Entrelace

Entrelace Diana Scarpine




Resenhas - Entrelace: Caminhos que se cruzam ao acaso


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@leituras.da.cah 22/01/2021

Entrelace
Henri e Carol se conheceram pela internet e há dois anos e meio mantém um namoro virtual, sem nunca terem se visto pessoalmente. Então Henri viaja de São Paulo, onde mora atualmente, até a cidade de Jequié, onde ele cresceu e sua família vive.
Ele se sente bem inseguro e apreensivo com o encontro, pois ele é cadeirante e tem medo de que ela o rejeite quando o vir. Ele contou a ela sobre sua deficiência através de um email que ele até anexou uma foto sua na cadeira de rodas, mas ela nunca nem comentou nada sobre isso.
Carol se sente ansiosa para conhecer Henri, e fica esperando alguns minutos no local onde eles marcaram de se encontrar. Porém após um tempo esperando, ela decide ir perguntar a um cadeirante que está ali se viu um homem passar por ali. E sua surpresa é enorme ao descobrir que ali na sua frente está Henri. Ela se sente enganada por ele, pois ele nunca lhe disse que era cadeirante e ela acaba falando coisas terríveis a ele, demostrando um enorme preconceito. Acontece que Carol nunca visualizou o email que ele lhe enviou.
Um tempo depois, Henri irá começar a trabalhar no hospital, onde irá montar uma comissão do núcleo de bioética e Ética de pesquisa do hospital. E que surpresa ao descobrir que Carol irá trabalhar com ele, ele será seu chefe, pois ambos estudam essa área.
Carol demonstra a cada conversa que tem o preconceito que sente e deixa claro que nunca irá namorar alguém como Henri.
Um dia ela escuta Henri conversando com seu chefe sobre a casa onde mora, e ele sugere que ele aluguel um quarto de sua casa.
Como Carol quer sair da casa dos seus pais, ela acaba pedindo a Henri para dividirem a casa, ela nem sabe o motivo pelo qual fez isso, e ele nem sabe por que aceitou também, pois ele a ama mas sofre pelo preconceito que ela demonstra.
Então eles vivem juntos, ela as vezes é bem legal com ele, mas sempre sente vergonha de ser vista junto com ele em público.

Aqui temos uma história de amor e preconceito. O livro nos desperta vários sentimentos no decorrer da leitura, raiva, tristeza, indignação, amor. Torcemos para que eles fiquem juntos, mas até quando podemos ser humilhados por aqueles que amamos? Se amamos uma pessoa não deveríamos amar ela do jeito que ela é?
A autora nos traz um ótimo livro para refletirmos cheio de representatividade.
LuaTeresa 12/05/2021minha estante
Desculpa a pergunta mas tem cena +18? Não gosto de hot


@leituras.da.cah 12/05/2021minha estante
Oi
Oi lua. Não tem não.


LuaTeresa 12/05/2021minha estante
Obrigada por dizer




blog 08/05/2017

Resenha de "Entrelace caminhos que se cruzam ao acaso" pelo blog biblioteca sem fim
O livro narra a história de Carol e Henrique,ou Henri como ele prefere ser chamado,que se conhecem através da internet onde se apaixonam e começam um namoro virtual.Tudo vai bem até o momento em que eles decidem se encontrar,pois Carol ao chegar,encontrou um Henri totalmente diferente do que imaginara,não que ele tenha mentido em relação a sua aparência,pelo contrário,sempre foi muito sincero,mas um pequeno detalhe para Carol, foi capaz de passar por cima da sua tamanha beleza e caráter.A partir daí,Carol e Henri entram em um guerra travada entre o amor e o preconceito.Será que Carol será capaz de vencer o preconceito que existe dentro de seu coração. Afinal, amor e preconceito não conseguem no mesmo espaço.
O livro realmente vale a pena,podem adquirir sem medo,tenho certeza que você,assim como eu,não vai conseguir parar de ler até saber o que vai acontecer no desenrolar dessa história.


site: https://blogbibliotecasemfim.wixsite.com/meusite/single-post/2017/05/08/Resenha-Livro-Entrelace-caminhos-que-se-cruzam-ao-acaso
Diana 08/05/2017minha estante
Muito obrigada pela linda resenha, Beatriz! Adorei!

Abraço,
Diana Scarpine.




Bruna 31/08/2017

Quando o amor supera o preconceito...
Com uma temática que foge do usual, Entrelace escrito por (pegar nome da autora) é uma obra que surpreende e agrada com uma escrita bem desenvolvida e personagens reais. Falando sobre amor e preconceito somos convidados a acompanhar uma obra que é uma verdadeira lição de vida e um ensinamento sobre as verdadeiras dificuldades de alguém com deficiência... Emocionante, sentimental, esse é um livro que te fará sentir muitas coisas durante sua leitura! Prepare-se para amar e odiar esses personagens que pouco a pouco nós cativam através de seus relatos de vida em uma obra que é impossível ficar imune, confiram:

"E esta situação tornava-se cada vez mais incômoda e dolorosa para mim. Amor e rejeição não podiam caminhar juntos. Pelo menos, na minha opinião não."

Quando há mais de 20 anos Henri sofreu um acidente que veio a deixá-lo tetraplégico, foi necessário que ele aprendesse a superar os obstáculos e sua condição; com muito esforço ele foi capaz de criar uma autoestima e confiança, o levando a finalmente se permitir ter um relacionamento. Dedicando-se ao estudo científico e trabalhando em hospitais, ele se vê prestes a mudar a sua vida para que possa se encontrar com sua amada que ele só conhece pelo computador.

Mantendo um namoro virtual há dois anos com Ana Carolina, e tendo a conhecido pela internet, ambos nunca se viram pessoalmente e ele teme a reação que ela possa ter diante de sua condição agora que se encontra prestes a sair de sua casa em São Paulo e voltar para Jequie na Bahia, onde ela e sua família residem. Com medo que seus sentimentos não se mostrem tão sinceros quanto ela diz, Henri adia ao máximo seu encontro com Carol temendo o que pode ocorrer quando ela o ver pela primeira vez frente a sua deficiência. Provando-se certo os seus temores, ele se vê sendo humilhado por aquela que vivia a dizer que o amava ao acusa-lo de enganá-la - mesmo que ele já houvesse contado há muito tempo sobre seu acidente – e cerca-lo de palavras de ódio.

