A Casa que amei

A Casa que amei Tatiana de Rosnay




Resenhas - A Casa Que Amei


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Triice 15/01/2024

"Mas nossa casa não. A casa que você amava."
Bem, no começo da leitura, achei o que acontecia um tanto quanto confuso, mas esse livro, pelo menos no meu ponto de vista, é daqueles tipos de obra em que realmente tu vai se sentir confuso pra tomar um "boom" de acordo com a leitura.
A vibe da leitura é de tristeza, mostra muito o lado do luto por parte da Rose com todas as perdas que ela teve, além do quanto ela sofreu com o que rolou.
Em várias partes do livro, achei a leitura meio massante, me tirando a vontade de ler, em grande parte, porém, o que aumentou a nota que dei para essa leitura, foi o final, achei surpreendente e em uma das partes da revelação do segredo, bem desesperador.
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Mimi Macedo 27/06/2023

Não esperava por esse final
Ganhei esse livro é não imaginava nem de perto como foi o desenvolvimento contato pela protagonista, o final foi surreal, triste e faz pensar como a decisão de uma única pessoa pode a vim prejudicar tantas vidas.
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lou 25/02/2023

Sendo extremamente sincero aqui (talvez até demais), eu mesmo não esperava que fosse tão bom pelo preço que paguei e pela falta de publicidade, mas me surpreendi MUITO.
A história se passa através das cartas da Rose ao seu falecido marido, Armand, ela começa a escrever quando se sente solitária demais a partir do decreto do prefeito em demolir algumas ruas inteiras afim de dar lugar a um boulevard totalmente novo de arquitetura moderna.
Com certeza ela está sozinha na casa e sua vida já não é mais a mesma, pelo contrário: com a mudança de quase todos os vizinhos, ela só recebe a companhia de Gilbert, que a leva comida, água e alguns mantimentos básicos, e da Alexandrine, a florista da propriedade da família do Armand, posteriormente da Rose pelo sobrenome Bazelet.
Apesar disso, revivendo memórias pelas cartas que dedica ao Armand contando como a vida dela está, a autora faz com que as lembranças anteriores e acontecimentos atuais sejam apresentados ao leitor com MUITA vivacidade e detalhes, de tal forma que cheguei a me perguntar até se o livro começou antes ou depois de alguns acontecimentos, mas nunca com qualquer tipo de confusão provocada.
Aqui, a autora fez o leitor embarcar na história como se ele mesmo fizesse parte dela, o que é muito difícil pelo tipo de escrita (o livro inteiro seguido por cartas), país e época em que eu não tenho costume de ler sobre (Paris, 1860 aproximadamente).
Por fim, acabou virando um dos meus romances favoritos.
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Suyane 14/07/2022

Li em um dia esse livro. O final me surpreendeu muito.. Não consigo descrever com palavras como me senti com esse livro. Recomendo muito. É uma leitura rápida e que te prende.
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Daniel Nunes 29/03/2021

o que parece que a sra. Rose está contado a vida dela diretamente ao leitor, o que surpreende são os detalhes de uma Paris diferente do século 19 e a sua paixão pelo marido, já falecido, e a casa que viverá muitas emoções.
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Janaina Edwiges 13/01/2020

A casa que amei

"Sei que trazer o passado de volta nunca é um processo pacífico, remexemos em arrependimentos e sentimentos confusos. No entanto, o passado é tudo que me restou. Estou sozinha agora, meu amor".

Quantas histórias guarda uma casa? Quantas lembranças, memórias e sentimentos ela consegue preservar? Para Rose Bazelet, uma viúva de quase 60 anos, a casa da rue Childebert era seu refúgio, sua vida, sua história. Ela nunca poderia deixá-la!

Quando o projeto de Napoleão III e do barão de Haussmann, entre os anos de 1852 e 1870, de reforma urbana e modernização de Paris, finalmente atinge sua casa, Rose se desespera! Centenas de casas estão sendo demolidas e seus proprietários recebendo ordens de expropriação. Mas Rose irá resistir!

