Os Doze

Os Doze Justin Cronin




Resenhas - Os Doze


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Gustavo Rodrigues 26/10/2022

Poderia ser melhor, principalmente em relação aos primeiros capítulos. Pra ser um livro do meio - já que é o segundo da trilogia -, representa uma transição lenta e meio irregular entre o primeiro e o terceiro.

Até a página 200 o autor optou por apresentar e contar histórias de novos personagens, apenas citando alguns poucos que estavam no primeiro livro. Isso foi bem anticlímax, na minha opinião. O final do primeiro livro foi muito bom, então você já parte pro segundo querendo saber a continuação daqueles personagens. Trazer, no início do segundo, 200 páginas de personagens novos quebrou o ritmo da história como um todo. E, pra piorar, confesso que não vi necessidade de contar a história de inúmeras pessoas novas pra, lá na frente, aproveitar quase nada.

Após umas 200 páginas o ritmo melhora, os personagens principais do livro 1 voltam ao foco, e aí a coisa anda um pouco mais. Porém, ainda assim, o livro se arrasta um pouco em alguns capítulos. A sorte é que o enredo principal é bom e faz valer a pena enfrentar esses ?percalços?.

O final foi bom, deixa em aberto uma perspectiva bem interessante pro terceiro. Espero que o autor não invente e deixe a história seguir o fluxo de que já tá encaminhado.
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Giulipédia 07/09/2020

Ambição brutal e sobrevivência!!
Nessa sequência do livro A passagem, Peter, Alicia e Amy tem a missão de acabar com os doze, que são por assim dizer os primeiros criadores dos virais, eliminando-os elimina aqueles que eles infectaram.

Porém o livro abre uma brecha no passado para poder explorar o mundo pós apocalíptico imediato, o Ano Zero, então ele trás histórias de alguns personagens que aparecem no primeiro livro, e também trás novos personagens cujo os descendentes também conhecemos do livro anterior.

A leitura desse livro foi bastante confusa por conta desse salto temporal, já notei que o autor gosta bastante de fazer isso, dá pra notar no livro anterior e mais ainda nesse daqui, então é necessário ler como se esse também fosse uma espécie de primeiro livro, porque para todos os defeitos, ele trás uma visão privilegiada do passado que não existe no primeiro volume, longe de deixar a leitura desinteressante, isso só contribui ainda mais para a curiosidade de saber como o mundo ficou devastado em tão pouco tempo pelos virais.

A leitura desse livro foi bem mais brutal que seu antecessor, aqui nos deparamos com o nível que maldade humana pode alcançar para conseguir o que se deseja, nesse livro a única coisa que posso dizer é que os virais não são o pior inimigo. Esse é um livro sobre sobrevivência principalmente, até onde a mente humana suporta o sofrimento desenfreado apenas para continuar vivo? E até aonde vai a ambição humana? Que níveis de maldade o ser humano está disposto a cometer para conseguir o que quer? Foram essas perguntas que me fiz no decorrer da leitura desse história.

Mas uma coisa que eu não posso negar é a forma maravilhosa que o autor, Justin Cronin, tem ao narrar os acontecimentos, ele tem uma forma fluida de introduzir um personagem novo, uma nova história, que a sensação da leitura é justamente isso, um conjunto de quebra cabeças sendo montado cada peça que isolada não faz o menor sentindo, mas ao ir se encaixando em outras, a imagem total vai se formando, ainda não tenho a visão completa da coisa, ainda falta a leitura do último volume, mas esse segundo realmente foi uma revelação atrás da outra, um soco no estômago atrás do outro, muitos acontecimentos me deixaram deprimida, particularmente o que aconteceu com a Alicia, mas muitos me deixaram muito feliz, uma certa personagem que eu gosto muito, pode ter ou não voltado dos mortos, isso não é spoiler!! Para saber quem é o que aconteceu, vai ter que encarar essa aventura aterrorizante que é os Doze!!
Bart 09/09/2020minha estante
Tu escreve demais ?????!!
Vejo a leitura desse livro como vc descreveu, e p/mim foi ainda mais complicado, prq foi na semana que meu dog morreu, então não foi lido com o prazer da atenção, mas perto do fim p/lá, o livro dá uma guinada, não pela ação, mas aquele desfecho traz mt emoção!
??????????


