O Inverno das Fadas

O Inverno das Fadas Carolina Munhóz




Resenhas - O Inverno das Fadas


160 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


spoiler visualizar
Bruna.Ter. 02/10/2012minha estante
Eu queria não ter lido a sua resenha antes de ler, pq eu comecei a reparar em tudo o que vc citou e esta certo. Infelizmente eu ja tinha comprado o livro quando li a sua resenha, se não teria pensado duas vezes.
Mas achei o próprio jeito da historia complicado, não me pareceu natural, pareceu que a escrita era forçada, eu me peguei varias vezes pensando, essa parte aqui não era necessária, ou essa frase podia ser cortada, já que esta reafirmando o obvio e coisas assim. Talvez o caso seja exatamente que você falou, faltou desenvolvimento antes de publicar.
As menções aos ídolos mortos não me incomodaram tanto porque foi justamente ao que eu me apeguei pra conseguir seguir com o livro (consegui adiantar a leitura dele bastante hj, por raiva, e desejo que acabe rápido,fiquei brincando de adivinhar quem era o que.
E a personagem realmente me irritou, meu deus, que fada chata, só pensa nela, só ela é o problema, e até quando esta pensando nos outros parece que pensa nela.

Achei a personagem gótica estereotipada, e com uma descrição meio preconceituosa.

Enfim é uma pena, porque eu realmente queria gostar do livro, eu não queria ser desrespeitosa com o trabalho do autor, e imagino que perto do que alguns fases o livro tem seu valor, mas é que ao comparar com outros livros que eu deixei de comprar pra ler esse me desanima um pouco.

Brilhante resenha, pena que eu não tenha lido antes.


Carolina Vieira 23/10/2012minha estante
De tudo o que mais me incomodou e está incomodando são as inúmeras referências aos artistas/musicistas já falecidos.
Mostrou falta de maturidade e criatividade.
Vou ler até o final (assim espero) mas estou me remoendo com a falta de história e enredo mesmo.
Mesmo as cenas que deveriam ser quentes (sexo com uma fada? Deveria ser inimaginável) eu achei sem sal, sem graça e sem nada. As "cenas" são tão quentes que a minha prima de 9 anos poderia ler numa boa. Uma bela forçada na verdade.
O livro até me cativou no início, mas está faltando conteúdo pensante e inteligente. Estou me sentindo subestimada.


Noturninha 19/11/2012minha estante
Não podemos nos esquecer que Magunus, certamente, deve ser Paulo Coelho. (acho)

Realmente, as referências são muitas e acabou ficando banal e forçado. Até referência a ela mesma ela colocou, visto que Melanie Aine é a personagem do primeiro livro dela.
Mas achei a ideia do livro genial e a idéia de unir as Leanans aos artistas falecidos tbm genial. Achei legal qnd ela citou Amy Winehouse e colocou a música Rehab. Achei bem interessante. E não reconheci Britney/Britany só citando o nome. E até aceitei ela ter narrado a história do Heath. Mas ela resolveu narrar várias histórias. E achei que não tinha necessidade. Fora que o final é tão vazio. O final tem apenas uma página e não diz nada!


Noturninha 19/11/2012minha estante
Não podemos nos esquecer que Magunus, certamente, deve ser Paulo Coelho. (acho)

Realmente, as referências são muitas e acabou ficando banal e forçado. Até referência a ela mesma teve, visto que Melanie Aine é a personagem do primeiro livro dela.
Mas achei a ideia do livro genial e a idéia de unir as Leanans aos artistas falecidos tbm genial. Achei legal qnd ela citou Amy Winehouse e colocou a música Rehab. Achei bem interessante. E não reconheci Britney/Britany só citando o nome. E até aceitei ela ter narrado a história do Heath. Mas ela resolveu narrar várias histórias. E achei que não tinha necessidade. Fora que o final é tão vazio. O final tem apenas uma página e não diz nada!


Thais 07/03/2013minha estante
Muito boa a resenha.
Comprei o livro por impulso, gostei da sinopse e levei. Até ai, ok. Mas quando comecei a ler, pelo amor de Deus, eu estava quase jogando o livro pela janela. Que irritante. Mesmo com as referências, o que eu achei pior no livro foi a parte (spoiler) que as almas dos "falecidos-ex-namorados" estavam com um ódio MORTAL dela e com umas palavrinhas dos William (ridículas) do tipo "Vocês que estão errados, seus antas, não matem ela", TCHARAM! todo mundo passa a amar ela. Tipo, por favor né? Tinha potencial pra ser uma das cenas mais legais (ou menos chatas e irritantes) do livro e DO NADA se torna um negócio tipo tapa na cara piegas, que os ex aceitam numa boa.
OI? como assim? Fechei o livro nessa parte, respirei fundo, e só continuei lendo porque tinha gastado 40 reais naquela coisa, e achei um desperdício nao terminar.
Aliás, quão frio é o coração dessa loirinha pra ela cair pelo William em tipo DOIS SEGUNDOS? Por favor, né Sophia.

