Moedas para o Barqueiro - Volume III

Moedas para o Barqueiro - Volume III Caroline Libar
Carla_Witch Princess




Resenhas - Moedas para o Barqueiro - Volume III


3 encontrados | exibindo 1 a 3


Digão Livros 30/08/2012

O livro é o 3º volume de contos de profissionais ou não do ramo literário.

A maior parte os temas giram em torno de Caronte, o barqueiro mitológico que leva as pessoas desse mundo para o além.

O tema por si só já é um pouco sinistro, mas há contos de diversos estilos. Alguns são um pouco engraçados (não acho a morte engraçada..rsrsrs.), outros reflexivos, e mais alguns que são realmente marcantes, pela sacada.

Acredito que a obra vale principalmente por reunir diferentes gêneros de autores dentro do mesmo tema. Acabou-se criando um mosaico com ampla visão sobre a morte, apesar de eu achar o tema realmente espinhoso.

Talvez essa apenas seja a opinião de uma pessoa que não lida muito bem com esse tema. (Risos).
Gabi 19/09/2012minha estante
Olá, sim o tema realmente assusta a primeira vista kkkkkkk mas, como disse, os autores tiveram uns contos de estilos bem diferentes. Eu, lendo os outros contos do livro, vi que os co-autores se saíram bem e nao foi uma leitura muito cansativa ;)


Digão Livros 19/09/2012minha estante
Gabi, obrigado por comentar! A leitura realmente não é cansativa. A maior parte dos contos são curtos, o que facilita. Eu adoro mitologia, e até mesmo o ideário do Barqueiro, mas foi a primeira vez que li somente sobre ela. Confesso que na sequencia, procurei um livro mais alegre.. kkkkk




Mila F. @delivroemlivro_ 04/03/2013

Romântico e Mórbido ao mesmo tempo...
São coletâneas de contos cuja colaboração de jovens escritores que me deixam encantada com o resultado. Mordas Para o Barqueiro têm no total 25 contos escritos por 25 autores diferentes cuja temática principal é a morte e, claro, o amor.
Os contos são curtos, mas repassam bem a qualidade da narrativa e do enredo. Dois contos que me chamaram bastante atenção foram: Sete Vezes Ofélia (Lívia Stevaux) que foi o conto que abriu o livro e que é fabuloso, tem todo um mistério e um contexto histórico que deixa o leitor encantado. O outro conto que me chamou atenção foi Flores São Delicadas (Gabriella Lara Silva) cuja delicadeza e o sentimentalismo brotam de cada uma das palavras.
É claro que não poderia deixar de falar, também, do conto intitulado Reencontro (Ricardo Biazotto) que de uma maneira romântica traça os contornos, através das palavras, do verdadeiro amor, aquele que é capaz de superar a distância e as impossibilidades, pois se existe o amor (é claro que existe), com certeza ele foi feito para durar, sobretudo após a morte.
A diagramação do livro é simples, mas boa. Não vi muitos erros de revisão o que é um ponto positivo dado o descaso de algumas editoras ao publicar literatura nacional. Por ser um livro de contos curtos em pouco tempo pode se realizar a leitura, entretanto acho uma leitura muito mórbida, pois tem muita morte em um único livro (já que este é o tema), portanto aconselho entremear a leitura com outro livro, talvez um romance, aventura ou algo mais leve, mas de um modo geral o livro é ótimo e cada contista é um potencial escritor, que deveriam pensar na possibilidade de escreverem livros mais longos (romances), pois já são ótimos escritores. Indico!

