O Pêndulo de Foucault

O Pêndulo de Foucault Umberto Eco




Resenhas - O Pêndulo de Foucault


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Bille 16/04/2024

Transitando por caminhos enigmáticos de conhecimento esotérico e histórico, essa narrativa se destaca pela sofisticação de sua intertextualidade e pela densidade de seus enredos. Ela cativa pelo entrelaçamento de mitos, ciência e filosofia, estabelecendo um diálogo vibrante com o cânone literário e com o leitor contemporâneo. Embora ocasionalmente caia na armadilha da erudição excessiva, a maioria dos seus personagens oferece um estudo profundo de arquétipos psicológicos, refletindo um mestre do realismo filosófico em ação. A obra desafia e redefine as fronteiras entre o ficcional e o factual, fazendo do leitor não só um espectador, mas um decodificador ativo dos mistérios propostos.
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florescerdaleitura 08/12/2023

Erudito
A trama complexa criada pelo trio Causabon, Belbo e Diotallevi tornam essa aventura muito erudita. São muitas referências históricas e as vezes é difícil separar a ficção dos fatos reais. É muito bom ler e aprender com esse livro, o conhecimento abordado nele é amplo e variado e me encantou na leitura. Até o funcionamento do motor do carro entra na história. Além do magnífico pêndulo de Foucault.
Gostei muito dele ter mantido o ritmo da narrativa até o fim. Excelente leitura ?
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Heros Pena 26/11/2023

Gosto muito de Umberto Eco, mas desse livro não gostei, é denso, prolixo e chato, confesso que não consegui acompanhar a estória.
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Marcos606 05/09/2023

Jacobo Belbo, Casaubon e Diotallevi, começam a inventar conspirações para prazer pessoal depois de ficarem exasperados com sérias teorias de conspiração sobre o ocultismo. Intitulando seu projeto satírico “O Plano”, os três escritores ficam cada vez mais apegados ao jogo, esquecendo sua natureza satírica. O seu projeto torna-se complicado quando começam a aprender que os “reais” teóricos da conspiração estão a ler a sua publicação e a levar as suas conspirações a sério. Como resultado, Jacobo Belbo é alvo de uma sociedade secreta que está convencida de que ele possui a chave do tesouro escondido dos Cavaleiros Templários. O romance confunde a fronteira entre a sátira e a realidade, à medida que os proponentes de ambos os lados são repentinamente colocados em contato uns com os outros.

Com um valor de verdade ambíguo, a narrativa de 'O Pêndulo de Foucault' termina com a questão de saber se é moralmente certo ou errado fornecer mentiras para criar um significado original. Eco recusa-se a fazer uma declaração sobre o valor da verdade mas, oferece um comentário poderoso sobre uma interpretação aberta irrestrita.
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Julio.Argibay 01/08/2023

Eco
Vou confessar, eu tive dificuldade de acompanhar a estória contada no livro de Humberto Eco - O pêndulo de Foucault, pois várias referências sobre sociedades secretas são abordadas pelo autor, muito rapidamente. O romance é histórico e descreve, dentre muitas outras coisas, o cotidiano dos templários e de outras seitas religiosas. Ele comenta sobre Jerusalém antiga, relaciona com o Santo Graal e aí vai. A viagem é longa e antiga. O autor também comenta sobre o deus Hermes, a cabala, sobre as pirâmides egípcias e pré colombianas e ainda comenta sobre a relação entre Celtas, Hebreus, fascismo e os Rosa - Cruzes, etc. Eco se utiliza dos personagens do romance para ensinar história. A leitura é um pouco difícil e exige concentração. Os cenários e assuntos mudam rapidamente. Em certo momento, alguns personagens passam uma temporada no Brasil: em Salvador e Rio de Janeiro. Neste país, muito distante, eles discutem sobre: o sincretismo religioso, as diversas entidades religiosas de matriz africana como: Oxum, Pomba Gira, além do culto ao candomblé e da umbanda, assim como a figua do pai de santo, o próprio terrero, etc e tal. Mas, voltando a Europa, os amigos, pero no mucho: Belgo, Diotallevi, Bramanti, Garamond discutem a respeito da edição de um novo livro sobre temas exotéricos, que eu acho que o objetivo dos autores e amigos. Vai saber. Além disto tudo, há ainda, conspirações, traições e romance, entre os amigos, sócios, etc . Achei meio confuso, tive dificuldade em unir os fatos históricos, as conspirações, as sociedades secretas e religiosas e a vida cotidiana dos personagens. É muita coisa viu. Boa sorte.
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Reccanello 18/04/2023

