A Alma imoral

A Alma imoral Nilton Bonder




Resenhas - A Alma Imoral


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Karina Greco 24/04/2024

Uma nova forma de enxergar Deus
Esse livro simplesmente me fez entender o que é esse negócio de Deus! E principalmente como o extremismo - em todos os sentidos - vai totalmente contra a evolução da nossa espécie, que é a demanda da nossa natureza transgressora, sempre em movimento, intrínseca a todos.

As grandes figuras da Bíblia, incluindo Jesus, arriscaram suas vidas se opondo à moral (corpo/cultura) daquele momento, permitindo a transcendência, a continuidade da espécie e de sua evolução intelectual. A alma (sem moral, ou seja, que não se encaixa em regras sociais criadas pelos homens) é nossa essência, nossa natureza, aquilo que nos instiga a mudar as coisas para tentar melhorá-las, descortinar e quebrar paradigmas inventados, que são usados como forma de poder e controle.

Que livro incrível!
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Sol Belchior 15/04/2024

A peça baseada neste livro é maravilhosa! #VáAoTeatro
"(...) Quem não se horroriza perde a capacidade de detectar a estreiteza. Nossa insensibilidade se beneficia daquilo que não rompe, das ditas "boas ações" que não ferem os códigos da moral animal. Cada vez que fazemos o esperado, reforçamos um padrão humano automático de torpor. Existe em nós uma tendência de querer agradar a nós, aos outros e à moral de nossa cultura.
Com isso vamos gradativamente nos perdendo de nós mesmos. E o despertar é a capacidade de perceber situações horríveis em nossas vidas, tanto no plano particular como no social e cultural. (...)"
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lana 24/12/2023

Leitura para a faculdade...
Li esse livro para realizar um trabalho da faculdade, não imaginei que explodiria minha mente, tinha coisas sobre o ser humano que eu nem imaginava e que fazem total sentido, simplesmente leiam.
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Mi Aragão 23/11/2023

Esse livro apresenta uma abordagem fascinante sobre alma, corpo e comportamento. O autor explora antigos conceitos, fundamentando-se em textos bíblicos e na psicologia, e utiliza parábolas exemplificativas para argumentar que nem sempre o que é considerado certo é bom, e, por vezes, o que é considerado errado pode ser benéfico. Nilton Bonder disserta sobre as mudanças que evitamos ao subestimar nossas capacidades e busca evitar desconfortos. Ele defende a importância de reconhecer nossas transgressões como parte essencial de nossa própria evolução, assim como a necessidade de nos orientarmos e quebrarmos paradigmas, já que a vida é uma oportunidade para nos redefinirmos. No entanto, o livro peca em algumas partes devido à sua forma de escrita.
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Lanny 19/11/2023

A traição é transgressão.
?O maior companheiro do traído é seu traidor e vice-versa. Ninguém mais detém tantos segredos relativos à vida e ao bem-estar do que estes parceiros.(?) Extinguir o traidor é aniquilar o traído - é roubar-lhe a possibilidade de discernir, que tanto pode ser perversa na desobediência como na obediência.?
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Renata | @am0r_p0r_livr0s 06/06/2023

Livro indicado por um amigo, cujo título me despertou curiosidade. Escrito por um rabino, ele usa passagens da religião judaica para ilustrar seus conceitos, mas não me agarrei nelas. Prestei atenção no que ele fala sobre alma e corpo, o que leva o leitor a repensar conceitos. A alma nos é apresentada como imoral e o corpo como moral. A alma rompe, transgride e modifica conceitos seguros, ela desobedece e mostra que, nem sempre o que a sociedade impõe como correto, é bom. Às vezes, temos que trair e transgredir para modificar o que é considerado incorreto, mas se nos faz bem, por que é errado?
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Chega um momento em que temos que caminhar pois ficar paralisado em uma situação que não te faz feliz torna-se uma traição a si próprio. E, assim, às vezes temos que transgredir para seguirmos felizes.
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Alguns quotes:
?É preciso errar, infringir, violar e transgredir o status quo para que possa haver uma transcendência desejada pela própria tradição traída.?
?A partir da perspectiva do corpo, que se propõe a preservar, a traição é percebida como crime maior e o rompimento com o correto. Da perspectiva da alma, a traição é apenas a medida que promove mudanças e mutações e expõe a necessidade de um novo bom e a subsequente busca de um novo correto.?
?Viver em um mundo que ainda crucifica o outro, o desviante, sem poder escapar da responsabilidade de representar os interesses de nossa natureza mutante, requer muito cuidado. E, mesmo com todos os perigos e riscos, devemos autorizar tanto o corpo como a alma, pois não existe outra saída para dar conta de nossas traições e encontrarmos a paz.?
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É um livro extremamente reflexivo e nos provoca a rever alguns conceitos estabelecidos pela sociedade que, muitas vezes, nos angustia por serem taxados de errados e que, na verdade, pode ser o correto para alguém, e fazê-lo feliz.
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Vale muito a pena!
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Fhael Drade 19/04/2023

