Sagrada Família

Sagrada Família Zuenir Ventura




Resenhas - Sagrada Família


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bevi 11/11/2023

Livro ou ficha criminal???
Que LIXO! Um livro que a sinopse diz ser uma ?reconstrução de um período crucial na história do Brasil?, é apenas um amontoado de fetiches envolvendo pedofilia, zoofilia, agressão, incesto e ainda algumas pitadas de racismo.
Não há UM personagem com um desenvolvimento no mínimo decente. Tudo gira ao redor de sexo, o autor sequer se importa com uma linearidade ou coerência da história. Tudo que vemos no livro são reflexos de como o autor é um maníaco. Nunca mais vou ler qualquer obra desse homem asqueroso.
Estou até com pena de vender para algum sebo ou doar para alguém, pois ninguém merece ser amaldiçoado com esse livro. Pensando em jogar no lixo mesmo.
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skuser02844 01/10/2023

O pior livro que li na minha vida
Não tenho nem palavras para descrever o quão ruim este livro é.
Digo isso com dor no coração, porque sempre gostei bastante do catálogo da Alfaguara, acho essa capa muito bonita e mesmo nos livros que não gosto muito consigo retirar lições que fazem com que a leitura tenha valido a pena... não foi o caso aqui.
Coloquei este livro nos meus 12 para 2023, seguindo o desafio MSL, o desafio do mês seria um livro que tratasse da relação ente pai e filho, e acabei dando um belo tiro no pé, já que aqui até trata dessa relação, mas para não ser tão doentio e de mau gosto, vamos dizer que trata mais da relação entre mãe e filha.
Vou contar os spoilers dessa bomba porque quero prevenir a todos que tenham a intenção de ler essa porcaria a desistirem da ideia.
Aqui vamos acompanhar, num primeiro momento, o nosso narrador, um guri que adora visitar a tia viúva que, por sua vez, adora visitar o farmacêutico para receber "injeções", numa dessas visitas nosso narrador acaba vendo que não era bem uma agulha que o farmacêutico introduzia na tia... Qual a relevância disso? Só fazerem umas piadinhas com ela no decorrer da história, mais nada.
Depois disso o narrador simplesmente vai esquecer que é um personagem e vai focar a narrativa na tia Nonoca e suas filhas, Cotinha e Leninha, mais na Cotinha, a mais nova, que um belo dia vai conhecer um belo rapaz chamado Douglas, 14 anos mais velho... eles logo começam a se engraçar e quando tia Nonoca descobre ela faz uma escândalo e ameaça Douglas e Cotinha para que não se envolvam mais.
Muita gente fala para Cotinha que Douglas não presta e que ele é violento e tals, mas isso os outros falam, o autor não tem a capacidade de mostrar nada disso para o leitor, muito pelo contrário, a única coisa que o autor mostra é um cara super apaixonado, que desafia a sogra e espera até a amada fazer 18 anos para poderem se casar... antes do casamento eles ainda se pegam como dois cachorros no meio da rua, em outra cena animalesca de sexo totalmente despropositada e gratuita.
Enfim Douglas e Cotinha se casam, quando ela faz 18 anos e ele está com seus 32... como o autor não desenvolveu absolutamente nada do Douglas até o momento, não vai ser agora que ele vai dar um passado e uma vida para o personagem, então ele vai morar com Cotinha na casa de Nonoca, que continua odiando ele com todas as forças, por esse motivo eles não convivem muito... como moram na mesma casa e não convivem? Fácil, ele vive trancado no quarto enquanto Cotinha trabalha e dá comida para ele no quarto... não bastasse ele ser um completo inútil e vagabundo ele começa a bater em Cotinha, encher a cara e praticamente estuprá-la sempre que tem vontade... Ah, então agora o autor nos mostra que ele realmente não presta... Ao presenciar uma das surras que ele dá na esposa, tia Nonoca parte para cima dele e ameaça matá-lo se ele tocar em Cotinha novamente... outro episódio solto, sem conexão com nada que virá depois.
Aí, do nada (como tudo no livro, o autor vai tirando coisas do chapéu achando que ninguém vai perceber os rombos de roteiro), Douglas passa a ser mostrado como um policial de carreira... no batalhão ninguém gosta dele também, porque ele não presta, não é mostrado, novamente, mas a essa altura isso já não surpreende, como ele pode ter uma longa carreira na polícia sendo que vivia trancado no quarto sendo sustentado pela esposa enquanto tratava ela como brinquedo e saco de pancadas? Ninguém precisa de uma explicação , né?
Como ele é super odiado pelos colegas eles o matam e fazem parecer que foi um assalto, isso depois de 3 anos do casamento dele com a guria lá... os desdobramentos disso? Nenhum, o autor simplesmente cansa de fingir que está escrevendo uma história coesa e pula cinquenta anos para o futuro, onde o narrador lembra que é um personagem do livro e volta a aparecer, reencontra um amigo do Douglas que apareceu por duas linhas há tanto tempo atrás, lá quando Douglas conheceu a Cotinha e este cara vai explicar, do nada também, o porquê de a tia Nonoca odiar tanto o genro.
Basicamente, um dos namoricos de Nonoca era com Douglas, que a abandonou sem dar explicação e ela ficou ressentida, isso muito antes de ele conhecer Cotinha... mas essa não é a grande revelação do livro, ficamos sabendo que Cotinha era filha adotiva de Nonoca, coisa que o autor achou desnecessário explicar antes, e então ficamos sabendo a verdadeira origem da guria, que é, na verdade, filha biológica de Douglas... Sim, o cara que casou com ela.
Não apenas esse relacionamento doentio e incestuoso torna o livro intragável, mas também há várias conversas com insinuações, ou declarações explícitas, sobre o desejo de homens de 30/40 anos, com desejo sexual por menininhas de 12 anos. Longas conversas romantizando estupro e pedofilia... o cara que escreveu essa porcaria deveria estar preso.
É o primeiro livro de ficção do autor, e o único que vou ler, teoricamente ele é sobre os reflexos da Segunda Guerra numa cidadezinha no interior do Brasil, mas em dois parágrafos é mencionada a guerra e depois ninguém mais lembra que ela tá acontecendo.
É sem dúvida a pior coisa que já tive o desprazer de ler, e só resolvi escrever sobre ele aqui porque acho que tenho o dever de avisar quem eu puder que isso aqui é uma porcaria que não vale o seu tempo.

