Eu, robô

Eu, robô Isaac Asimov




Resenhas - Eu, Robô


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Pam 18/02/2022

Uma (mini) bíblia de robótica.
Um livro muito Black Mirror! Eu acho que finalmente me rendi ao Isaac Asimov. Um livro que entrega tudo, desde discussões filosóficas até muita ficção científica de primeira qualidade.

Esse livro tem 9 contos de robótica que acompanham um período de aproximadamente 70 anos, vendo desde os primeiros contatos da humanidade com robôs humanoides até o momento em que a relação está mais desenvolvida. Cada conto é independente, mas tem algumas relações (personagens que aparecem em diversos contos, por exemplo). Eu achei uns 2 ou 3 contos mais fraquinhos, mas em geral foram ótimos.

Tudo que você imaginar de discussão de ficção científica em relação a robótica tem aqui: crianças sendo criadas por robôs, relacionamento robô e humano, robôs na política, robôs se tornando perigosos para a humanidade, os dilemas em relação ao perigo deles para a vida humana, dentre outros. Eu senti que esse livro deve ter inspirado muita ficção científica por aí, desde Black Mirror até a Trilogia Scythe. E eu amei isso! O Asimov criou uma sociedade com certas leis e acontecimentos tão interessantes que o livro quase se torna real.

Um livro pequeno (pouco mais de 300 páginas), mas que tem um conteúdo riquíssimo. Eu nunca li nada muito relacionado à robótica, mas Eu, Robô me deu vontade porque adorei ver a relação deles com a humanidade e a nossa resposta a isso. Nos momentos que o Asimov apresentava pequenas brechas que poderiam ser quebradas nas leis, era incrível ver o raciocínio que pode haver por trás, por exemplo: na lei de que robôs não podem ferir pessoas, e se o robô atirar algo numa pessoa, o projétil que a feriu, ou foi o robô? Esse é apenas um ponto de vários. Eu adorei muito e até sei que futuramente vai ser um prazer reler os contos que eu mais gostei.
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Helen Sippel 02/09/2023

Um pouco a mais, pra um pouco de menos
Esse é o meu segundo livro lido do Asimov e tenho começado a perceber alguns pontos:

1) às vezes a gente se depara com alguma fala cheia de cientificismos, linguagem técnica e conceitos mirabolantes. Putz... não entendi nada. Teve um conto em que se falou do início ao fim sobre um propulsor hiperatômico, eu deveria saber o que é? Onde foi que eu perdi essa informação?... Acontece que de fato muitos desses conceitos o autor vai entregando aos poucos, de uma forma natural, como se já estivéssemos inseridos naquele contexto sem que haja a necessidade de ser tudo explicado logo de cara, mastigado e entregue de bandeja. Acho que no começo pode ser um pouco assustador e fazer com que a leitura flua menos, mas é questão de costume e acho no fim que torna a leitura até mais prazerosa

2) me parece cada vez mais claro os contrastes que Asimov traz em suas obras. Em O Fim da Eternidade todos os Eternos eram insensíveis, matemáticos e sem personalidade, enquanto os Tempistas eram empáticos, calorosos e sentimentais. Vejo o mesmo nessa obra aqui, mas dessa vez o contraste sendo entre humanos e robôs.

Então, falando sobre a obra em si, não consegui me apegar a nenhum dos personagens principais. Seja pelo caráter quase documental de cada conto, seja pela personalidade fria, sacástica e calculista de TODOS os personagens humanos. Sem dúvida o desenvolvimento dos robôs foi muito melhor trabalhada, e eu sei que conseguiria me afeiçoar muito mais a cada um deles, se não fosse terem aparecido bem menos nas histórias em relação aos personagens humanos.

No mais, é um bom livro. Minhas expectativas já eram baixas, imaginei que seria um pouco fraco. Minha expectativa mesmo é pra As Cavernas de Aço, que tá vindo aí!
arneiyh 02/09/2023minha estante
Vc é muito boa em resenhas! ? Me deu vontade de ler




Fabio Shiva 04/02/2024

O MUNDO SERIA MELHOR SE OS HOMENS SEGUISSEM AS LEIS DE ASIMOV
Resenha do livro “EU, ROBÔ”, de Isaac Asimov

Já perdi a conta de quantas vezes li os contos desse livro tão fundamental para a ficção científica. E não somente para a ficção: Isaac Asimov foi o primeiro a utilizar a palavra “robótica”, que hoje é uma ciência reconhecida e cada vez mais importante para a nossa sociedade. E até bem mais que isso: Asimov foi certamente uma das maiores influências na concepção de como seria a vida em ambientes onde a humanidade interagisse com seres dotados de Inteligência Artificial. Como hoje o tema da IA é imprescindível em qualquer reflexão sobre nossas perspectivas de futuro, achei que seria oportuno retornar mais uma vez às histórias tão queridas de “Eu, Robô”.