Um grande desperdício de papel, na verdade. E de dinheiro. E de uma capa legal, também, de longe a coisa mais interessante no livro.




Elo 06/04/2017

Finalmente....
Sempre tive receio em ler livros de autores brasileiros, mas acabei comprando esse por estar barato.
Esse livros tem muitos erros, partes desnecessárias e pra mim não me prendeu.
Me forcei a ler esse livro pra caso em alguma parte do livro me prender mas não adiantou, eu demorei muito pra ler, foi uma das leituras mais longas q eu tive
Nadz 08/04/2017minha estante
Estou me sentindo igual a você! ://// descreveu tudo!


teia 20/03/2018minha estante
Aff nada a ver. Tem tanto livro "gringo" que é um lixo. E muito feio esse preconceito


Rodrigo 15/03/2019minha estante
Acho que tu precisa ler mais então!!




Carolina Vieira 06/11/2012

E eu sofri...
Sinopse: “EXISTEM PESSOAS NORMAIS em nosso planeta. Homens e mulheres simples que nascem e morrem sem deixar uma marca muito grande ou mesmo significativa na humanidade. Mas existem outros que possuem talentos inexplicáveis. Um brilho próprio capaz de tocar gerações. Como eles conseguem ter esses dons? De onde vem a inspiração para criar trabalho maravilhosos? São cantores com vozes de anjos, artistas com mãos de criadores e escritores imortais. Existe uma explicação para isso. Sophia é uma Leanan Sídhe, uma fada-amante, considerada musa para humanos talentosos. Ela é capaz de seduzir e inspirar um homem a escrever um best-seller ou criar uma canção para se tornar um hit mundial. A fada dá o poder para que a pessoa se torne uma estrela, um verdadeiro ícone, ao mesmo tempo em que se aproveita da energia do escolhido para alimentar-se. Causando loucura. E MORTE.”

O livro me chamou a atenção pela capa, pela sinopse e pelo seu início. De fato parecia ser ótimo. Parecia.

Eu acho que o meu histórico de leitura fala por sí só!



“Plágio do filme “A Origem” no final do livro!!! Estou chocada, decepcionada, brava e me perguntando como é que deixam publicar um plágio tão escancarado e mal feito como este. Além de outras coisas como um fogo que não se apaga com água mas apaga com um tsunami….não é água do mesmo jeito? Parece um insulto a minha inteligência…” Nota: 2

25/10/2012



88% (269 de 304)

“E a nota 3 continua pq a falta de originalidade é assombrosa. Achei a Carol ousada demais ao citar Michael Jackson da forma como ela fez, falando inclusive da sexualidade dele. Fiquei brava e ofendida.” Nota: 3

24/10/2012



68% (206 de 304)

“Percebendo muitas referências á artistas falecidos…caiu ainda mais no conceito…e outra coisa…Pra que sub títulos em inglês? Se alguém souber me responder fique a vontade pq até então só achei essa ideia um tremendo mau gosto uma vez que não vejo nexo com a leitura.”Nota: 3

23/10/2012



56% (169 de 304)

“O livro é bom mas está caindo no meu conceito neste ponto. Espero que mude o rumo daqui em diante.”

23/10/2012



30% (92 de 304)

“Não consegui terminar de ler no final de semana apenas pq tive muitas coisas pra fazer, senão teria devorado até o final. É um livro que prende a atenção pelo conteúdo fantástico, mas a história de passado da fada poderia ter sido explorada melhor. Vamos ver ao longo do texto se a autora fez isso. Como estou na página 93, ainda tenho muito conteúdo pela frente! “ Nota: 4



6% (17 de 304)

“Estou adorando até então. Neste final de semana acho que acabo de ler tudo! “

O livro começou bem, mas foi desandando após o meio do livro de forma assombrosa.

Vamos por partes…

A fada amante é a mais bela das fadas e ela se utiliza disso para conseguir sobreviver. Ela seduz homens e mulheres e dá poder, sucesso e dinheiro a esses escolhidos, em troca ela suga a vida desses mortais como forma de energia para sua própria sobrevivência. Os mortais por sua vez não sabem o fim trágico que lhes aguarda.

Ela conhece William que é um escritor promissor e desde o começo o rapaz mexe com ela de uma forma diferente. Essas fadas não podem se apaixonar senão elas morrem, a ideia é matar o humano sem dó nem piedade senão ela mesma não sobrevive.

Ok, deram a ela um motivo nobre pra matança…

Não vou dissecar o romance para evitar Spoilers, mas é aquele blablabla que a gente já conhece e sinceramente eu curti até chegar ao meio do livro.