site: https://hiattos.blogspot.com/2023/08/opiniao-sagrada-familia-zuenir-ventura.html
isabella115 01/10/2023minha estante
meu deus que horror, a cada linha ficava pior


skuser02844 01/10/2023minha estante
Acredite, o livro é ainda pior do que parece


chrisfribeiro 01/10/2023minha estante
Como teve coragem de publicar uma coisa horrenda dessas? Senti vergonha alheia lendo sua resenha. Em julho li Anos de Chumbo do Chico Buarque e já no primeiro conto fiquei indignada. Era nessa mesma linha revoltante desse aí. ?


skuser02844 01/10/2023minha estante
Né Chris? Esse cara devia ser preso por apologia a pedofilia, no mínimo


bevi 11/11/2023minha estante
Acabei de ler agora, que desgraça de livro!! Como você, também tento enxergar o que há de bom até no ruim, mas nesse livro é impossível. Um autor tarado cheio de fetiches nojentos espalhando eles em um livro com intuito supostamente histórico. Nojo! NOJO!




Alessandra 01/08/2023

?????

Esses emojis representam minhas emoções durante esse BELÍSSIMO achado de R$10 na promoção da livraria. Manuél, personagem principal, conta histórias das pessoas próximas, dando ênfase à família de sua tia Nonoca, e cara, muito bom. É uma leitura tranquila; bem desconstruída;
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Terezinha.Clepf 12/05/2023

ACOLHIMENTO E RESPEITO
MINHAS CONSIDERAÇÕES
O narrador, Manuéu Araújo, que sentia orgulho da grafia de seu nome, nos apresenta sua família com as peripécias que se passam na década de 1940 e irá elucidar muitos segredos de membros familiares que nos surpreendem.

Um enredo que se reflete pela perda da inocência e ainda o poder machista da época, bem como, o falso pudor de algumas senhorinhas e também à aquelas que sofriam caladas de medo da difamação.