"Peço, todavia, que não tente mais me machucar seja psicológica ou fisicamente, pois eu já sofri bastante em minha vida e a deficiência não me faz menos humano do que as outras pessoas. Eu tenho sentimentos, como qualquer um, como você, e não quero voltar a sentir a dor física e psicológica que senti hoje."

Extremamente preconceituosa, Ana Carolina, se mostra incapaz de manter uma relação com alguém que considera incompleto... Henri, por sua vez, prefere ficar sozinho mesmo a amando à ter que lidar com seus ataques cheios de ódio e carregado de preconceitos. Tendo que encarar os fatos da vida real e vendo suas vidas insistir em se entrelaçar uma à outra, ambos terão que aprender a conviver até que ele possa voltar para o lugar de onde nunca deveria ter saído - sua casa.

Com palavras feitas para machucar, Carol acaba o magoando cada vez mais ao mesmo tempo em que parece incapaz de se manter afastada dele. Através de atitudes confusas e muita química, iremos acompanhar a trajetória desse casal que teve seu fim antes mesmo de começar... Afinal, quando amor e ódio passam a conviver juntos, quem será o grande vencedor? Haverá esperança para um final feliz quando o preconceito parece cegar tudo?

"A lição que aprendi com Henri não era exclusiva para que têm deficiência. Era para mim e para qualquer pessoa também. A diferença, seja ela qual for, não é uma aberração. É apenas uma forma mais perceptível de demonstrar que, na verdade, a regra, a normalidade, é a diferença, e não o padrão, pois ninguém é igual."

Entrelace - Caminhos que se cruzam ao acaso é um livro que surpreende o leitor ao fazê-lo lidar com uma profundidade incomum através de uma história repleta de sentimento e lições de vida. Com um tamanho que chega a assustar em um primeiro momento, essa é uma obra complexa e completa que transborda sentimentos a cada página e retrata um tema poucas vezes presente na nossa literatura: a deficiência física. Muito bem escrito, essa é uma leitura que ocorre de forma rápida através de uma narrativa fluida e envolvente desde sua primeira página e que proporciona momentos de puro prazer e reflexões. Podendo ser considerada até inovadora, essa é uma obra que se destaca em meio a outras tão iguais e sem inovações.

Carol é uma protagonista que começamos odiando por seu pensamento fraco e mesquinhez exagerada. Seu forte preconceito, sua forma de ver e lidar com a vida, sua maneira de ser, é algo que vai criando uma sensação de repulsa e nos fazendo desgostar cada vez mais conforme vamos a conhecendo e suas atitudes no decorrer da história. No entanto, apesar dela se mostrar alguém desagradável, sua presença é importante para demonstrar a forma como o preconceito está inserido em uma sociedade egoísta e obscura, onde se rejeita aquilo que não se encaixa em padrões desejados ou esperados do outro. Felizmente ela é uma personagem que consegue se redimir e ensinar ao leitor importantes questões que de outra forma não apresentariam tanta força e até poderia acabar por se tornar algo falso. Intensa e complicada, Carol, é a típica personagem que odiamos e ao mesmo tempo não conseguimos não gostar. Sua personagem em si é alguém que conseguimos gostar, mas sua personalidade - ainda que muito bem construída - nos afasta conforme sua idiotice vai se manifestando de forma intensa e constante. Ela é aquela mulher real, cheia de dúvidas e conflitos, que provoca no leitor os mais variados sentimentos ao se ver frente à frente com alguém tão complexa e difícil, mas que condiz com a nossa realidade.

Henri, por outro lado, é um personagem que cativa nossos corações quando se mostra forte e determinado diante as dificuldades da vida e o preconceito sofrido diariamente - até por aqueles que mais ama. Tetraplégico ele aprendeu depois de longos anos de dificuldades a se aceitar e a lidar com sua nova forma de passar pela vida, onde mesmo com dificuldades o possibilitam de ter uma vida normal e independente; algo que poucos entendem por mais que ele viva a explicar. Sua personalidade e qualidades é algo que salta aos olhos do leitor que se depara com alguém extremamente feliz e mais belo do que muitos, mesmo não se encaixando em "padrões" pre-estabelecidos. Possuidor de uma beleza diferente e sem jamais se menosprezar diante sua deficiência, ele é um personagem que se mostra alguém fantástico é um exemplo para muitos que julgam ou se consideram inferiores por serem diferentes. Ao não se deixar culpar diante do preconceito daquela que ama, ele mostra uma força, uma determinação, um amor próprio sobre si que não se deixa receber menos do que o merecido mesmo que isso signifique não ter aquela que ama... A todo momento há um lembrete que não há nada de errado com o Henri, o errado é o preconceito existente dentro de cada um, algo que por mais que muitos conheçam, poucos exercem!

Narrado através de ponto de vista intercalado entre os dois protagonistas, somos capazes de acompanhar um romance repleto de química entre o casal, mas que está longe de ser fácil ou perfeito ao retratar os muitos obstáculos presentes nessa relação por causa de questões relacionados a cultura preconceituosa em que estamos inseridos. Diferentes na forma de ser, Henri e Carol mostram diferentes facetas e ensinam importantes lições sobre como mudar esses pensamentos já tão ultrapassados diante de tantas mudanças nas facetas da vida. Seus personagens secundários estão o tempo todo presente na obra, ainda que de forma indireta, para realçar essas atitudes e mostrar um contexto completo e amplo de como as coisas funcionam. Longe der ser algo belo, Diana Scarpine é capaz de oferecer um romance avassalador que reflete as partes feias e escuras de um ser humano, assim como a parte mais bonita e sincera do sentimento que move tudo: o amor.

