Entrelace

Entrelace Diana Scarpine




Resenhas - Entrelace: Caminhos que se cruzam ao acaso


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@leituras.da.cah 22/01/2021

Entrelace
Henri e Carol se conheceram pela internet e há dois anos e meio mantém um namoro virtual, sem nunca terem se visto pessoalmente. Então Henri viaja de São Paulo, onde mora atualmente, até a cidade de Jequié, onde ele cresceu e sua família vive.
Ele se sente bem inseguro e apreensivo com o encontro, pois ele é cadeirante e tem medo de que ela o rejeite quando o vir. Ele contou a ela sobre sua deficiência através de um email que ele até anexou uma foto sua na cadeira de rodas, mas ela nunca nem comentou nada sobre isso.
Carol se sente ansiosa para conhecer Henri, e fica esperando alguns minutos no local onde eles marcaram de se encontrar. Porém após um tempo esperando, ela decide ir perguntar a um cadeirante que está ali se viu um homem passar por ali. E sua surpresa é enorme ao descobrir que ali na sua frente está Henri. Ela se sente enganada por ele, pois ele nunca lhe disse que era cadeirante e ela acaba falando coisas terríveis a ele, demostrando um enorme preconceito. Acontece que Carol nunca visualizou o email que ele lhe enviou.
Um tempo depois, Henri irá começar a trabalhar no hospital, onde irá montar uma comissão do núcleo de bioética e Ética de pesquisa do hospital. E que surpresa ao descobrir que Carol irá trabalhar com ele, ele será seu chefe, pois ambos estudam essa área.
Carol demonstra a cada conversa que tem o preconceito que sente e deixa claro que nunca irá namorar alguém como Henri.
Um dia ela escuta Henri conversando com seu chefe sobre a casa onde mora, e ele sugere que ele aluguel um quarto de sua casa.
Como Carol quer sair da casa dos seus pais, ela acaba pedindo a Henri para dividirem a casa, ela nem sabe o motivo pelo qual fez isso, e ele nem sabe por que aceitou também, pois ele a ama mas sofre pelo preconceito que ela demonstra.
Então eles vivem juntos, ela as vezes é bem legal com ele, mas sempre sente vergonha de ser vista junto com ele em público.

Aqui temos uma história de amor e preconceito. O livro nos desperta vários sentimentos no decorrer da leitura, raiva, tristeza, indignação, amor. Torcemos para que eles fiquem juntos, mas até quando podemos ser humilhados por aqueles que amamos? Se amamos uma pessoa não deveríamos amar ela do jeito que ela é?
A autora nos traz um ótimo livro para refletirmos cheio de representatividade.
LuaTeresa 12/05/2021minha estante
Desculpa a pergunta mas tem cena +18? Não gosto de hot


@leituras.da.cah 12/05/2021minha estante
Oi
Oi lua. Não tem não.


LuaTeresa 12/05/2021minha estante
Obrigada por dizer




Karin Cristine 18/07/2020

Muito aprendizado
O livro Entrelace conta a história de Carol e Henri, que se conheceram em um chat, mas a vida tinha bem mas para esses dois.
Henri é um fofo, após Henri sofrer um grave acidente que lhe deixou tetraplégico e sua noiva o abandonar ele tenta recomeçar a sua vida e conhece Carol em um chat de relacionamento e lá eles tem um namoro Virtual , após alguns anos se falando eles marcam de se conhecer. Porém Carol é uma pessoa super preconceituosa. E aii será que ela consegue deixar o preconceito de lado para ficar com Henri???
Claro eu ameiiii ?, me emocionei, dei risadas e super torci pelos dois @Diana como sempre arrasandoooo com cada detalhe, eu me senti literalmente dentro do livro e em vários momentos, eu quis bater na Carol Kkkkkk
Eu super recomendo!!!!
Um leitura super fluída, às vezes um pouquinho pesada é simplesmente MARAVILHOSA!!!!
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Ana Beatriz 28/09/2022

Nem bom, nem ruim, necessário
Devo admitir que esperava mais do livro, algo mais impactante, e até emocionante.

