O cão e os caluandas

O cão e os caluandas Pepetela




Resenhas - O cão e os caluandas


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Bruno Palmeiras 05/08/2021

Contos sobre Luanda
Eu não sou muito fã de livro de contos, mas achei este bom. Os contos giram entorno de um cão que "atravessa" a sociedade angolana pôs independência. Aborda temas como politica, ideologia e cultura e como essas coisas interverem em relacionamentos pessoais.
Bom para aprender mais sobre uma sociedade e historia pouco conhecida de nós brasileiros.
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Nazrat 04/09/2023

Um cão como elo
Todas as narrativas se ligam diretamente ao cão, um pastor alemão que vagueia e não pertence a ninguém. Todas as pessoas e possibilidades narrativas ficam ligadas à sua jornada, que se passa pelos dramas das pessoas aos quais aparece direta ou indiretamente. É uma forma de ver como a sociedade está organizada, com sua cultura, política e relações intrincadas. No final das contas, a história não é apenas sobre o cão, mas sobre relações de poder, interações humanas e sobre a liberdade.
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Felipe 07/11/2020

Razoável
Alguns contos são legais outros talvez me falte contexto histórico para entender completamente...
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Biblioteca Álvaro Guerra 20/05/2022

Esse livro, da série Vozes da África, é um clássico do escritor angolano Pepetela, nome literário de Artur Carlos Maurício Pestana dos Santos. Durante a história, o narrador acompanha os caminhos de um cão que, sucessivamente, é adotado por pessoas diferentes. A partir desse olhar do narrador, que revela as histórias das famílias que adotam o cão, o leitor passa a ter contato com o cenário histórico e político de Angola. O resultado é uma análise profunda, bem humorada e crítica da situação do período após a Independência de Angola, nos anos 80 do século XX. A obra foi publicada pela primeira vez em Angola, com o título de O cão e os calús. Nas edições portuguesas e agora na brasileira, da Kapulana, o autor preferiu adaptar o título do livro para O cão e os caluandas.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788568846476
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Malu 22/11/2014

Pepetela e o cão
O autor mais uma vez nos brinda com sua escrita peculiar, desta vez com um humor ácido e em tom de deboche ante o movimentosocialista angolano.
Vale a pena passear por suas páginas.
Malu 22/11/2014minha estante
Não estou conseguindo editar a resenha. Outro problema com o novo formato do Skoob, :(!




Luís @l.pmiguel 02/07/2019

Um ponto de vista de um país, por quem conviveu com um cachorro
Contos muito bem escritos, num cenário político que merece atenção, sob o prisma de quem conviveu com um cachorro que atravessou os mais importantes setores daquela sociedade.
É nítido o viés político e se percebe a crítica social em vários trechos.
Muito bom!!
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Angelo.Miguel 02/08/2020

Um cão perambulando por Luanda
Gostei muito! O autor monta uma história de Luanda, crítica o governo e o tribalismos local atravéz das andanças de um cão.
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Kabrine 28/12/2021

Premissa com bichinhos já me fisga fácil!
Olá meus bibliófilos e bibliófilas tudo bem com vós?

Hoje temos resenha de um livro diferentão: O cão e os caluandas.

Trata-se de um clássico angolano e parte de uma série chamada Vozes da África.

O livro tem uma premissa e um link para as estórias incríveis: um pastor alemão que segue as pessoas, marca suas vidas e depois vai embora.

O livro é contado a partir da perspectiva dessas pessoas em entrevista com um autor que também encontrou com o dito cachorro.

A partir, disso o narrador relata a história das famílias que adotaram o cão e, com isso, o leitor conhece um cenário histórico e político de uma Angola após sua Independência, nos anos 80 do século XX.

É um livro bem diferente do comum, em que a maioria dos personagens não possuem nomes ou descrições.

Além disso, prestem atenção ao aviso logo de início do livro, em que o autor explica que a linguagem usada é da época pois não achei que fosse tão importante e me senti muito burra no começo com palavras diferentes que não conhecia o significado.

Algumas estórias me prenderam mais do que as outras, mas com toda certeza é um livro que faz meu estilo de leitura.

Não é um livro extraordinário como eu esperava, mas é sim um bom livro.
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rita 13/06/2022

?Cão socialista?
Cada capítulo é uma ?familia? diferente do cachorro, não tem nada que ligue um capítulo a outro além dele. Com essa variedade de gente por quem o cachorro passou, eu ri, fiquei com raiva, confusa, curiosa e por vezes entediada, mas são histórias que valem a pena serem lidas.
No começo pode parecer que a leitura vai ser difícil por conta dos termos que não são comuns aqui e o jeito diferente das pessoas falarem na Angola da época pós independência, mas da pra acostumar rápido e tem um pequeno glossário no final do livro pra ajudar.
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Marília 23/12/2023

O bom de um livro com várias histórias curtas é que você sempre acaba gostando de algumas delas. Eu gostei da parte da buganvília.
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Paulo.Vitor 24/03/2024

Segundo livro que leio do Pepetela, o primeiro foi Mayombe, que sinceramente é um dos meus favoritos da vida.
Aqui, vemos algumas histórias onde todas elas acabam por ter o cachorro como não o personagem principal de fato, mas como um agente importante para o andamento das histórias. O livro, afinal é sobre o cachorro e como as pessoas lidam com ele.
Junto com a história do cachorro, vemos o crescimento de uma árvore, uma Buganvília (que não sabia, mas é uma planta bem comum de se ver no Brasil) que cresce desgovernadamente, tomando os espaços ao redor (que também fazem parte da metáfora maior, como foi explicado em um dos textos de apoio ao final do livro)
O livro pode ser lido de trás pra frente também.
O cachorro serve, na minha opinião apenas para explicitar a hipocrisia das pessoas. Apenas sendo um cachorro leal e dócil, o cão, que é um pastor alemão, consegue trazer à superfície as piores características de cada um, seja o ciúme (aliás, a história com esse título foi uma das que eu mais gostei), seja a hipocrisia para com outras pessoas acerca do trabalho, seja acerca da lealdade, entre outros.
Durante a leitura fiquei até pensando se os personagens não representavam os 7 pecados capitais, mas não foi apenas isso.
Gostei do livro, mas não achei que a maioria das histórias ficaram tão gravadas na minha mente, imagino que muitas delas foram apenas para construir o grande significado que o livro tem.
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