mesmo está fadado a morte, a partir do momento em que a conheceu, assim como todos os outros.

Carolina Munhóz construiu uma obra fundamentada na mitologia celta, creio eu, mais especificamente a Irlandesa e Escocesa, trazendo para nós leitores (principalmente para mim, até o momento leiga no assunto) um mundo mágico muito bem ambientado. A autora ainda nos presenteia, no início de cada capítulo, com um trecho retirado de uma determinada música, o qual se relaciona com a narrativa que se segue, eu particularmente gostei muito dessa ideia.

Contudo, apesar dos pontos positivos, infelizmente não me apaixonei pela história, pelos protagonistas, nem pelo romance. Simplesmente não consegui amar o casal, sentir as emoções de ambos, mesmo durante as declarações de amor, e isso não é devido a, inicialmente, William se apaixonar por Sophie em decorrência do encantamento, mas sim, pela construção do sentimento real. A relação entre eles não me convenceu, penso que em apenas uma cena senti o amor entre eles e isso acabou me decepcionando, já que o romance é o foco da trama e o mesmo não parece verossímil e muito menos apaixonante.
A diagramação do livro está muito bonita, as letras em um bom tamanha e os trechos das músicas no início dos capítulos, numa fonte diferenciada, dá um charme especial à obra.

Apesar de não ter me encantado pelo livro, o indico para aqueles que gostam de fantasia e queiram conhecer mais um pouco sobre a mitologia que envolve as fadas. Quem sabe vocês não se identificam mais com a história do que eu?


site: http://bloghistoriasliterarias.blogspot.com.br
comentários(0)comente



Aline Sampaio 26/05/2016

Amei!
Esse livro é bastante criticado, mas ao contrário do que muita gente não gostou, eu amei as referências musicais e do mundo pop, e reconheci a maioria dos "personagens" citados, como Amy Winehouse e Michel Jackson.
comentários(0)comente



Nanda 08/04/2016

Comecei a ler O Inverno das Fadas meio desanimada por ter visto tantas críticas (negativas) do livro, mas já de início de me encantei com a história da fada Sophia. Ao contrário do que muita gente não gostou, eu adorei as referências musicais e do mundo pop, e reconheci a maioria dos "personagens" citados, como Kurt Cobain e Amy Winehouse.

Eu achei Sophia um doce de pessoa, ou de fada, e adorei a forma como ela foi apresentada, frágil e forte ao mesmo tempo, mas sem perder o carisma. E como não se apaixonar por William Bass? O escritor é doce com as palavras e é possível perceber já de cara que o amor entre os dois é verdadeiro, e que William não desistiria tão fácil de Sophia.
Ao longo do livro nós vamos descobrindo a profundidade do romance dos dois e como isso faz com que Sophia sofra. William é muito talentoso e carismático, e tem uma parte no livro entre os dois que eu achei linda (e não vou citar aqui pra não estragar a surpresa), mas teve um significado imenso para Sophia e suas marcas.
Outros personagens vão surgindo na história, como o avô de Sophia, Arawn, o governador de um dos locais onde os Sídhes vivem, Annwn. Eu gostei do personagem, apesar dele ter de ser firme por ser governador, ele é doce com Sophia. Para falar a verdade, eu achei quase todos os personagens doces, o livro como um todo é ótimo de se ler, tem uma narrativa que não me deixou desprender a atenção e eu me encantei por Sophia e William.
A personagem mais chata da história é Louise, uma garota que se veste como gótica e tem uma paixão por William. Eu achei a personagem muito chata e entediante, e acho que foi isso que a autora queria passar, sem falar que ela problemática ao extremo.
O Inverno das Fadas é lindo, encantador, repleto de doçura, mas tem umas partes mais obscuras que combinaram perfeitamente com o clima do livro e o que Sophia representava por ser uma Leanan Sídhe. O nome dos capítulos são todos trechos de música, e eu conhecia a maioria delas, por isso achei que combinava com os capítulos e o que acontecia neles.
O livro tem uma grande reviravolta, isso é decisivo para decidir o caminho do relacionamento de Sophia e William e as consequências com que ambos terão de lidar. O padre e o avô de Sophia tem grande importância nessa parte do livro, e eu achei essa parte muito bem elaborada.
A diagramação do livro é simples, mas bonita e delicada, não me recordo de ter achado erros de revisão e a capa do livro é linda (foi a que eu votei para ser escolhida hehe). O Inverno das Fadas é um livro romântico, mas que me deixou pensando nas loucuras que os artistas fazem pela fama e na existência de Leanans Sídhes, vai ver elas realmente existem né? Eu super recomendo a leitura!

site: http://www.entrelinhascasuais.com/2012/09/resenha-um-romance-magico-e-sobrenatural.html
comentários(0)comente



Karen Gonçalves 07/03/2016

Bom pra quem gosta de romance
Sophia Coldheart é uma fada amante, mais conhecida como Leanan Sídhe. Para sobreviver ela tem que seduzir humanos com grandes talentos, dando inspiração para que o sucesso deles aumente cada vez mais, só que o desfecho nunca é bonito, pois a sedução da fada os enlouquece.

A Fada nunca pensou em como era ruim toda a loucura e desejos de suicídio de suas antigas vítimas, até que conhece Will. Will é um escritor com um talento raro, que mesmo sem a Leanan tem a inspiração de escrever palavras belas. Ele não é como os outros humanos que Sophia já dominou, as vezes ela sente como se ela estivesse mais atraída por ele, do que ele por ela. O que aconteceria se uma Leanan Sídhe se apaixonasse por um humano? Com certeza ela teria o mesmo desfecho que a mãe e o pai, a morte. Sophia sabia que quando Will terminasse de escrever seu livro a morte dele já era certa. Será que teria algum jeito de manter Will vivo?

A capa é linda, e não contradiz em nada com a história, principalmente a frase “A magia ocorre ao longo das estações. As piores partes no inverno…”.

A história é boa, só que eu esperava muito mais, talvez quisesse aventura. Mas, ao ler percebi que se trata de um livro romântico. A parte que mais me impressionou foi o final, pois no começo achei a leitura um pouco lenta. De qualquer forma, recomendo pra quem gosta de fantasia misturada com romance.

site: http://mundomeu.com.br/blog/
comentários(0)comente



ð·iað 09/02/2016

Inverno das Fadas
Um encanto este livro, adorei
ð·iað 22/02/2016minha estante
Maravilha




Inês Montenegro 06/02/2016

Eu tinha expectativas para este livro, não particularmente altas, mas ainda assim boas expectativas. Contava com pelo menos gostar dele, visto que a temática me atrai, a sinopse tem o seu interesse, apesar do dramatismo exagerado, e eu já tinha ouvido falar da autora como sendo um sucesso no Brasil.
Todas essas expectativas foram goradas. Começando pelo básico, o enredo é simples, retratando o romance entre William, um talentoso aspirante a escritor, e Sophie, uma Leanan Sídhe, ou uma fada-musa-amante que inspira os seus artista em troca de alimento, vulgo alma. Apesar da sua simplicidade, continuo a achar que é uma premissa com pernas para andar dentro do género paranormal. Mas infelizmente não foi bem trabalhada. Logo no início temos infodump, uma prática que se mantém ao longo da história. Toda a informação que o leitor precisa de saber é dada de supetão num só momento, em vez de ser espaçada pela história, aos poucos, não tornando a leitura aborrecida e dando tempo ao leitor de absorver a nova informação.

Opinião completa em:

site: https://booktalesblog.wordpress.com/2015/10/24/o-inverno-das-fadas-carolina-munhoz/
comentários(0)comente



Loja APL 03/11/2015

Resenha: O inverno das Fadas — Blog O Amante de Livros
A história nos leva a um mundo de fantasia através de Sophia e William, ela uma fada, ele um humano talentoso. Ambos vitimas de um destino que insiste em separa-los. Sophia é uma Lenan Sidhe, uma fada cujo destino é matar, para sobreviver ela precisa sugar a vida de seus escolhidos, afinal é através disso que ela sobrevive, a vítima da vez é o aspirante a escritor William, um jovem simplório que vive em um pacato lugar, com uma vida monótona e cheia de rotina. William é escolhido por membros de sua cidade para representa-la em um concurso literário, o jovem começa empenhar-se em seu novo projeto e a partir daí conhece Sophia, cujo único objetivo é inspirar William e leva-lo ao ápice do sucesso. A princípio o rapaz desconfia de sua sanidade mental ao encontrar com o ser feérico que ronda sua mente e sua vida, depois os dois engatam um romance repleto de necessidades, com a mesma intensidade de paixão a também a urgência pela sobrevivência, Sophia ao criar vínculos de intimidade com o escritor nota que ele é diferente de suas outras presas, que ele exerce mais poder sobre a Sídhe do que jamais qualquer outro conseguirá o que a deixa em alerta, a história se passa em dois mundos o fantástico e o humano.