Embora Henri tenha me encantado totalmente pelo sua forma de enxergar sua deficiência, não como um problema ou um atropelo, mas como uma sobrevivência, não me emocionou. Não sei se foi a escrita da autora ou os personagens que me trouxeram esse sentimento, como se faltasse algo.
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Lina DC 02/09/2013

É a primeira vez que eu leio o trabalho da autora Diana Scarpine e fui positivamente com sua escrita fluida. A autora trouxe aos leitores uma história diferenciada desde o início da trama, pois seu protagonista, Henri, é cadeirante. Nós acompanhamos lado a lado com ele, suas dificuldades, desde tarefas que consideramos simples, como andar nas ruas até situações mais complicadas que nem imaginamos.
Henri tem um relacionamento virtual de dois anos com Ana Carolina, que ao descobrir esse detalhe de Henri, o rejeita de forma horrível, mostrando-se muito preconceituosa. Henri, é fofo, amoroso e incrível, e mesmo sofrendo muito com a rejeição da garota, continua amando-a e dando suporte a ela.
Ana Carolina é uma personagem dúbia: ora é um ser humano terrível, outra é gentil. Acredito que muito do preconceito que ela demonstra e acaba impondo a Henri se deve as suas próprias imperfeições e é claro, a ignorância no assunto. Um ponto muito positivo do livro da Diana é que ela vai tirando muitas dúvidas dos leitores sobre a realidade dos cadeirantes, através do diálogo dos dois protagonistas, o que eu achei fantástico, pois particularmente não sabia de muitas dessas informações.
A narração alterna entre o diário do Henri e da Ana Carolina, então é possível ver as duas perspectivas da mesma situação.
Uma história bonita, com passagens dolorosas e outras amenas. Uma história de vida.
Em relação à revisão, diagramação e layout a editora fez um bom trabalho. Encontrei uns errinhos de grafia e de digitação, mas nada que influenciasse na leitura.
"...compreendemos que nossas vidas eram como as areias da praia e as águas do mar: profundamente ligadas e indissociáveis por toda a eternidade; pois, por mais que se afastassem, as águas do mar sempre voltavam para beijar as areias da praia e envolvê-las num íntimo e amoroso abraço..." (p.660)

Essa resenha será publicada no blog Acordei com Vontade de Ler.
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Alline 31/10/2020

Leitura necessária!
Na trama primeiramente conhecemos Carol uma mulher que aproximadamente há dois anos mantém um relacionamento virtual com Henri um homem extremante gentil, amável e lindo. Todavia, Carol necessita conhecer pessoalmente seu namorado que mora em São Paulo. E como Henri vai trabalhar em um projeto na sua terra natal, Jequié/BA que também é a moradia de sua amada ele marca um encontro com a mesma, pois, ele mandou uma imagem e um texto revelando que é cadeirante e a mesma não importou com sua condição física.
Entretanto, o encontro não saí como o planejado, ou melhor, o “felizes para sempre”, não acontece, uma vez que, quando Carol descobre que Henri é cadeirante (não viu a mensagem dele) ela surta, pois, seu preconceito fala mais alto, e a mesma humilha Henri de uma forma totalmente impossível de descrever, haja vista que suas palavras magoaram até eu.
A partir daí, acompanhamos um Henri totalmente machucado, todavia, quando pensa que nunca mais irá ver a pessoa que mais ama e ao mesmo tempo, que mais o magoou, o destino lhe dá uma “rasteira” e ele descobre que Carol será sua parceira no Projeto de Reabilitação no Hospital de Santa Mônica/Jequié.
Neste passo, a autora nos apresenta uma história super intensa pois, o preconceito de Carol fala mais alto em boa parte da trama e Henri (meu amor) sofre demais com isso, mas não consegue ficar longe de sua amada. Ademais, a trama contém plots twists incríveis que a partir do momento que lemos passamos compreender o significado do título da obra, ou melhor, o significado de ENTRELACE.
CONTINUA NO @AMORFATILIVROS

site: https://www.instagram.com/amorfatilivros/?hl=pt-br
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Renata1004 03/08/2020

O que farei com o meu preconceito?
Entrelace : Caminhos que se cruzam ao acaso nos conta a história de Henri e Carol. Duas pessoas bem distintas, mas com os caminhos totalmente entrelaçados.
*******************
Os dois são de Jequié- Ba, mas Henri, após sofrer um grave acidente de carro e ficar tetraplégico, se muda para São Paulo. Depois de alguns anos, se sentindo muito solitário , ele conhece Carol em um site de relacionamento. Conversa vai, conversa vem... e ambos decidem iniciar um namoro virtual.