Disponível apenas na versão digital (e-book), esse é um livro muito bem revisado e que permite o ajuste da fonte para a que for mais confortável para você. Com uma diagramação rica em detalhes, ela em nada deixa a desejar em relação aos físicos. Sua capa apesar de simples, é possuidora de uma beleza que encanta e atrai além de se relacionar de forma ideal a sua história. Muito bem dividido, em nenhum momento o leitor se vê perdido nas trocas de narrações e na linearidade da obra; seguindo um caminho continuo e apresentando uma linguagem fácil e acessível, Entrelaces, é uma obra indicada para todos além de ser um grande aprendizado de vida!

Muito bem construído e elaborado, essa é uma obra que poucas vezes se vê perdida em seu enredo. Apresentando uma linguagem concisa e envolvente, Diana dá vida a uma história com páginas que fluem de forma natural tornando sua leitura algo fácil e agradável. Apesar de ser uma história de tamanho considerável, seu número de páginas acabam por serem quase desconsideradas diante de um grande talento e uma abordagem feita com maestria.

Brutal, Entrelace é um romance que gira em torno do preconceito e seu poder de destruição. Intenso, sentimental, essa é uma obra que se mostra diferente ao trazer como narrador uma personagem que fala e demonstra todo seu preconceito infundado e que muitas vezes sabe ser errado, mas não consegue mudar. É algo que acaba por ser algo extremamente doloroso e triste de se acompanhar, ao mesmo tempo em que fascina por se tratar de algo poucas - ou até raríssimas - vezes já vistas na literatura. Diana, através de sua escrita, realiza uma crítica social forte a falta de inclusão aos deficientes no dia-a-dia e as dificuldades em se viver em um lugar tão pouco pensado para quem a possui. Surpreendente, essa é uma obra que muitos iniciam seu contato sem sequer saber do que se trata e acabam por se encantar com o quanto ela é capaz de oferecer muito mais do que o esperado!

Provando o talento que a literatura nacional possui, esse livro veio para quebrar paradigmas e abrir os olhos de quem insiste em fingir não enxergar questões absolutamente necessárias. Com um drama agregado de romance na medida certa, essa obra é mais do que recomendada! Leiam, e se permitam descobrir o quanto à vida de alguém pode estar entrelaçada a de outro em uma história que agrega tudo que há de melhor nesse universo.


site: www.brookebells.com
Diana 31/08/2017minha estante
Muito obrigada pela linda resenha, Brooke!

Beijos,
Diana Scarpine.




Thaís @thanoslivros 29/09/2017

Lindo
Vamos conhecer Henri e Carol, duas pessoas que se "conheceram" através de bate-papo virtual. Durante um bom tempo (cerca de 2 anos), eles trocaram muitas mensagens, emails e nelas, juras de amor. Ansiosos por um encontro real, eles marcam um encontro e, finalmente chega o dia. Assim que se veem, o espanto ocorre fazendo com que essa relação, que poderia ficar mais forte, termine ali mesmo.É nessa hora que conhecemos a essência preconceituosa de Carol. Achando que foi enganada por Henri, ela diz palavras horríveis, o humilhando e o deixando completamente abalado. O destino mostra que suas vidas estão entrelaçadas e faz com que os dois tenham que ficar bem próximos. Resta saber se eles serão capazes de passar por cima dos preconceitos e das mágoas que um causou ao outro.

História forte. Acompanhamos uma história de amor sim. Uma bonita história de amor. Porém, até esse amor desabrochar, Carol testou muito a minha paciência. kkkkkk Menina mais preconceituosa, gente!!! Fez ter repulsa por ela em vários momentos. Não economizou nas formas e nas palavras para demonstrar o quanto tinha um sentimento ruim para com Henri. Ele, sempre paciente e educado, não aceitou (claro!) esses desaforos (falta de respeito) e deixou claro que não queria mais vê-la. Só que o destino, fez o favor de colocá-los bem próximos e assim, tiveram que aprender a conviver da melhor maneira. E foi difícil. Difícil para os dois. Ela tendo que engolir seu preconceito. Ele a conviver com uma pessoa que amava, mas que o menosprezava. No fim, vamos ter muito arrependimento, aprendizado e amadurecimento.

Diana Scarpine escreve muito bem e é sempre um ponto positivo para a fluidez na leitura. Aborda o assunto de maneira que mete o dedo na ferida e nos faz parar para pensar em quanto o preconceito pode destruir as pessoas, a sociedade, as relações humanas. Rica em detalhes, algumas partes poderiam ser mais curtas pois tornaram-se um pouco cansativas. Porém, de uma forma geral, a história trata de um belo enredo onde acompanhamos um amor possível. Gostei bastante e recomendo.


site: www.instagram.com/thathemi_leitoravoraz
Diana 02/10/2017minha estante
Muito obrigada pela linda resenha, Thaís!

Beijos,
Diana Scarpine.




luzuanon.appromances 19/04/2013

Vamos conhecer a história de duas pessoas que apesar de todas as suas diferenças, a primeira vista havia muita coisa em comum, mas só depois de vinte anos é que o destino os reaproximou. Uma história comovente, em que a cada capitulo o leitor passa a questionar suas atitudes. Confiram:

Henrique morava na cidade de São Paulo, mas estava retornando para Jequié – Bahia. Ele vai conhecer pessoalmente a mulher dos seus sonhos, sua namorada virtual. À primeira vista, poderíamos dizer que esta relação tinha tudo para dá certo. Ou será que tudo não passou de uma fantasia?

A vida e as pessoas passam por Ana Carolina sem um segundo olhar. E claro, apesar de nunca tê-lo encontrado pessoalmente, só o conhecia por foto, mas estava perdidamente apaixonada. Ela tinha certeza que havia encontrou o verdadeiro amor, estava vivendo o melhor momento da sua vida “aparentemente perfeita”.

