A Ditadura Escancarada

A Ditadura Escancarada Elio Gaspari




Resenhas - A Ditadura Escancarada


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João 20/03/2024

Verdades escondidas. Da direita à esquerda.
O segundo livro biográfico da coleção ?as ilusões armadas?, de Elio Gaspari, trata muito menos sobre Brasília do que o primeiro. E, sinceramente, achei interessantíssimo isso.

?A Ditadura Escancarada? trata, quase que em seu todo, da guerra civil (que está mais para massacre) ocorrida no Brasil a partir do governo Costa e Silva e, principalmente, do seu apogeu no governo Médici.

O livro mostra como o Estado brasileiro - com uma premissa de acabar com a ameaça comunista - escancarou sua falta de ética nos porões da ditadura, com o aumento gigantesco da tortura e, para além, tornou-a política de investigação.

Além da tortura nos porões, a obra conta como a guerrilha esquerdista foi massacrada na ditadura, sobrando-lhe apenas a negação da verdade, com vista na mentirosa ideia de uma guerrilha poderosa, capaz de implementar um novo regime.

Ao final da obra, Gaspari dedica diversas páginas para contar a história da guerrilha do Araguaia e como o Estado brasileiro produziu uma verdadeira chacina aos guerrilheiros. Assassinando inclusive aqueles que haviam se rendido.

Para além da historia, o livro nos mostra uma parte da alma do Brasil. Uma parte sombria.

Que não nos esqueçamos nunca do que foi a ditadura em sua plenitude: o ódio e o autoritarismo expostos, descarados e, principalmente, sem medo de mostrar sua verdadeira face.
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Cleiton79 04/03/2024

Livro 2
Este livro narra o final do Governo Castel Branco, o governo Costa e Silva que tem o AI 5 como o maior enrijecimento da forma de governar.

As ações do chamado Porão dão início, sendo um tônica do período

Ao final inicia se o governo de Medici
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Patricia.Martins 11/02/2024

Coleção ditadura de Élio Gaspari deveria ser leitura obrigatória em escolas a exemplo de se tornar obrigatório o filme lista de Schindler.
Precisamos conhecer nossa história para não repetir os erros novamente.
Sem democracia não eu possível sobreviver
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manumoura18 14/11/2023

Destaques preferidos
"A essência das ditaduras não está naquilo que elas fazem para se perpetuar, mas naquilo que a partir de certo momento já não precisam fazer."
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Lucas 14/02/2023

Sai a vergonha, entram os coturnos: o despudorado processo de sepultamento da democracia brasileira
Dentro da coleção de livros da ditadura do jornalista Elio Gaspari (1944-), o segundo volume dela (A Ditadura Escancarada, de 2002) trata do auge do regime ditatorial (1964-1985). É quando o "movimento revolucionário" rasga o seu caráter de transitoriedade para uma renovada democracia e veste-se com a capa da ditadura, que cobre o Brasil com imposições, arbitrariedades, corrupção e perseguições políticas.

O famigerado AI-5, baixado no final de 1968, é a "tesoura", que faz esse rasgo profundo no Estado brasileiro e a qual corresponde ao último grande acontecimento d'A Ditadura Envergonhada, livro que abriu a série de Gaspari. Após uma intensa queda de braço entre militares moderados e a chamada linha dura, do grupo encabeçado pelo general e então presidente Artur da Costa e Silva (1899-1969), os últimos prevalecem. A doença do chefe da nação inicia novas efervescências e uma junta militar assume temporariamente o poder até que o general Emílio Garrastazu Médici (1905-1985) é conduzido à presidência em 30 de outubro de 1969. É sob o seu governo que o Brasil mergulha fundo na ditadura militar: os "anos de chumbo" andaram em paralelo ao "milagre econômico". Por determinado período, o Brasil apresentou crescimento econômico notável (entre 1969 e 1973 o PIB brasileiro cresceu, em média 11,41% ao ano), enquanto o pau comia solto nos porões de unidades de segurança montadas pelo governo no combate a opositores.

A Ditadura Escancarada é estruturado sobre essa dicotomia, com os "anos de chumbo" prevalecendo (algo que o autor deixa claro na Introdução). Nesse sentido, logo de cara o leitor é surpreendido com uma análise incrível da tortura como instrumento de coação, e seus vários paradoxos: individuais, políticos e/ou psicológicos, a prática da tortura era um processo sistematicamente devastador em cada um destes segmentos. A institucionalização da tortura como uma política de Estado, provocada pelo AI-5 e regulamentos posteriores, era, entretanto, um instrumento que funcionava para os militares. Na maioria dos casos, a truculência e a coação empregadas faziam com que o preso delatasse e todo o seu núcleo era "investigado". Em nome da famigerada garantia da lei, da ordem e dos costumes, matava-se gente (normalmente jovens estudantes).