Esta é uma história de extrema sensibilidade, carregada de nostalgia, saudades, alegrias e tristezas. A narrativa é elaborada através dos escritos de Rose para seu falecido marido, Armand, o que nos permite conhecer mais sobre sua trajetória, casamento, filhos e familiares. Descobrimos como Rose enfrentou a morte do seu grande amor e sobre seus amigos e moradores da vizinhança. Conhecemos Mariette e Germaine, que a ajudavam em casa; Alexandrine, a florista; monsieur Zamaretti, o livreiro; monsieur Helder, dono do restaurante; doutor Nonant; madame Paccard, proprietária do Hotel Belfort; Louise, a baronesa de Vress, entre outros amigos que faziam parte do seu cotidiano. E a medida que se aproxima o dia da demolição de sua casa, os registros de Rose se tornam uma espécie de diário, revelando segredos guardados pela casa, que ela não contara a ninguém.

A casa que amei é uma leitura bela, que te faz pensar nos lugares que você chamou de lar e refletir sobre o que Armand acreditava: “as casas têm alma, coração, elas vivem e respiram”.
Vivi.Montarde 13/01/2020minha estante
Que resenha mais linda!


Alcione13 13/01/2020minha estante
Parabéns,querida. Amo essa autora. Sugiro todos dela. Vou ler um que está pra chegar. Até agora A chave de Sarah é meu favorito


Marisa 13/01/2020minha estante
A chave de sara é maravilhoso, mas muito triste. É um dos meus favoritos.


Janaina Edwiges 13/01/2020minha estante
Ahhhh muito obrigada, Vivi :) Que bom que gostou.


Janaina Edwiges 13/01/2020minha estante
Muito obrigada, Alcione :) Este foi o segundo livro que li desta autora, ela é excelente. Super recomendo também. A chave de Sarah é INCRÍVEL, uma história emocionante, inesquecível.


Janaina Edwiges 13/01/2020minha estante
Realmente, Marisa, A chave de Sarah é uma história de tocar o coração. Impossível não se emocionar. Ele também está marcado como um dos meus livros favoritos!


Alcione13 14/01/2020minha estante
Vou ler A outra história




ViagensdePapel 28/08/2017

A casa que amei foi um título que decidi ler ao acaso, pois o achei bem interessante. Embora tenha o lido primeiro e posteriormente “A chave de Sarah“, que aliás já tem resenha aqui no blog (Confira aqui!), porém só agora estou compartilhando minhas impressões com vocês. E não me arrependi. Por ser um livro curto, não pretendo me alongar muito.

Tatiana de Rosnay nos leva a um tempo distante, em que Paris passa por uma revitalização brusca, mas que definiu o que conhecemos hoje. O imperador da época, Napoleão III, dá ordens ao Barão de Haussmann para realizar mudanças que acabam mudando a cara da antiga capital e a transforma em outra totalmente diferente. Gerações e histórias do passado são apagadas, mas alguém no meio de todas as pessoas é contra tudo isso.

Rose Bazelet vive em sua casa, quando fica sabendo da notícia. Disposta a enfrentar e evitar que isso aconteça, ela se esconde no porão de sua casa. Sua única companhia é um maltrapilho, Gilbert, que lhe faz companhia e lhe traz comida. Como maneira de passar o tempo, ela escreve cartas ao marido falecido, Armand, relembrando tudo o que havia passado nos últimos tempos. Só que ao mesmo tempo que ela luta pela preservação de sua memória, ela tem que enfrentar um segredo do seu passado que pode mudar a sua vida.

Posso dizer que o mais me encantou foi a capa e principalmente a sinopse. Passei um semestre estudando a importância de preservar o passado e dar atenção aos “marginalizados” e esquecidos. Quando li a sinopse deste livro, na mesma hora pensei nas minhas aulas. Ler A casa que amei é uma maneira de reviver tudo que aprendi e o que posso ainda compreender.

A narrativa de Tatiana de Rosnay é fluida e sentimental ao mesmo tempo. Apesar de serem cartas para o marido, conforme a história adentra, se torna quase que um diário. Os conflitos e sentimentos da personagens, as relações com os filhos, o amor que ela sentia pelo marido são coisas que tornam o livro belo e gostoso de ser lido.

O fato que mais me incomodou foi a falta de mais ação na história. Por ser tratar de um livro onde a maior parte da história é narrada e ausência de maiores diálogos, em alguns momentos se mostrou um pouco cansativo e monótono. Contudo, a autora consegue criar uma personagem forte, determinada, mas atormentada pelo passado, que cria no leitor o sentimento de coragem, mas ao mesmo tempo de medo e insegurança. E isso, somando aos elementos históricos que permeiam a narrativa de Tatiana de Rosnay e à situação da época, tornam A casa que amei único e verdadeiro.



Leia a continuação da resenha, acesse o link abaixo:

site: http://www.viagensdepapel.com/2017/08/28/resenha-a-casa-que-amei-de-tatiana-de-rosnay/
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LUA 24/11/2014

Ah Paris.
Eu adoro viajar. Poucas coisas me dão mais prazer que arrumar as malas e partir rumo a um lugar desconhecido, conhecer novas pessoas, descobrir cantos e respirar novos ares, porém como meu orçamento é limitado, eu viajo na leitura.
Ler é me transportar para outros lugares com outras pessoas e outras situações.

"Eles (os bons escritores) sabem como tomar nosso lugar e nos tirar da vida comum para nos enviar a outro mundo que nós mal imaginamos existir."

É nesse clima que começo a minha resenha.
Proponho a você viajarmos a Paris, mas não a Paris atual ou da Belle Époque, mas a Paris quase medieval de 1860, onde encontraremos Rose, uma sexagenária que um dia recebe uma carta da prefeitura determinando a desocupação de sua propriedade pois a prefeitura pretende demolir toda a sua vizinhança para a construção de um Boulervard.
A casa onde morou toda uma vida com seu marido Armand, falecido a 10 anos mas para quem ela escreve diariamente como se ainda estivesse vivo, para aplacar sua solidão.
Nestas cartas, Rose nos conta toda sua vida desde seu primeiro encontro com Armand até o dia do recebimento da correspondência.
Você deve estar se perguntando: o que teria demais em um livro sobre uma idosa que não deseja sair de sua residência para construção de uma nova avenida?
Bom, eu posso afirmar que parafraseando Renato Russo " Já morei em tanta casa que nem me lembro mais" e cada uma delas me deixou uma lembrança. Vivi momentos que não esqueci e volta e meia vagam pela minha memória, se isso não aconteceu com você, tente lembrar-se dos dia que saiu da casa de sua família para casar, para estudar ou morar sozinho.
Lembra-se das suas emoções?
São esses os sentimentos que fazem Rose querer ficar na casa. Sim, independente da ordem governamental Rose não a desocupa, mudando-se para o porão e contando com a ajuda de um mendigo, Gilbert para sobreviver enquanto continua vasculhando suas memórias e contando ao marido, desde coisas banais até um grande segredo que ela guardou por 30 anos e nunca teve coragem de dividi-lo com alguém.
Algumas pessoas podem enxergar Rose como uma antiprogressista, mas vamos analisar um pouquinho dos fatos que permeiam o livro: França, 1860, uma dona de casa (lembrando que o movimento feminista só começa em 1918),viúva, que mora sozinha em uma casa com as lembranças de um marido por quem nutria um imenso amor e seus filhos - Viollet que se casou e vai morar em outra cidade e Benedict a quem ela devotou seu maior amor e cujo amor a marcou com imensas cicatrizes - e que conta com a companhia de seus vizinhos de longo anos, o livreiro e a florista e se vê de repente sendo despejada de onde guarda todos os seus sentimentos.

"Eu não sabia o que significa “família” até que conhecesse você e maman Odette. Até que essa casa alta de porta verde na esquina da rue Childebert se tornasse meu lar. Meu porto seguro."

A questão também é que "o projeto Haussman, apesar de ser uma ideia de modernização da cidade, na verdade tinha objetivos um tanto diversos. Com a chegada ao poder de Luis Bonaparte, sobrinho de Napoleão, foi instituído um governo imperial. Então, a reforma teria sido uma demonstração desse autoritarismo, uma expressão de um governo imperial ditatorial. As mudanças tinham também o objetivo de cercear e controlar as manifestações populares. Assim, a ampliação e o alargamento das avenidas facilitava a atuação da repressão policial. Além disso, todo o embelezamento da cidade, os parques, os novos edifícios e monumentos atendiam muito mais à burguesia do que ao resto da população. Segundo essa crítica, o centro urbano de Paris foi transformado num espaço burguês e a população pobre que antes vivia ali foi alijada para a periferia."(obrigada Carbono 14).
E não é só Rose quem via negativamente essa época:

A velha Paris não existe mais (a forma de uma cidade muda mais depressa, ai! Do que o coração de um mortal) Paris muda! Mas nada se moveu em minha melancolia! Palácios novos, andaimes, blocos, velhos subúrbios, tudo para mim se torna alegoria, e minhas caras lembranças são mais pesadas do que rochas(Baudelaire - Le cygne- 1857)

Esse livro me emocionou muito. Primeiro porque Tatiana sabe como transmitir essas emoções, o livro é bem escrito com cenas e lembranças bem montadas e pesquisadas. Segundo porque o amor que Rose devota ao seu lar é tão imenso, que me deixou realmente comovida. Não é a casa, é o lar, é espaço onde ela existe e vive. É um pedaço de seu eu.
O final é majestoso mas eu fiquei só um pouquinho chateada por um acontecimento que eu não achava necessário.
E você leitor sairia ou lutaria pelo seu lar?

Espero que vocês tenham gostado.
Um beijo.
Ah, essa resenha faz parte do Desafio Literário do Skoob - Livro escrito por mulher.
Veja essa e outras resenhas no blog.

site: www.blogmundodetinta.blogspot.com
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Douglas P Da Silva 22/05/2013

Recomendo!!
PARISSSS *———————-* Uma das melhores ambientações para literatura na minha opinião,adorei todo esse tom “clássico”, essa capa está demais!Deu vontade de voar para Paris só para caminhar pelo boulevard Saint-Germain. Termino esta resenha deixando com vocês um trecho que demonstra todo o amor de Rose por um lar que a salvou!

“Essa casa é como meu corpo, como minha pele, meu sangue, meus ossos. Ela me carrega como carreguei nossos filhos. Foi danificada, sofreu, foi violada e sobreviveu, mas hoje ela vai ruir. Hoje, nada a salvará, nada me salvará. Não há nada lá fora, Armand, nada nem ninguém a que eu gostaria de me apegar. Sou uma velha senhora e é chegada a hora de me despedir.”
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Daniela742 15/10/2012

Achei muito interessante a maneira da autora de contar a história do livro, ela é feita através das cartas que Rose Bazelet escreve ao seu marido, já falecido, contando a ele dos acontecimentos que marcaram as obras da nova Paris idealizada pelo Imperador Napoleão III. Através dos relatos de Rose nos deparamos em como é difícil para ela abandonar a casa que guarda tantas memórias de sua vida e sua comovente decisão em ficar... Só senti falta de saber um pouco mais da vida da independente e amorosa amiga Alexandrine e do seu fiel escudeiro Gilbert. No mais é um livro muito interessante.
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Psychobooks 15/10/2012

O imperador Nopoleão III foi um dos precursores em revitalização urbana. Sabiam disso? Entre 1852 e 1870, Paris foi completamente remoldada. Uma nova cidade nasceu com a demolição da antiga. É com base no apego à velha Paris e em especial a uma casa, que a autora Tatiana de Rosnay dá voz à sua protagonista, Rose Bazelet.

Com 60 anos e já sem seu amado marido Armand há 10 anos, Rose se vê sozinha em sua casa, com seus pertences já enviados à casa de sua filha e tendo que se despedir do local onde viveu seus melhores e piores momentos. E é por meio de suas divagações, em cartas escritas ao marido, que passamos a conhecer sua história, perceber suas angústias e entender suas motivações.

A narrativa é feita de duas formas diferentes, uma delas é por meio das cartas de Rose onde ela apresenta seu passado. A outra é a situação atual em que vive, o estado em que encontra-se sua casa e o que acontecerá com seu bairro. A autora escolheu apresentar os fatos de forma não linear; vamos conhecendo o passado de Rose por meio dos fatos importantes que a marcaram. Certas vezes ela tenta falar algo em alguma carta, mas resolve deixar o assunto para depois, por achar dolorido. (perceberam o “espirro” que tanto falo?)

E foi exatamente nesses pontos que a autora me perdeu. Tatiana conta demais, não se contenta em dar apenas dicas dos possíveis acontecimentos, revela muito em suas pistas. Na primeira menção do segredo de Rose eu já sabia todo o desenrolar da trama. Acho bem frustrante quando o texto, que é para ser surpreendente, acaba se entregando em frases mal-colocadas.

Rose é uma mulher da alta sociedade, muito mimada e ao mesmo tempo judiada pela vida. Teve sempre tudo do bom e do melhor, mas seus percalços foram desafiadores. Isso a torna cativante, mas é possível perceber suas falhas o que transforma a protagonista numa pessoa palpável, real.

Armand é uma sombra na vida de Rose; a saudade com que ela carrega suas palavras e o amor que relembra os tempos em que ele estava vivo são superemocionantes. Achei o personagem fraco, mas não no sentido de mal-construído, e sim de fraqueza de vontade, mesmo. Se dobrava ao caprichos da esposa, o sentia cego em algumas situações, mas mesmo com seus defeitos – ou será melhor dizer apesar deles? – me vi gostando do personagem e lamentando junto com Rose a sua falta.

A casa é um personagem à parte no livro. Carregada de história, é ela o motivo da luta de Rose.

A narrativa é fluída e rápida; terminei o livro em duas horas, mas não me surpreendi em nenhum momento e, mesmo sabendo o final durante todo o tempo, não consegui me convencer completamente dos motivos da protagonista. Faltou um “je ne sais quois” (aproveitando pra usar a expressão em francês) para a autora me fisgar. Boa leitura. No momento da classificação, fiquei entre regular e boa, mas por ter me ensinado um pouco mais sobre a França e por ter gostando tanto de Armand, me decidi pela segunda opção.

"Eu não sabia o que significa “família” até que conhecesse você e maman Odette. Até que essa casa alta de porta verde na esquina da rue Childebert se tornasse meu lar. Meu porto seguro." Página 59

http://www.psychobooks.com.br/2012/07/resenha-sorteio-a-casa-que-amei.html
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Lima Neto 22/07/2012

Um livro para quem tem raízes e sente a alma de sua casa.

uma casa pode ser apenas,para alguns, um lugar onde passamos algumas horas, onde fazemos as nossas refeições, onde dormimos e até onde passamos alguns anos de nossas vidas; mas uma casa de verdade, um lar, significa muito mais do que um lugar: uma casa tem vida, tem alma, e significa muito mais do que um simples lugar, pois é O lugar onde vivemos alguns dos momentos mais importantes de nossas vidas, pois é UM lugar povoado de memórias, de doces lembranças; uma casa transpira vida.
Rose é uma mulher que viveu os momentos mais importantes de sua vida naquela casa, tão povoada de boas lembranças, onde amou seu marido, onde foi tratada como filha por sua sogra, onde teve seus filhos; mas a harmonia, a vida, a alma desta casa está para ser ceifada devido aos projetos urbanísticos de modernização da Paris de meados do sec. XIX. ao receber a carta anunciando a expropriação da casa, Rose, perdida, sem saber o que fazer contra aquelas "forças irreversíveis do progresso", resolve não ceder e não abandonar seu lar, pois aquela casa faz parte de sua vida, é como um pedaço de sua alma.

livro comovente, intenso, contado em forma de cartas, de memórias que a personagem troca/ envia para seu amado marido, já morto há tanto tempo, mas que ainda vive não só em sua memória, mas nas paredes e corredores daquela casa a que ela tanto ama.
Viviane 22/07/2012minha estante
Muito boa a resenha, bem interessante a história desse livro. Nunca tinha ouvido falar.


Fran 22/07/2012minha estante
O livro é MARAVILHOSO!!!


vivi abreu 18/02/2013minha estante
Adorei esse livro, ele tem uma fotografia linda, cada comodo da casa remete ao passado de Rose, com lembranças de uma vida toda. Para quem gosta de uma bonita e envolvente historia de amor...




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