Giulipédia 09/09/2020minha estante
Eu confesso p vc q esse salto temporal do início do livro me desequilibrou bastante, pq eu não entendia oq tava acontecendo, igual ao salto temporal do primeiro livro, logo depois do ano zero, mas decidir ir lendo sem esperar nada p ver aonde dava, e depois das revelações e as peças encaixando aí sim q eu realmente curti bastante, por isso nota 5 apesar das dores de cabeça, o desfecho da construção narrada foi MT bom!! Kkkk ??


Bart 09/09/2020minha estante
Kkkkkkkkk
Se não me engano, é por volta de 35% do livro (leio no kindle), que a trama passa a ser sequência do 1° livro!!


José Carlos 11/09/2020minha estante
Comprei A passagem em uma promoção sem saber que era uma trilogia (falha minha)! Vendo as avaliações dos outros livros, percebe-se que são bons! Minha dúvida: o primeiro livro tem um desfecho satisfatório, ou é obrigatório ler toda a trilogia para chegar a uma conclusão??? Tenho muitos livros na lista e não sei se quero embarcar em uma trilogia tão longa! Ajuda aí! Obrigado


Giulipédia 11/09/2020minha estante
Meu amigo Bart conseguiria te responder melhor se vale a pena encarar toda trilogia pq eu ainda não li o terceiro e ele leu tudo! Da minha parte eu digo q sim, se vc ler o primeiro ele já deixa o gancho p segundo, sou suspeita p falar e eu digo a gostei desses dois volumes, a escrita do autor é mt fluida, o desenvolvimento dos personagens é mt bom e eu tô doida p saber cm é o desfecho dessa trilogia por conta do caminho q Ela ta seguindo, e digo q por mais parecido q seja c livros cm dead walking dear, eu sou a lenda e até guerra mundial z, a história dele é única, eu fiz uma resenha sobre o primeiro livro e o Bart tbm da uma lida p ver se te anima a ler! ???


José Carlos 11/09/2020minha estante
Vamos encarar então! Obrigado


Bart 13/09/2020minha estante
José, escuta (leia) Giuipédia, vai por mim, basta lê as resenhas dela!! Só um aviso:
Sua lista de livros vai aumentar sensivelmente qnd começa e a ler as resenhas dela!!
?????


Aninha 26/01/2022minha estante
Como faço pra conseguir ler .....eu não tô sabendo entrar pra comprovar o livro


L P 22/08/2022minha estante
Criadores de virais?? Os Doze são as 11 cobaias que receberam sangue do infectado original, o Zero, e o próprio Zero ou Fanning. A 1a cobaia morreu no primeiro livro. Eles possuem a capacidade de influenciar e INFECTAR (não é criar) outros seres humanos.




Raiane.Priscila 04/01/2024

Exaustão
Esse livro foi muito cansativo para mim. Li resenhas falando que era o melhor da trilogia, mas discordo muito disso. Entendo que esse livro conta o que aconteceu após a transformação dos doze, mas o autor perdeu muito tempo descrevendo detalhes do presente que não eram necessários, na minha opinião. Vou descansar a cabeça com outro livro para conseguir terminar o último.
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Lêh 30/03/2013