O processo de abrutamento das perseguições governamentais, contudo, passou muito do ponto, como a história comprova. Obviamente que qualquer prática contrária a quem pensa diferente é universalmente condenável, mas Elio Gaspari deixa claro que esta marcha de recrudescimento do regime, iniciada em meados de 1969 e a qual durou até 1974 com a Guerrilha do Araguaia, foi contaminada por uma forte "policialização" do Exército. Os níveis superiores de todo este aparato de opressão (estruturados através dos temidos DOI's – Destacamentos de Operações de Informações, órgãos de buscas, apreensões e "interrogatórios") eram formados por membros das Forças Armadas. Mas as extremidades operacionais eram compostas por policiais civis ou militares, as quais, já inseridos dentro de uma sistemática de atuação prévia, operavam redes de corrupção abrangentes, que iam desde proteções "particulares" até esquemas de contravenção. Alimentado por interesses próprios, estes elementos cometiam brutais excessos, o que não desabona de forma alguma os comandantes destas "facções" que se tornaram os destacamentos (prova disso era a defesa sistemática e inacreditável oferecida ao delegado Sergio Fleury (1933-1979), comandante do Esquadrão da Morte de São Paulo). O nível de banditismo é tão alto que algumas passagens da obra são quase um roteiro adaptado do filme Tropa de Elite (especialmente do primeiro, de 2007).

Estes absurdos também tinham uma capa protetora muito resistente vinda de Brasília. O Governo Federal alegava terminantemente que não sabia de torturas no país e que era preciso combater com vigor o terrorismo da esquerda, marcado por ações urbanas e sequestros (especialmente de embaixadores estrangeiros). Segundo o governo, este clima de desordem era incentivado por organismos internacionais, as quais não queriam ver o desenvolvimento do país que vivia o milagre econômico. Ou seja, o discurso era relativamente similar ao predominante no Brasil até pouco tempo atrás: a pátria nacional precisa ser protegida de aspectos que lhe deterioram; a economia do Brasil está/estava ameaçando potências estrangeiras, as quais patrocinavam ações de desordem por aqui e assim por diante. Mas o que as investigações de Gaspari demonstram é que Brasília sabia destes excessos e recompensava-os nos bastidores, por meio de promoções hierárquicas, ganhos e favores pessoais com obscuras conexões e muito investimento monetário nos órgãos de segurança.

Toda esta "baderna" não existia apenas no lado dos torturadores. O autor também faz contundentes revelações sobre o funcionamento, especialmente em seus momentos derradeiros, dos agrupamentos da luta armada, como a ALN (Ação Libertadora Nacional) e o MR8 (Movimento Revolucionário 8 de outubro). É utópico pensar que estes grupos, caso assumissem o poder, iriam impor uma democracia totalmente livre e multioperante. Também não havia pudor algum em riscar do mapa quadros que não estavam mais totalmente sincronizados com os ideais defendidos. Do mesmo modo, as ações terroristas nem sempre deixavam de respingar em inocentes... Ou seja, trocando em miúdos, a semente do radicalismo era forte em ambos os lados e nenhum excesso de nenhum escopo pode ser defendido, justificado ou esquecido.

Apesar destes incontáveis desmandos, execuções e outras barbaridades, o início dos anos 70 viveu o ápice do poder ditatorial. A explicação para isso pode vir de cima: com a chegada ao poder de Emílio Médici, a governabilidade militar, frágil com as saídas de Castello Branco e Costa e Silva, solidificou-se. Médici foi o primeiro presidente da ditadura a cumprir seu mandato e depois passou o lugar para Ernesto Geisel (1907-1996) em 1974. Discreto e ensaboado, Médici é visto por muitas “"viúvas" da ditadura como o melhor presidente daqueles anos sombrios. Gaspari ilustra isso através de descrições pontuais, as quais dão a entender que o presidente dominava como poucos a arte da contradição. Ao estar ciente de que cidadãos brasileiros eram sumariamente torturados e/ou assassinados, ele não condenava fortemente tais atos, mas nunca os incentivou (ao menos oficial e desmesuradamente). Se não desejava a presidência, utilizou a máquina estatal para tornar concreto o poder ditatorial, o que acabou sendo determinante para os anos que vieram; se não cassou nenhum político, fortaleceu a mordaça da imprensa; se inaugurou importantes obras estruturais no Brasil, fechou os olhos para uma corrupção endêmica, que contaminou quartéis e governo.