Sophia vive um tempo com William no mundo humano como sua namorada e, a partir desse momento a história vai tomando forma e acompanhamos o amor e as perdas do casal. A história dos dois parece impossível de ter um final feliz e o leitor se pergunta como tudo terminará. O que posso garantir é que a trama passa longe da premissa Romeu e Julieta.

Outros personagens secundários ocupam e preenchem com maestria cada pedacinho da trama e a encorpam de maneira a estimular a leitura e torna-lá dinâmica e cheia de aventura.

O texto é narrado em terceira pessoa e ainda assim é possível criar uma conexão direta com os personagens de forma íntima e próxima.









No decorrer do texto podemos perceber que Sophia poderia ser uma ótima representação do dinheiro no mundo de pessoas ambiciosas, onde tudo os leva ao caminho do abismo inevitável. Ao contrário do que possa parecer a fada é um ser bom, apenas com pequenos pontos egoístas, não porque faz parte de sua personalidade, e, sim por ser de sua natureza, espécie, estar em seus genes. Afinal ela é uma Sídhe.

No livro acompanhamos várias menções a grandes artistas mundiais que acabaram em um trágico destino que os levará a morte. Segundo a trama eles foram vítimas de Sophia e de seu feitiço.
Isso era o que fada deveria fazer com seu novo escolhido Willian, jamais estava em seus planos se apaixonar a ponto de por seu destino em suas mãos.


Sophia é órfã, e assim como ela, seus pais viveram um amor proibido e com um final que lhes custou a vida. A moça é criada pelo seu avô, que é uma autoridade em seu mundo, o velho é governador do reino onde vive, aparentemente é um homem bom e de bons sentimentos, mas muito racional e as vezes aparenta certa frieza.






Em resumo a trama trata da história de amor entre uma fada e um humano, tem uma premissa de romance, na verdade é um romance, mas não acredito que seja um livro unicamente para os amantes do gênero pois vai além disso. As cenas são bem escritas a cada página virada encontramos uma nova emoção, sem deixar de notar a sutiliza e delicadeza dos fatos narrados de maneira envolvente e cativante pela autora Carolina Munhóz.


site: http://www.oamantedelivros.com.br/2015/11/resenha-o-inverno-das-fadas-carolina.html
comentários(0)comente



Ketilin - @amornapagina 30/08/2015

O Inverno das Fadas
Pode um ser humano se apaixonar e ter uma vida feliz ao lado de uma fada? Existe amor capaz de superar todas as diferenças e superar a magia existente nesses seres?

Em O Inverno das Fadas, Carolina Munhoz conta a vida de dois seres completamente diferentes.

Willian é um jovem escritor que administra o sebo da família e é completamente apaixonado pelo mundo das fadas. Recentemente, Willian tem sonhado com fadas, tem sonhado com a mais deslumbrante de todas... o nome desse ser mágico era Sophia, uma Leanan Sídhe, uma fada capaz de fazer os homens e mulheres ficarem loucos por sua beleza e poder de sedução.


" - Eu poderia estar mais uma vez fechando meu coração - disse ele. - Eu poderia estar mais uma vez dizendo não. Mas , a vida nos mostra caminhos. E descobri que preciso do seu carinho e das milhares de qualidades que um anjo como você possui."


O ser humano que se envolve com uma Leanan Sídhe terá uma vida regada a muito sucesso, fama e glória. Mas tudo tem seu preço. Da mesma forma que recebem tudo o que sempre almejaram, também recebem sofrimento, pois a fada quando não precisa mais da energia que seus humanos transmitem a ela por seus talentos, a fada simplesmente os levam a loucura e acabam se matando por não viver longe da fada.


" Porque todas as coisas boas chegam ao fim?"


