spoiler visualizarJubs 22/04/2024
Eu sofri, e sofreria de novo
“Todo encontro levava a uma despedida, e assim seria, enquanto a vida fosse mortal. Em todo encontro, havia um pouco da tristeza da separação, mas, em toda separação, havia um pouco da alegria do encontro.”
Complexos, confusos, complicados. Amigos, namorados, irmãos. Apaixonantes. Existem muitas palavras para descrever esse trio, e ainda assim, todas as palavras do dicionário parecem tão pouco capazes de abarcar todos os sentimentos que esse livro foi capaz de despertar. Eu amo, amei, e suponho que irei amar Will, Tessa e Jem para o resto da minha vida. O final foi triste e feliz.
Não sei explicar de outra forma. James não é Jem sem o Will. Mas o Will também jamais foi o mesmo após o James... e a Tessa, que amou tão intensamente a ambos, no final, será a única que vai restar. A maldição da imortalidade: permanecer vivo enquanto todos aqueles que você já amou se vão. É trágico.
“A vida é um livro, e há mil páginas que ainda não li. Leria com você, quantas pudesse, antes de morrer...”
Sinceramente, eu não sei direito o que dizer. Eu ri, chorei, me desesperei, larguei o livro em certo momento e voltei, após recuperar-me. Fiquei feliz pelo Will, pois a varíola demoníaca realmente existia. Chorei pelo James, quando pensei que ele havia partido para sempre. Ri das músicas do Will, das piadinhas internas, e de tantas outras coisas. E ainda, apesar de ter rido tanto, como pode esse livro ter me destruído tanto?
Acho que só a literatura, os livros, tem esse poder. O poder de machucar e curar, na mesma proporção. E sim, a essa altura eu estou apenas divagando pois realmente não tenho nada original para dizer sobre esse livro. Foi bom. Melhor que bom, incrível.