A Ditadura Encurralada

A Ditadura Encurralada Elio Gaspari




Resenhas - A Ditadura Encurralada


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Trindade 23/02/2024

Os encurralados se tornam mais perigosos
Neste volume, são apresentados eventos que conduziram à redemocratização. Nos poucos anos abordados aqui, observamos o governo, pela primeira vez, assumir claramente a liderança sobre o exército. Também testemunhamos a corrupção do regime, a desorganização e a falta de qualificação de alguns ocupantes de cargos elevados. No entanto, há também um jogo político habilmente conduzido e articulações que poderiam ser dignas de romances. Em última análise, os que estavam encurralados tentaram, mas a história indica que foram derrotados.
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Matheus 26/12/2023

O livro vai se passar entre 1974 e 77. Vai começar com um certo receio de presidente Geisel quanto a economia e o futuro do seu governo e da "revolução". As ideias de substituição de importações, o Estado indutor da economia, uso de empresas pública para incentivar a indústria nacional... Situações que vão e vem nas ideias de política econômica brasileira até hoje. O Brasil potência continua aqui, talvez mais como uma forma de afagar o regime. Brasil se torna o país mais endividado do emergentes (nada parecido com hoje)
Governo se metia em tudo, Golbery chega a reclamar de uma reunião interministerial para discutir o preço da viagem de táxi em Curitiba sendo que não andava de táxi há 3 anos e não ia a Curitiba há mais de uma década. O presidente não sabia quantos funcionários públicos o governo federal tinha, a corrupção corria solta. Geisel tentava segurar a gastaça de um lado e a própria máquina pública puxa a corda para outro.
A farra com ministros e jatinhos da FAB já existia e chamou atenção do assistente do presidente, tentou descobrir quando iniciará e só conseguiu supor que em 1969 por medo de sequestros. O governo que caçava deputados e exonerava generais, não era capaz de acabar com a corrupção e as mordomias que era enorme, o "cartão corporativo" comia solto.
Os órgãos de repressão do Estado já tinham feito suas principais ações e ficaram meio perdidos, começaram a ver comunismo em todos os cantos e perseguiam pessoas bem menos relevantes. Sem contar que não compreendem as novas organizações pensamento que surgiram distante do partidão e do MDB. Qualquer mínima abertura era vista como comunismo.
Com a morte de Herzog o medo da ocorrência de uma grande mobilização popular se abateu sobre sobre os militares, os estudantes estavam em greve e o sindicato dos jornalistas reunido. A missa na catedral da Sé foi o ápice da tensão, com milhares de pessoas reunidas e com os agentes estatais atentos, mas após o culto ecumênico a multidão se dispersou em silêncio, que gerou mais apreensão no SNI sobre um possível alinhamento entre igreja, imprensa e estudantes sem desordem e com objetivo de se contrapor ao regime.
Logo no início da era Geisel (74) o partido governista já tinha perdido os 2/3 do congresso, impossibilitando a aprovação de imendas constitucionais. A possibilidade do MDB conseguir a maioria no Senado e o governo de Estados importates economicamente, fez surgir a ideia de uma reforma política, para tornar as eleição indireta.
Dentro do MDB vamos ter a briga do Ulysses com Tancredo, isso por causa da Reforma Judiciária e da Política. A ideia que estava combinada era passar a Judiciária que tinha pouco apelo da população e da mídia, para debater com maior apoio a reforma política evitando mudanças nas regras eleitorais. Ulysses combinou que na reunião com poucos lideres que o Tancredo iria discursar pedindo que não se fechasse questão negando a reforma judiciário e Montoro apoiaria, mas na hora H, após o discurso do Tancredo, Ulysses colocou Brossard para falar e ele defendeu o fechamento da questão. Para Ulysses um fim abrupto da ditadura o levaria a presidência, já para Tancredo uma eleição indireta o tornaria presidente.
Com a reforma judiciária rejeitada, o governo faz uso só AI 5, fecha o congresso e baixa o Pacote de Abril, dentro de varia mudanças como a criação dos senadores biônicos, a eleição indireta para governadores e a mudança de como seriam eleitos, o governo temperou com medidas populares, o aumento das férias de 20 para 30 dia e dificuldade para expulsão de inquilinos (hoje o governo manda um pacote cheio de jabotis para o congresso e coloca uma medida popular para forçar a provação).