Em 2004 esse título ficou famoso mesmo entre pessoas que não costumam ler histórias de ficção científica, graças ao filme de Alex Proyas estrelado por Will Smith (https://youtu.be/7Dlo-VB0-HI?si=RSi_h1USLHbSbjtP). O filme foi uma adaptação muito feliz, em minha opinião. Pois apesar de ter muito pouco a ver com os contos presentes no livro, a trama do filme foi fiel ao espírito dessas histórias, que giram todos em torno dos dilemas e conflitos que podem surgir a partir das chamadas “Três Leis da Robótica”, uma das melhores invenções de Asimov:

“1ª Lei: Um robô não pode ferir um ser humano ou, por inação, permitir que um ser humano sofra algum mal.
2ª Lei: Um robô deve obedecer às ordens que lhe sejam dadas por seres humanos, exceto nos casos em que entrem em conflito com a Primeira Lei.
3ª Lei: Um robô deve proteger sua própria existência, desde que tal proteção não entre em conflito com a Primeira ou Segunda Leis.”

Essas leis serão o fio condutor de dezenas de ótimos livros de Asimov, que dessa forma foi escrevendo uma interessantíssima “história do futuro” (que atualmente seria melhor chamada de “história do futuro do pretérito”, por conta de já estarmos vivendo hoje no futuro cronológico de muitas das histórias escritas por ele). Em algum momento de sua saga dos robôs, Asimov concebeu uma “Lei Zero”, preponderante sobre as outras três:

“Um robô não pode causar mal à humanidade ou, por omissão, permitir que a humanidade sofra algum mal.”

Foi essa Lei Zero, aliás, que inspirou a ótima trama do filme, e que traz a reboque uma pergunta cada vez mais pertinente, à medida em que a Inteligência Artificial vai se tornando mais poderosa e mais atuante no mundo: será que o mundo não andaria melhor se fosse governado pela IA?

Se estivéssemos falando da IA das histórias de Isaac Asimov, eu não hesitaria em responder com um enfático “sim!” a essa pergunta. Construídos de forma a obedecer irremediavelmente a essas leis, os robôs de Asimov acabam se revelando seres acima de tudo altruístas, dotados de grande inteligência e de inúmeras habilidades. Por conta dessas leis, cada ação dos robôs é inevitavelmente um benefício para outros seres, quando não para a sociedade como um todo. Sempre que leio essas histórias, penso em como teríamos um mundo mais feliz se Deus tivesse criado a humanidade mais parecida com os robôs de Asimov...

Contudo é importante lembrar que os contos de “Eu, Robô” começaram a ser escritos em 1940, quando conceitos como robôs e de Inteligência Artificial ainda não passavam de ficção. E mais importante ainda é o fato de que em todas as suas inúmeras histórias sobre robôs Asimov jamais descreveu de que maneira exatamente essas Leis da Robótica seriam postas em funcionamento. E essa é bem a parte ardilosa da história. Pois hoje a IA já é uma realidade, em alguns aspectos mais espetacular ainda que a ficção imaginada por Asimov. Todavia não há nenhum sinal de que nada parecido com as Leis da Robótica esteja em vias de se concretizar. Se a IA representa uma ameaça ou uma transcendência para a humanidade, só o futuro (próximo) dirá...

O que leva a uma conclusão fascinante, principalmente para quem, como eu, desde moleque lê essas histórias de robô: a realidade que vivemos hoje consegue ser ainda mais emocionante e imprevisível que a ficção científica de Isaac Asimov!

https://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com/2024/02/o-mundo-seria-melhor-se-os-homens.html


site: https://www.instagram.com/fabioshivaprosaepoesia/
isa.fsgomes 09/02/2024minha estante
Fiquei com vontade de ler ??


Fabio Shiva 11/02/2024minha estante
Leia sim, é massa!