Tens a senha?
Como muito bem dito por Fernando Pessoa por meio de seu heterônimo Alberto Caeiro, "o único mistério é haver quem pense no mistério".
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Mergulhando o leitor num universo complexo e repleto de referências históricas, religiosas, filosóficas, herméticas e literárias, e apesar de ser relativamente recente (foi publicado originalmente em 1988), "O Pêndulo de Foucault", de Umberto Eco, já é considerado um dos grandes clássico da literatura contemporânea, sendo aclamado tanto pela crítica especializada quanto pelo público em geral.
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Casaubon, Belbo e Diotallevi trabalham em uma empresa editorial em Milão e a grande paixão dos TRES é o aparentemente inofensivo interesse por conspirações e sociedades secretas. E é sobre essa verdadeira obsessão que se desenvolve a trama central do livro: para se distrair nas longas horas de tédio do trabalho, os três amigos criam um jogo que consiste em inventar teorias conspiratórias a partir de fatos e personagens históricos aparentemente sem qualquer conexão. Mas, apesar de divertirem com as bizarrices que inventam, acabam envolvidos em um enredo de dimensões inimaginavelmente maiores do que esperavam, dando de cara com um grupo secreto de ocultistas fanáticos que não apenas acreditam em suas mentiras como, justa e perigosamente, ansiavam por um fio, um "plano", uma programação talvez divina do Universo que desse coerência, significado e sentido para suas existências e às de suas organizações secretas.
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Por meio de múltiplas camadas de narrativas que se interconectam em um emaranhado labiríntico de ideias, fatos e personagens o autor tece sua história de forma a construir uma obra única, intricada e repleta de simbolismos, e que convida o leitor a se envolver em uma busca pelo conhecimento. Inspirada crítica, irônica e livremente na realidade da época de sua criação, um dos temas centrais da obra é a criação de teorias conspiratórias, facilmente se percebendo semelhanças de sua trama com a lenda da criação de "Os Protocolos dos Sábios de Sião" (documento apócrifo que, conquanto sabidamente forjado no final do século XIX, supostamente revelava ao público um antiquíssimo plano secreto de dominação mundial pelos judeus). Assim como os personagens de "O Pêndulo", os autores de "Os Protocolos" criaram uma narrativa fictícia baseada em fatos isolados e sem relação entre si, mas que acabou sendo aceita como verdade inatacável por muitos. Da forma magistral como somente ele sabia fazer, Eco utiliza tal pano de fundo como um exemplo do poder das teorias conspiratórias na sociedade contemporânea e da importância de se questionar e investigar a veracidade das informações que recebemos, principalmente no mundo moderno e interconectado pela Internet.
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Riquíssimo em detalhes e nuances, o livro é de uma densidade incomum para um thriller literário, e sua narrativa se desenvolve de forma lenta e meticulosa, permitindo ao leitor se aprofundar cada vez mais na trama e nas reflexões propostas pelo autor. No entanto, é preciso destacar que "O Pêndulo" não é uma leitura fácil, exigindo um mínimo conhecimento prévio de história, literatura, religião, filosofia e ocultismo, além de um grande esforço de concentração para acompanhar sua complexidade. Ao mesmo tempo em que desafia nosso intelecto, o livro recompensa largamente aqueles que se dedicam a desvendar seus mistérios.
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Em suma, indiscutivelmente uma obra-prima da literatura contemporânea, "O Pêndulo de Foucault" combina suspense, erudição e reflexão em uma narrativa envolvente e desafiadora na qual Umberto Eco mais uma vez demonstra total maestria na construção de universos complexos e intrigantes, oferecendo ao leitor uma experiência literária única e inesquecível. Mais importante, no entanto, o livro é um estudo sobre a própria natureza humana e sobre como somos capazes de criar histórias e narrativas para dar sentido ao mundo a nossa volta.

site: https://www.instagram.com/p/CrMjSGMsWaR/
mpettrus 18/04/2023minha estante
Quando eu leio uma resenha extremamente bem escrita, permeadas de pequenas doses homeopáticas de curiosidades do enredo da história, a tentação de querer ler o livro em questão torna-se fortemente inevitável. E, fatalmente, sou convencido a ler.

Umberto Eco foi o segundo autor de origem italiana que li. O primeiro, por conta do Ensino Médio, foi Nicolau Maquiavel. Simplesmente, sigo apaixonado pela literatura do Eco. E estou em dívida com esse escritor. Certamente, esse romance deve ser uma ótima recomendação para matar as saudades das narrativas de Umberto Eco.

Parabéns pela resenha! Perfeita!
??????????


Reccanello 18/04/2023minha estante
São comentários como esse que me fazem querer continuar a resenhar minhas leituras.


Reccanello 18/04/2023minha estante
Se possível, veja meu perfil literário no Instagram!


mpettrus 18/04/2023minha estante
Pois continue com suas resenhas, Waldir!!! São maravilhosamente bem escritas!!!

?Podexá? comigo que vou procurar seu perfil na outra rede social ?




Elisa Coelho 07/04/2023

Quem não desiste, alcança ?
Eu sinto que poderia dar duas opiniões completamente distintas sobre esse livre: uma das primeiras 400 páginas e outra sobre as demais 200.
A primeira parte achei extremamente longa, não fui capaz de me conectar com nenhuma das personagens? continuei lendo na insistência.
As últimas 200 páginas, devorei. Finalmente (e ainda bem!) a história me cativou, e fiquei realmente curiosa com o rumo da história de Casaubon. E extremamente satisfeita com o final da narrativa, achei o final perfeito para o livro.
Meu conselho: leia. Insista. Não à toa, esse é considerado um dos livros mais brilhantes da literatura contemporânea.
Então insiste, que ao final? a recompensa vem??
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Diego Alves Z 28/01/2023

Adoraria que Eco fosse mais conciso em alguns momentos. Sobre o quanto a narrativa move a consciência coletiva do mundo, das sociedades e o quão perigoso isso pode ser.
Eco não mastiga o conteúdo do que apresenta, o livro parece uma enciclopédia sobre o conteúdo de enciclopédias. Apesar de O nome da rosa ser um livro de linguagem difícil, achei uma prazerosa leitura e neste aqui senti o oposto, claro são livros com temáticas muito distintas.

Indo e voltando no passado dos personagens, uma combinação entre memória e ficção, história e ensaio em histórias que se interconectam e exigem paciência do leitor.

Um livro difícil, mas o resultado de um grande trabalho sem dúvida.
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William.Almeida 18/01/2023

Depois de o nome da rosa, a expectativa era alta...
É um calhamaço. Isso não tem como discordar. Mas, será que precisava ser tão grande?
Bem, vi muitos comentando que o Dan Brown pegou o fio da meada aqui, coisa e tal. Daí, fui pesquisar mais a fundo. Comentaram tanto, na época, que o Eco foi ler o código da Vinci. E, de modo bem resumido, ao que parece, Eco disse que Dan Brown seria facilmente um de seus 3 personagens do pêndulo de Foucault. Se é verdade, é outra discussão.
O que absorvi (e aqui tem muita coisa para absorver) foi uma fotografia sobre o que se presencia nessa atualidade. Especulações e notícias falsas (ou com bases e premissas falsas, onde, portanto, não sustenta uma verdade) que ganham força e baseiam as ações de muitos indivíduos (lembro de uma reportagem sobre uma mulher que morreu em decorrência de um linchamento, por causa de um retrato falado sobre uma suposta bruxa que sequestrava crianças). E, depois disso, não avançamos, porque grupos invadiram e depedraram a praça dos três poderes...
Enfim, é um baita calhamaço, mas totalmente necessário!
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Laiza 05/08/2022

Longo
A leitura não foi pra mim. Achei longo, metade do livro achei uma embromação sem fim, talvez se eu me interessasse mais por teorias da conspiração eu tivesse me divertido mais lendo.
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Marcos 29/12/2021

Não é o que você espera provavelmente
Vou deixar claro, esse livro não é uma leitura fácil. Esse livro não é uma leitura com final feliz. Esse livro não é uma leitura para iniciantes.

Eco trouxe em O Pêndulo de Foucault todo o seu conhecimento. São 120 capítulos e para cada um deles parece que o autor leu uma enciclopédia (sério, não estou brincando. Há capítulos que tem tanta informação que você simplesmente não absorve, ao menos meu cérebro não. [me senti uma ameba]).

Diferente de O Nome da Rosa, nesse livro Eco trabalha com a formação de uma teoria da conspiração, das sociedades secretas e nos motivos que levam as pessoas a crerem nelas. Imagine que um grande historiador resolveu escrever um livro técnico sobre a origem das teorias da conspiração e das sociedades secretas. Agora imagine que esse historiador resolveu colocar todo esse conhecimento técnico em uma história de suspense e drama. Agora imagine que esse autor é o Umberto Eco e que ele resolveu escrever sua obra prima. Esse é O Pêndulo de Foucault.

Não é por acaso que esse livro é tão difícil, levei três meses para ler e só comecei a compreender o que estava acontecendo nas últimas 100 páginas. Tal qual Ficções de Jorge Luiz Borges, o livro de Eco não é para ser prazeroso. É para ser uma maratona em que você não chega nem a subir no pódio mesmo depois de todo treinamento e esforço. Talvez você aprenda algo, mas a única certeza que te garanto é que, ao chegar ao fim, você percorreu o percurso. Se isso não lhe bastar, bem, talvez você deva se perguntar qual o motivo de estar vivendo.
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Drighi 20/11/2021

Não me identifiquei
Apesar de ter sido um livro sugerido na confraria literária da qual faço parte, abandonei a leitura desse livro! Um livro denso, extremamente chato e que não conseguiu prender minha atenção. Aplausos a quem gosta, mas vejo uma discrepância entre "O Nome da Rosa" e "O Pêndulo de Focault", parece que foram escritos por autores diferentes. Amo os clássicos, mas esse, em especial, eu não me identifiquei e preso fiquei na trigésima oitava página. Não recomendo.
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Gabriel 24/09/2021

O livro leva ao extremo o projeto literário do Eco. Histórias múltiplas que se interconectam; amálgama entre ficção, memória, história e ensaio. O próprio Eco considerava essa como sua obra prima. Por fim, eu diria que é uma reflexão oportuna para pensar o mundo em que vivemos hoje, com suas muitas teorias complotistas.
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