Tia Nonoca, Cotinha e Leninha nos levam a refletir sobre a hipocrisia de uma sociedade interiorana, com seus preconceitos e tabus e também nos leva a entender que família é sagrada.

Família é sagrada e que seus membros devem se acolher e respeitar a vida mutuamente, cultivando o amor e, independente da época, saber que os segredos, artimanhas, desejos e sentimentos sempre existirão.

Minha avaliação: QUATRO ESTRELAS
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Cristiana.Dieguez 18/01/2023

Romance bom diferente e original ??????????????????????????????????
skuser02844 20/08/2023minha estante
Kkkkkkkkkkkkkkkk claro, que outro livro você viu uma cidade pequena e fofoqueira e uma viúva fogosa com suas escapadelas, além de meninas deslumbradas por belos homens musculosos?


skuser02844 21/08/2023minha estante
Terminei agora... Quero vomitar, o pior livro que já li




Lívia 07/01/2023

Amei!
Que delícia de leitura... A linguagem fácil e o domínio do autor na arte da escrita deixou a leitura muito rápida e gostosa.
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Matheus656 14/12/2022

Não é para todos!
O livro narra a década de 40, ou seja, bastante machismo e outras coisas erradas envolvidas. Não vai adiantar ler com a cabeça fechada querendo militar. A grande parte do livro é sobre o romance de Cotinha e Douglas. Um casamento difícil, tanto da parte do marido, quanto da aceitação da mãe para aprovar o casamento. O final foi bem chocante, não imaginava aquilo, e bom, é bem polêmico.
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spoiler visualizar
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pilar_santos 22/04/2022

O livro que quase gritei após a leitura
Sim, é isso mesmo, quase gritei quando vi o "plot" do final do livro que nem acreditei, e que acabou se tornando meu favorito.

O livro conta o relato de Manuéu, falando sobre a família e principalmente da sua Tia e suas primas, que até parece uma biografia da vida, muito detalhado quando conta as características e personalidade (verdadeira natureza) da família, em algumas partes da história no meu ver parecia que tinha outro personagem contando relato, que deixei passar despercebido, mas vi na hora quem era.
No decorrer da leitura, vi que tem referências da vida real, como época do anos 40, 50 e por diante, como era mencionado no início "Esta é obra de Ficção, inspirada em fatos reais. Ou não", como se o autor não quisesse dar spoiler, de cara já comecei a gostar do livro.

E tem parte o livro me enganou e partes fiquei em choque, pois nunca imaginei que veria a verdadeira natureza de cada um. Mas no final fiquei feliz e triste ao mesmo tempo.
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Luis 07/08/2021