Tudo começou com as citações (que começaram devagar mas depois ganharam força) de artistas e musicistas já falecidos. Ela dá a entender que essas pessoas faleceram por conta da fada, o que até aí não teria problema, as minhas resistências começaram quando ela passa a citar detalhes dessas mortes dizendo, por exemplo, que foi o próprio Brandon Lee (O Corvo) quem trocou as balas de festim por munição verdadeira, ou seja, ele se suicida. Ela afirma também que Michael Jackson nunca teve relações sexuais com a fada, o que é anormal para um mortal, já que todos ficam loucos de paixão por ela. Como Michael não teve relações sexuais com a moça, a própria fada passa a ter dúvidas sobre as opções sexuais do Rei. E vocês lembram do Coringa de Batman (Heath Ledger)? A morte dele foi um acidente por conta de ingestão de medicamentos para dormir, MAS segundo a fada, ele cometeu suicídio porque ela havia decidido abandoná-lo.

Um pouco ousada a Carol Munhoz né?

Além dessa lista citada acima eu poderia dar muitos outros nomes mas acho que isso não se faz necessário.

Outra coisa que me chamou a atenção foi o plágio ao filme “A Origem” que fica muito evidente no final do livro. O rapaz para salvar a fada de uma determinada situação entra numa espécie de sonho que seria uma realidade paralela e para que ele não confundisse realidade com sonho, ele deveria levar algum objeto para lembra-lo que ele está no sonho. O que, em minha opinião, ainda foi um plágio mal feito. Quem assistiu ao filme saberá do que eu estou falando e porque estou falando isso. Já que é para plagiar, façamos isso bem feito certo?

O livro tem uma ideia inicial ótima, porém foi mal elaborada e eu me senti subestimada em diversos momentos.

Isso foi mais uma crítica do que uma resenha (talvez) mas eu fiquei tão bronqueada com o livro que esperei passar uns dias antes de escrever a resenha. Isso pra eu não ser muito grosseira inclusive.

Bom, acho que a Carol precisa crescer e amadurecer um pouco mais antes de escrever o próximo livro. Menos referência aos mortos e SEM PLÁGIO de outros filmes seria um bom começo.

Meu próximo livro será “O Hobbit” de Tolkien. Espero (e acredito que terei) notícias melhores.

Bjus frustrados

Carol Vieira
http://confabulatorio.wordpress.com/2012/11/05/o-inverno-das-fadas-carol-munhoz/
Karol 09/11/2012minha estante
Opinião idêntica à minha! Concordo com TUDO!


Nadz 22/04/2020minha estante
Minha opinião foi a mesma que a sua. Totalmente.


@NICOMET4L 10/10/2023minha estante
Tô lendo no momento e super concordo com tua opinião!!




Ingrid 19/04/2015

1 estrela apenas pela plot.
O enredo do livro parecia ser emocionante: basicamente uma fada-musa seduzia pessoas comuns que se tonariam gênios em troca de sua própria loucura e morte.

Mas... a autora peca na sua escrita,um texto mal construído e que brinca com a inteligência do leitor, já que não consegue manter sequer a personalidade dos personagens como são descritos. A leitura é infantilizada e os diálogos são tão rasos e pessimamente construídos que poderiam ser dispensáveis. A maioria dos personagens nem precisaria existir, pois não acrescentaram absolutamente nada para a plot do livro, como é o exemplo de Louise, os amigos de Willian e a fada Lorena. Sofri pra terminar o livro, porque era torturante ler algo tão pessimamente escrito. Acho que a revisão/edição pecou também, faltou um certo profissionalismo da parte da editora, que talvez só quisessem publicar o livro sem se preocupar muito com a qualidade. O reino das fadas não foi bem construído na narrativa, e algo se perdeu no meio do caminho.

Esse livro me deixou realmente desejando que existissem Leanan Sidhes, e que alguma tivesse tocado a autora.... pra ver se ela fazia algo que valesse a pena ler, porque era uma plot excelente.

definitivamente não recomendo.

Lis 25/06/2015minha estante
"Esse livro me deixou realmente desejando que existissem Leanan Sidhes, e que alguma tivesse tocado a autora.." eu ri com essa. Realmente me decepcionei com a história, a Carolina jogou um monte de informações sobre as fadas no começo em vez de dividir isso ao longo da história, não me senti cativada pelos personagens e o final onde esperava me surpreender... também não curti, aquele tsunami não me convenceu.


Lis 25/06/2015minha estante
Mas tenho esperanças de que os outros livros dela sejam bons.


Ana@anapwatrin 30/08/2016minha estante
Já eu não tenho a minima esperança. O livro foi um fracasso.




Vanessa 27/09/2012

Decepicionada
Quando comprei achei a historia bem interessante e tinha tudo para dar certo, mas por algum motivo não dá.
Particularmente não gostei da escrita do livro, achei bem pobre, muitas coisas desnecessárias e o final do livro me passou a impressão de ter sido escrito as pressas, sem elaborãção da historia, parece que a autora perdeu a vontade de escrever e escreveu qualquer coisa para terminar logo o livro.
Sinceramente tive que fazer muita força para não abandonar o livro na metade.
Lise 06/12/2012minha estante
comigo foi o mesmo


Cindy 26/01/2013minha estante
Aconteceu isso comigo também! ;// '