Depois de um tempo, Henri decide voltar para sua decide natal, a fim de trabalhar na implantação do "Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital de Reabilitação Santa Mônica, Regional de Jequié", e, também, se encontrar com Carol.

Estava indo tudo muito bem , até o momento em que dois se encontraram . Pois, segundo Carol, durante os dois anos e meio de namoro virtual, Henri não contou a ela que era cadeirante.

E agora? O que fazer com o preconceito existente?


Até um certo ponto da leitura, o leitor sentirá muita raiva de Carol. Porém, o desenvolvimento da história é recheado de surpresas, fazendo-nos sentir, também, muita pena dela

Mas a pergunta é : Até quando Carol continuará encobrindo o seu amor por Henri com um preconceito idiota?

E pra finalizar, tenho a dizer que autora abordou muito bem as dificuldades que uma pessoa com deficiência enfrenta diariamente.

Vocês já leram algum livro da autora? / Gostam de livros com personagens com deficiência? Se sim, qual você mais gostou?
Resenha por @livros_e_sorrisos
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spoiler visualizar
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Laura 28/10/2021

Como as areias da praia e as águas do mar
Simplesmente amei esse livro! Henri é incrível, gentil e merece demais ser feliz. Carol teve uma longa jornada lutando contra seus preconceitos, mas foi bom vê-la sendo capaz de superá-los. Assim como a autora comentou, não podemos fingir que o preconceito não existe, precisamos discutir e combatê-lo, e para isso é preciso que seja mostrado. Um livro lindo e necessário!
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Bia 18/09/2020

Entrelace
Diana Scarpine
Paginas: 547

O amor e o preconceito podem andar juntos??


Carol nao faz cerimónia ao destilar seu preconceito e sua indiferença perante Henri, uma mulher que ao decorrer do livro despertou em mim uma enorme repulsa. E quem diria que o destino colocaria na frente dela o preconceito e o amor vestido em uma unica pessoa, e aquela mulher intolerante tem a chance de ser transformada, sera que ela ira se entregar ao amor ou se afundara ainda mais ao preconceito??

Henri, o que falar desse homem, serioooo ele é um personagem apaixonante, e inspirador. Depois de sofrer um grave acidente a qual lhe deixou paraplégico Henri lutou bravamente ate conseguir a sua independência novamente, uma independência que era vista como imposivel por muitos, com muita luta provou que a sua limitação nao lhe tornava limitado para realizar seus projetos e realizar os seus sonhos.

E dois mundos totalmentes diferentes se cruzam, dois caminhos se entrelacaram ente se, qual será o desfecho desta historia de preconceito e amor?

Ja leram?? Deixe seu comentario, beijos até mais @devorando__livros
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Lohany 28/04/2020

Eu me senti muito incomodada e irritada em muitas partes do livro com o preconceito da Carol em relação à deficiência do Henri. É como se tudo que ela falasse ou fizesse fosse para o atingir diretamente. ⠀
Quando ambos começaram a se relacionar pouco tempo depois, ela ainda era preconceituosa e se sentia incomodada em estar próxima ao Henri quando havia mais pessoas por perto. Ela se comportava como se ele não estivesse presente e quando saiam juntos na rua, ela nunca permanecia ao seu lado com medo dos olhares das pessoas e do que elas pudessem falar.