Os anos dourados do Mestre Zu
Se não fosse esse triste período de quarentena, os recém completados 90 anos de Zuenir Ventura, mereceriam comemoração de data nacional, com direito à desfile, discurso e muita, muita aglomeração. Diante das limitações que por ora nos são impostas, resta celebrarmos sua vida e obra da melhor maneira possível: lendo, desfrutando, degustando cada linha de seus textos como o mais fino néctar de sabedoria e prazer.
Mestre maior da crônica e da reportagem, Zuenir, provavelmente por pudor, demorou muito a dar vazão a sua veia ficcional, apenas timidamente explorada em “Inveja, o Mal Secreto”, publicado nos anos 90. Sendo assim, podemos afirmar que “Sagrada Família” (Alfaguara, 2012) trata-se de sua veradeira estreia no romance. E, diga-se de passagem, nunca foi tão bom esperar.
Para os leitores acostumados a elegância e à clareza que emanam tanto de sua tinta como de sua doce personalidade, a história da desejável balzaquiana Viúva Tia Nonoca e de suas filhas Cotinha e Leninha, não foge à regra de seus outros escritos, onde a suposta simplicidade da história, narrada pelo sobrinho de 12 anos de Nonoca, evolui em uma espiral de acontecimentos que impedem que se largue o volume antes que se dobre à próxima página, capacidade que poucos autores têm.
O enredo, com diversos elementos autobiográficos, se passa durante os anos 40 em uma cidade fictícia do interior do Estado do Rio de Janeiro, explorando os (muitos) preconceitos e tabus da época, principalmente relacionados à repressão sexual que reluzia hipocrisia para todos os lados. A grande preocupação de Nonoca era que suas filhas tivessem um casamento “correto”, com homens respeitados que, para consumo externo, compusessem o perfeito figurino da família tradicional. Ainda adolescente, nos famosos bailes com orquestra, Cotinha, a mais velha e rebelde, conhece Douglas, jovem atlético, com ascendência americana, mas amante da farra regada `a bebidas e mulheres. A insistência de Cotinha no relacionamento, contrariando a oposição de sua mãe, dá o tom de drama rodrigueano, inclusive nos segredos de Nonoca, do qual o sobrinho acabou sendo uma acidental testemunha...
O pano de fundo histórico, de um Brasil prestes a entrar no esforço de guerra, é a cereja do bolo que dá o sabor memorialista que traz a “Sagrada Família” uma aura docemente nostálgica : os boleros e as big bands, as novelas de rádio, os alimentos conservados na fresca ao ar livre, num tempo ainda pré industrialização, cuja as poucas geladeiras eram importadas, as novidades americanas como o chiclete e a coca cola...enfim, tudo isso que resgata a atmosfera dourada dos anos 40, não por acaso, os da adolescência do autor.
O adjetivo rodrigueano citado acima, se justifica plenamente no fecho da história, onde um componente incestuoso se mostra um elemento essencial ao entendimento das relações expostas ao longo do romance e que , de certa forma, explicam o título da obra que bem poderia ter sido assinada pelo velho Nélson.
No mais, nos resta rogar que o gosto de se aventurar na ficção seja permanente e tão logo possível, o querido Zuenir nos brinde outra vez com mais uma pérola da sua verve de criador. Há tempo de sobra até o centenário.

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Larissa 02/07/2021

quantos absurdos cabem em um livro?
Não conhecia Zuenir Ventura, portanto esse é meu livro de estréia do autor e digo que me decepcionei. Comparada a sinopse o livro é bem menos interessante e traz menos do que se propõe. Se ficasse por aí, tudo bem, faz bem em entreter e passar o tempo, contudo há trechos tão problemáticos como de relativização da pedofilia e de frases carregadas de racismo "humor tão negro quanto ela". Em um dado momento pensei, deve existir um humor aqui, uma crítica que eu não entendi... terminei o livro sem entender. Não achei de bom tom. Mas o final! Esse me deixou de orelha em pé! Horrível! Mas tudo bem que de fato é o retrato das famílias tradicionais conservadoras do Brasil, com segredos sórdidos, hipocrisia e preconceito. Mas a forma mirabolante que foi revelada no final, muita informação em pouco tempo e de forma tão inusitada que pareceu mesmo uma novela das cabulosas, novela do canal 4!
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Leticia 16/05/2021

Esse livro é uma viagem, no começo ele me prendeu e mesmo eu sendo carioca da gema me perguntei se Florida não seria realmente real. O cenário político estava ali bem retratado assim como as entregas de uma sociedade católica e tudo corria bem, eu não entendia como poderia ter uma nota tão ruim. Até eu passar da página 170, ali a história desandou, houve uma relativação da pedofilia assim como para o apoio ao nazismo. Porém nada é tão ruim que não possa piorar e o final comprava isso, o final de Lena e Tony foi lindo, improvável mas fofo e o livro poderia acabar ali. Mas não, teve mais e isso estragou a história num grau absurdo, terminei com um leve nojo dos personagens.
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Fabiola103 21/03/2021

Final surpreendente mas não vale a pena
Até a metade do livro fiquei animada com a história, mas depois foi ficando meio chatinha. Pensei que fosse focar mais em alguns acontecimentos da Segunda Guerra, mas ela só é citada em praticamente dois parágrafos do livro... Não gostei do final, apesar de ter sido inesperado.
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Lilian 16/02/2021

Memórias da infância
O livro traz as memórias da infância do personagem. A leitura é rápida, fluida, mas a história não é impactante.
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Thiago 14/01/2021

Leitura fácil, leve.
O grande mestre Zuenir Ventura nos leva para uma família igual a nossa, isso mesmo, cheia dos segredos e tramóias.
Grande ocupante da Academia brasileira de letras muita honra em ler mais um livro desse ilustre mestre do saber.
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