Encontrei o que não procurava
A capa, a resenha e até a sugestão não corresponde com o que me é entregue. Uma análise interessante sobre conceitos de tradição e traição, num texto às vezes intrigante, noutros confuso (prolixo), que no conceito religioso revela a mais interessante de suas abordagens do estudo.
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Flá 08/02/2023

Recomendo
Um livro com abordagem bem interessante sobre alma, corpo e comportamento. O autor discorre sobre antigos conceitos, baseados em textos bíblicos e na própria psicologia, e através de parábolas exemplificativas defende que nem sempre o certo é o bom e sim, o errado pode ser o bom.
Nilton Bonder disserta sobre mudanças que esquivamos ao menosprezar nossas capacidades e para evitar desconfortos. Ele defende que legitimar nossas transgressões pode ser essencial para nossa própria evolução, como também, a necessidade de orientar-se e quebrar paradigmas já que a vida é a possibilidade de redefinir-se.
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Larissa Freitas 20/11/2022

Estou estudando o documentário sobre esse livro para uma avaliação. No início foi um pouco complicado, mas após a leitura e explicação dos professores consegui refletir um pouco sobre as questões principais e relacionar com minhas disciplinas de psicologia. No geral, é um conteúdo muito rico, porém, tive dificuldade em entender alguns conceitos bíblicos. O nome do documentário tem o mesmo título ?alma imoral? e vocês podem encontrar no YouTube, recomendo!
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Flaví 01/06/2022

Libertador
O melhor livro de todos os tempos.
Difícil até escolher qual trecho o representa mais. Vou ficar com dois:
? O que me chamou ao convite dessa leitura
?Em determinado momento, o lugar mais maravilhoso, aconchegante e repleto de nutrientes para o corpo se desenvolver se torna estreito. O útero materno deixa de ser amplo e se transforma em um ?mitsraim? (Egito). A saída pelas águas a seco é difícil e pressupõe uma coragem que só se torna possível se a alma e corpo andam de mãos dadas. Saber entregar-se às contrações do lugar estreito rumo ao lugar amplo é um processo assustador, avassalador é mágico.
?e um trecho no final do livro que me remeteu ao ninho vazio que a leitura ressignificou pra mim de tristeza para felicidade por ter propiciado um espaço seguro para formar esse pássaro chamado Lucas e que agora está pronto para voar com suas próprias asas,lindas e fortes, mundo a fora.
?O ancião do futuro não perceberá no rompimento de um filho que sai de casa uma traição, mas uma casa que se expande, que se amplia, para conter um lugar não estreito. Esse novo lugar amplo será tão essencial à sobrevivência quanto à questão da semente.?
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Gabi 22/05/2022

Ainda em reflexões?
Enquanto reflito o que essa leitura me trouxe e tento me expressar, fica aqui um trecho dela (não é a toa que a peça de teatro inspirada nesse livro ficou em cartaz por muitos anos e era famosa pelo fato das pessoas assistirem mais de uma vez o espetáculo):


?É óbvio que transgredir não é da ordem do positivo absoluto e todos sabemos que o herege de ontem é a possível mutação e evolução de hoje, mas pode também ser o câncer do dia. O animal de todos nós tem compromisso absoluto compromisso absoluto com a preservação, seja ela obtida através do ato de preservar ou de mudar. O problema, no entanto, está no fato de que é impossível mudar sem se expor ao erro absoluto. Muitas evoluções tiveram, ao longo do tempo, o ?simples? custo do próprio desaparecimento. Mas o movimento é inexorável. A mutação é imperativa para a continuidade e ela jamais ocorrerá sem a tensão inerente ao fato de que o caminho da saúde poderá ser, na realidade, o da doença. O transgressor tem muito medo dessa percepção. Ele precisa da tradição e dos tradicionalistas para permitir suas incursões em determinado inferno ou paraíso.?
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bardo 26/02/2022

