C. Aguiar 12/01/2013Começo dizendo que minha deusa interior está dançando é o tchan enquanto escrevo essa resenha (vocês vão saber o que significa daqui a pouco).
Me lembro que quando eu comecei a ler o volume um da trilogia Toda Sua os fãs da trilogia de cinquenta tons piraram no meu ask me xingando, e tudo para que? Inclusive dei uma parada na leitura na época porque eu tinha alguns livros de parceria para terminar e resolvi voltar com a leitura esses dias e terminei bem rápido. Esse foi meu segundo livro lido nesse ano de 2013.
Esse livro nasceu por causa da saga crepúsculo, pois a escritora escreveu uma fanfic baseada na saga que resultou nessa trilogia e eu já estava sabendo disso..pois ao contrário de algumas pessoas eu pesquiso o livro antes de ler, acima de tudo leio porque eu quero e não porque está na moda. Sou do seguinte principio: se eu quero ler ...eu leio e ponto final,pois gosto de ter meus argumentos a cerca de tal livro,e não vou pela "cabeça" dos outros que lêem porque o livro está na moda.
Então se eu estava no chuva era para me molhar né? Então vamos lá. Só que além de me molhar eu chorei...chorei gliter como costumo dizer, mas pena que esse gliter não foi de fofura.
Somos apresentados nessa história a Anastasia que acaba conhecendo Christian Grey (o riquinho maníaco por controle) em uma entrevista que a mesma foi fazer no lugar de uma amiga que estava doente.
Ok. Ai começo a ver coisas parecidas com crepúsculo: ela é muito desastrada e bla bla bla (deve ser os dois pés esquerdos que a Bella tem em crepúsculo) acaba caindo ao entrar na sala dele e DO NADA rola aquela atração bizarra aonde ela começa a pensar que ele é um maniaco controlador pelo modo como ele age/fala, doido e psicótico e bla bla bla, chama o coitado de gay (porque se alguém pergunta para mim se eu sou gay é porque está achando que eu sou) ....ela já acha ele lindo e tudo mais, já quer ****, ok eu dei uma exagerada, mas sinceramente foi isso que me passou, que ela estava com fogo demais e totalmente sem noção de como fazer uma entrevista.
Então vocês já imaginam depois disso: Ele "correndo"/nãosoubomparavocê atrás dela, mandando presentes caros, levando ela para passear de helicóptero e finalmente chego no quarto de brinquedos do Sr. Grey....o que é aquilo?Sei lá, eu achei muito forçado o modo como ele "introduz" ela no mundo dele. Porque do nada ele não faz amor ele **** e em cinco minutos que ele descobre que ela é virgem ele quer fazer o tal do amor....meu senhor!
Eu achei a Ana muito mal construída em comparação ao Sr. Grey, e olhem que ele nem é lá essas coisas. O que ele me passou no livro é que ele tem dinheiro, toca piano e compra tudo e todos como/quando ele puder/quiser.
Sem contar que o amigo da Ana (José) que eu achei muito besta...ele é o tipo do cara que se ele faz o que fez com a Ana eu não perdoava e muito menos falaria: Eu não consigo ficar com raiva de você ...bla bla bla..você é meu amigo. AMIGO NADA. Amigo que é amigo não faz o que ele fez, porque no minimo era um soco que ele iria levar de mim, mas como ela é a Bella da versão safadinha ela deixou passar.
E o que esperar de uma mulher que fala com uma tal de deusa interior? Senhor essa foi a pior parte para mim durante o livro todo, porque do nada ela solta: Ah minha deusa interior está com pompons de líder de torcida, a minha deusa interior está fazendo yoga, a minha deusa interior está dançando passos de merengue ao som de salsa....isso é o inconsciente dela. Bom, vou parar por aqui antes que eu joga o notebook para longe pois minha deusa interior está mandando eu continuar a resenha.
Outras duas coisas que me irritaram demais: Ruborizando e Baby.
A autora não conhece outras palavras? Porque que eu saiba existe corando também, mas não ela precisava colocar ruborizando umas trinta vezes em uma folha. Nessas horas até eu já estava ruborizando, mas era de raiva.
Quanto a tal da BABY..expressão utilizada pelo Sr. Grey que insiste achar isso sexy....realmente americano quando fala sacanagem usa baby, e no livro não foi diferente....**** baby.... bla bla bla ***** baby. Olha eu acho que ele possuía um leque de opções para chamar a Ana, até xingar com palavrões ele poderia, mas não ele precisava chamar baby, e isso me fazia frustar cada vez que eu lia baby no livro e olhem que eu li muito isso.
Porém tem algo bom: Pelo menos eu não achei nenhum erro no mesmo, pude rir demais com o livro e acho que eu estou muito certa em ser fã da trilogia Toda Sua, pois pelo menos eu consigo ver história, personagens bem construídos e acima de tudo cenas de sexo bem descritas. Porque convenhamos as cenas foram meio broxantes e eu acho que eu com certeza escreveria melhor que a autora.
Poxa Alice e o pessoal que gostou do livro? Ah todo mundo tem o direito de gostar e não gostar, eu gostei apenas porque me fez rir, sério eu ri demais. Tanto que falei para o meu marido que foi uma leitura divertida (mesmo sendo ruim e mal escrita), e ele achou que tinha sido dinheiro jogado fora, mas pelo tanto que eu ri (que chorei) valeu, pois é melhor rir do que chorar.
O pior para mim foi o final. Ana dando uma de burra sendo que ela mesmo pediu tal coisa!! Claro tirando a frase épica que eu li que tinha relação com o nome do livro:
Sou cinquenta vezes f******. De cinquenta maneiras diferentes, cinquenta tons diferentes.
Que droga foi essa? Era para explicar o nome do livro isso ai? Senhor me da paciência, porque se me der força eu mato.
O ruim é que eu gosto do nome do livro, mas isso me frustou.
E sim eu vou ler o segundo livro, ainda mais que eu tenho a trilogia completa. Afinal eu quero saber como isso termina.
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