As páginas d'A Ditadura Escancarada trazem muito espaço ao papel da Igreja Católica em meio a tudo isso. Dado o seu caráter universal e impossível de controlar pelos órgãos estatais, a Igreja sempre foi uma espectadora importante das intransigências do período. Quando apoiou o golpe de 1964 a qual acabou instalando o regime ditatorial, a Igreja foi uma das muitas entidades, indivíduos comuns e políticos traídos pelo discurso de combate à ameaça comunista propagado pelos militares. Ao endurecer a caça aos opositores, os perseguidos acabaram infiltrando-se dentro do caráter intocável da Igreja como proteção. Paulatinamente, o sangue derramado e as feridas provocadas pela ditadura foram percebidas e denunciadas por importantes autoridades eclesiásticas, como dom Hélder Câmara (1909-1999) e dom Paulo Evaristo Arns (1921-2016), então bispos da Igreja Católica. O trabalho dessas duas figuras (especialmente de d. Hélder) ocupa muito espaço dentro do livro, em especial no que tange a questões políticas, perseguições e divergências internas da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).

Cronologicamente, este segundo volume termina com a Guerrilha do Araguaia, mais conhecido foco de resistência armada que existiu entre 1967 e 1974 entre os atuais estados de Tocantins e Pará. Situado nos limites da floresta Amazônica, o local abrigou cerca de uma centena de "revolucionários", liderados por Mauricio Grabois (1912-1973) e João Amazonas (1912-2002), ambos do PC do B. Por lá, habitavam quadros comunistas, as quais envolviam-se com atividades sociais (como escolas aos moradores do lugar) em paralelo a atividades terroristas, como aulas de tiro. Acobertadas pelo governo e ancoradas pela censura da mídia, o regime militar enviou à área diversas expedições entre 1972 e 1973 para extermínio da guerrilha. Os eventos só foram conhecidos e divulgados após a redemocratização; ainda hoje tramitam na justiça ações que questionam o Estado brasileiro acerca da localização de restos mortais dos revoltosos (os últimos corpos foram incinerados por tropas do Exército). Com exceção deste aspecto histórico, de mistério e até mesmo de mito em torno dos acontecimentos do Araguaia, a guerrilha sintetizou bem aquele período: uma esquerda armada que superestimava seu alcance e poderio bélico, sonhando com uma grande insurreição rural, combatendo contra uma autoridade estatal que superestimava as forças concorrentes e, alimentada pelo medo deste tipo de levante, massacrou seus inimigos. Apesar das brutalidades também ocorridas contra os militares, o desfecho não poderia ser outro senão o esmagamento do foco.

Seja nas estruturas militares, órgãos de segurança, táticas de extermínio de opositores, consolidação do poder ditatorial, nas várias biografias de personagens importantes do período, num radicalismo multifacetado, no papel da Igreja Católica no regime militar daqueles tempos, na Guerrilha do Araguaia ou em inúmeros outros pontos aos quais o leitor entrará em contato durante a leitura, A Ditadura Escancarada é uma plural aula de história, um imenso documento cujas linhas ecoam até e principalmente os dias de hoje. Nelas, Elio Gaspari renova significados, relembra compreensões que precisam ser revisitadas atualmente, onde discursos radicais e censura estão tão banalizados. Ler esta obra é estar em contato com um Brasil de apenas cinco décadas atrás; um país onde não se podia ler, escrever ou falar de muitas coisas... mas era e é um Brasil defendido por muitos que hoje clamam por liberdade. A obra, portanto, é, além dos predicados já citados, uma arma poderosa diante destas tantas hipocrisias que parecem atravessar gerações, não possuem apenas um viés e compõem parte importante do pano de fundo do Brasil atual.
darcilenemarques 14/02/2023minha estante
Ótima resenha!


Carolina 14/02/2023minha estante
Interessante, o livro parece não defender nenhum lado, mas explicar realmente o que aconteceu




Fernanda 30/12/2022

A ditadura escancarada
Encerrando um ano politicamente icônico com esse primor de livro, segundo volume da coleção de Elio Gaspari.
Extremamente detalhado e jornalisticamente muito bem fundamentado. Importante ressaltar que, dentro das possibilidades reais históricas, é um livro sem tendência política, resumindo-se, basicamente, em narrar os fatos da época, utilizando fontes de quem atuou pelo Estado e de quem atuou pelos ?revolucionários?.
Quem gosta de história, não pode deixar de ler essa coleção.
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Gui 12/11/2022

Impactante
A série de livros de Gaspari tem problemas notórios para qualquer historiador, afinal, basear-se em fontes jamais divulgadas ao público é um equívoco sem tamanho. Entretanto, não se pode negar seu valor, sobretudo factual, com a riqueza de detalhes proporcionada pelo jornalista.
Este segundo volume - "ditadura escancarada" - é melhor que o primeiro, talvez por se tratar do período mais duro do regime.
Principal ponto positivo é a boa análise que Gaspari fala sobre a legitimidade ou não do uso da tortura para fins políticos.
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Marcianeysa 13/06/2022