Com pouco mais de 100 páginas esse pequeno livrinho extremamente complexo vira do avesso várias concepções que nós habituados a uma herança judaico-cristã estamos acostumados. Para começar o autor subverte nossa ideia de uma alma exterior ao corpo, pura e imaculada, ao contrário ele defende a alma como uma instância responsável pelo nosso instinto fundante de "transgredir", de "deixar a casa de nossos pais e ir em busca de outra terra". Partindo do mito do Éden (e como o autor sustenta o que interessa aqui é o seu valor profundamente simbólico e mítico de traduzir uma ideia), somos levados por meio de várias histórias bíblicas conhecidas a repensar esse curioso namoro entre alma e corpo. Essa tensão entre o nosso desejo de preservação da espécie e permanência versus a tentação constante de "transgredir" e se transformar. Não é uma leitura fácil, ainda que o autor não use uma linguagem complexa o que ele propõe aqui é complexo, é um livro que demanda releitura. Principalmente aos não iniciados no texto bíblico vale a pena em pontos da leitura ir atrás das histórias citadas para uma melhor compreensão do que o autor está construindo. Em tempos de leituras fundamentalistas e descoladas da realidade ler um texto que defende a suprema liberdade da "transgressão" e mutabilidade é um alento.
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Robson.Loiola 17/02/2022

Traição, apego, correto, bom...
Não só sobre a traição você vai poder reavaliar seus conceitos neste livro. O autor faz a gente ter uma reflexão sobre que nem tudo aquilo que é bom pra mim, é correto. Ao mesmo tempo mostra que o correto também pode não ser bom. Mostra muitos paradoxos com exemplos fantásticos da Bíblia em que personagens importantes deixaram de fazer o correto em prol do que fosse melhor para a sua linhagem.
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Nati Kubo 17/02/2022

Não gostei da escrita. Leitura nada envolvente e por vezes confusa. Acredito que deva ser uma leitura pausada e estudada para melhor compreensão.
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Theus 24/01/2022

AS TRAIÇÕES FIÉIS E AS FIDELIDADES TRAIÇOEIRAS
Quando nascemos o mundo já estava pronto. Roupas, músicas, filmes, convenções, costumes, tradições. E ao longo do nosso crescimento, tudo o que fizemos foi absorver tudo o que nos foi legado. Essa cultura que nos foi legada, pode até ter sido muito útil e ótima durante um tempo, pois nos permitiu criar uma base para crescermos. No entanto, nem tudo o que nos foi passado é BOM. Nem tudo o que a cultura apregoa como VERDADEIRO é a verdade. E chega um ponto em nossa vida que ficamos numa tensão entre perpetuar o que aprendemos ou pensar de forma diferente da cultura dominante. Ser FIEL ou TRAIR (ROMPER).

Da mesma maneira, criamos vínculos sociais e muitos se tornam nossos parceiros de jornada (irmãos, amigos, relacionamentos amorosos, etc). Entretanto, chega um momento que estar com tal pessoa só lhe consome, pende pra baixo, te faz decrescer, pois vocês não vibram mais na mesma frequência. A tensão continua. Você pode se apegar a ela e perpetuar ou pode romper para conseguir evoluir.

PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DESTE LIVRO: NÃO HÁ EVOLUÇÃO SEM TRAIÇÃO. O corpo anseia por reproduzir, manter a sobrevivência, manter o que se é. A alma que ir além, expandir, transgredir, trair (comer do fruto proibido). Há momentos da nossa vida que ficamos nessa tensão e nem sempre seguir o caminho do corpo será bom. Por vezes, é necessário romper com hábitos aprendidos, descartar convicções limitantes, romper com relacionamentos que não agregam. Fazer isso dói. Muitos vezes você será visto como um traidor, como um imoral, sendo que no fundo você é um fiel cavaleiro da alma. Mas um alerta. Quem não trai (rompe) com amigos, relacionamentos, hábitos e costumes que não te ajudam, trai a si mesmo, seu próprio desenvolvimento. A alma não vai além, pois você amputou seu desenvolvimento. Sua fidelidade a coisas e pessoas foi a traição de si mesmo. Aprenda a ser um fiel cavaleiro da alma!
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