Gabsmoraess27 15/03/2024

Péssimo
Quando tinha 15 anos, ganhei esse livro de aniversario e simplesmente amei. Porém, a nostalgia não compensou.
Com todo o conhecimento que possuo hoje, tantos livros lidos, acho esse livro um desperdício de papel.
A autora não desenvolveu absolutamente nada do universo, das leis da magia ou simplesmente o motivo de o protagonista ser "especial" e o que faz ela se apaixonar por ele.
Irisdsiri 15/03/2024minha estante
Pior que também li esse livro quando era mais nova e adorei, até hoje não peguei pra reler porque sinto que vou estragar o sentimento de quando li pela primeira vez


Gabsmoraess27 15/03/2024minha estante
Olha, com certeza você vai se decepcionar viu kkkkkk. Foi péssimo.




spoiler visualizar
Izandra 31/07/2013minha estante
" a falta de elementos que permitam ao leitor acreditar que está realmente lendo uma história de fadas."
"o amor entre Sophia e William é ridículo."

Percebeu como hoje em dia todo mundo tá se deixando levar por uma capa bonita? Aí lê a sinopse, parece interessante e aí...
Bom, nos decepcionamos. A premissa parecia ótima, mas a história em si (os personagens, a escrita, o enredo) não convenceu de jeito nenhum -.-'


Maitê 06/03/2014minha estante
Alguém me explica como que um livro desses, com tantas resenhas negativas, ainda consegue ter uma nota de 3.4 estrelas?
Esse livro é muito fraco e mal construído... estou indignada. pelamor...




Leitora Viciada 19/08/2012

Ainda não li o primeiro romance da Carolina Munhóz, que lhe rendeu o título de melhor escritora jovem de 2011 pelo Prêmio Jovem Brasileiro. Mesmo desconhecendo A Fada, iniciei a leitura de O Inverno das Fadas com enormes expectativas, porque encontrei muitas críticas favoráveis à jovem, bonita e simpática escritora. Com este livro garanto que além de totalmente original, criativa e inovadora, Carolina é muito talentosa. Com esta resenha irei explicar o porquê de cada elogio.
Posso ser ousada, mas é minha opinião: se Marion Zimmer Bradley estivesse viva, fosse brasileira e tivesse a mesma idade da Carolina, talvez o resultado de seu trabalho fosse semelhante ao de O Inverno das Fadas.

Não que Carolina não tenha seu próprio estilo, ela tem, e bastante! Mas existem semelhanças de sua obra com algumas da Marion, como a mitologia celta, véus mágicos entre dimensões, magia e forças da natureza em ação, mulheres protagonistas fortes e poderosas, batalhas místicas e nenhum preconceito quanto às vontades e atos das personagens; só que com um ar muito mais jovem, atual e pop. Afinal, Marion faleceu em 1999 e suas obras são antigas.
O Inverno das Fadas traz magia, sensualidade, modernidade e sentimentos muito intensos. É sexy e inteligente. É mágico e instigante, mas com mensagens e sentimentos muito reais. Não o considero um simples livro YA (Young Adult, Adulto Jovem), porque possui mais complexidade em suas páginas para leitores mais atentos.

Antes de tudo: se você não é um especialista em fadas, em cultura e mitologia celta, jogue fora todas as imagens e informações sobre esses seres mágicos da cabeça. Limpe sua mente de julgamentos pré-estabelecidos e se prepare para entrar num mundo de fadas totalmente diferente e muito mais real do que o que estamos acostumados a ver. Uma mitologia bem organizada e diversificada, interessante e menos infantil do que encontramos nas histórias.

A originalidade da obra: a autora saiu do "lugar-comum" dos contos de fadas. Ela buscou a fundo criar e reproduzir lendas do folclore celta rústico. Mostra ao leitor que as fadas não são iguais, que existem vários tipos, com poderes, dons e funções diferentes. Não existe apenas aquela típica fadinha boa nem apenas fadas-madrinhas protetoras. Existem Banshees, Súcubos e outros tipos de fadas.
O destaque fica para a Leanan Sídhe, uma fada muito mais obscura, sensual e completamente fatal. Sophia, a protagonista do livro é uma fada desse tipo; e não para por aí: sua diferença não é apenas ser uma fada rara e diferente; sua origem é mais complexa do que as de todas as outras Leanan Sídhe! Não contarei, leiam e descubram.

Uma Leanan Sídhe é uma fada que vive da energia de humanos, suas caças. É uma musa inspiradora com beleza fora do comum e irresistivelmente atraente. Ela oferece para um artista inspiração ilimitada e muito sucesso em suas criações e trabalhos em troca de seu amor, devoção e energia vital. No entanto, a vítima freqüentemente enlouquece e tem uma vida intensa, de enorme sucesso, deixa sua marca na História e morre prematuramente, quase sempre no auge da carreira. Conforme a fada inspira a pessoa e a seduz, suga a vida da presa.
Essa é a função dela para o equilíbrio do mundo. Cada fada segue seus instintos e deveres conforme sua natureza. Portanto, o leitor encontrará uma fada folcloricamente diferente do comum.