Esse livro me trouxe muitas reflexões, como, as dificuldades pela falta de acessibilidade para pessoas deficientes e o preconceito que enfrentam diariamente. Fiquei muito feliz ao final pela mudança radical da Carol, embora tenha magoado Henri profundamente muitas vezes, ela quebrou todas as barreiras que havia construído por causa do seu preconceito.

site: https://www.instagram.com/cronicaliteraria/?hl=pt-br
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luzuanon.appromances 19/04/2013

Vamos conhecer a história de duas pessoas que apesar de todas as suas diferenças, a primeira vista havia muita coisa em comum, mas só depois de vinte anos é que o destino os reaproximou. Uma história comovente, em que a cada capitulo o leitor passa a questionar suas atitudes. Confiram:

Henrique morava na cidade de São Paulo, mas estava retornando para Jequié – Bahia. Ele vai conhecer pessoalmente a mulher dos seus sonhos, sua namorada virtual. À primeira vista, poderíamos dizer que esta relação tinha tudo para dá certo. Ou será que tudo não passou de uma fantasia?

A vida e as pessoas passam por Ana Carolina sem um segundo olhar. E claro, apesar de nunca tê-lo encontrado pessoalmente, só o conhecia por foto, mas estava perdidamente apaixonada. Ela tinha certeza que havia encontrou o verdadeiro amor, estava vivendo o melhor momento da sua vida “aparentemente perfeita”.

Mas nem tudo saíra como planejado, Ana era completamente diferente do que Henrique esperava... Ele se sentiu um imbecil quando se deu conta de que não havia chance, isto porque não tinha problemas de auto-estima, apesar da timidez era muito confiante, mas sentiu na pele todo o desprezo da mulher que sempre falou que o amava. Que fique claro, em nenhum momento ele mentiu, mas Ana não cabia em si de indignação com a ousadia de Henrique, ela não conseguiu mais raciocinar, mesmo que o sentimento entre os dois fosse inegável! Por um lado, até que compreendi toda decepção, afinal, foi um choque descobrir a terrível surpresa: não contava conhecer alguém nas condições de Henri. No entanto, precisava agir daquela maneira? De forma tão egoísta, ignorante e preconceituosa. Por quê?
“Eu não o odeio, Henri. Eu disse isso em um momento de muita raiva. – ela afirmou num tom sincero – Não o odeio, mas também não o amo. Não posso Amá-lo, mas acho que podemos ser amigos.”


As palavras ditas por Ana ecoavam na mente de Henri, ele estava muito magoado, mas sem arrependimentos, estava sempre por perto porque ainda conseguia ver algo de bom nela e iria amá-la até o fim! Enquanto isso, a mocinha-vilã sempre dizia que se fossem outras circunstâncias... Não queria estar com ele pela sua deficiência. Ana Carolina foi provavelmente um dos personagens que mais detestei em um livro. Eu senti várias vezes aquela vontade de dar umas bofetadas nela e dizer: Não existe preconceito. Existe conceito. Que está arraigado na personalidade da pessoa, "deixa de ser idiota!
“Carol, eu disse que responderia suas perguntas sobre mim e vou continuar respondendo, mas NÃO fiz isso para ser alvo da sua piedade. Eu não quero e não preciso da sua pena! Eu não sou o pobre coitado que você pensa que sou. Estou tentando lhe mostrar isso, mas parece que você não vê! Parece que, a cada dia que passa ao invés de você jogar fora seus preconceitos em relação a mim, você os reforça!”

Sabe quando você deseja agredir fisicamente uma personagem? Pois é, eu tive esse tipo de sentimento com a Ana Carolina. Que raiva que senti dessa mulher, ela é o exemplo do ser humano mesquinho, preconceituoso e o que mais me admira é que no passado ela foi vitima de pessoas na qual ela se tornou, pode uma coisa dessas? Agora o Henrique, esse sim é um homem interessante, é inteligente, educada, não tem vergonha da forma que vive e principalmente combate o preconceito de cabeça erguida, mas o seu ponto franco é o amor que sente por essa bendita mulher. A cada página que eu virava esperava uma palavra de conforto, uma demonstração de que essa mulher tivesse um coração, mas nada acontecia, ela só me decepcionava, mas Henrique nunca perdeu a esperança de que um dia Ana se libertasse do preconceito. Eu não consegui engoli-la direito até a metade do livro, mas quando você pensa que já sabe de tudo... Tudo muda! Henrique é um ser humano encantador e como ele, eu ainda acredito que toda a pessoa merece uma segunda oportunidade, inclusive Ana. Não é apenas mais uma história romântica, é um livro que você vai ficar pensando muito tempo depois de terminar a última página. Fato que me agradou muito apesar das 660 páginas é que a história é narrada a partir do ponto de vista de Henrique e Ana, com uma linguagem fácil, que proporciona uma leitura prazerosa.
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Books Vorazes 23/07/2020