Não satisfeito em nos fazer prisioneiros de suas palavras em A Passagem, nos torna escravos zumbi em Os Doze. Sensacional.
Para muitos Os Doze foi uma espera eterna, pois A Passagem foi lançada a um bom tempo e durante esse intervalo, particularmente, sofri demasiadamente. Para começar a comentar sobre este segundo livro, vamos relembrar o primeiro. A Passagem foi um dos melhores livros que tive a imensa satisfação de ler. Primeiro pela ordem cronológica dos fatos que foi muito bem delineada nas 816 paginas, segundo pela peculiaridade da escrita do Cronin, que elabora com maestria todos os impasses vividos perante a devastação humana. Cronin não tem o menor pudor com relação ao futuro dos personagens, não se intimida em findar suas existências em cenas chocantes e emocionantes. Bem, estou dizendo o que todos que leram A Passagem já sabem, pois então vamos ao segundo livro, Os Doze.
É uma tarefa complicada escrever uma resenha, principalmente por querer lhes contar tudo que se passa no livro, vamos tentar.
Em Os Doze, Cronin deu ênfase a personagens que não foram citados no primeiro livro, cada personagem se interliga ao outro numa teia que só iremos entender ao final.Nos primeiros dias da infecção, Danny, um motorista de ônibus escolar, um casal de irmãos e Bernard Kittridge conhecido como “A Ultima Resistência em Denver” tomam caminhos semelhantes ao se unirem na fuga contra o mundo se despedaçando em sua volta. Lawrence Grey e Lila, uma médica gravida, vive uma jornada em busca de alento em algum local em que não haja morte, e em que Lila poça viver sua fantasia de ser mãe. Estes personagens em especifico tem enorme importância no decorrer dos capítulos, e alguns de destacam até os quase cem anos após a devastação.
Peter, Hollis, Lucius, Michael e a minha personagem favorita, Alicia, novamente se reencontram na tentativa de eliminar Morrison- Chávez- Baffes- Turrell- Winston- Sosa- Echols- Lambright- Martínez- Reinhardt, os prisioneiros que foram sentenciados a morte e que viraram cobaias do governo, sendo transformados em monstros sedentos por sangue. Amy, A Garota de Lugar Nenhum, que eliminou Babcock e libertou os que dele provinham, não caminha sozinha pelas terras escuras, novamente se reuni com aqueles que cinco anos antes lhe abrigaram, partem para uma nova batalha atrás de Fanning, o Zero.
O que me surpreendeu foi a audácia do autor em fazer com que homens se tornassem os vilões da história, sim os virais ainda são os causadores do caos, porem em Os Doze ele subliminarmente traz a tona o velho imperialismo causador de todas as atrocidades vividas até hoje pela humanidade. Já havia percebido essa peculiaridade em sua escrita, Cronin mistura fantasia com os característicos males da personalidade humana.
Achei o livro muito bom, apesar de não tão bom quanto o primeiro. Mas esperava um pouco mais dessa sequência, porem também sinto que tudo que era possível, como detalhes mínimos, foram inseridos. É nítido o amadurecimento do Cronin, e é nítido que ele esta reservando o melhor para o ultimo livro.
Um detalhe me deixou inquieta, Cronin neste livro diz que Alicia foi infectada por um viral, mas em A Passagem ela se transformou por conta da formula aplicada em Amy. Então... Não entendi.
Agora só nos resta aguardar até 2014 que será lançado A Cidade dos Espelhos. E ainda aguardo a adaptação para os cinemas que até agora não divulgaram praticamente nada.

http://leticiaup.blogspot.com.br/2013/03/os-doze-livro-ii-da-trilogia-passagem.html

Raíssa 04/04/2013minha estante
Oii Ana!
Gostei muito da sua resenha! Por isso vim te ajudar com a duvida sobre a Alicia que você abordou no ultimo paragrafo: no primeiro livro 'A Passagem', enquanto o Peter e a Amy estavam na caverna com a Lacey, o grupo da Alicia e dos outros foi cercado por virais na cabana da freira, e a Lish estava ajudando a protege-los quando foi mordida por um dos virais. Quando a Amy e o Peter chegaram para ajudar eles, ela ja estava deitada na cama morrendo e foi ai que o Peter teve a idéia de usar a fórmula nela assim como o Lear usou na Lacey. Sendo assim a Lish foi sim mordida por um viral e depois tomou a fórmula! =D


Lêh 05/04/2013minha estante
Raissa Valeu! Faz muito tempo que li o livro, não me recordava, obrigada!! ^^




Taty 09/08/2021

Incapaz de parar de ler
Justin Cronin é unico homen capaz de me fazer ler quase 600 paginas de um livro em ebook, nenhum outro foi capaz, nem sir stephen king, essa é uma ótima continuação, a ´principio eu pensei que fosse contar a historia dos doze, de cada um e tal, mas não é bem assim, é uma continuação do acontecimentos de a passagem e também a explicação de alguns historias paralelas mas que foram responsáveis pelo desfecho do livro 1, confesso que a melhor parte foram as primeiras 100 paginas eu não conseguia parar de ler e conhecer os personagens novos, até esqueci da empolgação que tava em conhecer a vida dos doze, no final não ia valer a pena são todos uns bosta mesmo, a historia desse livro é tão incrível que estimula a nossa curiosidade pra saber o que vai acontecer a cada pagina, mal posso ver a hora de começar o 3, dessa vez o livro fisico e gostaria de agradecer ao tio Justin por não matar nenhum dos personagens que amo. gratidão S2
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Bart 09/08/2020