Willian, assim como muitos seres, se envolveu com Sophia, se encantou pela garota e por todos os momentos de prazer que ela lhe proporcionou. Foi convidado a fazer um livro para um concurso e isso fez com que a garota se aproximasse ainda mais dele.
O que os dois não poderiam imaginar é que deste envolvimento existiria um amor e com ele muitos e muitos problemas.

A Leanan não poderia se apaixonar por um humano, ela não foi criada para sentir amor e sim para fazer todos ao seu redor ficarem jogados aos seus pés.


" [...] - Enxergo em William algo muito maior.É maior que eu mesma. Vejo nele uma bondade encontrada em santos, um romantismo de poetas do passado e uma força de vontade de guerreiros medievais."


Os dois enfrentam diversas dificuldades no decorrer do livro, o que faz com que o leitor imagine como seria se fadas como Sophia existisse.


" - Eu choro porque amo você - berrou a garota.
- Então ria porque me ama - retrucou o rapaz. - Não se entregue à morte, pois eu nunca me entregarei a ela. Se me ama, fique ao meu lado e sorria. Mesmo se a dona da escuridão me buscar, irei em paz."


Por mais singelo que seja, Carolina faz uma pequena homenagem e critica as grandes celebridades que morreram muito cedo, e tudo isso pelo fato de que a fama, muitas vezes leva o ser humano ao mundo das drogas, da loucura e por fim, a morte.

site: amoremcadapagina.blogspot.com.br
comentários(0)comente



Queria Estar Lendo 27/07/2015

Resenha: O Inverno das Fadas
O Inverno das Fadas, livro da autora nacional Carolina Munhóz, tem uma das capas mais bonitas que eu já vi. Prova inegável que não se deve julgar um livro pela capa.

Sophia Coldheart é uma Leanan Sídhe, uma espécie de fada que serve de musa para os grandes artistas e se alimenta da energia dos mesmos. É a versão feérica de um súcubo. Para sobreviver ela precisa da energia vital daqueles a quem inspira, quanto mais o artista brilha graças à sua inspiração mais forte ela fica. Até o momento em que o artista, perdido em meio a loucura de amar uma Lenan Sídhe, acaba se matando.

William Bass é um jovem escritor inglês que vive em uma cidadezinha do interior onde cuida do antigo sebo da família. Ainda que não tenha nenhum livro publicado é um talento promissor e foi indicado a concorrer ao prêmio Beatrix Potter, motivo de orgulho para ele e toda a cidade. Mas Will tem tido sonhos estranhos nos últimos tempos, ele sonha com uma fada de longos cabelos loiros que o encanta e enfeitiça e desde então não consegue pensar em outra coisa.

Sophia é atraída para Will e vê nele seu novo amor, sua nova vítima. Mas a fada não contava com o fato de que se apaixonaria pelo jovem tão logo o visse, e que ele fosse diferente de todos os outros. Agora o que ela fará, já que amar William e inspirá-lo é o mesmo que condená-lo a morte?

Bom, essa é a premissa de O inverno das fadas. Na verdade, esses três parágrafos acima narram o livro por completo. São 300 páginas que, dada a profundidade da história, poderiam ter sido resumidas em 150. Porque ainda que a ideia inicial seja boa e desperte o interesse, a autora não soube como contá-la aos leitores. Com parágrafos imensos e muitas vezes desnecessários, a Carol dava voltas e voltas na história e acabava por não dizer nada.

Tanto não disse nada que a personagem a quem ela insistia em elogiar ao menos uma vez a cada duas páginas com palavras como "sedutora, sexy e irresistível", não passa de uma adolescente mimada e infantil de quem eu - e qualquer pessoa sã - fugiria com todas as forças em caso de um relacionamento amoroso. E talvez até mesmo para uma amizade, a fada é de uma ingratidão sem tamanho. Sophia é bem diferente da mulher fatal que Carolina tenta transformá-la, o que torna a ideia toda do livro inviável. Como você espera que eu acredite que Kurt Cobain e Heath Ledger se apaixonaram por ela, Carol? É impossível! (explico Kurt e Heath logo abaixo)

William, por sua vez, é o típico garoto comum com grandes aspirações. Ou isso é o que se pensa em um primeiro momento. Mas a verdade é que além de ser um personagem vazio, quando ele enfim apresenta traços de personalidade eles são prepotentes e tão ingratos quanto os de Sophia. Sem falar, é claro, nas mudanças abruptas e inexplicáveis na sua personalidade (quase inexistente) e no seu modo de agir quando em cenas de romance. Buscando a velha fórmula do mocinho taciturno e de atitude, tão conhecida dos romances de banca, a autora transforma um jovem bobo em um sedutor completo em determinadas cenas, apenas para poder balançar com o psicológico da Leanan Sídhe. Afinal, quem nunca desejou um jovem sério, de olhar duro, que te agarre com força e beije intensamente, não é mesmo?