Camila Márcia
http://delivroemlivro.blogspot.com.br/
Gabi 09/04/2013minha estante
Obrigada pelo elogio Camila! Espero que tenha sido uma boa leitura ^^




23/09/2013

Moedas para o Barqueiro é a segunda antologia da Andross que leio e, assim como da primeira vez, o livro foi presente de um dos autores, meu amigo Ricardo, do blog Over Shock. Foi uma surpresa bem animadora e logo quis conferir o que os 25 contos guardavam para mim. Na outra antologia, o tema também não era dos meus favoritos; pensar sobre o fim do mundo era quase como pensar na morte: levemente desconfortável e algo sobre o qual não me arriscaria a escrever. Por isso a aventura foi ainda maior. E a experiência foi exatamente como em outras antologias: alguns contos tornaram-se meus favoritos, outros reconheço que foram muito bem escritos e ainda tiveram alguns que não me ganharam. É o que eu esperava que acontecesse.
Como pude conferir em Dias Contados, houve aqui também várias formas de interpretação e desenvolvimento por parte dos autores a respeito da morte. Mas, se teve alguém que foi presença garantida em vários dos contos foi ele, o barqueiro, Caronte. O único problema foi entrar em um acordo sobre quantas moedas seriam destinadas a ele para que a travessia da alma recém-chegada pudesse ser feita; duas moedas, uma moeda...
A leitura fluía rapidamente, tanto que às vezes eu mantinha o computador no colo para que pudesse registrar todos os 25 históricos no Skoob, algo que eu achei que fosse deixar o site em parafuso. Foi a minha maneira de dar atenção especial a cada conto e a merecida nota que, em antologias assim, muitas vezes ficam resumidas a apenas uma. E eu adoraria reproduzir aqui as 25 opiniões, inclusive, ressaltando com os nomes de cada conto, mas a resenha ficaria enorme, exatamente como ficou a página do livro na minha estante virtual.
Ainda assim, adoraria ressaltar alguns pontos que me chamaram a atenção sem, no entanto, dar nomes aos contos, deixando tudo mais justo. Se eu citasse um, citaria todos, é claro. Então, deixaremos para o conteúdo a tarefa de identificar os pontos positivos e negativos que encontrei durante essa leitura tão diferente e, até certo ponto, divertida.
Agilidade na leitura é uma das coisas de que mais gosto e nada melhor do que vários contos, muitos deles de pouco menos de cinco páginas, com apenas uns dois ou três mais longos. Variedade também é outro ponto positivo, ter a possibilidade de conferir vários estilos de escrita, diferentes pontos de vista sobre a morte e desenvolvimentos ainda mais surpreendentes, é outra maravilha de se ter nas mãos uma antologia. Eu pude até encontrar o barqueiro em várias ocasiões, mas nunca da mesma forma. Acompanhar como a morte era abordada por cada um dos autores, ora de forma reconfortante, ora como ela realmente era: dura, triste, fatal, foi extremamente importante para que o livro nunca fechasse seus contos de uma mesma forma, algo como um "e viveram mortos para sempre".
O único ponto negativo, para mim, foi a agilidade de alguns contos, senti falta de mais detalhes e um maior prolongamento em algumas histórias, não necessariamente nas que tornaram-se minhas favoritas, mas havia certos momentos em que eu terminava de ler e pensava "Ok, mas e agora?". Na verdade, posso dizer que esse ponto negativo é mais em relação aos contos, de uma forma geral, do que especificamente no caso dessa antologia.
Encontrei alguns errinhos de revisão, mas nada grave, o que importa é que foi uma leitura deliciosa e, mesmo tendo em certos momentos ficado com um nó na garganta, nada conseguiu me desanimar, mesmo que a morte nem sempre seja motivo de comemoração ou deleite. Ainda assim, consegui me sentir reconfortada por muitas histórias delicadas e cheias de esperança.
Sem dúvidas, gostei ainda mais do que Dias Contados e só posso agradecer ao Ricardo pela surpresa e pelo presente. Definitivamente é uma antologia que indico a todos e, com certeza, estarei conferindo os volumes anteriores. Vale à pena conferir o que cada autor tem a contar sobre a Morte.

site: http://onlythestrong-survive.blogspot.com.br/2013/08/resenha-moedas-para-o-barqueiro-3.html
comentários(0)comente



3 encontrados | exibindo 1 a 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR