A Cantora Careca

A Cantora Careca Eugène Ionesco




Resenhas - A Cantora Careca


8 encontrados | exibindo 1 a 8


Gabriela2968 17/02/2024

Absurdo em plena sala de estar
Realmente a peça é bastante absurda e disruptiva. A leitura é muito divertida e cumpre sua proposta de crítica. Recomendo. Rendeu uma excelente discussão sobre a proposta discursiva.
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ananskr 28/01/2023

bacana
li rapidinho, não faz o menor sentido todos os diálogos, e você fica meio que sem entender as conversas e o rumo que está tomando, mas é interessante.
gostaria de ver como é no teatro, deve ser legal de se assistir.
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bibioslivrosecia 31/12/2022

Joia
É difícil de entender e difícil de gostar (mas eu até que gostei sim). Como a peça pertence ao teatro do absurdo, os atos são todos desconexos e sem sentido aparente, mas, se analisarmos a obra pensando num contexto mais psicológico, é fácil constatar que se trata de uma metáfora para as dificuldades de comunicação em um matrimônio, em que o homem nunca está disposto a escutar sua esposa. No terceiro e quarto ato, percebi uma sutil analogia ao amor líquido de Bauman, já que a impressão que esses atos passam é que todos são tão substituíveis a ponto de serem confundidos com terceiros.
Meus destaques: a primeira rubrica, que é simplesmente icônica, e a personagem Mary, a mais divertida da peça.
Em resumo: foi uma boa primeira experiência com a leitura de peças do teatro do absurdo, talvez esse não seja exatamente o meu tipo de peça, mas foi divertido e valeu a pena, principalmente por me tirar da minha zona de conforto. Recomendo a todos aqueles que querem uma leitura bem diferente pra quebrar a rotina.
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Pandora 01/10/2022

A cantora careca é a primeira peça escrita por Ionesco, em 1949 e faz parte do que se chama Teatro do Absurdo. A peça recebeu inúmeras montagens de 1950 para cá. A mais incrível é a que acontece no Théâtre de la Huchette, em Paris: ela é encenada desde 16 de fevereiro de 1957! Sua apresentação é feita assim: Une autopsie de la société contemporaine par le truchement de propos ridicules de banalité que tiennent deux couples. Algo como: Uma autópsia da sociedade contemporânea através dos comentários ridiculamente banais feitos por dois casais.

Essa forma inovadora de fazer teatro, em que não há exatamente uma história, mas uma sucessão de textos inacreditáveis e frases que parecem não ter lógica nenhuma, foi chamada pelo próprio autor de antiteatro.

“Para o autor romeno, o pequeno burguês europeu viveria reproduzindo ritos cotidianos sem qualquer sentido e às voltas com idiossincrasias ridículas. O absurdo das cenas refletiria uma sociedade perdida em padrões aleatórios, cujo cidadãos tornam-se cada vez mais idênticos entre si, como os dois casais que protagonizam a peça ou a família em que todos os membros chamam-se Bobby Watson.” - Paulo Bio Toledo, para Folha de S. Paulo.

Aqui, o casal inglês sr. e sra. Smith recebe o casal inglês sr. e sra. Martin em sua casa inglesa, com poltronas inglesas, de lareira inglesa. Há também a presença de um bombeiro e da empregada.

A ironia é o ponto chave que faz com a que quebra da estrutra narrativa e subversão da história clássica, com início, meio e fim, sirva como ato de insurreição contra o modelo estabelecido. E essa quebra de tradição ocorre no seio de uma família inglesa. Ora, mas que absurdo!

Nota:
Eugène Ionesco nasceu em 1909 na Romênia. Filho de pai romeno e mãe francesa, passou a maior parte da infância na França, mas no início da adolescência regressou à Romênia, onde se formou professor de francês e se casou. Voltou a França em 1938 para concluir o seu doutorado e, em virtude da guerra, acabou lá permanecendo. Foi eleito membro da Academia Francesa em 1970. Além de peças de teatro, escreveu ensaios e romances. Morreu aos 84 anos em 1994. (Wikipédia)
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Milla Borba 04/03/2020

Uma das obras do teatro absurdo que mais gosto, a cena do Bob Watson é uma das minhas favoritas, o jogo de vai e vem das informações onde se diz algo pra logo se contradizer aquilo é muito bom
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