Silvana137 05/09/2022

Inteligência artificial
Eu primeiro contato com Isaac Asimov, já tinha visto o filme e achei que serei nesse segmento, mas o livro entrega muito mais, é uma leitura que vale a pena insistir, no começo fiquei insegura pela escolha, ficção científica, mas me surpreendi, são nove contos interligados,que fala sobre a evolução, que fala sobre as 3 leia da robótica, e incrível que tdo se encaixa em volta delas, achei inteligente, com pensamentos e dilemas que nos fazem sair da zona de conforto ..muito bom
#indicação feita
Amilton.Barbosa 16/09/2022minha estante
Preciso conhecer esse autor. Já está na minha lista de desejos.




jo ^^ 19/08/2022

"Olhei para minhas anotações e não gostei delas".
De início, pode parecer que o livro é ruim e lento, mas persista que ao decorrer das páginas você não consegue mais parar de ler e percebe estar presa(o) nessa história! Esse livro é incrível! Amei ele demais, com certeza favoritado. Cinco estrelas bem merecidas. Isaac Asimov, um clássico da ficção científica, que "mudou" o - ou deu um novo - significado à palavra "Robô".
Pensar no que ele e outros dos anos 40/50 esperavam para esses anos de hoje e futuros é bem humorístico, sabe? KKKKKK
Meus personagens e contos favoritos foram os do Denovan e Powell! Amei eles de mais, uma dupla incrível KKKKKK
Indico, principalmente para quem quer começar no mundo da ficção científica!
luanabarcelosr 19/08/2022minha estante
Sua resenha ficou maravilhosa, agora eu estou doida para ler o livro


jo ^^ 19/08/2022minha estante
Fico muito feliz em saber disso!! Obrigada!


Bruna Lima 19/08/2022minha estante
Já tentei ler este livro duas vezes e não consigo continuar :(


jo ^^ 19/08/2022minha estante
bom, não tem problema de desistir de um livro que não te interessa, pelo menos você descobriu que não gosta :) cada um tem seus gostos




Michela Wakami 30/03/2021

Embora tenha achado alguns pontos interessantes, a maior parte da leitura, foi cansativa e arrastada.
Acredito que seja um livro, direcionado aos amantes da robótica, que não é o meu caso.
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Leonardo.Antonio 01/08/2020

Cientificamente otimo
Asimov cria um universo incrível e apresenta a teoria das três leis da robótica muito bem, apesar de sentir falta de imersão psicológica nos personagens e uma historia mais bem aprofundada
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Nilsonln 12/05/2023

A humanidade dos robôs
Eu, Robô reúne 9 contos publicados originalmente em separado na década de 1940. Reunidos, os contos formam uma história única que segue a progressão evolutiva da criação dos robôs, com seus muitos benefícios e também alguns problemas.

Neste livro Asimov cria as três leis da robótica que determinam basicamente que nada que os robôs façam poderá machucar ou prejudicar nenhum ser humano.

Os contos tem por base as leis da robótica e algum dilema ou paradoxo criado em funções ou ações que os robôs deveriam ou não executar.

A escrita de Asimov é inteligente, genial, criativa, interessante, instigante, leve e divertida. Senti uma imensa satisfação durante a leitura e não queria que o livro terminasse. Me senti muito motivado para ler a "Trilogia do Robôs" seguida da série "Fundação".

Eu, Robô foi para mim o início na literatura de Asimov, não poderia estar mais satisfeito com a leitura e recomendo muito!
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Rocky Noboa 16/01/2021

Um clássico atemporal
Gostei demais do livro. Não esperava que a leitura seria tão fluída e divertida como foi. Muito inteligente. Me deixou interessado em ler mais obras do autor. Entretanto, por ser uma coletânea de contos, alguns eu achei melhores que outros. O último conto, por exemplo, não gostei muito pois achei meio denso e arrastado.
O primeiro conto, Robbie, foi meu favorito e chegou a me emocionar. Kkk
No geral, é uma leitura excelente e que recomendo para quem gosta de ficção científica e ainda não conhece a obra.
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Pipuli 25/11/2021

As “Três Leis da Robótica”... se deixem ter essa experiência!
Susan Calvin em uma entrevista relata alguns acontecimentos quando era, Psicóloga Roboticista da U. S. Robots and Mechanical Men, Inc. Os relatos interligados seguem uma linha que vão desde os primeiros autômatos, que não podiam falar, até as Máquinas, robôs superinteligentes que podiam tomar decisões que afetariam a vida dos seres humanos.

Não achei que nenhum dos 9 contos se destacou por si só, mas conjunto deles e a soma dos pontos que eles trazem são incrivelmente fascinantes, ainda mais se pensarmos que eles foram escritos separadamente começando em 1939 e que só em 1950 se tornaram livro.

É aqui onde nos deparamos pela primeira vez com as “Três Leis da Robótica”, e no decorrer do livro vemos o quão complexas essas leis podem se tornar, tanto por si só quanto pela mínima alteração de uma delas. Também temos a palavra “Robótica” sendo usada pela primeira vez.