Mas nem tudo saíra como planejado, Ana era completamente diferente do que Henrique esperava... Ele se sentiu um imbecil quando se deu conta de que não havia chance, isto porque não tinha problemas de auto-estima, apesar da timidez era muito confiante, mas sentiu na pele todo o desprezo da mulher que sempre falou que o amava. Que fique claro, em nenhum momento ele mentiu, mas Ana não cabia em si de indignação com a ousadia de Henrique, ela não conseguiu mais raciocinar, mesmo que o sentimento entre os dois fosse inegável! Por um lado, até que compreendi toda decepção, afinal, foi um choque descobrir a terrível surpresa: não contava conhecer alguém nas condições de Henri. No entanto, precisava agir daquela maneira? De forma tão egoísta, ignorante e preconceituosa. Por quê?
“Eu não o odeio, Henri. Eu disse isso em um momento de muita raiva. – ela afirmou num tom sincero – Não o odeio, mas também não o amo. Não posso Amá-lo, mas acho que podemos ser amigos.”


As palavras ditas por Ana ecoavam na mente de Henri, ele estava muito magoado, mas sem arrependimentos, estava sempre por perto porque ainda conseguia ver algo de bom nela e iria amá-la até o fim! Enquanto isso, a mocinha-vilã sempre dizia que se fossem outras circunstâncias... Não queria estar com ele pela sua deficiência. Ana Carolina foi provavelmente um dos personagens que mais detestei em um livro. Eu senti várias vezes aquela vontade de dar umas bofetadas nela e dizer: Não existe preconceito. Existe conceito. Que está arraigado na personalidade da pessoa, "deixa de ser idiota!
“Carol, eu disse que responderia suas perguntas sobre mim e vou continuar respondendo, mas NÃO fiz isso para ser alvo da sua piedade. Eu não quero e não preciso da sua pena! Eu não sou o pobre coitado que você pensa que sou. Estou tentando lhe mostrar isso, mas parece que você não vê! Parece que, a cada dia que passa ao invés de você jogar fora seus preconceitos em relação a mim, você os reforça!”

Sabe quando você deseja agredir fisicamente uma personagem? Pois é, eu tive esse tipo de sentimento com a Ana Carolina. Que raiva que senti dessa mulher, ela é o exemplo do ser humano mesquinho, preconceituoso e o que mais me admira é que no passado ela foi vitima de pessoas na qual ela se tornou, pode uma coisa dessas? Agora o Henrique, esse sim é um homem interessante, é inteligente, educada, não tem vergonha da forma que vive e principalmente combate o preconceito de cabeça erguida, mas o seu ponto franco é o amor que sente por essa bendita mulher. A cada página que eu virava esperava uma palavra de conforto, uma demonstração de que essa mulher tivesse um coração, mas nada acontecia, ela só me decepcionava, mas Henrique nunca perdeu a esperança de que um dia Ana se libertasse do preconceito. Eu não consegui engoli-la direito até a metade do livro, mas quando você pensa que já sabe de tudo... Tudo muda! Henrique é um ser humano encantador e como ele, eu ainda acredito que toda a pessoa merece uma segunda oportunidade, inclusive Ana. Não é apenas mais uma história romântica, é um livro que você vai ficar pensando muito tempo depois de terminar a última página. Fato que me agradou muito apesar das 660 páginas é que a história é narrada a partir do ponto de vista de Henrique e Ana, com uma linguagem fácil, que proporciona uma leitura prazerosa.
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Lina DC 02/09/2013

É a primeira vez que eu leio o trabalho da autora Diana Scarpine e fui positivamente com sua escrita fluida. A autora trouxe aos leitores uma história diferenciada desde o início da trama, pois seu protagonista, Henri, é cadeirante. Nós acompanhamos lado a lado com ele, suas dificuldades, desde tarefas que consideramos simples, como andar nas ruas até situações mais complicadas que nem imaginamos.
Henri tem um relacionamento virtual de dois anos com Ana Carolina, que ao descobrir esse detalhe de Henri, o rejeita de forma horrível, mostrando-se muito preconceituosa. Henri, é fofo, amoroso e incrível, e mesmo sofrendo muito com a rejeição da garota, continua amando-a e dando suporte a ela.
Ana Carolina é uma personagem dúbia: ora é um ser humano terrível, outra é gentil. Acredito que muito do preconceito que ela demonstra e acaba impondo a Henri se deve as suas próprias imperfeições e é claro, a ignorância no assunto. Um ponto muito positivo do livro da Diana é que ela vai tirando muitas dúvidas dos leitores sobre a realidade dos cadeirantes, através do diálogo dos dois protagonistas, o que eu achei fantástico, pois particularmente não sabia de muitas dessas informações.
A narração alterna entre o diário do Henri e da Ana Carolina, então é possível ver as duas perspectivas da mesma situação.
Uma história bonita, com passagens dolorosas e outras amenas. Uma história de vida.
Em relação à revisão, diagramação e layout a editora fez um bom trabalho. Encontrei uns errinhos de grafia e de digitação, mas nada que influenciasse na leitura.
"...compreendemos que nossas vidas eram como as areias da praia e as águas do mar: profundamente ligadas e indissociáveis por toda a eternidade; pois, por mais que se afastassem, as águas do mar sempre voltavam para beijar as areias da praia e envolvê-las num íntimo e amoroso abraço..." (p.660)

Essa resenha será publicada no blog Acordei com Vontade de Ler.
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Jess 10/02/2014

Entrelace - Diana Scarpine
Desde que recebi este livro estava muito ansiosa para lê-lo, estava cheia de expectativa pelo enredo diferenciado que a Diana me apresentou, porém ainda não havia tido tempo de parar para me concentrar nele justamente pelo pouco tempo que eu tive durante todo o ano passado. Por eu detestar ter que ficar interrompendo minha leitura resolvi então pegá-lo no momento em que tivesse sem qualquer problema de interrupção, assim poderia desfrutá-lo sem ter que parar por um grande intervalo de dias.

Como eu disse a cima; minha expectativa era grande, eu esperava muito desse livro, mas quando comecei a ler aos poucos fui me sentindo frustrada, pois realmente não era bem o que eu esperava. Não me entendam mal, o enredo é excelente, algo realmente único, muito original, porém a Diana não tem aquela riqueza de palavras a qual eu sempre espero dos autores, riqueza esta que os diferencia uns dos outros.