Entrelace: Caminhos que se cruzam ao acaso / ig: booksvorazes
Entrelace é um romance que segue o casal Carol e Henri e a estrutura do livro é divida para apresentar a visão dos dois personagens e como eles agem e reagem sobre as situações em que se vêem envolvidos.

Henri é um homem bem sucedido de 39 anos, que possui uma deficiência física que o impossibilita de andar, no entanto durante toda sua trajetória, ele nunca se deixa definir unicamente por esse fato, e se mostra um homem inteligente e capaz de conquistar todos os seus objetivos.

Carol é uma mulher de 29 anos e que tem muitas inseguranças que são responsáveis por fazê-la externalizar seus sentimentos negativos e pré-concebidos em Henri, o que é um grande ponto de desconforto durante a relação de ambos.

Os dois começam primeiramente um relacionamento virtual, sem nunca terem se visto pessoalmente, o que acaba criando uma atmosfera de suspense e nervosismo para quando puderem realmente se encontrar. No entanto, por conta de um mal entendido Carol só descobre da condição de Henri no primeiro momento em que se vêem, o que a surpreende de forma muito negativa.

O “entrelace” realmente é notado por nós leitores quando os dois personagens acabam cruzando caminhos mais de uma vez, o que faz com o que façam parte verdadeiramente da vida e do dia a dia um do outro.

Pessoalmente, a parte da leitura que mais me marcou e me fez refletir foi quando ficou claro todas as diversas vezes em que a acessibilidade deixou a desejar, e como se não pararmos para observar, situações como essa passariam despercebidas.

O romance de Carol e Henri foi desconstruído e construído ao redor de muito aprendizado e questionamento sobre os preconceitos que cada pessoa carrega durante sua jornada.

Eu achei a premissa da história bem interessante, no entanto, o excesso de detalhes em todos os momentos pode ter deixado a leitura vagarosa e um pouco maçante.
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Lari 07/03/2015

Uma história linda com uma bela lição de vida
Minha sinopse:
"Entrelace" conta a história de Henri e Carol, duas pessoas que se conheceram virtualmente e que acabaram se apaixonando, mas quando eles vão se encontrar, Carol se depara com um cadeirante e ao descobrir que é Henri, ela fica furiosa e começa a ofender ele chamando-o de mentiroso, algo que não é verdade, pois Henri lhe contou sobre sua deficiência, mas um grande mal entendido aconteceu e Carol não leu essa revelação de Henri.
Então os dois se distanciaram completamente e quem saiu mais machucado dessa relação foi Henri, pois ele achou que a mulher que ele amava o tinha aceitado como ele era, mas infelizmente não foi isso que aconteceu. No entanto, o destino se encarrega de novamente colocar os dois frente a frente, isso ocorre quando Carol vai conhecer seu novo chefe e ele é Henri. Nesse momento Henri se mostra um grande profissional e aceita Carol como sua funcionária, essa relação entre os dois não será nada fácil, mas ambos terão que ser extremamente profissionais e deixar de lado a relação pessoal.
A convivência de Carol com Henri fica cada vez pior, pois Carol é muito preconceituosa e vive magoando Henri, mas mesmo com todo o sofrimento que Carol lhe causa, Henri não consegue deixar de amá-la e esse sentimento se intensifica mais ainda quando Carol passa a morar na mesma casa que Henri. Será que agora Carol vai se dar conta do quanto Henri é especial e vai deixar de lado seu preconceito e seu jeito egoísta?

