O diário de Gian Burrasca

O diário de Gian Burrasca Vam ba (Luigi Bertelli)




Resenhas - O diário de Gian Burrasca


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Shirley Asperger 26/07/2020

Muito engraçado ele apronta cada uma e sempre pensa que está fazendo a coisa certa,mas nem sempre a coisa que acha certo os pais deles querem que ele faça
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Fabiana 27/10/2022

Não é um livro que eu leria de novo...
Já explicando a nota que eu dei: passei 80% do livro com raiva do personagem principal. Eu tenho pra mim que ele, com a idade que tem, já saber o que é certo ou não de se fazer e da existência de certos limites. Isso me irritou demaaais. Eu só comecei a realmente gostar a leitura depois dos 80%, mais porque eu passei um tempo sem ler esse livro, então deu pra minha revolta passar. Fora isso, é até que um bom livro.
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Livia.Maria 18/01/2021

Amei
O Guiam é um menino muito esperto e que apronta várias com todos ao seu redor.
Uma das coisas que me incomodaram foi o fato de ele fazer tantas merdas com as irmãs mais velhas, me senti mal pq eu sou irmã mais velha e ficava me colocando no lugar delas.
KAKAKAKA
De resto é uma leitura muito boa.
Você não pode vir esperando revira voltas mirabolantes ou coisas assim. É um livro suave, que conta a história que um garoto "abençoado", e que aos poucos o ódio que você sentia dele vai se transformando em amor.
Lembro que quando eu terminei esse livro me senti meio vazia.
Só digo uma coisa: Depois dessa leitura Guian Burrasca vai se tornar um dos melhores amigos que você já teve.
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emanuelly lanzoni 22/06/2015

"o diàrio de Gian burrasca "
Gian é um menino que mora com sua mãe seu pai e suas duas irmãs, Gian tem o apelido de Burrasca que não agrada-o muito.
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Andreia Santana 04/06/2012

Uma ode à sinceridade infantil e a liberdade de expressão
Gianninno, apelidado Gian Burrasca (tempestade) por ser considerado muito travesso, é apenas uma criança típica, mas extremamente inteligente e precoce; capaz de surpreender os adultos em suas contradições. “Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço” não é uma máxima convincente para o pequeno Gian. Nas páginas de seu diário, ele questiona as injustiças cometidas por pais muito severos com seus filhos, mas que são pessoas moralmente frágeis a ponto de colocar em xeque a credibilidade da criação dos pequenos.

Os relatos de O diário de Gian Burrasca, do humorista italiano Vamba (que nasceu Luigi Bertelli), são de um tempo em que castigos corporais e palavras duras, desqualificantes, faziam parte da criação dos filhos. Um tempo em que os pais não conquistavam o respeito pela coerência de suas ações e palavras, mas apenas por incutir temor nas crianças. O livro, no entanto, é mais que isso. Através do personagem Gian Burrasca, Vamba mostra a hipocrisia da sociedade italiana do começo do século XX (a obra é de 1906/1907) e embora pareça antiga, a história é atemporal. A crítica social, política e de costumes contida no diário vale tanto para a Itália quanto para qualquer outro país nos dias de hoje.

Gianninno, na tentativa de ser um filho modelo e comportado, coloca em prática os ensinamentos teóricos que recebe da família, mas sempre esbarra na prática contrária. Se os parentes mandam que ele respeite os mais velhos, por exemplo, agem de forma diferente das próprias palavras, colocando apelidos maldosos nos tios ricos e vivendo na expectativa de que estes morram para legar-lhes uma gorda herança.

Na cabeça do menino, a contradição, justificada pelos adultos como parte do “jogo social”, provoca revolta e insurreição. Giannino, sentindo-se injustiçado por fazer o que dizem ser certo, mas ser repreendido devido à maleabilidade da moral e ética adulta, se revolta e acaba levando outras crianças para a sua “revolução”.

O problema é que só o leitor percebe as jogadas de Gian para revelar aos adultos as próprias falsidades. Imersos no lodo da sociedade, os mais velhos estão cegos e surdos a qualquer tentativa do garoto de dar-lhes uma lição. De certa forma, a mensagem de Vamba parece dizer que em meio à forte pressão do grupo para a manutenção das coisas como estão, as vozes dissidentes serão sempre consideradas rebeldes e marginais, mesmo que estejam certas.

