A Ordem dos Arquivistas

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Resenhas - A Ordem dos Arquivistas


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Cristiano Rosa 16/09/2012

Diário CT: A Ordem dos Arquivistas
O livro A Ordem dos Arquivistas – Centésimo possui uma capa bela de encher os olhos, assim como uma diagramação com detalhes de fontes e algumas ilustrações que são espalhadas pelas suas 144 páginas. De autoria de Ricardo Sodré Andrade, a obra – cortesia do escritor ao blog – foi publicada recentemente pela Editora Literata, e conta com um prólogo, 23 capítulos e um epílogo.

Narrada em primeira pessoa por Eli Saridem, um jovem de 16 anos e olhos cinza, também sobrinho de Oberon, um membro da Ordem dos Arquivistas, com a missão de registrar, autenticar, transcrever, armazenar, consertar e até mesmo descartar os documentos produzidos no reino.

A trama principal é o sumiço do tio, percebido após alguns meses sem trocar cartas. O protagonista parte em busca da Fortaleza do Vale para descobrir o que aconteceu com seu parente, e lá conhece diversas pessoas diferentes e encontra muito mais do que esperava. Com enredo simples, a história é conduzida em capítulos curtos e com linguagem que aproxima o leitor dos fatos.

Eli conta com a sorte e o destino para concretizar sua missão, com a ajuda de vários personagens ao longo de sua jornada por lugares curiosos e cheios de imprevistos. Depois de conseguir entrar no Arquivo – como também era chamada a Ordem – ele se depara com mais mistérios, pois seu cavalo morre envenenado e ninguém sabe do paradeiro de seu tio, apenas que ele não deixou o local.

O quebra-cabeça vai se desenrolando em meio a desejos, ambições, persistências, buscas, mentiras, decepções, aprendizados e batalhas. O jovem fica sabendo que ter olhos cinza pode ajudar a desvendar mais facilmente o que quer, e com o auxílio de outros aprendizes, consegue chegar onde gostaria, mas se vê em situações complicadas e com segredos em mãos, entre animais falantes e lugares escondidos.

Por trás de tudo, temos a profissão do arquivologista, e durante a saga de Eli dentro do Arquivo, ele foi conhecendo vários lugares e aprendendo um pouco sobre cada trabalho desenvolvido lá. Por muitas vezes nem nos damos conta que realmente existe a Arquivologia e que ela é essencial para a ordem e história da humanidade, e a obra trouxe exatamente um pouco disso, misturada com fantasia, deixando o assunto mais leve e literário.

Alguns pequenos detalhes me incomodaram no livro, como a fonte pequena – tive que forçar um pouco os olhos durante a leitura -, e a falta de um maior aprofundamento na trama. No início algumas passagens interessantes foram citadas e depois esquecidas. A descrição não exagera, mas acredito que se houvesse um melhor desenvolvimento nas reviravoltas, o volume ficaria mais envolvente.

Diferente da clássica Jornada do Herói, Eli não retorna à sua terra com sabedoria depois de aprender e descobrir mais de si mesmo, mas permanece onde considera sua nova casa e passa a lutar pelo que julga ser correto, ao lado de pessoas com maior conhecimento e cultura, absorvendo tudo isso de forma merecida e satisfatória. A Ordem dos Arquivistas – Centésimo é uma ótima pedida de literatura juvenil de fantasia e rende bons momentos de lazer.

Fonte: http://www.blogcriandotestralios.com/?p=18573
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Emanuela90 08/10/2020

História leve e descontraída
A história é interessante e a leitura flui. É bem agradável.
Porém, acho que o autor se perdeu um pouco no final, como se estivesse com pressa de terminar logo a escrita. No mais, gostei.
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Claudia Souza 22/10/2012

A Ordem dos Arquivistas - Centésimo - Ricardo Sodré Andrade
Em um grande vale, uma enorme fortaleza incrustada entre as montanhas abriga o maior arquivo da Ordem dos Arquivistas, uma antiga organização cuja missão é guardar os registros produzidos e acumulados pelos reinos daquele mundo. Neste lugar, um jovem iniciou uma busca por seu tio, um membro da Ordem que desapareceu misteriosamente. Em sua jornada pelo vale, o sobrinho do arquivista acaba descobrindo a relação de sua família com uma antiga lenda, as maravilhas de um dos ofícios mais respeitados do continente e a realidade por trás de algumas das fantásticas histórias contadas às crianças ao longo das eras.

Ricardo 03/04/2017minha estante
Olá Claudia, você esqueceu de pontuar com as estrelinhas. :)




Sara 01/05/2014

Interessante
Gostei bastante deste livro porque o autor soube criar uma aventura interessante considerando a área de arquivologia. Para quem se interessa por essa área, esse livro é uma boa pedida.
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Thaíse 16/09/2015

Arquivologia e fantasia para iniciantes
Primeira coisa a me chamar atenção: A CAPA MARAVILHOSA!!! Sim, é de encher os olhos a arte da capa, muitos dizem pra não julgar o livro por ela mas sempre acabo sendo inevitavelmente atraída.
O tema é bem original, apesar de se tornar clichê no final.
Creio que o livro deveria estar para Arquivologia assim como O Caso dos Exploradores de Cavernas está para Direito; claro, que sem a pitada de magia de A Ordem dos Arquivistas, ou a leitura fácil. :D
"Quando eu era criança, eu aprendi a andar, cantar, ler e escrever. Ouvi muitas histórias dos bardos e minha imaginação tinha asas fortes, naquela época que tudo era feito de ouro e reluzia"(Eli, sobre si mesmo, p.8)
A história é bem básica: Um cara que vai atrás do tio desaparecido que parou de mandar cartas para a família e tenta desvendar o mistério do seu desaparecimento. para isso viaja pela Estrada de Sal, de Sanmaric (cidade natal de Eli) até a região do vale onde fica a grande Fortaleza da Ordem dos Arquivistas, ou simplesmente O Arquivo, ou ainda, "O Castelo" como as pessoas da vila do vale chamavam a grande construção erguida entre montanhas e muralhas. Além de uma viagem para Astoril, ganhamos também uma viagem pelo mundo da Arquivologia! Ricardo Sodré Andrade nos dá ao longo da obra, uma noção básica de Arquivística, como, por exemplo, que o clima frio do vale, a baixa temperatura e umidade, são condições para a boa preservação dos documentos guardados ali.
O autor cria todo um clima de suspense... e isso me matou durante a leitura!
Porque, infelizmente falta dinâmica no texto, as coisas demoram muito para acontecer. O que seria uma cronologia normal para o dia a dia, extremamente racional, torna-se uma brincadeira para a concentração de leitores ansiosos, como eu.
Achei que a mitologia da história foi muito bem criada e a narrativa em primeira pessoa contribuiu para um bom livro, os olhos cinzas, míticos de Pardes, a ilha de Chaburim, e contos e lendas temperam o desenrolar da história pouco a pouco. O protagonista, Eli Saridem, mostra-se uma pessoa ponderada, racional, inteligente e com mania de coçar o pescoço quando se sente desconfortável, não é apenas um detentor de olhos cinzas.
O coadjuvante Lucca, tem toda a minha simpatia, provando que o autor sabe construir personagens diferentes. Confesso que me senti aliviada quando ele apareceu pra dar uma quebrada na seriedade do livro, que estava afligindo todas as minhas células com aquele suspense interminável.
A Ordem dos Arquivistas é um livro curtinho, suas 144 páginas podem ser lidas em pouquíssimo tempo se você não for um leitor desleixado como a pessoa que vos fala, e se não se importar com as letras minúsculas, que francamente me irritaram bastante, pois sou uma míope bem míope, com agravante de astigmatismo e algumas dores de cabeça eventuais quando esforço a visão.
As páginas são amarelas, pendendo para levemente esverdeado; as letras do títulos dos capítulos são personalizadas e há ilustrações no final dos capítulos, mas como já disse na resenha de Sangue dos Deuses, não sei se isso é bom ou ruim :/


site: https://thaisemenezes.wordpress.com/2015/09/16/roendo-3-a-ordem-dos-arquivistas-ricardo-sodre-andrade/
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evelyn 02/11/2020

A leitura é muito fluída e é interessante o desenrolar da história, o que acaba prendendo o leitor, desde que ele goste da categoria que o livro se encaixa. Eu particularmente, embora tenha gostado de ler, não me identifiquei tanto e isso faz com que eu não indicasse a qualquer pessoa, pois é algo muito específico.
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