É por motivos assim que o romance não conquista. Ou os dois estão trocando juras de amor eterno ou estão fazendo sexo, em cenas absolutamente desnecessárias e nem um pouco sensuais. Eu costumo gostar de cenas de sexo, adoro ler livros com romance histórico (livros de banca) e até mesmo alguns eróticos (embora os atuais tenham me decepcionado), então não falo isso pelas cenas em si. Falo isso pela qualidade das mesmas, que era muito baixa. Carolina mirou em um romance sensual e perturbador, vivendo à sombra de uma tragédia, mas acabou acertando em um romance adolescente com um sexo bem mais ou menos e cheio de mimimi.

Quanto ao final da história, vou apenas dizer que percebi que o livro inteiro segue o mesmo sistema que ela utiliza para escrever muitos dos seus parágrafos desnecessários: começa com uma dúvida, para a qual ela já sabe a resposta. Então ela explica a situação e as duas opções. Um pouco de drama aqui, um pouco de drama ali. Termina por ela optando pela opção que se sabia desde o começo que seria a tomada. Sabem o que isso me lembra? As fanfics que eu lia de Harry Potter uns sete anos atrás, é isso que a escrita da Carol me faz lembrar.

E para finalizar, vou falar da parte ousada do livro. Sophia já inspirou muitos ídolos antes de conhecer Will, e para dar um sentimento de veracidade e encantar o leitor, a autora resolveu usar atores e cantores já falecidos para o papel. É claro que ela não utilizou seus nomes verdadeiros (olá processo!), mas dava tantas características que era impossível não perceber de quem se tratava. Não era nem preciso usar o Google, juro. E é dessa forma que astros como Kurt, Heath, Amy Winehouse , Michel Jackson entre outros foram pintados como tendo sido inspirados pela fada.

O problema nem reside neste fato, na verdade. Mas sim na forma como ela os descreveu, como se nada fossem, como se nada significassem. É ridículo pensar que Sophia tenha se envolvido com tantos destes artistas, mas que quando beijada por Will é que tenha sido de fato "beijada por um homem com H maiúsculo" (O Inverno das fadas, pg. 38). O modo que ela se refere a alguns deles, a Kurt principalmente, me enoja e deprime. O prólogo do livro, narrado por Donald (Kurt), é uma atrocidade sem fim e desrespeito a imagem do cantor. Se fosse para fazer algo assim, Carolina teria ganho mais caso tivesse aberto mão das referências pop e criado seus próprios artistas.

Finalizando, agora de verdade, este é um livro que li e não recomendo. Pra ser sincera só consegui finalizar a leitura por causa da maratona, caso contrário teria abandonado. Mas se você gostou da premissa indico que procure pela série Georgina Kincaid, da autora Richelle Mead, onde pode até não existir fadas, mas você vai conhecer uma súcubo apaixonante.
Beth 10/07/2017minha estante
Você descreveu exatamente o que eu pensei ao longo do livro. Ha anos desejava esse livro, e acabei me decepcionando completamente...




Rafael 16/05/2015

A magia ocorre ao longo das estações. As piores no inverno...
Minha primeira experiência com os livros da Carolina Munhóz foi O Reino das Vozes Que Não se Calam, que achei muito bom e me surpreendeu bastante. Depois dele, adquiri Feérica, mas acabei adiando a leitura e optei por O Inverno das Fadas, pois além de uma capa linda, o livro traria uma história inovadora onde as fadas não seriam tão boas assim como os filmes da Disney nos mostram.

E começando por ela, de fato, a história é inovadora e interessante. Quem poderia imaginar que Fadas poderiam um dia matar seres humanos para sobreviver? Porém, a história não foi bem desenvolvida na primeira parte do livro que dura até pouco mais de 100 páginas. Isso, sem dúvida, pode fazer muitos desistirem da leitura. Antes de investir na história principal, a Carolina focou na protagonista do livro para que o leitor criasse uma conexão com ela. De fato, consegui entender os motivos de Sophia e que suas ações não são com más intenções, ela apenas precisa disso para viver. Apesar de alguns deslizes por parte da personagem, a achei bem interessante, no geral.