O menino, depois de desventuras e aventuras e de ser levado daqui para ali, para a casa de parentes que tentam “corrigi-lo”, é mandado para o colégio interno como um último recurso de uma família que não pretende assumir a responsabilidade pela sua formação, revendo inclusive os próprios erros (a ideia dos adultos é de que eles não erram); mas apenas ditar-lhe normas de comportamento que quando ele for adulto poderá quebrar ou remodelar ao sabor das circunstâncias, mantendo sempre a “ordem natural das coisas”.

No colégio, Gian descobre que as mesmas injustiças domésticas existem em grau máximo e passa a fazer parte de uma sociedade secreta que tem por finalidade revelar os maus-tratos sofridos pelos alunos e também punir os diretores que não só praticam as barbaridades, como são coniventes com a perversidade de outros funcionários.

Sem voz em uma sociedade que não dá a menor credibilidade às crianças, o menino e seus companheiros passam a usar táticas de guerrilha para sobreviver em meio a uma ditadura de costumes imposta por pais, professores e qualquer outro adulto.

À primeira vista, O diário de Gian Burrasca, pode parecer só uma saudosa coletânea de traquinagens infantis. Mas através das memórias de seu protagonista, o autor homenageia não somente a infância livre e criativa dos tempos de outrora, mas acima de tudo, a capacidade das crianças de serem sinceras e dizerem sempre as "verdades inconvenientes". Faz ainda uma bela apologia à liberdade de expressão em uma sociedade que pratica a patrulha ideológica e a repressão dos talentos individuais, em qualquer tempo.
Bruno T. 17/11/2013minha estante
Fiquei surpreso em encontrar sua resenha, de um livro tão antigo (foi escrito no início do século XX) e que nem sabia existir em português.
Li "Gian Burrasca" na década de 60, quando tinha uns 12 anos e ainda morava na Itália. Na mesma época, o canal estatal italiano Rai produziu uma mini série baseada no livro e protagonizada pela (então muito famosa) cantora Rita Pavone, que na época tinha uns 20 anos de idade.
Boas lembranças e um livro muito engraçado (pelo menos foi o que achei naquele tempo).
Parabéns por esta e outras resenhas.


Alexsander 04/10/2017minha estante
Eu não gostei muito do livro. Sim, expressa a sinceridade de um menino inteligente, mas acaba sendo clichê durante a história todas as artimanhas do garoto.




amanda aparecida 04/05/2015

o começo e o meio de uma historia
nos gostamos do livro,por que conta que ele tem"duas irmãs uma chamada Luiza e a outra Ada Gian pega o diário de uma das irmãs e começa a copiar uma boa parte no seu diário,e nesse escreve-escreve Gian descobriu que sua irmã ia se casar,Gian desceu a escada correndo e ouviu sua irmã dizendo que queria adiantar
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Geovana 18/04/2023

Juro,quando peguei esse livro na biblioteca pensei que seria um pouco chato mas estava completamente errada.
Esse livro fala sobre a vida de um garoto onde conta todas as suas "travessuras".
De verdade,eu aprendi muito com esse livro,achei muitas partes super fofas,fiquei com raiva do protagonista admito,mas no final eu sei que era falta de sorte mesmo ksksksk.
Não gostei desse final,obviamente esperava um final feliz,mas entendi o conceito e acho meio injusto esse final.
Meu personagem favorito foi o Tito,sim, admiro ele pela coragem que ele teve pra fugir daquele lugar horrível,e também achei fofo o jeito que ele tratava o Gian como seu irmão.
Adorei esse livro concerteza 10/10.
(Não sei se tem uma outra parte,mas se tiver vou tentar ao máximo conseguir ler).
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podrenicolas 27/03/2024

Como pode um livro
Meu cérebro de pré-adolescente no sexto ano do ensino fundamental simplismente ficou obcecado por esse livro e eu nem lembro exatamente do motivo, mas foi uma leitura tão deliciosa que dias depois da devolução à biblioteca eu voltei no intuito de pegar ele e reler. Uma pena que eu nunca mais o encontrei, uma busca que durou até o fim do meu ensino fundamental.
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