Os Doze
*Justin Cronin*
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Editora Arqueiro
592 pág, 2013.
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A leitura desse livro foi muito turbulenta, não pelo livro em si, mas por fatores externos que não permitiram uma leitura "em paz", então digo logo que não aproveitei muito!! A trama é boa, mas gostei mesmo mais perto do fim, o livro dá uma virada de chave, algo muito interessante acontece ... até emocionante por assim dizer.
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A trama começa com um salto de 5 anos depois dos eventos do 1° livro, só aí você já fica sabendo da morte de alguns personagens (por isso que comentei que logo no início, o livro já é sem perdão), daí por diante entramos numa espécie de "spin off" do 1°livro, vamos conhecer novas personagens, que ficaram bem encaixadas, isso vai até uns 35% do livro, daí por diante a cronologia volta ao normal, mas eu passei a me perguntar se certas coisas são realmente "necessárias" ... (quem leu esse livro e discorda, por favor me ajude!).
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Imagina 12 condenados sentenciados à morte, e esses mesmos foram selecionados para um experimento que dá totalmente errado... f?deu mesmo!! A humanidade passa a sofrer a partir desse momento, que eles chamam de "Ano Zero".
Cada condendo desse pode infectar pessoas transformando-as em seres muito fortes e carniceiros chamados "virais". A premissa desse livro é caçar e matar cada um desses 12 originais, já que depois de infectado, cada um passa a ser controlado pelo seu "mestre"... e se você quiser saber mais... vai ter que ler o livro ? sinto muito!
Meu destaque p/esse livro vai p/personagem Alicia ... só digo isso!!
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*TCHAU TINTIN ?!!*
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bianca.ssales 13/03/2021

"os doze"
Assim como o primeiro livro da trilogia, a leitura é muito difícil de engatar. O autor é extremamente detalhista o livro todo e em alguns momentos realmente não tinha necessidade pra tanto detalhe.
Em contrapartida, é um dos livros com a melhor construção de mundo pós apocalíptico que já li. É sensacional tudo que o autor criou, cada detalhe do mundo novo e como tudo se completa.
@bia.bbook
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Taty 19/03/2013

Muito foda! A história segue ainda mais eletrizante do que no primeiro livro... Adoro a narrativa do Justin Cronin. Recomendadissimo!
JorgeMota 21/03/2013minha estante
Eu amei o primeiro... ele eh meu segundo livro mais favorito... =P

espero que este n decepcione!


César 26/03/2013minha estante
Pessoal posta uma resenha mais detalhada to curioso pra saber...


Kleber.Tiago 30/03/2013minha estante
comprei o meu hoje e tomara que chegue logo


Mara.Silvia 17/01/2019minha estante
Ana, Alicia, foi mordida por um viral, e aplicaram nela a formula....depois




Alessandratss 17/06/2021

E os "monstros" seguem sendo os humanos
Em Os Doze, tudo começa mostrando como estão alguns dos personagens após cinco anos de A Passagem, porém isso é breve, pois o autor interrompe tudo para contar um pouco de como foi o Ano Zero desse mundo pós-apocalíptico.

E nesse primeiro ano após ter os primeiros virais a solta, temos a transcrição de uma entrevista policial com a Dra. Lila Kyle, sobrevivente de um ataque homicida no hospital onde trabalha. E conhecemos também Kittridge, "a última resistência de Denver". Outros personagens também aparecem cruzando por esses dois a medida do tempo. Foi bem dolorido ver alguns desses personagens tentando sobreviver.

Após esses acontecimentos temos outro salto de tempo, que aparenta ser bem aleatório e desnecessário (mas não é!). E depois de umas 200 páginas finalmente voltamos ao presente.

E no presente temos todo o grupo principal do livro anterior tentando seguir a vida com seus próprios afazeres. Em especial temos Sara. Lembrando do final do primeiro livro, pelos seu diários encontrados algo de muito ruim aconteceu e quando descobrimos o que rolou e como impacta na vida de outros personagens é revoltante.

De início tudo indica que o livro será todo sobre os personagens indo atrás dos doze virais originais, mas não é só isso! O que autor aprontou nessa segunda metade do livro em nenhum momento passou pela minha cabeça.

A minha maior surpresa desse livro que diferente do primeiro, tudo parece bem mais construído e planejado. Até certo ponto estava achando muitas situações dispensáveis e jogadas do nada, todavia o autor exibe de maneira natural que tudo está onde deveria estar. Aquele grãozinho de areia do passado eventualmente impactara na vida de alguém no futuro. Tudo está conectado.

Foi bizarro o fato que consegui sentir toda  dor, aflição e peso nas costas dos personagens pelo o que passaram e pelo que vem aí. Os pensamentos e conversas tão humanas e reais, ver o quanto amadureceram em dois livros é simplesmente fascinante.

Nem um livro é perfeito, esse por exemplo tem muitas coisas que não me agradaram, porém algumas coisas se sobressaem. O que aconteceu com a Alicia era realmente necessário? Toda essa dor e violência poderiam ser feitas de outra forma. Talvez tenha lido errado, mas aquilo não alterou em muitas coisas na história, só me deixou mal lendo.

Lila e Grey pareciam serem extremamentes importantes tanto pra esse livro quanto pra continuação, mas as coisas que acontecem com eles são até simples comparado ao que foram impostos. Tinha até um certo mistério a cerca do que, como e por que aconteceu tais coisas com eles, mas suas conclusões são tão insignificantes.
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Psychobooks 20/05/2013

www.psychobooks.com.br

Depois de três anos de espera, finalmente, coloquei minhas mãos (e olhos) em Os Doze, o segundo livro da trilogia que começou com A Passagem, um livro cinco estrelas que me conquistou completamente. Acho que vocês podem ter uma ideia de como eu estava ansiosa por essa leitura e com as expectativas bem altas.

- Enredo, como retomar a história depois de anos do lançamento do primeiro livro?

Assim que recebi o livro, a primeira coisa que pensei foi: 'Será que eu me lembro do que aconteceu em A Passagem, depois de tanto tempo e livros lidos?'. Estava morrendo de medo de Os Doze sofrer a maldição do segundo livro ou eu ter que reler o livro anterior para poder me situar na história, mas assim que comecei minha leitura, vi que meu medo foi infundado. Justin Cronin conseguiu retomar os principais acontecimentos sem se tornar repetitivo, usando um 'relatório' que combina com o estilo de narrativa usada em seus livros.

O livro começa cinco anos após os últimos acontecimentos de A Passagem, novos personagens são introduzidos à trama, todos são peças importantes no grande quebra-cabeça que é essa saga. A princípio, parece ser uma nova história, apenas passada na mesma sociedade desolada do livro anterior, mas conforme vamos avançado a leitura, o enredo vai ganhando corpo e nos é revelada a verdadeira proposta do livro.

- Personagens

Aqui você irá encontrar uma quantidade absurda de personagens, mas nenhum deles é apenas um figurante. Suas histórias são contadas aos poucos e é uma grata surpresa ver suas vidas se entrelaçarem. O autor não explora apenas a parte física de sua criação, o psicológico é muito bem trabalhado, cada um tem sua própria personalidade, medos e jeito para lidar com a dura realidade que os envolve.

Com exceção da Amy, os antigos personagens demoram um pouco para aparecer e quando o fazem, é como se você estivesse revendo um velho amigo, cansado e castigado por uma guerra.

Sabe aquela famosa frase: 'não se apegue demais a um personagem'? Então, o autor não tem pena de encerrar a participação de alguém definitivamente se é isso que os acontecimentos exigem para que tudo pareça real, afinal, a maioria deles são mortais.

- Narrativa

A forma peculiar como o autor nos apresenta sua história e desenvolve seu 'mundo' é minuciosa, detalhes sobre o ambiente, clima, físico dos personagens, até mesmo suas roupas; proporcionam ao leitor uma boa 'visão' de como as coisas são nesse mundo desolado e perigoso.
São tantas informações, que alguns leitores podem não gostar e ficar com a sensação de confusão durante o início da leitura, o que eu sempre faço em casos de livros com muitos detalhes/personagens, é anotar o nome e o que ele fez de importante, assim, quando ele 'reaparecer' várias páginas mais para frente (e isso acontece) eu consulto o que escrevi e não me sinto perdida.

- Concluindo

Ainda que eu goste de narrativas detalhadas e com muitos personagens, algumas coisas me incomodaram bastante, com por exemplo quando um personagem está cuidando de uma criança que pede para ele contar uma história e o autor detalhou a história contada da princesa que foi roubada quando ainda era bebê e blá, blá, blá. Isso não era importante para a trama, foi um momento fofo, mas o livro já estava quase acabando e eu fiquei bem cansada com essa parte, que para mim, foi totalmente desnecessária. Isso não aconteceu a todo momento, mas tem algumas passagens assim. Talvez o autor as tenha inserido para contrabalancear toda a ação e adrenalina de uma cena anterior, mas para mim, ficou um pouco exagerado.

No geral é um livro MUITO bom, não ganhou as 5 estrelas de seu antecessor pois não me senti tão surpreendida, mas é um livro que vale a pena ser lido. Não se deixe enganar pelo título, o foco desse livro é sobre as relações humanas e do que somos capazes para nossa auto-preservação. O final deixou uma grande expectativa para o próximo - e último - volume da trilogia, uma pena que provavelmente só o teremos em português em meados de 2015.


- Edição Brasileira
A capa tem o acabamento brilhante, com o título em alto-relevo, folhas 'amareladas', letras pequenas e espaçamento simples.

"(...) O mundo era assim, essa crueldade sem sentido. Mas entender esse fato é muito diferente de aceitá-lo, principalmente quando se tinha passado por aquela experiência."
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Weshenrique 14/05/2020

Achei esse segundo livro da trilogia A Passagem é inferior ao primeiro, na minha opinião.

O livro começa com o autor apresentando novos personagens, e eu curti todos eles, amo a forma como o Justin Cronin descreve e se aprofunda nos personagens. É uma das melhores coisas da saga. Mas esse livro perde o ritmo e o encanto do primeiro pois meio que fica confuso em algumas partes, a ação muito corrida. Porém o livro não perde a magia e ainda gosto muito de toda a história, é muito interessanfe. E tô louco pra ler o ultimo volume.
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Cris 23/10/2023

Que saga
Estou simplesmente apaixonada por essa saga. Gostei de tudo. Dos personagens, do enredo, do desenvolvimento, das cenas, tudo é muito bem feito e bem escrito. O começo é um pouco lento porque não recomeça do final do primeiro. Mas aos poucos vai envolvendo de novo e só melhora. Estou arrasada pq só tem o primeiro e o segundo volumes na biblioteca pública onde emprestei os livros, não tem o terceiro e não sei o que vou fazer.
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Mika Busch 03/09/2020

Não dá pra largar!
Personagens incríveis, vários acontecimentos, final lindo, e que venha o último da trilogia.
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Lenas 29/07/2020

Por algum motivo eu achei que esse segundo livro seria sobre o pessoal indo atrás dos 12 pra matar todos de uma vez. Me enganei.

Meu tema favorito, personagens novos (inclusive amei que tivemos um personagem autista), explicações incríveis e novamente os fatos que vão se interligando de maneira natural e mesmo assim chocante. Foi muito bom me ver inserida nesse universo novamente.

Agora a parte ruim. Os pontos ?negativos? pra mim foram:

1. Todos os personagens principais são sortudos (DEMAIS), parece que pra eles tudo dá certo no final.
2. Todos são héteros (Será que o foco dos virais era a comunidade LGBT? Fica aí o questionamento).

Fora esses pontos, tem outra coisa que me deixou P da vida e é diretamente ligada à Alicia.

Ela é uma das melhores personagens e nesse livro sofreu mais que todo mundo. A única diferença entre ela e os personagens masculinos é que ela é do sexo feminino.
Se fosse exatamente o mesmo personagem, mas ao invés de mulher, fosse um homem, não teria tido todo esse sofrimento. - Desabafo.

(Entendo a importância em histórias assim de mostrar como a humanidade se mostra podre num mundo pós-apocalíptico, mas meu Deus? Achei a violência totalmente irrelevante para a história da personagem - e isso eu digo com toda a certeza depois de ter terminado a trilogia).

Esses foram os pontos que me fizeram decidir deixar esse livro com 3,5 estrelas (por mais que eu o ame e doa no meu coração).

É um livro muito bom que faz parte de uma trilogia que eu sempre indicarei pra quem gosta de vampiros e mundos pós-apocalípticos. ??
Souza 04/08/2020minha estante
"Será que o foco dos virais era a comunidade lgbt?" Hahahah ?
Ps.: Dá pra fazer um livro pós-apocaliptico a partir dessa idéia: um grupo de poderosos homofóbicos cria um vírus que só infecta LGBTs, eles morrem (morrem também muita gente que ninguém imaginava), os efeitos colaterais pro mundo são horríveis, anos e anos depois aparece uma mina no que trás esperança pro mundo! hahahah




Frida 19/12/2020

O começo desse segundo livro foi bem chato. O autor introduziu novos personagens e ignorou totalmente os protagonistas do primeiro livro. Felizmente, eu persisti e depois voltou a ficar bom.
Sinto que esse livro foi mais pesado de ler que o anterior, um dos acontecimentos em especial é bem triste e chocante.
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