Além de ser original ao abordar um tema que já está batido na Literatura YA da atualidade (podemos até concluir que as fadas estão na moda, assim como os anjos e as sociedades distópicas) utilizando uma mitologia quase que inédita para a maioria dos leitores, com uma estrutura excelente, Carolina é criativa. Afinal, não é qualquer escritor (a) que consegue transformar um tema simples, famoso e clichê numa história diferente, apaixonante e marcante.

Inovação: presente na união da mitologia feérica ao mundo pop atual. No decorrer do livro conhecemos as vítimas de Sophia através de flashbacks, que na verdade são referências a artistas que realmente deixaram fãs e trabalhos inesquecíveis em suas respectivas áreas.
A autora prestou homenagem a esses artistas, assim como também alerta como suas vidas se foram; talentos perdidos em meio a overdoses, suicídios, distúrbios psicológicos, depressão, solidão...
Como humanos talentosos da vida real morreram perante a mídia, e quantos outros percebemos estarem doentes, enquanto outros nos surpreendem com suas mortes fulminantes? Não apenas jovens famosos, mas a autora também alerta sobre quantos outros morrem e não são noticiados por serem desconhecidos.
Através de algumas personagens secundárias, jovens da região onde se centra a história no mundo dos humanos, a autora também ressalta como o abuso de drogas e álcool é cada vez mais comum. É um alerta!

Notamos Heath Ledger, Amy Winehouse, Britanny Murphy, Raul Seixas, Michael Jackson, Kurt Cobain e muitos outros homenageados - É claro, são apenas referências, mas não há como não fazer comparações. Além de citar escritores como George R. R. Martin, J. K. Rowling, J. R. R. Tolkien, Marion Zimmer Bradley e outros, cada capítulo contém um título. Na última página existe a listagem de cada capítulo e descobrimos serem frases ou trechos (sempre traduzidos) de músicas de artistas como Linkin Park, Kelly Clarkson, Adele, Nirvana ou Evanescence. Ou seja, é um livro que une a mitologia antiga dos celtas com toda a sua tradição ao mundo jovem atual, moderno e pop.
Existe uma personagem enigmática que surge no decorrer do livro, imaginei quem ele seria... Bom, pelo menos na minha cabeça!

O talento: Carolina constrói cenas mágicas tão realistas que parecem verdadeiras; cenas comoventes que afetam o leitor. As dimensões, seres e encantamentos são descritos em detalhes. A narrativa da autora é aconchegante, o leitor se sente rapidamente bem ambientado ao enredo.
É o tipo de escritora que consegue passar tantas informações através das cenas, ambientes, atos e personagens. Não é do tipo que enche o leitor de informações e deixa o livro entediante. Ela mostra com naturalidade, não explica demais. E isso é o que mais admiro num escritor. Rapidamente entramos no clima da história e conhecemos as personagens.

No entanto, além de demonstrar minha opinião sobre o talento da Carolina, existem outros pontos a serem notados no livro. Primeiramente que é uma obra bela como um todo. Não apenas no conteúdo, mas também na diagramação, revisão, qualidade gráfica e estrutura do texto. Gostei das divisões dos capítulos, das pausas, da fonte e não encontrei erros. A capa, que foi escolhida através de votação popular é muito linda e demonstra uma cena muito específica - uma das que mais gostei de todo o livro! O trabalho da editora me agradou por completo.

Às vezes a autora faz um pequeno retorno aos breves acontecimentos como uma recapitulação dos mais importantes. Faz de forma discreta e breve, porém não vi necessidade disso ocorrer no começo de alguns capítulos. Uma manobra para manter alguns leitores distraídos atentos. Alguns nem irão reparar nesse detalhe. No entanto, quando ocorre (poucas vezes) não atrapalha o ritmo da narrativa; ressalto que não é um defeito, apenas algo que achei desnecessário.

A narrativa é em terceira pessoa e a autora nos mostra diferentes pontos de vista, sempre focados no casal principal e na missão de Sophia, que acaba se tornando um romance, um desastre para a "fada vampira".
O romance impossível que é fator dominante nos livros YA está em O Inverno das Fadas. Apesar de o começo ter me passado a impressão de ser algo um pouco forçado, percebi que a magia provocou isso; e o romance dos dois ultrapassa as barreiras dos encantamentos para mostrar que é amor verdadeiro.

Como uma Leanan Sídhe poderá amar um simples humano sem levá-lo à morte lenta por absorver sua energia ou suicídio por não suportar mais o sofrimento? Como estar ao lado dele sabendo que é o motivo de sua dor? E como se afastar completamente dele e morrer?

O que para Sophia parece ser um acidente (pois uma Leanan Sídhe nunca se apaixona, muito menos ama uma presa) pode ser algo mais valioso. Talvez, William, o jovem escritor que ela deveria seduzir e influenciar a escrever um best-seller seja a sua alma gêmea. O que era para ser mais um trabalho difícil, porém comum, torna-se amor arrebatador. Era para ser simples: ir à dimensão dos humanos, seduzir um rapaz humilde, mas inteligente e já talentoso, através de sua beleza e habilidades sexuais e depois sugar a vida dele. Porém se torna uma jornada implacável e tortuosa, que modifica não apenas a vida do casal, mas a de outras pessoas e seres mágicos; mexe com o equilíbrio natural da magia entre os mundos.

William é a personagem por quem as leitoras irão se apaixonar, porque além de talentoso, ele é corajoso e mesmo sem poderes, o humano comum enfrenta por sua amada forças que ele desconhece completamente. A autora cria um romance que agrada os mais românticos, adoradores de amores impossíveis, mas cria outros fatores na história.

Já Sophia não seduz apenas William; seduz os leitores. Impossível ler cada acontecimento e ficar sem se emocionar e torcer por ela. Ao mesmo tempo em que ela parece uma assassina fria, aos poucos percebemos o quanto na verdade ela sofre com essa sina.
Adoro protagonistas que aparentemente parecem vilões, maus ou anti-heróis e aos poucos vão te cativando, te envolvendo até aflorar sua verdadeira essência. Então encontramos os verdadeiros e mais marcantes heróis. Assim é Sophia, a Leanan Sídhe.

Parênteses na análise da protagonista: a complexidade/sina me lembrou, em parte, a personagem Vampira (Rogue) das histórias em quadrinhos dos X-Men da Marvel. Ambas não podem evitar sugar a energia de quem as ama. Sophia é um ser feito para seduzir, tanto fisicamente quanto psicologicamente e matar seu amante e necessita disso para viver; Vampira nasceu com um dom mutante que não lhe permite amar fisicamente e qualquer toque em sua pele fere e pode ser letal, também absorvendo a vida da pessoa. E ambas surgem como jovens atraentes, mortais e aparentemente vilãs que depois nos levam às lágrimas e comoção total. Sophia é para mim uma das melhores heroínas da Literatura Nacional, pois possui inúmeras facetas, é imprevisível e evolui muito ao descobrir o amor.

Uma mensagem que captei no livro é de como romper nossas próprias barreiras e limites, ampliarmos nossos horizontes e lutarmos por nossos sonhos e desejos. Não devemos ser o que querem que sejamos e sim o que desejamos ser. Não devemos ser passivos e aceitar o que a sociedade e às vezes a família e outras pessoas ao nosso redor nos impõem. Temos de conquistar o que desejamos, e não aceitar o que nos é dado.
Essa é a principal batalha de Sophia: ela luta contra a própria natureza por amor, mesmo sendo impossível. Ela não aceita tradições, regras, ordens e dogmas; ela os enfrenta de todas as formas que consegue em busca do bem e da possibilidade que parece inalcançável de estar ao lado do seu amor sem riscos para ninguém.

Carrega um fardo grande demais, um dever que necessita ser continuamente executado. Qualquer um sofreria por ter essa obrigação. Pesa, dói e marca ser a responsável por tantas mortes e não poder viver de outro modo. É questão de sobrevivência, ou mata ou morre. Marca tanto que cada alma deixa uma tatuagem diferente na pele e uma ferida no coração de Sophia. Ela precisa ser mais fria e gelada que o mais rigoroso inverno; o problema é a chama do amor que surge para derreter o gelo de Sophia; ao mesmo tempo aquece e queima seu coração aos poucos.

Este livro entrou para minha lista dos preferidos, Carolina com Sophia e William também.

+ resenhas em www.leitoraviciada.com
Ingrid 19/04/2015minha estante
Marion Zimmer Bradley se revirou no túmulo. Que blasfêmia.




Bela 04/08/2014

Misticismo e Amor instantaneo
O Inverno das Fadas. Autora: Carolina Munhoz. Editora: Fantasy- Casa da Palavra. Páginas:304.

Sophia Coldheart é uma fada Leanan Shíde, a fada do amor, ela encanta artistas e serve de musa para eles. Enquanto eles vão ganhando sucesso ela se alimenta de suas energias. Mas nenhum humano nunca resistiu muito tempo aos seus poderes e o fim de todos é sempre o mesmo, a loucura e a morte.

Ela aceita seu fardo e sabe que para ela, se apaixonar pode ser fatal, para isso já basta o exemplo de sua mãe. Apesar de desenvolver uma espécie de amor por seus amantes, ela sempre esteve familiarizada com o fim, pois sabe que precisa da energia para viver e seu coração é frio como diz o seu sobrenome. Mas tudo parece ser diferente com William, o jovem escritor de Cumbria.

"Donald, pregador do lema da liberdade da dor, mostrava que o suicídio era o melhor tipo de fuga para os problemas. Só assim poderia descansar em paz. Poderia mesmo? Claro que não. Esse era um discurso mentiroso para pessoas fracas. As que não aguentam o dia a dia e pensam estar fazendo bem à humanidade, esquecendo as inúmeras vidas destruídas com algumas tentativas de suicídio. Porque, sim, elas esquecem. E, sim, isso machuca muito."

Já li livros em que citavam fadas em algum momento, mas esse foi meu primeiro livro com uma protagonista fada e me surpreendi um pouco com a abordagem da autora, trazendo uma fada "má". Estava com muitas expectativas a respeito desse livro e fui atraída principalmente pela capa, que achei muito bonita. Uma coisa bem legal foi que autora aproveitou para homenagear grandes artistas já falecidos, como Michael Jackson, basta conhecer a história deles, que você os reconhecerá. E, no começo de cada capítulo, tem uma frase de uma música relacionada a história, no final você encontra a playlist completa com o nome das músicas e os cantores. Mas sinceramente, não curti o livro e até cogitei a possibilidade de abandonar a leitura.

O livro começa bem interessante, contando sobre Donald, um dos artistas que Sophia enfeitiçou, e seu fim trágico. Fiquei um pouco perdida, porque não tinha lido a sinopse do livro antes, mas logo a autora nos ambienta na história e no ser que Sophia é. Vi muitas pessoas reclamando sobre o amor instantâneo, mas isso nem foi o que mais me incomodou, primeiro porque entendi que William estava sendo enfeitiçado e depois porque o envolvimento deles começou mesmo antes deles se encontrarem, através dos sonhos e, acho que com Sophia as coisas são assim mesmo. Mas, depois a história começa a perder um pouco do seu brilho e fica lenta, os personagens não me cativaram, a Sophia me pareceu um ser simplesmente muito egoísta e eu achei que algumas explicações do livro pareciam completamente fora de sintonia. x.x

A história também é carregada de misticismo, e muitas vezes chega a chamar as fadas como entidades e em outros momentos como um ser maligno. E, bem, muito estranho isso, porque ela não se mostra exatamente má, autora lhe diz que ela é um ser mal na sua essência, mas te leva a torcer por ela e entendê-la. É uma coisa meio disfarçada.

Ela ainda puxa um pouco para o espiritualismo, falando de carma, reencarnação e deuses.. Há quem diga que vale de tudo para dar vida a uma história, mas não penso muito assim, gosto de saber sobre o que estou lendo e evito certas coisas, como livros sobre anjos caídos, livros hots e terror, em geral. Uma vez meu primo me disse que somos bombardeados demais com mensagens subliminares, em tudo que vemos e ouvimos, então o que nos pudermos filtrar disso tudo, é sempre bom. Penso um pouco assim, há coisas que não me fazem bem, não me trazem nenhum proveito e procuro evitá-las, como o terror, por exemplo, cheguei a me sentir um pouco assim com esse livro, com a sensação de que ele não estava me trazendo nada de bom...

Depois de ver tantos livros nacionais ambientados no Brasil, me surpreendi um pouco ao me deparar com uma história na Inglaterra, mas a autora já morou no exterior, então até que faz sentido. XD Então é isso galera, esse ganhou só duas estrelinhas e não pretendo ler "A Fada", que parece seguir o mesmo estilo. Mas e vocês, já leram? O que acharam?

site: http://coisasdebelaa.blogspot.com.br/
anny 16/01/2015minha estante
Dos livros da autora li apenas esse, não foi um dos melhores livros que já li,
mas foi uma leitura prazerosa, infelizmente não me animei para ler mais livros da autora.
bjs




Taci 21/11/2012

O inverno das fadas
Bem, eu gostei do livro mas quando li alguns trechos eu logo vi que a autora concerteza leu "as brumas de avalon" pois tinha muitos assuntos desse livro lá, tais como preparação de ervas com orações, o rito de Beltane, entre outros..
Também não achei muito legal o caso dos artistas que tiveram fama por causa da fada e tal.. ela mudou os nomes mas acho que dá pra todos entenderem, né? Kurt Cobain, Britney, Michael, Paulo Coelho..
Enfim, cada livro é um meio de aprender algo mais e confesso que nunca li nada sobre fadas.. E foi isso que aprendi!
Não foi perfeito mas não me arrependo de ter lido!!

:)
Lu Tazinazzo 10/12/2012minha estante
Paulo Coelho????




Amanda Santos 06/02/2015

Não escolha pela capa!
Essa é uma história que me atraiu pela capa bonita e misteriosa! Mas quando iniciei a leitura, pensei, nunca mais escolho pela capa, lerei pelo menos o resumo e as opiniões da próxima vez.
Minha impressão sobre o livro não é nada boa. Já no início da história me senti perdida e confusa. E a medida que ia adiantando a leitura menos impressionada ficava. Quando vi o livro tratava sobre fadas, fiquei entusiasmada, pois já li outras histórias de fadas e simplesmente adorei. Mas essa não mesmo!
De cara, vi que a autora modificou um pouco a lenda e os costumes que são conhecidos do comportamento das fadas, em seguida achei a escrita da autora muito infantil e forçada. Ela usa termos e frases feitas que não causam nenhum impacto, me senti lendo uma história escrita por uma adolescente.
Nunca demorei tanto pra ler um livro desse tamanho, é um história pouco atrativa, e uma escrita muito piegas. Acho que o enredo teria tudo pra dar certo, se a autora não tivesse demonstrado tanta necessidade de explicar detalhes desnecessários, se não cortasse a história no meio, pra explicar algo do passado que não tinha muito haver com o que estava sendo discutido. Enfim, a autora tentou demonstrar o vasto conhecimento sobre várias coisas, numa única história. Envolvendo citações a famosos falecidos, escritores atuais bem sucedidos, e temas muito diferentes, como sonho lúcido, outra parte, e etc. Ela tentou incluir tantos temas na histórias e não aprofundou nada.
Simplesmente apagou personagens que poderiam contribuir e muito com o enredo, e não desenvolveu o ambiente das personagens. E para completar um final tão piegas quanto o restante da história.
Röhrig C. 07/02/2015minha estante
Amigos!!!!! Escrevi uma boa historia marginal, e gostaria que você conhecessem e espero seus comentários, é um mundo underground e boêmio....com situações que beiram ao completo caos....estou disponibilizando grátis as primeiras 40 paginas no link https://www.widbook.com/ebook/quando-nasce-um-romance-material-de-divulgacao#
Espero seus comentários e encontrar meu livro em suas estantes, em breve vou sortear alguns exemplares impressos acompanhe a https://www.facebook.com/rohrigc e o blog http://redomacritica.blogspot.com.br/
Conto com a participação de todos, abraços Röhrig C.




Lise 07/12/2012

Torre de Babel
Eu fiquei louca pelo livro quando ele saiu, e depois de alguns comentários, li com mais cautela.
Realmente Carolina tem criatividade e acredito no seu futuro, não acredito nesse livro.
Para mim a única coisa que salvou foi a escolha do tema: as fadas e a mitologia por trás desse tipo tão especial.

Os demais personagens não foram bem explorados (e alguns eram tão interessantes), as informações surgiam numa emenda sem fim do que parecia uma ideia nova no decorrer da escrita, faltou um pouco de amadurecimento para trabalhar as influências de outras obras no seu estilo. Ficou demais uma miscelânea de referências a outros livros e filmes.
As cenas finais mesmo para mim foram muito ruins, eu tinha vontade de voar na leitura porque estava sem paciência com as referências a 'A origem' (não simplesmente pela referência mas como todo o enredo do capítulo pareceu não ter relação com o resto da história'.

Fiquei bem triste, não gostei do fim (mas isso cbe ao autor, é claro e eu respeito), não gostei do encaminhar do texto. Mas acho que ainda há muito futuro para Carolina Munhóz, principalmente por todo o empenho que ela está pondo na sua carreira.

Fiquei bem afim de ler sua primeria obra.
Marina 21/06/2013minha estante
também não gostei das referencias ao filme A origem, o capitulo todo foi baseado nele. Parece até que ela ficou sem ideias e resolveu inventar qualquer coisa só para terminar o livro. também não gostei do fim




Eduarda 10/07/2013

Horrível
Eu odiei o livro, não recomendo, meu deus nem eu que tenho uma super imaginação consegui gostar desse livro kkkkkkkkkk eu amei a sinopse por isso procurei ele para ler mas gente vocês não vão acreditar a autora pirou só pode o livro é uma maluquice que só vendo mas cada um tem uma opinião diferente mas a minha recomendação é que vocês não leia esse livro nem sob tortura kkkkkkkkkk
Vitor 14/07/2013minha estante
auhahuahua a melhor resenha! concordo com você.




Geovane 09/07/2013

Então a moda é um tapa na cara?
Lá estava eu visitando uma amiga, quando me deparo com tal livro em sua estante. Já estava curioso para dar uma lida nele, mas nunca havia feito a compra de verdade, então pedi o livro emprestado.

Assim que cheguei em casa, me preparei todo pra ler o livro, esperando uma verdadeira delicadeza mágica vinda do mundo das fadas. Mas não foi isso o que aconteceu...

O livro já me vem com uma frase de uma música da Nelly Furtado (nada contra a Nelly, amo ela até), o que não poderia ser mais irritantemente apelativo. E as coisas não param por aí, ela faz referências EXPLICITAS sobre os gigantes da mídia o tempo inteiro durante a enfadonha leitura.

A Srta Munhóz conseguiu me atormentar com suas palavras, e não falo isso de uma forma positiva.

Talvez deva-se a meus gostos por obras mais complexas, mas a linguagem utilizada por ela é tão pueril que me desmotiva. Amantes de estórias teen, este livro é um prato cheio de suspiros para vocês!

A história é legal, e poderia ser tão bem aproveitada... Personagens que poderiam se mostrarem de forma mais rica acabam se perdendo na trama central que só não ficou mais irritante porque o livro não é tão longo, mas ainda sim, aqui você encontrará capítulos totalmente desnecessários.

Espero que Munhóz, no caminho de escritora que começou a trilhar, possa assumir um compromisso mais sério e escrever uma obra realmente madura, digna de nossa literatura.

Mas desta vez, o Inverno das Fadas deixou a desejar, e não houve magia que pudesse salva-lo.
Vitor 14/07/2013minha estante
Livro trash!




160 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR