Os outros em Lacan

Os outros em Lacan Antonio Quinet




Resenhas - Os outros em Lacan


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Rodrigo 12/01/2024

Os outros em Lacan
A noção de alteridade em Lacan refere-se à relação do sujeito com os outros, incluindo como o sujeito se percebe em relação aos outros e como a presença dos outros influencia a constituição do sujeito. Lacan explorou questões complexas relacionadas à identidade, linguagem e desejo, e sua teoria enfatiza a importância das relações sociais na formação do sujeito.

Se "Os Outros em Lacan" segue essa linha de pensamento, é possível que o livro aborde questões como:

A constituição do sujeito através do olhar do outro: Lacan introduziu o conceito de estádio do espelho, sugerindo que o bebê começa a desenvolver sua identidade ao se ver refletido no olhar do outro.

A linguagem e o papel dos outros na formação do sujeito: A linguagem desempenha um papel crucial na teoria lacaniana, e a entrada do sujeito na linguagem ocorre através de interações com os outros.

A relação entre o eu e o outro na experiência psicanalítica: Como a presença do analista e a dinâmica da transferência afetam a análise do paciente.

Para uma análise mais detalhada do conteúdo do livro, sugiro consultar diretamente a obra de Antonio Quinet ou procurar resenhas e análises críticas específicas sobre "Os Outros em Lacan".
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Maitan 18/02/2018

Todos os outros, aqueles
A própria psicanálise se configura como um "outro", no sentido de "estranho", em relação a tudo que o pensamento foi capaz de elucidar ou erigir acerca do humano. Se o leitor não estiver familiarizado com o vocabulário, muitas vezes emprestado e ressignificado de outras áreas, e com o campo de investigação inaugurado por Freud no início do século XX, irá ter dificuldade com esse pequeno Os outros em Lacan, de Antonio Quinet.

O livro faz parte da bela coleção “Passo-a-passo” da Zahar, equivalente às efetivas séries “Princípios” e “Primeiros passos” da Ática e da Brasiliense, respectivamente. São livros curtos que pretendem resumir temas muitas vezes complexos, o que é um desafio em tanto para o acadêmico que decide assumir a aventura. A coleção atrai o público médio, não dedicado a essas áreas acadêmicas, e isso pode frustrar muita gente. Nesse caso, o leitor pode enfrentar um resumo acelerado e pouco esclarecedor, que mais enche a cabeça de dúvidas do que auxilia a adentrar no pensamento lacaniano. Agora, talvez deva ser assim mesmo, experimente um seminário do Lacan para ver…

Quinet aborda os cinco “outros” da obra lacaniana, a saber: o pequeno outro; o grande Outro; o objeto a; o outro laço social; e o heteros. São várias pinceladas em assuntos como o famoso estádio do espelho; narcisismo; relações entre eu, sujeito e outro; baixa autoestima; paixão e ideal do outro; complexo de Édipo; objeto da pulsão; eros e pulsão de morte; os discursos e o laço social... enfim, uma série de grandes questões tocadas brevemente para, quem sabe, estimular o leitor a conhecer mais a obra do autor.
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Adriana Scarpin 20/03/2016

Quinet é um autor muito bom em suas explicações sobre a teoria lacaniana, ele a torna degustável e de fácil entendimento.
Na primeira parte do livro há o desvelar do pequeno outro e o quanto ele reflete na fase adulta o que fora o estádio do espelho.
Na segunda parte há considerações sobre o Grande Outro e como ele nos permite diferenciarmos como tudo aquilo que não somos, por exemplo, sou palmeirense porque não sou corinthiana nem sãopaulina.
Na terceira parte delineia-se o objeto a, o nosso objeto de desejo supremo, a intersecção entre as pulsões de vida e morte.
Na quarta parte apresenta-se o laço social enquanto discurso, subdivididos em mestre, universitário, histérico, analista e capitalista, sendo que neste último o objeto a no matema é de fato um objeto no sentifdo estrito do termo.
Na quinta parte o outro derradeiro: Gozo Outro. Caracterizado pela heteridade, o gozo feminino (diferente do gozo fálico) é da categoria do diferente, por isso as mulheres sucumbem à misoginia, esse ódio à difernaça do Gozo Outro.
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