Segundo volume da coleção sobre ditadura escrito por Elio Gaspari. Esse volume enfatiza mais as torturas e desaparecimentos. Sofrido
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Renan Lisboa 26/02/2022

Ódio e ignorância a solta.
Nesse 2° livro sobre a Ditadura Militar e retratado os anos de 1968 a 1974 quando o terceiro ditador Emílio Garrastazu Médici assumiu o poder e ampliou a Ditadura a torturas e assassinatos de Guerrilheiros e pessoas que descordavam da visão de governo. Temos a queda de Carlos Mariguella, a prisão de Dilma Rousseff e a tortura de padres pelo país. A censura da tv, jornais e qualquer canais de mídia. Mais de 100 pessoas foram assassinadas pelo governo, tirando os desaparecidos, É surreal a crueldade desse tempo.
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Italo Ruan 03/02/2022

Continuando
Continuando a coleção, nessa tem alguns pontos interessantes como a participação de alguns membros da igreja, em ambos os lados (ditadura e resistência) e como se desenvolveu isso através de figuras conhecidas e a parte final sobre a guerrilha do Araguaia, muito interessante acompanhar esse desenvolvimento e até surpreendente a forças daquelas pessoas em sobreviver por tanto tempo em tais condições. Um pouco mais difícil de acompanhar pela quantidade de pessoas envolvidas, principalmente com codinomes.
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Edson Camara 30/08/2021

Tortura e Milagre Econômico relatados com maestria e importância.
O segundo volume da coleção sobre a ditadura de Elio Gaspari cobre basicamente o governo Médici quando dois eventos se destacaram, o Milagre Econômico quando o Brasil cresceu a taxas de primeiro mundo entre 9% e 10% ao ano e a tortura institucionalizada.
O autor alerta já no inioicio do volume que a atenção maior será dada a tortura.
É preciso ter estômago forte, para quem como eu ainda era criança na época, o período inicial dos anos 70 era só alegria no Brasil.
Mas nos bastidores, ou melhor, nos porões da ditadura como se costuma dizer, o bicho pegou feio.
O objetivo principal era, e foi comnseguido, erradicar com o movimento subversivo, então a tortura foi aplicada sem dó nem piedade neste grupo. Embora também tenha sido usada em criminosos comuns e muita gente inocente como jornalistas e parlamentares, por exemplo.
O livro é bem documentado, e sua leitura causará em certos momentos, desconforto fisico pela frieza em relatar o que determinadas pessoas sofereram com a tortura.
O longo último capítulo conclui o volume relatando as ocorrências na guerrilha do Araguaia onde os guerrilheiros do PCdoB tentavam inútilmente montar uma revolução armada no país. Foram erradicados como insetos.
Esta é uma leitura importantíssima para quem deseja conhecer a fundo a história recente do Brasil.
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Karisma 03/06/2021

Leitura necessariamente desconfortável.
Não é possível conhecer esse período da história, sem o sentimento de desconforto. A quantidade de informaçõe, nomes, datas, locais, transmitidas nesse livro fazem com que seja possível ter dimensão do contexto político.

O livro trata do tópico tortura, fazendo uma comparação com a tortura brasileira e o que acontecia em outros países, assim como, a perspectiva internacional sobre a tortura de guerrilheiros.

A relação EUA × Brasil e até mesmo a relação do Vaticano (Igreja) x Brasil. Assim como a guerrilha do Araguaia.

O livro é bem escrito, embora em alguns momentos a enchurrada de informações tenha me desanimado a prosseguir na leitura. Mas espero em breve, estar lendo o livro 3.

Att.
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Wagner 29/03/2021

2 livro da série _ pesado...
O segundo livro da série inaugurada com A Ditadura envergonhada tem o apropriado título de a ditadura escancarada. Poderia ser também a ditadura aprofundada. Tem foco no governo Medice, de 69 a 74. O mais discreto dos generais presidentes. Relata o período mais sombrio da ditadura, também do milagre econômico, copa de 70, mostrando com riqueza de detalhes as torturas e prisões que acarretaram o esfacelamento das organizações clandestinas. Fala sobre a era dos
sequestros de autoridades que visavam a troca por presos políticos, a posição da igreja e a visão do mundo sobre o que ocorria na América latina. Confesso que no final, a leitura estava um pouco difícil, nao pela narrariva, mas devido ao peso do tema.
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Jonas incrível 23/02/2021

Interessante
Esclarece algumas dúvidas sobre essa época de tanta controvérsia. É valida a leitura.
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