Minha opinião:
Quando eu peguei o livro para ler, confesso que fiquei um pouquinho desanimada, pois é um livro grossinho e eu tinha acabado um livro que arrastei a leitura toda, mas quando comecei a ler, nem vi as páginas passarem, eu "devorei" esse livro como a algum tempo eu não fazia com livro algum, ou seja, a leitura foi muito fluida para mim.
A diagramação do livro está simples, a fonte do texto está em um tamanho pequeno e as páginas são brancas, o que de início pode afastar muitos leitores, mas vale muito a pena ler mesmo com esses detalhes que não agradam a maioria das pessoas. A capa do livro eu não gostei, não que ela seja feia, mas ela não chama a atenção para a história do jeito que deveria. Vale lembrar que os capítulos são intercalados entre Henri e Carol, isso é um ponto bem positivo, pois assim conseguimos ver a história do ponto de vista dos dois.
Em relação aos personagens, os dois foram muito bem construídos, é impossível não ser conquistado por Henri, ele é um personagem muito forte e admirável, um homem que mesmo com todas as dificuldades não se deixou amargurar e que sempre pensa e faz o bem para os outros. A Carol também é uma personagem incrível, mas ela vai fazer o leitor a odiar com todas as forças, pois ela é muito fria e sempre machuca Henri, tem atitudes ridículas que fazem o leitor se perguntar o que ela tem na cabeça, mas depois a Carol vai conquistando o leitor aos poucos. Ambos possuem uma linda história de vida e elas foram entrelaçadas bem antes deles terem noção da existência um do outro.
Esse livro tem uma grande história de amor e superação, ele mostra que às vezes o preconceito que sentimos pode atrapalhar e muito a nossa felicidade, que deixar de ser preconceituoso não é algo fácil que pode ser feito da noite para o dia, ele também traz a tona a questão da dificuldade que um cadeirante possui para se locomover em algumas cidades.
Bom, eu não consegui expressar nem metade do que esse livro me fez sentir, é difícil colocar em palavras o quanto essa história me emocionou e me marcou, eu só posso dizer que recomendo muito a leitura desse livro, pois o mesmo tem uma história incrível que faz o leitor refletir bastante. Entrelace é simplesmente um livro maravilhoso que precisa ser compartilhado com o mundo, ele é sem sombra de dúvida o melhor romance nacional que já li e entrou para a minha lista de livros favoritos. Agora para finalizar: LEIA esse livro mesmo se a revisão não agradou você, pois vale muito a pena, a história é muito linda.

site: http://srtabookaholic.blogspot.com.br/2014/10/resenha-entrelace.html
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LetíciaBaldez 14/08/2015

[RESENHA] #ENTRELACE
A estória começa com a partida de Henrique (Henri), para sua cidade natal na Bahia (Jequié), para ter um encontro com Ana Carolina (Carol), que é uma namorada virtual há cerca de dois anos e meio. Henri há todo momento se mostra inseguro com esse encontro com Carol por medo de ser rejeitado ou vítima de preconceito devido sua deficiência.

Ao chegar para o encontro não é reconhecido por Carol e ela pensa ter levado um bolo, ao se aproximar de um homem cadeirante ela pede uma informação e ele revela que é Henri. Carol não aceita que Henri seja cadeirante e o humilha dizendo monstruosidades a ele, diz ter sido enganada e que ele é um aleijado que nunca poderá fazê-la feliz, que nenhuma mulher iria querer ficar com um meio homem, que não poderia lhe dar filhos.

Ela vai embora furiosa e Henri fica extremamente triste, pois a ama, e pensava que ela também o amava. A todo o momento ele disse que nunca a enganou, que ele mandou um e-mail explicando tudo sobre sua deficiência e em anexo uma foto sentado na cadeira de rodas, mas ela diz que ele é um mentiroso pois nunca recebera e-mail algum.

Os dois vão embora para seus lares e depois de um tempo de reflexão, Henri vai para seu novo trabalho em que ele desenvolverá uma pesquisa denominada CEP. Lá ele encontra com Carol sem saber que ela seria sua colaboradora. Ambos preferiam não falar sobre trabalho por isso não tinham conhecimento de que trabalhavam na mesma área.

"Infelizmente ou felizmente (não sei), parece que, quando amamos, ficamos mais sensíveis e é esta sensibilidade aflorada que faz com que nos machuquemos facilmente quando ouvimos algum comentário da pessoa amada que não nos agrada."
Carol não lida muito bem com essa situação e Henri deixa claro que não irá prejudicá-la em seu trabalho. Os dois começam o projeto, ele diz que a ama e ela sempre deixa claro que o odeia com todas as suas forças.

Com passar do tempo à relação dos dois não melhora, apenas o trabalho os liga para uma socialização bem monossilábica. Carol diz o tempo todo que ele quer conquistá-la e ele diz que a ama, mas não acredita que ela seja capaz de amá-lo. Os dois começam a se falar com mais frequência, sempre com farpas.

Até que um dia Henri tem sua casa finalizada e se muda para lá, Carol fica sabendo e sem saber direito o porquê pede hospedagem em sua casa. Henri não quer aceitar, mas está a cada dia mais apaixonado por Carol mesmo ela magoando seu coração. Ele impõe algumas regras e Carol vai morar com ele.

"A lição que aprendi com Henri não era exclusiva para quem tem deficiência. Era para mim e para qualquer pessoa também. A diferença, seja ela qual for, não é uma aberração. É apenas uma forma mais perceptível de demonstrar que, na verdade, a regra, a normalidade é a diferença, e não, o padrão, pois ninguém é igual."
Os dois começam uma relação de amigos, mas sempre com as palavras preconceituosas de Carol que insiste que ele não é homem em sua plenitude. Diversas vezes ele é claro e se diz independente e que não precisa da pena nem do preconceito advindo dela.

O tempo vai passando e Carol sempre demonstra que está atraída por ele, mesmo dizendo que ele não é homem para ela. Ela até tenta se envolver com outros homens, mas nenhum a leva a sério como Henri.

Honestamente eu fiquei com preguiça de começar a ler um livro tão grosso, olhei-o em meio a outros livros e pensei “esse livro está me chamando”, comecei a ler e logo fiquei com ódio da protagonista Carol, sério ela é preconceituosa e muito grosseira com Henri, faz questão de humilhá-lo quando o vê pela primeira vez e como se não bastasse tudo isso, em alguns momentos é gentil e em outros tem um comportamento ridículo e incompreensível.

Com o passar das páginas confesso que ela me surpreendeu e mudou drasticamente, a amor por Henri a fez amadurecer muito e fez ela rever seus preconceitos e a crescer como pessoa. Ao contrário de Carol que é muito impulsiva e cabeça dura, Henri é inteligente, romântico e muito forte pois superou tudo que aconteceu com ele e se mostrou gentil e amável com Carol mesmo ela não merecendo tal tratamento.

Confesso que o livro me deixou muito nervosa em algumas situações, muitas vezes meu coração doía com o sofrimento de Henri e a indiferença de Carol. Um ponto muito legal é o esclarecimento que a autora dá sobre a sexualidade de um deficiente, sobre como eles reagem ao estímulo sexual e que podem ter uma vida sexualmente ativa.

O livro é narrado pelo ponto de vista de Henri e Carol, as folhas são brancas :( a capa não é muito bonita, mas o que importa é que o livro mostrou a superação do preconceito do verdadeiro amor, e que a vida de Carol e Henri já estavam entrelaçadas há muito tempo.

Amei e recomendo este livro, que entrou para meus favoritos de 2015, espero que tenham curtido a resenha bibouss, fiquem de olho nas redes sociais e deixem nos comentários o que acharam do livro.

site: http://sobangulos.blogspot.com.br/2015/07/resenha-entrelace.html
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Leu 23/01/2024

Vivi momentos de angústia durante essa leitura, sei que o preconceito é muito grande, em diversos segmentos, porém quando estou lendo, sinto que estou vivenciando, e é muito angustiante... senti muita raiva de Carol, que bom que o amor venceu!
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