Desta vez resolvi fazer algo diferente e enumerar os pontos negativos que encontrei, em vez de seguir com a resenha como sempre faço:

1 – Houveram repetições de palavras desnecessárias, poderiam ter sido usadas vastas variações que daria o mesmo significado a frase sem que fosse necessário usar a mesma palavra seguidamente.
2 – A descrição dos locais, do ambiente é muito detalhada, eu sei que isto é bom, porém a forma como a Diana fez foi muito cansativa, chegou algumas vezes me dá vontade de simplesmente pular aquela parte.
3 – As falas às vezes era ou formal de mais ou infantil.
4 – O livro precisa de uma boa revisão, pois achei vários erros absurdos.
5 – Pela falta de riqueza de palavras, pela escrita tão comum, Diana acabou fazendo com que logo fosse perceptível que sua obra era nacional e quando isto acontece realmente me incomoda, pois faz com que o autor não se destaque tanto quando ele e o leitor espera.
6 – A história ficou desnecessariamente longa, vários momentos poderiam ter sido encurtados ou simplesmente retirados, pois ao final do livro já estava cansada do mesmo sofrimento que nunca era resolvido.

Tirando isto o enredo é bem agradável, emocionante, às vezes engraçadinho e muito bem elaborado, porém como vocês podem ver a cima há muitos erros que podem ser concertados para que a leitura se torne menos cansativa. Ao meu ver Diana ainda tem muito o que trabalhar para que seu livro ganhe um grande destaque entre as prateleiras das livrarias.

Após ter falado minha impressão sobre a leitura a qual tive, agora quero mostrar a vocês um pouco do enredo a qual lhes aguarda:

Henri é um morador de São Paulo que tragicamente, há vinte anos atrás, teve um terrível acidente ao qual levou sua mobilidade embora, agora ele era dependente de uma cadeira de rodas, mas não pense que este homem é um pobre coitado dependente da caridade dos outros. Em um chat ele conhece Carol, uma mulher que morar em Jequié, ambos se apaixonam e começam a namorar virtualmente, após dois anos disto eles finalmente resolvem se encontrar. Henri fica nervoso, achando que quando Carol o visse não o aceitasse da forma que era mesmo que ele tenha lhe mandando um e-mail explicando toda a sua situação, assim como lhe mandará uma fotografia na cadeira de rodas. Qual não é a sua surpresa ao ser humilhado por aquela que dizia apaixonado por ele?

Eu realmente não sei como Henri pôde suportar todo o preconceito de Carol e ainda a amar da forma como a amava, assim como também a ajudar quando ela precisava. Realmente se fosse comigo eu já teria mandado essa mulher ao quinto dos infernos, ela não mereceu em momento algum o amor deste homem incrível e eu achei realmente ótimo que a Diana tenha a feito sofrer com outro homem para que ela sentisse na pele o que era a rejeição, a humilhação.

Durante a leitura de Entrelace descobri muitas coisas as quais não fazia idéia que ocorria com o corpo do cadeirante ou até mesmo atividades as quais ele poderia fazer. Acho que como a Carol eu também tinha um pouco de preconceito a respeito destas pessoas, pois sempre as olhava com pena e pensava na dependência a qual elas tinham de que outras pessoas sempre a ajudassem, porém agora vejo que não é nada disto, agora noto que elas são pessoas tão comuns quanto nós que podemos andar, elas apenas tem um pouco de limitação.

A mensagem positiva a qual Diana queria passar de fato toma qualquer um, além de nós ensinar que o amor pode superar qualquer barreira seja do preconceito ou até da superação.

site: http://worldbehindmywall.fanzoom.net
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Primarcolino 07/10/2014

ENTRELACE
Entrelace conta a história de Henrique e Carolina, tudo começa quando se conhecem em uma sala de bate papo, começam a trocar muitas mensagens, e-mails, longas conversas durante a noite e fins de semana e acabam se apaixonando pelas pessoas que conheceram virtualmente, então se propõem namoro e um encontro.
Henri mora em São Paulo, mas sua família é de Jequié (Bahia), onde coincidentemente Carol mora. Depois de muitas juras de amor, a data do encontro é marcada, uma data que vai mudar totalmente a vida dos dois. Henri consegue um emprego temporário na sua cidade de origem e vai atrás de seus sonhos, que é conhecer Carol e formar uma família.
Quando acontece o primeiro encontro, Carol acaba por humilhar Henri publicamente, em função de acreditar que ele a enganou...
A história é completamente apaixonante, passei a maior parte do livro torcendo pelo Henri, uma pessoa muito boa, caridosa, honesta e batalhador. Em compensação da vontade de dar uma sacudida na Carol, ela é muito cínica, e muitas vezes malvada com o Henri. E mesmo assim Henri continua perdidamente apaixonado por ela.
Carol não quer mais olhar na cara de Henri após a humilhação, mas chegando para mais um dia de trabalho, descobre que ele tornou-se seu chefe.
Com essa convivência imposta pelo destino, a protagonista começa a admirar Henri e com o tempo surge a atração inexplicável, a qual ela tanto temia e repudiava, a qual guardava em segredo por vergonha e preconceito.
E com o passar do tempo, e as histórias sendo reveladas, Henri e Carol vão ver que suas vidas já se cruzaram várias vezes ao longo dos anos.
Bom, não quero dar nenhum Spoiler e também não desejo revelar o grande mistério de Henri, por isso vou encerrar por aqui quanto a história deles, apenas dizendo que é um romance diferente de todos que já li. Vale muito a pena conferir.
O livro em geral é muito bom, a história envolvente, linda, com algumas lições de moral, que nos deixam refletindo em como as pessoas são preconceituosas. O livro é narrado pelos dois personagens mostrando o ponto de vista de cada um, e nos fazendo entender todos seus sentimentos e inseguranças.
Mas encontrei muitos erros de digitação na obra, e não gostei muito da capa, o que não tira nada do encanto do livro

site: http://www.some-fantastic-books.com/2014/05/resenha-entrelace-caminhos-que-se.html
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Lari 07/03/2015