Infelizmente, não posso dizer o mesmo de William. Não consegui me identificar tanto com ele, pois mais que ele tenha algumas características parecidas comigo. O achei bastante passional em certos momentos, e ele não precisava aceitar sempre o que Sophia fazia ou causava em sua vida. O mesmo digo de Leila. Ela não se mostra uma personagem necessariamente ruim, mas não cheguei a torcer por ela. Na verdade, uma das sequências que mais gostei foi o embate dela com Sophia, onde esta joga umas verdades (e não verdades) para a amiga.

Um ponto que merece destaque é cada capítulo se iniciar com uma frase de alguma música. E não músicas que combinam perfeitamente com o clima da história, que se passa na Inglaterra durante o inverno. Mas focando na segunda parte da história, devo dizer que valeu a pena não ter desistido do livro. Ela prende o leitor com a possibilidade de William ter ou não um final feliz com Sophia - e com tudo que é apresentado durante o livro, ambos os finais podem ser seguidos, o que só aumenta a tensão. William pode não ser um bom personagem, mas é inegável que ele e Sophia são um bom casal.

Inclusive, esse é um ponto que precisa ser deixado claro. O Inverno das Fadas é um livro que equilibra a tensão da história com a tensão sexual, então ele não é tão leve quanto O Reino das Vozes Que Não Se Calam, sendo assim, não recomendado para crianças. Alguns diálogos também foram bem infantis, o que não resultou uma nota maior para o livro. Mas o resultado final foi positivo - porém, se a primeira parte tivesse sido desenvolvida com mais rapidez, o livro poderia ter se saído muito melhor.

site: http://crushforbooks.blogspot.com.br/
comentários(0)comente



Fernanda Rebelato 01/05/2015

Inverno das fadas
“A magia ocorre ao longo das estações. As piores no inverno...” Essa é a Frase que Carolina Munhóz, escritora brasileira, usa para definir ‘O inverno das Fadas’ que me conquistou logo pela capa.

site: http://www.armazemideias.com.br/2015/05/resenha-o-inverno-das-fadas.html
comentários(0)comente



Ingrid 19/04/2015

1 estrela apenas pela plot.
O enredo do livro parecia ser emocionante: basicamente uma fada-musa seduzia pessoas comuns que se tonariam gênios em troca de sua própria loucura e morte.

Mas... a autora peca na sua escrita,um texto mal construído e que brinca com a inteligência do leitor, já que não consegue manter sequer a personalidade dos personagens como são descritos. A leitura é infantilizada e os diálogos são tão rasos e pessimamente construídos que poderiam ser dispensáveis. A maioria dos personagens nem precisaria existir, pois não acrescentaram absolutamente nada para a plot do livro, como é o exemplo de Louise, os amigos de Willian e a fada Lorena. Sofri pra terminar o livro, porque era torturante ler algo tão pessimamente escrito. Acho que a revisão/edição pecou também, faltou um certo profissionalismo da parte da editora, que talvez só quisessem publicar o livro sem se preocupar muito com a qualidade. O reino das fadas não foi bem construído na narrativa, e algo se perdeu no meio do caminho.

Esse livro me deixou realmente desejando que existissem Leanan Sidhes, e que alguma tivesse tocado a autora.... pra ver se ela fazia algo que valesse a pena ler, porque era uma plot excelente.

definitivamente não recomendo.

Lis 25/06/2015minha estante
"Esse livro me deixou realmente desejando que existissem Leanan Sidhes, e que alguma tivesse tocado a autora.." eu ri com essa. Realmente me decepcionei com a história, a Carolina jogou um monte de informações sobre as fadas no começo em vez de dividir isso ao longo da história, não me senti cativada pelos personagens e o final onde esperava me surpreender... também não curti, aquele tsunami não me convenceu.


Lis 25/06/2015minha estante
Mas tenho esperanças de que os outros livros dela sejam bons.


Ana@anapwatrin 30/08/2016minha estante
Já eu não tenho a minima esperança. O livro foi um fracasso.




160 encontrados | exibindo 46 a 61
4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR