O Inverno das Fadas

O Inverno das Fadas Carolina Munhóz




Resenhas - O Inverno das Fadas


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Mundo B - Jéssica Brenda Landi 18/06/2014

Um romance sobrenatural com uma pegada sensual e sombria.
Imagine que todas as mortes repentinas de grandes artistas fossem causadas por um ser sobrenatural! É exatamente isso que vamos descobrir no Inverno das Fadas. Livro que conta a história da fada Sophia, mas ela não é uma fada comum, ela é uma Leanan Sídhe, fada-amante ou fada-vampira. Ela é incrivelmente linda e irresistível, e usa de seu poder de sedução para inspirar artistas em potencial.

" Era uma criatura chamada Leanan Sídhe, conhecida como a "fada-amante" ou simplesmente a "fada-namorada". havia décadas vagava pelo mundo em busca de amor, mas não apenas um amor, vários deles. Pois nenhum homem seria forte o bastante para resistir ao seu encantamento."

Eles sempre se apaixonam desesperadamente ao ponto de literalmente morrer de amor. Ao se envolver com esses artistas, Sophia lhes rouba a alma. Essa é a sua natureza. É assim que ela se alimenta para sobreviver. Mas o que aconteceria se ela se apaixonasse por uma de suas vítimas?

"A pele branca como mármore vivia quente . Os olhos violeta de longos cílios negros combinavam com as cores divertidas das asas, discretamente abertas nas costas. No corpo havia vários riscos negros e finos desenhados como se fossem tatuagens. Cada risco representava uma alma que havia possuído."

A fada escolhe sua vítima e se aproxima aparecendo em sonhos e projetando sua voz na mente deles. Em pleno Samhain, quando o véu entre o mundo dos humanos e o dos povos mágicos é rompido, Sophia finalmente se apresenta para o seu mais novo artista, William, um escritor desconhecido da pequena cidade de Keswick.

"Minha musa, com quem tanto sonho, mas nunca encontro. Como é lindo olhá-la dormindo, serena, sem se preocupar com este vasto mundo."

Sophia fica intrigada por Will não ter se rendido instantaneamente aos seus encantos e acaba se apaixonando por ele. Se Sophia continuar vai condenar a alma de seu amado, mas ela não pode deixar de se alimentar ou vai morrer. E agora, o que Sophia vai fazer?

Foi a primeira vez que li um livro sobre fadas e não conhecia essa espécie. A sinopse me atraiu bastante e tive que comprar. O Inverno das Fadas não entrou no topo da minha lista de livros favoritos, mas gostei muito da maneira como a Carolina Munhóz descreveu esse mundo feérico. Pude realmente sentir a agonia da protagonista em relação à delicada situação que se encontrava.

Quando o livro apresenta acontecimentos com outros artistas que se envolveram com Sophia e os seus fins trágicos, automaticamente liga esses acontecimentos aos jovens artistas que faleceram de repente, trazendo realismo para a história.

O romance entre Sophia e Will vai se desenvolvendo com cuidado e por causa de um determinado assunto Sophia toma uma decisão que leva a história para outro rumo. O nome de cada capítulo é o nome de uma música e na última página encontramos a lista de todas as músicas e traduções. O final é surpreendente e torna o leitor um pouco cúmplice da história. O Inverno das Fadas garante uma boa leitura para quem já se interessava por esse tema e quem ainda não conhecia vai se surpreender.

Quotes:

"Vejo você tão perto, formosa, deitada na cama, cabelos loiros brilhantes esparramados no travesseiro branco. Tão sensual, com um pequeno brinco de pérola a brilhar. Parece até pintura, de tão graciosa. Poderia ficar horas analisando a perfeição divina."

"Eu poderia estar mais uma vez fechando meu coração - disse ele. - Eu poderia estar mais uma vez dizendo não. Mas, a vida nos mostra caminhos. E descobri que preciso do seu carinho e das milhares de qualidades que um anjo como você possui."

"O que temos é um amor. O amor visto nos filmes, lido nos livros e ouvido nas canções. O amor de um destino traçado. Algo sagrado que nossas mentes não acompanham."

"Você, minha amada, é o tipo de mulher que os homens gostariam de carregar no colo. Isso é a coisa que mais quero na minha vida. Quando irá me permitir realizar tal desejo?"


http://www.leitorasempre.com/2014/02/dica-de-leitura-o-inverno-das-fadas.html


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Soraya Felix 17/06/2014

Grande Criatividade
Sempre que escrevo sobre literatura brasileira atual eu me surpreendo. Os quase desconhecidos autores são um prenúncio de uma literatura borbulhante, de uma trajetória em construção, de criatividade em ebulição como Wandria Coelho (Ritual do Espírito Maligno), Mari Scotti (Hibrida) e Petê Rissatti (Réquiem: Sonhos Proibidos). Tem os que já conseguem um lugar na mídia como Talita Rebouças (Fala Sério), André Vianco (A Noite Maldita, dentre outros), Leticia Wierzchowski (Sal, A Casa das Sete Mulheres), Eduardo Spohr (Apocalipse) dentre outros autores.
Todas as vezes que me deparo com um livro como O Inverno das Fadas, de Carolina Munhóz, eu me questiono o porquê desses autores serem tão geniais e ao mesmo tempo “desprezados” pelo leitor e pela crítica no Brasil. É uma questão quase sem resposta.
Carolina Munhoz me surpreendeu, principalmente depois que soube que havia uma crítica muito negativa a respeito da autora. Posso dizer que não concordo e acrescento que a autora é um talento em construção que em breve será descoberto pelos agentes literários internacionais (Se isso já não aconteceu e não estou sabendo no momento em que escrevo este post).
O Inverno das Fadas é um livro repleto de magia, fruto de um trabalho de pesquisa apurado sobre as lendas da região da Cumbria, na Grã Bretanha, e sobre o povo Sídhes e sua ligação com os humanos. A trajetória da Leanan Sídhe Sophia, uma fada amante, que inspira artistas enquanto suga suas energias e acaba levando-os a loucura a morte é instigante, emocionante e cheia de surpresas.
No entanto, não podemos esperar que Sophia fosse uma Leanan Sídhe normal. Ela transgride a ordem de tudo. Suas diferenças começam com seu nascimento. Ela é fruto da desobediência da mãe uma Leanan Sidhe que se apaixonou por um Elfo. E, como a mãe, Sophia conhece o jovem e talentoso escritor William e acaba se apaixonando por ele. Ambos, a partir de então, passam a lutar contra suas naturezas, contra a morte Banshee e contra o que chamamos de destino.
A trama é criativa, diferente. Carolina consegue transformar a fórmula de casais impossíveis em algo delicioso de se ler, inusitado. Sophia é a anti-heroina. Uma mulher que traz em seu passado a morte de muitos artistas que a assombram em sua consciência, ao mesmo tempo em que ela é a amante que começa a descobrir o verdadeiro prazer de ser amada. O desenvolvimento de O Inverno das Fadas é surpreendente e o desfecho primoroso.
Carolina Munhóz cita algumas figuras conhecidas da mídia, nenhuma delas explicitamente. Seus nomes foram trocados, mas para quem ama ler e adora música, conseguirá identificá-los.
No entanto a autora ainda é uma escritora em inicio de carreira, seu texto ainda precisa da maturidade que só os anos de vida e de trabalho árduo conseguirão dar. Se você acompanha as biografias de autores verá que mesmo Carlos Ruiz Zafón, um gênio, só conseguiu escrever e lançar sua obra prima aos 37 anos (A Sombra do Vento), depois do amadurecimento pessoal e profissional e Carolina tinha apenas 24 anos quando lançou este livro. Veja bem, não estou dizendo que ambos são iguais, por que não são. Apenas comparo o que é inevitável no processo de amadurecimento da escrita:
- Tempo de trabalho, vivencia e amadurecimento pessoal que só virão com os anos de vida.
Existem erros como citar uma preferência por bolo de fubá em plena Cumbria, mas é algo muito pequeno se comparado com o todo da obra.
Outro ponto a ser ressaltado, e neste tópico ela se iguala em competência a J.K.Rowling, Eduardo Sphor e chega a lembrar R.R. Towlkien na capacidade de criar e descrever outros mundos, lugares que não existem a não ser em nossas imaginações. O binômio Reino das Fadas versus Reino dos Humanos é tão bem delineado que você que você fica com a sensação de estar vendo um filme.
Eu recomendo a leitura, principalmente aos leitores que amam fantasia. A trama é envolvente e a partir do sexto capítulo é impossível parar de ler. Carolina é tão boa quanto os autores internacionais neste gênero literário e isso eu não posso negar.
E, compreendo agora por que o autor Paulo Coelho citou a autora como um dos motivos de sua desistência de participar da Feira de Frankfurt, e polêmicas a parte sobre o “mago”, seu reconhecimento internacional e inegável e ser citado por ele é um privilégio que pode alavancar a carreira.

resenha publicada originalmente no Prosa Mágica.


site: http://prosamagica.blogspot.com.br/2014/06/o-inverno-das-fadas.html
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ste 15/06/2014

Já começo dizendo que só não dei uma estrelinha porque esse é um dos casos em que a ideia é boa, mas o livro é péssimo.

A leitura é bem rápida, mas extremamente previsível. O amor entre William e Sophia é totalmente mal construído, é como se quem a verdadeira enfeitiçada fosse a fada e segundo o próprio livro é quase ridiculo!

Outra coisa: nem parece que é um livro sobre o mundo das fadas, porque ficamos na carência de elementos que nos lembrem disso. É muito romance sem noção, poucos pontos explorados.

A autora também usa trechos de músicas, em sua maioria "pop", nos títulos dos capítulos, e usa histórias de artistas conhecidos como Michael, Britney, Amy... cadê a criatividade?

E pra completar, preciso chamar atenção pro descaso das revisões dos livros antes dos mesmos serem publicados, aqui tá mais um exemplo de livro que achei vários erros, sejam ortográficos ou de digitação.

Na minha opinião foi pura perda de tempo.
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Giane 18/05/2014

O inverno das Fadas.
Sinceramente estava super ansiosa para ler esse livro, eu o queria e nem sei porque. Mas quando comecei a leitura me desestimulei, não consegui me achar na história nunca e não tive nenhuma identificação com o livro. A escrita da Carolina é boa, mas eu detesto romances melosos de mais e que se arrastam pelas páginas como esse.

Mas isso não denigre o livro em nada. Ele tem uma capa maravilhosa, uma ótima correção e revisão. Além da autora ter sido bem criativa ao criar dois mundos interligados. O problema sou realmente eu!

Então indico para quem gosta de histórias que se desenrolam devagar e para quem adora muito romance. Agora se você não tem esse perfil, fique longe dele para não se decepcionar como eu!
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ELB 18/05/2014

Every Little Book
O Inverno das Fadas conta a historia de Sophia Coldheart, uma Leanan Sidhe, que é uma fada meio súcubo... Ela atrai os homens com dons artísticos, e fornece a eles uma inspiração, se torna a musa deles, ela vive da energia que consegue deles, e eventualmente sem energia, eles morrem. Mas ai Sophia se apaixona pelo William e sabe que se continuar com ele, vai mata-lo.

Comprei esse livro na Bienal de São Paulo, quando vi a capa me encantei, e por sorte a autora estava lá e eu consegui um autografo!

Quando comecei a ler de cara já gostei, Sophia é uma personagem bem escrita, quando ela conhece William senti como se eu também estivesse conhecendo ele, o tempo todo me senti no lugar dela. Passei o drama junto com ela.

(...) Leia mais no blog!

Resenha feita pela Lala, postada no ELB!

site: http://www.everylittlebook.com.br/2013/01/resenha-o-inverno-das-fadas.html
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Thamires Amorim 14/05/2014

Titulo: O Inverno das Fadas.
Autora: Carolina Munhóz.
Editora: Fantasy - Casa da Palavra.
Ano: 2012. Páginas: 303.
Nota: ♥♥♥.
Sinopse: EXISTEM PESSOAS NORMAIS em nosso planeta. Homens e mulheres simples que nascem e morrem sem deixar uma marca muito grande ou mesmo significativa na humanidade. Mas existem outros que possuem talentos inexplicáveis. Um brilho próprio capaz de tocar gerações. Como eles conseguem ter esses dons? De onde vem a inspiração para criar trabalho maravilhosos? São cantores com vozes de anjos, artistas com mãos de criadores e escritores imortais. Existe uma explicação para isso. Sophia é uma Leanan Sídhe, uma fada-amante, considerada musa para humanos talentosos. Ela é capaz de seduzir e inspirar um homem a escrever um best-seller ou criar uma canção para se tornar um hit mundial. A fada dá o poder para que a pessoa se torne uma estrela, um verdadeiro ícone, ao mesmo tempo em que se aproveita da energia do escolhido para alimentar-se. Causando loucura. E MORTE.
Neste livro encontramos com Sophia, uma fada Leanan Sidhe, ou seja, uma fada que se alimenta da alegria da pessoa que se relaciona sexualmente, porém dependendo da ligação que o casal tem, não é necessário ter relações sexuais. E também encontramos William, um escritor e com grande potencial para ser um sucesso.

A vida dos dois acaba se cruzando por acaso numa noite de Halloween e celebração de um Sabbat no mundo das fadas. Sophia inicialmente age como se William fosse mais um em sua vida, até que o rapaz começa a fazer com ela coisas que nenhum outro conseguiu fazer, como apenas dormir com ela, já que a maioria não passava da primeira noite para terem relações.

William é chamado para participar de um concurso concorrendo a um premio de literatura e o foco do livro que ele escreve é justamente as fadas. Ele também se vê sentindo algo a mais pela fada. Esse encanto vai se tornando cada vez mais forte e Sophia vai se desgastando também, já que quanto mais William escreve o livro, mais ele se aproxima de sua morte. Ambos lutam para vencer esse desafio para finalmente ficarem juntos. Sophia chega até a sair de seu próprio reino, enfrentar a morte e outros desafios para viver ao lado de William, o denominado amor de sua vida.

O inverno das Fadas é bastante curioso, porque já começa narrando uma morte e contém algumas coisas que aparentam ser baseadas em fatos reais como, por exemplo, os rituais e as festividades comemoradas, mas tem outras que são muito fictícias como coisas que William diz a Sophia. Outra coisa que me irrita bastante é a mensão do sexo a todo momento, porque eu vejo que a autora poderia ter explorado bem mais outras áreas. É uma leitura até interessante para adolescentes ou aqueles que estão procurando algo excitante, portanto... Boa Leitura!

Esta resenha pertence ao blog Marca Provisória e se encontra aqui:

site: http://marcaprovisoria.blogspot.com.br/2014/03/resenha-o-inverno-das-fadas-carolina.html
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Giovana 26/04/2014

Fantasia
Uma moça/fada mantem contato e apaixona-se por um humano. História de paixão e sofrimento devido à união do terreno com ser de outra dimensão. Livro para quem gosta de
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Maria - Blog Pétalas de Liberdade 25/03/2014

O Inverno das Fadas
Narrado em terceira pessoa, o livro nos conta a história da fada Sophia Coldheart. Ela não era uma fada comum, e sim uma Leanan Sídhe.
As lindas e sedutoras Leanans Sídhes tinham o poder de inspirar homens e mulheres, para que eles criassem obras (músicas, livros, filmes) que alcançariam enorme sucesso. A energia desse processo criativo é que alimentava a Leanan Sídhe, mas depois da obra finalizada, a fada inspiradora deixava sua vítima, que, abandonada, enlouquecia e morria na maioria das vezes.

"Muitas vezes a fada se pegou pensando se existiria uma forma de quebrar o feitiço sobre ela, mas era inútil. Ser uma Leanan não consistia em ter escolhas, era simplesmente um fato que não podia ser negado." (página 99)

Uma mocinha um tanto quanto diferente, não acham?
Sophia conheceu William, um jovem escritor, a quem ela seduziria e inspiraria a escrever um livro. Ela ganharia energia e ele teria sucesso. E depois, como Sophia já havia feito tantas vezes, ela o abandonaria e procuraria outra vítima.
Só que eles se apaixonaram verdadeiramente um pelo outro. Não era apenas a magia que fazia com que William gostasse de Sophia; e pela primeira vez, Sophia se preocupava realmente com sua vítima, ela não queria que William sofresse.

"Ele deu um longo suspiro e completou:
— Posso ficar tranquilo quanto a isso? Irá começar a deixar os sentimentos de lado em relação a esse rapaz?
— Claro, vovô. Eu nunca esqueço. Afinal, não tenho como esquecer, sei que sou uma assassina e sinto minhas veias saltarem quando estou perto dele ou o ouço nos pensamentos — respondeu Sophia, entre respirações pausadas e pesadas. — Só fiquei assustada, vulnerável,talvez, por ser Samhain.
Arawn soltou um leve riso.
__ Todos ficamos vulneráveis quando a Deusa está mais presente em nossas dimensões. Mas não se considere uma mera assassina. Você sabe que caça porque segue desígnios. Não há maldade em você, minha querida. Existe apenas o instinto de sobrevivência de que precisa, e deve ser grata por isso. Todos somos criaturas de algo maior, que nos moldou para ser o que somos.
— Em alguns momentos não me sinto uma fada, vovô! disse a Leanan, ainda engolindo o choro engasgado. — Vejo garotas como Lorena, fadas lindas do bem, cuidando da humanidade, e não consigo me comparar a elas. Pareço mais uma vampira com asas. Não sei mais se mereço viver." (página 50)

"Aquela era a primeira vez que Sophia Coldheart pensava na atitude de suas caças: elas se suicidavam! Sempre encarou a morte deles como uma consequência de atos sob os quais os mortais não tinham controle. Como parte do encantamento e não da decisão deles. Porém, analisando friamente... sim, eles se suicidavam. Na maioria dos casos." (página 191)

A fada sabia que o relacionamento dos dois tinha chances mínimas de dar certo; o pai dela era um elfo e sua mãe era uma Leanan, os dois se amaram muito e morreram em pouco tempo, o que ficou desse amor foi Sophia, que foi criada pelo avô.
Ela e William precisavam encontrar alguma forma de poderem ficar juntos, teria que haver alguma saída.

Esse é o segundo livro da Carolina Munhóz que leio, o primeiro foi "A Fada". Por ter gostado muito do primeiro, foi inevitável para mim fazer comparações entre os dois. Como eu imaginava antes da leitura, "O inverno das fadas" é bem mais sombrio que "A Fada", mas apesar de tocar em temas como morte e suicídio, não chega a ser tão mórbido/triste quanto eu temia.

Achei a história de "O inverno das fadas" boa, mas os diálogos me pareceram fracos e irreais (especialmente no início do livro). Sobre o final, fiquei com vontade de saber um pouco mais sobre o que aconteceu depois, adoraria que o livro tivesse mais algumas páginas. Assim como em "A Fada", consegui visualizar as cenas e os cenários com muita facilidade.

Sobre a parte visual do livro: as folhas são amareladas, o tamanho das margens e das letras é bom. A história é dividida em capítulos, cada um começa com o trecho de uma música (gostei disso). Achei a capa bonita.

Mais alguns trechos que gostei:
"— Mas a forma como fala mostra que você gostaria de ter sucesso com seus livros. Não é?
— Claro, tenho esse desejo! Porém, isso não é algo que me seduz pela fama e sim pelo reconhecimento cultural e social. Imagina quantas pessoas poderiam ler minhas obras e se identificar com elas. Quantas
vidas eu poderia tocar com minhas palavras. É algo muito gratificante." (página 98)

"Não era fácil ser considerado grande, porque o ego e as pessoas acabavam cobrando ainda mais." (página 252)

"— Eu só vou abandoná-la quando for minha hora — disse William.
— E mesmo assim, volto na próxima vida para lhe reencontrar." (página 281)

site: http://petalasdeliberdade.blogspot.com.br/2014/03/resenha-livro-o-inverno-das-fadas.html
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L. R. Pratti 02/02/2014

Começo alertando que o que irei escrever aqui foi a minha opinião sobre o livro e a autora.

A verdade é que Carolina Munhóz escreve como uma amadora. Ela perde a oportunidade de desenvolver uma cena, dispensando um diálogo que enriqueceria a história para substituir por comentários vagos e gerais do narrador. Ela se contradiz, até mesmo na personalidade da protagonista, Sophia, que pelas suas atitudes não se mostra a mulher sedutora que se esperava que ela fosse.
Para não mencionar as diversas repetições que tem pelo livro, como: ficar insistindo em lembrar o quanto Sophia é sedutora, bonita, loira, que todos caem de amor por ela; ficar envolvendo a morte de pessoas famosas, de tempos em tempos ela citava um outro famoso do qual a garota havia sido musa; e algo que me chamou a atenção particularmente foi que, quando surgia algo com o tom de mistério e de incompreensível, ao invés de deixar a dúvida no ar, ela insistia em quebrar o clima incluindo frases dispensáveis. Um exemplo seria: "O que era aquilo? Ela precisava descobrir." Não precisa ficar avisando que ela tem que descobrir. Se espera que ela descubra. E colocar frases assim é cortar completamente o clima.
Resumindo, Carolina Munhóz adora ficar batendo na mesma tecla.
Eu admito que não consegui ler o livro inteiro. Tentei resistir, mas a cada página que passava, mais penosa se tornava a leitura, e mais ressaltados ficavam os defeitos nos quais a autora continuava insistindo.
A história foi fraca demais até mesmo para despertar a curiosidade de como terminaria. Não sei como termina, mas só de ler a sinopse eu já consegui imaginar o final mais clichê possível.
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Fêh Calheiro 17/01/2014

O amor é mortal, nem sempre!
Essa obra é excelente, recomendo.
Sophia sempre ira ficar em minha mente, como eu gostaria de ter a sorte em conhece-la.
Feliz és William!
Parabéns "Carolina Munhoz", por nus presentear, com essa belissima obra.
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Jéssica 12/01/2014

Frustração....
O Inverno das Fadas... Ao ler a sinopse, confesso que senti uma enorme ansiedade para ler o livro, porém tive uma grande decepção.

Realmente me incomodou muito a "necessidade" da autora de colocar vários pontos. Uma frase e ponto. Uma frase e ponto. Isso me deu a ideia de que ela apenas juntava pedaços do texto,de que ela não conseguia escrever como um todo para que, deste modo, pudesse haver um melhor entendimento para os leitores.

O que me leva a lembrar que a autora fez uma péssima descrição da estória. Várias vezes notei que para descrever um lugar ou uma cena, ela usava imagens que já conhecemos, como por exemplo: "o círculo que visto de cima, tinha o formato do pac-man" (mais ou menos isso).

Também me incomodaram as menções ao "universo pop". Ela faz várias referências aos artistas do gênero, mas para mim, isso ficou muito estranho e um tanto "tosco".

Os diálogos entre os personagens me pareceram muito forçados, algo que, quando você lê, você fica pensando: "mas ninguém fala assim". Entendam, certas partes dos diálogos não condizem com a época em que a estória se passa.

Sem falar que, a estória me pareceu muito infantil. Se não fosse pelas partes de sexo, crianças poderiam ler o livro. Aí está outro ponto que me incomoda: imaginem-se lendo um livro infantil com cenas eróticas. Não combina nem um pouco, pelo menos do meu ponto de vista.

Entendi que a autora tentou pegar vários assuntos que ela gostava e achava que iriam fazer sucesso e juntou tudo em um livro. Fiquei frustrada, pois a ideia inicial é fantástica. O problema é que ela não soube lapidá-la e por isso a frustração. Era como se eu estivesse lendo uma fanfiction musical.

O que falta na autora é experiência, nada mais. Lembrando que este é o meu ponto de vista.
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23/12/2013

Já fazia um tempo que este livro estava na minha estante, só esperando. E já havia visto algumas coisas boas a respeito dele, então resolvi arriscar. E não precisava de mais nada para me convencer do que o fato de a Carolina Munhóz fazer parte do Potterish.

Sophia (gostei do nome, como da minha gata) é uma fada. Mais precisamente ela é uma Leanan Sídhe, uma fada sedutora. Ela precisa recarregar as energias sugando dos seres humanos, não necessariamente do sexo masculino. E o modo de fazer isso é pelo sexo. Ou seja, esse livro não é uma fantasia infantil. Ela se prepara para o ano novo das fadas, que acontece no nosso Halloween, e é nesta celebração que ela conhece sua próxima presa: William. Ele é um escritor extremamente talentoso, e em troca de ganhar um dom acima da média, ele só precisa dar sua vida para que Sophia recarregue as suas energias. E Sophia está cansada disso, depois de tanto tempo. Não que ela possa fazer algo a respeito, é só a natureza dela. E ela se sente muito mal depois que seu alvo morre.

Só que William é um caso diferente. Para começar, é ele quem exerce poder sobre ela, e não o contrário. Isso fica claro já no primeiro encontro. O que há de errado com ele? Por que ele parece não ser afetado por ela? Será que finalmente Sophia, a fada que não pode amar encontrou o amor? Só que ela continua sendo uma Leanan Sídhe, e a vida de William continua em risco pelo simples fato de ter Sophia por perto. Agora, ela terá que lutar com todas as forças e contra todo o seu povo para conseguir ficar ao lado de seu amado para sempre.

Sophia é a única personagem um pouco mais trabalhada no livro. Ela luta constantemente contra sua natureza e tem muitos questionamentos. É determinada e corajosa, porém também um tanto fútil e um pouco cheia de si mesma. OK, dá para engolir porque faz parte de sua natureza. Mas no fundo, ela só faz isso mesmo por causa de William,e confesso que isso é um tanto irritante. Não vejo nela um motivo mais forte nem um crescimento muito significativo durante a trama. E William pode até ser um escritor hipertalentoso, mas na verdade é um (desculpe a expressão) bunda-mole. Ele não tem a inocência que torna outros personagens adoráveis, mas sua total apatia é patética e sinceramente ele não é material para personagem principal. E nem é o tipo de mocinho que desperta paixões na gente.

A trama é interessante, e dá para perceber que Carolina bebeu na fonte de Avalon. O que eu já disse que não é problema nenhum, só que a autora não teve maturidade para desenvolver bem a trama, que é fraca e falha. Só que há muita enrolação e às vezes a história empaca. Não que a leitura seja difícil, pelo contrário, é fluida, mas é que nada acontece, só explicações detalhadas dos costumes e rituais. Sinceramente eu me decepcionei um pouco com o livro, esperava mais. Talvez ele seja meloso demais para o meu gosto. Também a menção de inúmeros ídolos pop que morreram, sem a preocupação de disfarçar as características, foi um exagero. Entendo que ela talvez tenha tentado fazer uma homenagem, mas poderia ser mais sutil, e isso fala contra a criatividade dela. Não vou mencionar quem são, mas ao ler fica óbvio de quem ela está falando. E novamente, essas descrições acabam tomando um espaço desnecessário, quando ela poderia estar elaborando a trama melhor. Outras tramas paralelas que poderia ser desenvolvidas perdem espaço para o romance água-com-açúcar. Porém, no final melhora um pouco, e quase dá uma guinada legal. Mas quase só. Faltou também um vilão bem desenvolvido. Até existe um, além da própria natureza da fada, mas apareceu pouco e suas motivações deixaram muito a desejar. Uma coisa legal, que poderia ter funcionado bem, é que a autora dá os nomes dos capítulos de acordo com versos de músicas, que estão todas listadas ao final, mas na maior parte das vezes elas parecem jogadas e não fazem muito sentido. E a lista de músicas do final foi outra coisa que me atraíram para o livro. Mas faltou um pouco de maturidade e profundidade à narrativa.

E aqui, se me permitem, abro uma discussão: o que leva o livro a ser classificado como juvenil, ou Y/A? É o sexo? Porque é exatamente o que ela deixa implícito no podcast sobre Jogos Vorazes - Em Chamas. Enquanto o podcast em geral é legal, me peguei pensando em como isso se reflete na obra dela. O que quero dizer é o seguinte: enquanto ela classifica THG como juvenil por não ter sexo (e, convenhamos, isso nem é o essencial da trilogia), é com certeza muito mais maduro que este livro dela (não conheço os outros dela para falar, mas se seguirem a mesma linha, então se aplica também). E também, o que dizer de obras como O Senhor dos Anéis ou Os Miseráveis, que não tem um pingo de sexo, mas que ninguém em sã consciência sonharia em classificar como juvenis? E eu poderia outros exemplos de livros classificados como juvenis pela falta de sexo, e que são mil vezes mais maduros que o dela. E outras, como Ahmnat, que tem cenas de sexo veladas (algumas, na verdade, nem tanto) e eu vejo constantemente na prateleira dos juvenis das livrarias? Só penso em como isso é errado, e o que há de errado com quem classifica os livros. Será que o povo não lê para classificar? E só para deixar bem claro, não é por você escrever cenas de sexo elaboradas e jogá-las em seu livro que faz da história adulta. Na verdade, o sexo só pelo sexo no livro até infantiliza e desvaloriza a narrativa. Só para pensar.

Trilha sonora

Como eu disse, ela listou as músicas no final do livro, mas não vou falar de todas, porque são muitas e não gosto de todas. Então vou me ater às que eu gosto mais e que tem um pouco a ver com a narrativa: Whataya want from me, Pink e Andam Lambert; Numb e Leave out all the rest, do Linkin Park; My immortal; e Broken, Seether feat. Amy Lee.

Se você gostou de O Inverno da Fadas, pode gostar também de:
•saga Crepúsculo – Stephenie Meyer;
•House of Night – P. C. e Kristin Cast;
•As brumas de Avalon – Marion Zimmer Bradley.


site: natrilhadoslivros.blogspot.com
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Helaina 19/11/2013

Esperava mais desse livro...
Já faz um bom tempo que eu terminei de ler esse livro. Mas desde então venho adiando a resenha. Motivo: eu não gostei. Não estou querendo dizer que o livro é ruim ou mal escrito. Mas desde que terminei de ler não sabia como iria escrever essa resenha.

Depois de muito pensar, resolvi escrever e dizendo o porquê eu não gostei. Cheguei à conclusão de que, como a leitura é algo muito pessoal, os mesmos motivos que me fizeram não gostar do livro, podem ser agradáveis à outra pessoa. Não me sentiria assim desestimulando a leitura, apenas manifestando minha opinião.

Quando eu li a sinopse, esperava uma estória até um tanto sombria. Imagina você ter poderes sobrenaturais para inspirar as pessoas às coisas mais belas e essa mesma magia matá-las. Isso já seria ruim o suficiente, mas a estória fica ainda pior quando a Leanan Sídhe, Sophia Coldheart, se apaixona por William Bass, aspirante a escritor o qual ela vai inspirar e que invariavelmente terminará morto depois de uma carreira de sucesso, provavelmente muito rápida e curta.


Essa estória me fez lembrar um conto que eu li em “Imortal - Histórias de Amor Eterno”. O título é “Farra” e foi escrito por Rachel Vincent. Nesse conto temos uma sirena, Andi (na mitologia grega, uma sirena, assim como as sereias, seduz os humanos com seu canto levando-os à destruição) e uma fada, Mallory cuja função é evitar que Andi mate os humanos enquanto se alimenta da energia deles enquanto canta, já que ela não é afetada pelo canto da sirena. Mas, a fada conhece Evan, um gênio o único tipo de ser humano capaz de servir de alimento para a fada enquanto ela o inspira sem sofrer uma morte rápida, isso se ela conseguir se controlar. (No skoob: Imortal – Histórias de Amor Eterno)

Em “O Inverno das Fadas”, a estória se passa nos dois mundos, o das fadas e no nosso, mais precisamente em Keswick, um condado na Inglaterra. No mundo das fadas, Lorena, melhor amiga de Sophia, e Arawn avô da fada, tentam impedir que o romance entre Sophia e William se torne realidade. Eles têm medo que isso venha causar a perdição da fada.

No nosso mundo, Alfred e Margareth, pais de William, também estão apreensivos por causa dessa paixão repentina que a garota despertou no filho gerando inclusive o afastamento dele de seus amigos Louise, Ryan, Billy, Charles, Maggie. No entanto, apenas o padre Anthony conhece a verdadeira origem de Sophia e sabe o que pode acontecer se o romance dos dois continuar.

Leanan Sídhe eram personificações da inteligência, criatividade, arte e magia. Elas não escondiam o seu poder, beleza e mistério. Sua finalidade era revelada através das obras criativas que elas inspiravam nos poetas, pintores e músicos. Sua beleza instigava tantas emoções que seus amantes sentiam amor e paixão, desejo e tesão, saudade e desespero.
Pág. 155

Okay, mas nem tudo foram flores.

Vou começar pelo que mais me incomodou. A falta de classificação indicativa no livro. Não acho que deva haver censura (o escritor tem o direito de escrever o que quiser e o leitor pode, e deve ler o que desejar), mas uma descrição do conteúdo na contracapa não faz mal a ninguém. Assim como nos DVDs, poderia haver nos livros a informação se a estória tem um conteúdo violento, sexual, palavras de baixo calão... Algumas pessoas não se importam com isso, mas outras sim. E esse livro tem conteúdo sexual, e bem explicito. Podem me chamar de puritana, mas é assim que eu sou e não estou pensando em mudar. Apenas gostaria de não ser surpreendida por esse tipo de conteúdo durante minha leitura.

Outro detalhe que eu fiquei na dúvida se eu gostei ou não (isso mesmo, ainda estou na dúvida), são as descrições dos casos da Leanan. Ficou implícito que a autora usou a estória de famosos reais e trocou seus nomes. A ideia fez tudo parecer mais real, mas se talvez alguns dos casos fossem inventados, a gente ficaria mais na dúvida sobre o que é real. Não sei. Como eu disse, ainda estou na dúvida se gostei desse artifício ou não.

No mais, achei a estória meio lenta. Eu estava esperando algo mais intenso e sombrio e o que temos é um romance onde um jovem casal enfrenta tudo, inclusive a oposição de suas famílias, para levar o romance adiante. Como eu disse, para apreciar esse livro depende do gosto. Quem gosta de um romance adolescente, cheio de cenas do casal protagonista com drama e sensualidade é um prato cheio, o que não é meu caso.

site: http://hipercriativa.blogspot.com.br/2013/06/resenha-o-inverno-das-fadas.html
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Gislene Puga 16/11/2013

Péssimo
Esse é um dos livros que vc tem que ter muita opinião pra não abandonar. Péssimo!! Só terminei a leitura, porque nunca deixo um livro pela metade. Mas com toda certeza não recomendo pra ninguém.
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