Uma história linda com uma bela lição de vida
Minha sinopse:
"Entrelace" conta a história de Henri e Carol, duas pessoas que se conheceram virtualmente e que acabaram se apaixonando, mas quando eles vão se encontrar, Carol se depara com um cadeirante e ao descobrir que é Henri, ela fica furiosa e começa a ofender ele chamando-o de mentiroso, algo que não é verdade, pois Henri lhe contou sobre sua deficiência, mas um grande mal entendido aconteceu e Carol não leu essa revelação de Henri.
Então os dois se distanciaram completamente e quem saiu mais machucado dessa relação foi Henri, pois ele achou que a mulher que ele amava o tinha aceitado como ele era, mas infelizmente não foi isso que aconteceu. No entanto, o destino se encarrega de novamente colocar os dois frente a frente, isso ocorre quando Carol vai conhecer seu novo chefe e ele é Henri. Nesse momento Henri se mostra um grande profissional e aceita Carol como sua funcionária, essa relação entre os dois não será nada fácil, mas ambos terão que ser extremamente profissionais e deixar de lado a relação pessoal.
A convivência de Carol com Henri fica cada vez pior, pois Carol é muito preconceituosa e vive magoando Henri, mas mesmo com todo o sofrimento que Carol lhe causa, Henri não consegue deixar de amá-la e esse sentimento se intensifica mais ainda quando Carol passa a morar na mesma casa que Henri. Será que agora Carol vai se dar conta do quanto Henri é especial e vai deixar de lado seu preconceito e seu jeito egoísta?

Minha opinião:
Quando eu peguei o livro para ler, confesso que fiquei um pouquinho desanimada, pois é um livro grossinho e eu tinha acabado um livro que arrastei a leitura toda, mas quando comecei a ler, nem vi as páginas passarem, eu "devorei" esse livro como a algum tempo eu não fazia com livro algum, ou seja, a leitura foi muito fluida para mim.
A diagramação do livro está simples, a fonte do texto está em um tamanho pequeno e as páginas são brancas, o que de início pode afastar muitos leitores, mas vale muito a pena ler mesmo com esses detalhes que não agradam a maioria das pessoas. A capa do livro eu não gostei, não que ela seja feia, mas ela não chama a atenção para a história do jeito que deveria. Vale lembrar que os capítulos são intercalados entre Henri e Carol, isso é um ponto bem positivo, pois assim conseguimos ver a história do ponto de vista dos dois.
Em relação aos personagens, os dois foram muito bem construídos, é impossível não ser conquistado por Henri, ele é um personagem muito forte e admirável, um homem que mesmo com todas as dificuldades não se deixou amargurar e que sempre pensa e faz o bem para os outros. A Carol também é uma personagem incrível, mas ela vai fazer o leitor a odiar com todas as forças, pois ela é muito fria e sempre machuca Henri, tem atitudes ridículas que fazem o leitor se perguntar o que ela tem na cabeça, mas depois a Carol vai conquistando o leitor aos poucos. Ambos possuem uma linda história de vida e elas foram entrelaçadas bem antes deles terem noção da existência um do outro.
Esse livro tem uma grande história de amor e superação, ele mostra que às vezes o preconceito que sentimos pode atrapalhar e muito a nossa felicidade, que deixar de ser preconceituoso não é algo fácil que pode ser feito da noite para o dia, ele também traz a tona a questão da dificuldade que um cadeirante possui para se locomover em algumas cidades.
Bom, eu não consegui expressar nem metade do que esse livro me fez sentir, é difícil colocar em palavras o quanto essa história me emocionou e me marcou, eu só posso dizer que recomendo muito a leitura desse livro, pois o mesmo tem uma história incrível que faz o leitor refletir bastante. Entrelace é simplesmente um livro maravilhoso que precisa ser compartilhado com o mundo, ele é sem sombra de dúvida o melhor romance nacional que já li e entrou para a minha lista de livros favoritos. Agora para finalizar: LEIA esse livro mesmo se a revisão não agradou você, pois vale muito a pena, a história é muito linda.

site: http://srtabookaholic.blogspot.com.br/2014/10/resenha-entrelace.html
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LetíciaBaldez 14/08/2015

[RESENHA] #ENTRELACE
A estória começa com a partida de Henrique (Henri), para sua cidade natal na Bahia (Jequié), para ter um encontro com Ana Carolina (Carol), que é uma namorada virtual há cerca de dois anos e meio. Henri há todo momento se mostra inseguro com esse encontro com Carol por medo de ser rejeitado ou vítima de preconceito devido sua deficiência.

Ao chegar para o encontro não é reconhecido por Carol e ela pensa ter levado um bolo, ao se aproximar de um homem cadeirante ela pede uma informação e ele revela que é Henri. Carol não aceita que Henri seja cadeirante e o humilha dizendo monstruosidades a ele, diz ter sido enganada e que ele é um aleijado que nunca poderá fazê-la feliz, que nenhuma mulher iria querer ficar com um meio homem, que não poderia lhe dar filhos.

Ela vai embora furiosa e Henri fica extremamente triste, pois a ama, e pensava que ela também o amava. A todo o momento ele disse que nunca a enganou, que ele mandou um e-mail explicando tudo sobre sua deficiência e em anexo uma foto sentado na cadeira de rodas, mas ela diz que ele é um mentiroso pois nunca recebera e-mail algum.

Os dois vão embora para seus lares e depois de um tempo de reflexão, Henri vai para seu novo trabalho em que ele desenvolverá uma pesquisa denominada CEP. Lá ele encontra com Carol sem saber que ela seria sua colaboradora. Ambos preferiam não falar sobre trabalho por isso não tinham conhecimento de que trabalhavam na mesma área.

"Infelizmente ou felizmente (não sei), parece que, quando amamos, ficamos mais sensíveis e é esta sensibilidade aflorada que faz com que nos machuquemos facilmente quando ouvimos algum comentário da pessoa amada que não nos agrada."
Carol não lida muito bem com essa situação e Henri deixa claro que não irá prejudicá-la em seu trabalho. Os dois começam o projeto, ele diz que a ama e ela sempre deixa claro que o odeia com todas as suas forças.

Com passar do tempo à relação dos dois não melhora, apenas o trabalho os liga para uma socialização bem monossilábica. Carol diz o tempo todo que ele quer conquistá-la e ele diz que a ama, mas não acredita que ela seja capaz de amá-lo. Os dois começam a se falar com mais frequência, sempre com farpas.

Até que um dia Henri tem sua casa finalizada e se muda para lá, Carol fica sabendo e sem saber direito o porquê pede hospedagem em sua casa. Henri não quer aceitar, mas está a cada dia mais apaixonado por Carol mesmo ela magoando seu coração. Ele impõe algumas regras e Carol vai morar com ele.

"A lição que aprendi com Henri não era exclusiva para quem tem deficiência. Era para mim e para qualquer pessoa também. A diferença, seja ela qual for, não é uma aberração. É apenas uma forma mais perceptível de demonstrar que, na verdade, a regra, a normalidade é a diferença, e não, o padrão, pois ninguém é igual."
Os dois começam uma relação de amigos, mas sempre com as palavras preconceituosas de Carol que insiste que ele não é homem em sua plenitude. Diversas vezes ele é claro e se diz independente e que não precisa da pena nem do preconceito advindo dela.

O tempo vai passando e Carol sempre demonstra que está atraída por ele, mesmo dizendo que ele não é homem para ela. Ela até tenta se envolver com outros homens, mas nenhum a leva a sério como Henri.

Honestamente eu fiquei com preguiça de começar a ler um livro tão grosso, olhei-o em meio a outros livros e pensei “esse livro está me chamando”, comecei a ler e logo fiquei com ódio da protagonista Carol, sério ela é preconceituosa e muito grosseira com Henri, faz questão de humilhá-lo quando o vê pela primeira vez e como se não bastasse tudo isso, em alguns momentos é gentil e em outros tem um comportamento ridículo e incompreensível.

Com o passar das páginas confesso que ela me surpreendeu e mudou drasticamente, a amor por Henri a fez amadurecer muito e fez ela rever seus preconceitos e a crescer como pessoa. Ao contrário de Carol que é muito impulsiva e cabeça dura, Henri é inteligente, romântico e muito forte pois superou tudo que aconteceu com ele e se mostrou gentil e amável com Carol mesmo ela não merecendo tal tratamento.

Confesso que o livro me deixou muito nervosa em algumas situações, muitas vezes meu coração doía com o sofrimento de Henri e a indiferença de Carol. Um ponto muito legal é o esclarecimento que a autora dá sobre a sexualidade de um deficiente, sobre como eles reagem ao estímulo sexual e que podem ter uma vida sexualmente ativa.

O livro é narrado pelo ponto de vista de Henri e Carol, as folhas são brancas :( a capa não é muito bonita, mas o que importa é que o livro mostrou a superação do preconceito do verdadeiro amor, e que a vida de Carol e Henri já estavam entrelaçadas há muito tempo.

Amei e recomendo este livro, que entrou para meus favoritos de 2015, espero que tenham curtido a resenha bibouss, fiquem de olho nas redes sociais e deixem nos comentários o que acharam do livro.

site: http://sobangulos.blogspot.com.br/2015/07/resenha-entrelace.html
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Irene Moreira 11/06/2017

Edificante, Apaixonante
A história de Henri e Carol coloca à prova o amor e preconceito que ainda são sentimentos vivos neste mundo cruel e desumano.
O leitor não tem como fugir dessa teia que a autora constrói o envolvendo a cada capítulo nesse emaranhado de medos, angústias, rejeição e desprezo.
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Ludmila Bahia 18/11/2017

Sensível e maravilhoso <3
Henri é uma pessoa com deficiência, após um acidente ele torna-se tetraplégico e a história começa depois de 20 anos que isso aconteceu. Henri é uma pessoa independente e, assim como todo mundo, tem seus desejos, anseios e um deles é de formar uma família. Ele conheceu Carol pela internet há dois anos e chegou o momento de conhece-la. Carol vai ao encontro e quando está achando que levou um bolo, pergunta para um cadeirante se viu alguém ali e descobre que a pessoa é simplesmente Henri, o cara por quem ela dizia estar apaixonada.
Graças a um engano ela não soube antes da condição de Henri e nesse momento, do primeiro encontro, Carol fala tantas coisas ruins para Henri que meu coração estremece. A princípio o que parece ser um ataque de fúria por não saber antes que Henri é uma pessoa com deficiência física, nas próximas páginas vai ganhando forma do mais puro preconceito. E com certeza tudo isso se dá pela IGNORÂNCIA, não se justifica já que as pessoas deficientes estão entre nós, mas a gente entende que com ela é pela ignorância seja pelas perguntas, algumas bem interessantes, mas também por algumas bem básicas (reais e bem possíveis de serem feitas por nós).

Não tem como não odiar Carol. Tem uma situação que acontece que eu quase joguei meu celular no lixo de tanta raiva dessa mulher, e depois tirei essa ideia da cabeça já que tenho muitos livros ainda para ler nele (risos) e queria saber mais sobre a história. Mas a autora, Diane Scarpine, o conhecimento e o amor que são sentimentos brilhantes conseguem ir colocando humanidade no coração de Carol.

Henri, Heleno e tantos outros personagens que aparecem pela trama são uns amores. Heleno é a fraternidade pura, no seu melhor significado. Henri é a superação, a vontade de viver, a vontade de mostrar que é possível sim VIVER e não só sobreviver após um diagnóstico de deficiência.
Eu acho que esse livro deveria fazer parte das bibliotecas das universidades brasileiras e das escolas de ensino médio, EJA, graças ao tamanho do trabalho de reflexão que esse livro traz. Ele nos ajuda até a pensarmos nas políticas públicas que estão sendo cumpridas ou não, no trabalho do campo da Diferença, ver a diferença como algo positivo e claro nas atitudes particulares que tomamos diante a pessoas com deficiência, seja qual deficiência for.