No final do livro há uma parte “A história por trás dos romances de robôs”, que não faz parte da história do livro, onde Asimov conta sobre o que o levou a escrever sobre robôs e um pouco sobre as histórias dos contos desse livro e alguns outros livros. A leitura dessa parte logo após você ter terminado os nove contos de Eu, Robô, torna a experiência incrivelmente melhor.

Eu gostei demais da ideia em que robôs criados pelo ser humano não causam a destruição da espécie ou guerras colossais, mas pelo contrário, buscam a preservação e o bem-estar da humanidade.

Só posso dizer que é preciso ler o livro para poder entender a grandiosidade das ideias de Asimov.
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Luiz.Henrique 03/09/2020

Apresentando Asimov
Sempre ouvi falar das obras de Asimov, mas nunca havia tido contato direto com elas. Num universo gigantesco de livros escritos pelo autor, tive a grata surpresa de “descobrir” (na internet, claro!) que, em meados dos anos 80, ele adaptou vários deles em ordem cronológica, criando a saga “Robos-Império-Fundação”.
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Assim, obedecendo a ordem de leitura sugerida, comecei por “Eu, robô”. Aqui, ele introduz as três leis da robótica que regem todo o funcionamento dos seres de “cérebro positrônico” e nos brinda com nove contos distintos, onde aplicação desses regramentos é posta em xeque diante da dificuldade na solução dos conflitos criados a partir de comportamentos incomuns dos robôs. Dentre os contos, destaco como favorito o “Mentiroso”, em que um robô leitor de mentes causa um transtorno imenso dentro da equipe onde opera por responder às pessoas o que elas querem ouvir.
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Mais do que apresentar suas ideias, Asimov já deixa bem claro que, por mais perfeito que seja o processo de tomada de decisões das máquinas, baseado na racionalidade matemática, nada pode substituir a sagacidade, ou o “think outside de box”, do cérebro humano.
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Wallacy 27/02/2023

Muito bom
Se você parar para pensar que o autor escreveu esses contos na década de 40, o livro se torna ainda melhor.

Uma coletânea de 9 contos que são interligados através da experiência de uma personagem, que narra histórias, que mostram a evolução dos robôs.

Com um jeito bem simples e dinâmico, a escrita deixa bem agradável a leitura, sem termos muito rebuscados ou diversas explicações complexas, que podem afastar leitores das ficções científicas. Esse é um livro para qualquer um.

Recomendo bastante para quem curte a temática de robôs e visões futuristas do mundo.

Eu gosto sempre de deixar minha opinião sobre as adaptações cinematográficas, e o filme "Eu, robô" com o Will Smith, apesar de utilizar o mesmo nome, se difere bastante da história, apesar de beber bastante da fonte, a mesma coisa posso falar do filme "O Homem Bicentenário", com Robin Willians, que também utiliza bastante das ideias do livro.
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Nietking 06/03/2013

A semelhança entre sociedade robótica e humanitária.
É um livro extremamente interessante,onde uma sociedade robótica vai evoluindo ao decorrer das páginas,além de apresentar uma visão extremamente futura quanto a máquinas ele também deixa essa abertura e imaginação para comparar o futuro da era cibernética com o futuro que parece a ser a nossa atual sociedade.
Nada de anormal ou que seja impercebido por seres humanos, mas a leitura dessa obra só deixou mais claro a situação que se encontra a sociedade e o rumo que ela está tomando, vemos que no livro os robôs obedecem fielmente as leis da robóticas, assim são elas:
1° Lei: Um robô não pode ferir um ser humano ou, por omissão, permitir que um ser humano sofra algum mal.
2° Lei: Um robô deve obedecer as ordens que lhe sejam dadas por seres humanos, exceto nos casos em que tais ordens entrem em conflito com a Primeira Lei.
3° Lei: Um robô deve proteger sua própria existência desde que tal proteção não entre em conflito com a Primeira e/ou a Segunda Lei.
No entanto vemos que há algumas semelhanças das leis da robótica com a nossa atual sociedade assim são elas:
1°:Um ser humano não pode ferir o seu governo ou deixar que a sua nação sofra algum mau.
2°:Um ser humano deve obedecer as ordens e leis do seu governo, exceto que tais ordem entre em conflito com a primeira lei.
3°:Um ser humano deve proteger sua existência desde que isso não entre em conflito com a 2° lei ou a 1° lei.
As três leis humanas a que eu me refiro é baseada em experiencias e provas empíricas e estão presente na cultura ética e moral desse país, no entanto assim como os robôs obedecem fielmente as leis da robótica os seres humanos obedecem as normas do sistema, portanto não é heresia dizer que os seres humanos são robôs dos sistema.
Aline Stechitti 15/04/2013minha estante
Adorei a resenha. Mto boa :D


Ricardo.Brito 19/06/2016minha estante
resenha muito boa.




evemm 17/02/2024

Eu, robô
Esse livro me trouxe uma experiência muito boa, gostei dos contos, o primeiro foi o mais marcante, cada um dos robôs teve uma experiência única. A escrita foi super de boa.
Eu, robô é um livro tanto divertido e traz reflexões. Recomendo.
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Evy 07/02/2022

Fantástico!
Fiz a leitura desse livro pela primeira vez em inglês, em 2011 e lembro de ter me surpreendido por não ser a mesma história do filme. Na verdade o livro não tem absolutamente nada a ver com o filme (que eu amei também!), mas de qualquer forma, isso não é ruim, já que o livro é fantático!

Fiz a releitura com o Grupo de Leitura "Entre Nós" e foi muito prazeroso me encontrar novamente com os robôs desses contos de Asimov. Também foi ótimo para me atentar a detalhes que na primeira leitura ficaram desapercebidos. Essa obra é considera, e não a toa, um verdadeiro clássico da Ficção Científica e foi publicada pela primeira vez em 1950.

Só por ter sido escrito há tantos anos atrás e ainda hoje parecer tão futurista, eu tiro meu chapéu para Asimov! Realmente a narrativa dele é impressionante e prende muito a atenção, pelo menos a minha, já que sou simplesmente apaixonada por robôs! Tenho uma facilidade incrível de dar sentimentos a esse seres de lata e é extremamente simples pra mim me afeiçoar a esses personagens.

Uma coisa interessante que li sobre este livro é que foi o primeiro a mostrar os robôs de uma forma mais sociável com os seres humanos, já que até então eram, em geral, criaturas más que sempre se voltavam contra seus criadores. É também neste livro que surgem as Três Leis da Robótica, tão famosas e que aparecem muitas vezes ao longo da leitura:

1. Um robô não pode ferir um ser humano ou, por omissão, permitir que um ser humano sofra algum mal;
2. Um robô deve obedecer as ordens que lhe sejam dadas por seres humanos, exceto nos casos em que tais ordens contrariem a Primeira Lei;
3. Um robô deve proteger a própria existência, desde que tal proteção não entre em conflito com a Primeira e a Segunda Leis.

O livro é composto de 9 "contos" que relatam a evolução dos robôs através do tempo. Esses relatos são feitos pela Dra. Susan Calvin, uma psicóloga roboticista da U.S Robots & Mechanical que está sendo entrevistada. Cada conto narra a história de um robô diferente e mais evoluído conforme passam-se os anos. O primeiro conto, "Robbie", que se passa em 1998, conta a história de um robô babá mudo e sua "amizade" com a menina Gloria. Nem preciso dizer que me apaixonei por Robbie, afinal um robô super encantador e que conseguia demonstrar seus sentimentos através de gestos.

Depois desse, me apaixonei por Cutie, o robô do terceiro conto, "Razão" que se passa em 2015. Cutie é extremamente inteligente e começa a questionar seus criadores em relação à sua existência, já que era um novo modelo de robô cujas partes foram levadas para uma estação espacial onde foi montado. Sem conhecer a Terra, seu mundo é a estação e a lógica de seu cérebro positrônico é que apenas um ser mais elevado que ele próprio poderia ser seu criador, revogando a ideia de que seres humanos, pudessem tê-lo criado. Achei Cutie adorável e seus questionamentos e respostas ágeis são simplesmente fantásticos! Adorei este conto e se tornou um dos meus favoritos!

Também sofri com o pobre Herbie do conto "Mentiroso", um robô que lê mentes e só quer ajudar, mas acaba causando muitas confusões. Outro conto ótimo, e mais um dos que me chamaram atenção, é o intitulado "Evasão" onde o super-computador robótico Cérebro, tem que resolver um dilema que o robô da empresa concorrente falhou. A quebra envolvia uma das Três Leis da Robótica e é interessantíssimo todo o desenrolar do conto, as conversas com a máquina e como afinal ela consegue solucionar o problema.

Os últimos dois contos, "Evidência" e "O Conflito Evitável" que se passam já em 2052, narram sobre os robôs modificando a vida econômica, política e social do planeta Terra. No primeiro conto, outro favorito, surge a suspeita de que um político é na verdade um robô e é um conto super inteligente que fica colocando a prova vários conceitos e te deixa em dúvida até o final. O último conto, que fecha o livro, é também muito interessante e traz reflexões necessárias sobre a relação HumanidadeXMáquina.

Leitura super recomendada!
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