Eu amei esse livro, a autora entende muito dos assuntos e campos que envolvem as deficiências, tanto quanto o da bioética e nos passa as informações importantes de maneira fácil e não mecânica. Você entenderá melhor a vida de uma pessoa com deficiência, você entenderá sobre como age o preconceito e sobre a rotina de trabalho para montar um conselho. Inclusive aprenderá que às vezes você pode estar tendo atitudes e falas preconceituosas sem se dar conta, porém acima de tudo isso você vivenciará o amor de várias formas.
Escrever um livro com tamanha força e lições é um ato de amor ao próximo e que merece muito se espalhado por aí.

Eu recomendo e esse se tornou um dos meus livros favoritos!

(E é maravilhoso saber que Henri faz aniversário no meu dia

site: https://submundosliterarios.blogspot.com.br/
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@literaciadanara 17/08/2018

@literaciadanara IG #resenhaliteracia
🌼 « #resenhaliteracia | Entrelace | Nota 4⭐'s | @dianascarpine | Amazon | 980 págs. »

📖 Carol e Henri nunca se viram pessoalmente, mas vivem, já há alguns anos, um relacionamento virtual. Eles acreditam se amar incondicionalmente, mas quando o primeiro encontro finalmente acontece, esse amor é posto à prova, preconceitos são expostos e mágoas surgem, causando nesse relacionamento uma fissura que pode ser irreparável.

De um lado, força e independência, do outro, insegurança e preconceito, e entre eles, sentimentos conflitantes, e destinos muito mais entrelaçados do que qualquer um deles pode imaginar.


🗨️ Apesar de parecer uma história extensa, esse foi um livro que li consideravelmente rápido, mesmo apesar da quantidade de páginas.

O enredo foi algo que me prendeu do início ao fim. Todos os fatores presentes fizeram desta, não só uma leitura emocionante, mas também uma nova e bem vinda experiência.

A maneira crua e real como o preconceito e os dilemas são expostos e vivenciados através dos pontos de vista opostos dos dois personagens nos fazem deparar com uma realidade de vida vivida por muitos, mas alheia para a grande maioria.

Este também é o tipo de história que, com lições de superação, amor, perdão, e personagens fatalmente reais, é capaz de despertar inúmeros sentimentos.

Esta é, certamente, o tipo de leitura que todo mundo deveria fazer algum dia.


❝ Os mistérios da vida são indecifráveis e muitas vezes não conseguimos entender como e por que as coisas acontecem de uma forma diferente da que tínhamos imaginado ou por que nos deparamos com tantas incertezas que, muitas vezes, nos angustiam, trazem consigo o gosto amargo da impotência e do desespero, ameaçando esfacelar toda a nossa esperança. Mas mesmo assim, não devemos desistir, devemos lutar pelo que queremos e angariar, em nós mesmos, a força para seguir em frente. ❞

site: https://www.instagram.com/literaciadanara/
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Maria - Blog Pétalas de Liberdade 24/04/2019

Resenha para o blog Pétalas de Liberdade
O romance é narrado em primeira pessoa pelos dois protagonistas: Carol e Henri. Eles se conheceram pela internet e começaram um namoro virtual. Depois de um bom tempo de conversa, marcaram de se encontrar pessoalmente. Henri saiu de São Paulo e foi até Jequié na Bahia para conhecê-la. Porém, por causa de um mal entendido, Carol não sabia que ele era tetraplégico. Se sentindo enganada, falou coisas horríveis para Henri, e o primeiro encontro dos dois não terminou nada bem.

Mal sabiam eles que seus caminhos já estavam entrelaçados e que Henri e Carol se veriam novamente no trabalho. E todos aqueles sentimentos que nasceram nas conversas virtuais não desapareceriam após a primeira briga. Porém, o maior empecilho para que os dois se acertassem não era o fato de Henri ser cadeirante, mas o grande preconceito que Carol sentia com pessoas que tivessem alguma deficiência.

Sim, temos uma mocinha difícil nesse livro, que pode irritar alguns leitores! Mas infelizmente sabemos que na vida real há muitas pessoas que pensam como a Carol, algumas por falta de informação e conhecimento. E é aí que está o grande mérito desse livro e um dos pontos que mais me motivou a falar sobre ele aqui no blog: a autora insere muitas informações sobre a vida de uma pessoa cadeirante no romance, é um livro que nos ensina muita coisa de forma compreensível, desconstruindo ideias erradas como a de que cadeirantes não tenham vida sexual ou não possam ser bem sucedidos no trabalho, eu por exemplo não sabia que uma pessoa tetraplégica poderia movimentar os braços (depende da lesão).

Além das informações sobre a deficiência, também achei interessante a ambientação numa cidade baiana. Temos como personagens secundários a família de Henri que mora em Jequié, a família de Carol que guarda alguns segredos, alguns amigos e outras pessoas que eles conhecem no trabalho, personagens que são importantes para o desenrolar do enredo.

Esse foi o primeiro livro publicado pela Diana, não sei se haverá alguma alteração para a edição física que deve ser lançada pela Constelação Editorial (com uma capa linda). Acho que os diálogos poderiam ser mais fluidos, mas sei que há leitores que gostam mais deles assim. Sobre a edição do e-book, não me lembro de ter encontrado erros de revisão, e acho essa capa bem bonita também.

Enfim, não vou me estender muito na resenha por já fazer algum tempo que li o livro, foi uma leitura que fui fazendo aos poucos, sempre que sobrava um tempinho eu pegava o celular e lia alguns trechos (e mesmo depois de terminar a leitura, volta e meia eu abria o e-book novamente para reler algumas partes, sinal de que gostei da história, né?!). Fica a minha recomendação de leitura para quem procura um romance conturbado e intenso, com uma mocinha que precisará desconstruir seus preconceitos e trilhar um longo caminho até sua redenção.

site: https://petalasdeliberdade.blogspot.com/2019/04/resenha-livro-entrelace-caminhos-que-se.html
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