Nas relações internacionais tivemos uma aproximação com a China comunista, o reconhecimento de um líder de uma organização apoiada militarmente por Cuba como presidente de Angola. O acordo nuclear Brasil Alemanha que os EUA não viam com bons olhos, inclusive os soviéticos também, a chegada de Jimmy Carter a presidência dos EUA vai fortalecer a pressão contra o acordo nuclear e os direitos humanos.
Um relatório sobre os direitos humanos no Brasil que seria enviado ao Capitólio e provavelmente divulgado pela mídia, desencadeou a recusa do crédito americano para compra de armas e treinamento, o fim do intercâmbio de oficiais brasileiros que eram formados nos EUA e a morte do Acordo de Assistência Militar. No fundo "a resposta foi ruidosa, mas emocional" sem muitos efeitos práticos. Mas "nunca um presidente brasileiro praticara tamanho ato de hostilidade contra os EUA". Apesar disso Geisel desestimulou os aplausos nacionalistas
Ballet entre Geisel e a primeira dama dos EUA, a mulher do novo presidente americano veio ao Brasil e as conversas não foram das mais amistosas, já não gostou, porque quem foi eleito não foi ela. Geisel jogou a carta do marcatismo e do racismo para aplacar a questão dos direitos humanos. Deixaram a conversa do acordo nuclear para o jantar e também não foi conciliadora.
A questão da sucessão está encurtada em todo o livro. O general Hugo Abreu, Chefe da casa militar, achava que Golbery, chefe da casa civil era quem forçava o nome de Figueiredo como substituto do Geisel, mas desconhecia ou desconsiderava que o próprio presidente queria Figueiredo. Por outro lado o general Sylvio Frota, Ministro do Exército é quem era o mais cotado para substituir Geisel, inclusive ele tinha apoio de parlamentares do ARENA e de parte dos militares o que assustava Geisel que tinha medo de ser emparedado e obrigado a indicar Frota, como tinha acontecido com Castello Branco e Costa e Silva
Geisel e Frota tinha visões distintas sobre a legitimidade da Presidência da República, com o primeiro intendendo que vinha das costuras políticas e do próprio povo e o segundo que era o Alto Comando quem dava tal legitimidade, isso é, esse órgão estaria acima da presidência.
Mas diferente de Costa e Silva, Frota não fazia uso tão pesado da indisciplina e dos porões, se fosse para chegar ao Planalto, seria através da hierarquia e do apoio do Alto Comando, tanto é assim que quando é demitido do ministério, em uma manobra muito inteligente de Geisel, alguns poucos que apoiavam ele e queriam fazer uma bagunça, foram dissuadidos pelo próprio a não seguirem nesse caminho.
Nesse livro tem um personagem importantíssimo pouco conhecido da maioria dos brasileiros, Petrônio Portella, presidente do senado e líder do governo, ele esteve em várias crises tentando apagar o fogo, e por fim junto com Raymundo Faoro, aquele do livro "os donos do poder", aqui eleito presidente da OAB, vão articular a volta do habeas corpus e o fim do AI 5 justamente com medo da vitória do Frota.
Temos o Golbery servindo de para-choque do governo num primeiro momento, a culpa da abertura era dele, era a Geni, cuspida e maltratado pela linha dura.
Geisel sempre falava que se querem a ditadura tinham que achar um ditador, se queriam tinham que tirar ele ou ele mesmo saia.
É possível perceber o quanto a abertura era tão complicada quanto andar sobre ovos
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Lucas 28/09/2023

O começo do fim: a ditadura acabou bem antes de 1985
A Ditadura Encurralada, lançado em 2004, era (originalmente) o último volume da coleção de livros sobre a Ditadura Militar do jornalista Elio Gaspari (1944-). A obra se sustenta numa cronologia objetiva: trata dos primeiros meses do governo de Ernesto Geisel (1907-1996) em 1974 até exatamente o dia 12 de outubro de 1977, quando o presidente demite seu ministro do Exército, general Sylvio Frota (1910-1996).

Se em termos oficiais o regime ainda perdurou por mais de sete anos, a demissão do ministro foi o primeiro e mais decisivo passo dado pela ditadura em direção a uma abertura política. Pela primeira vez desde 1964 o presidente se sobressaiu sobre as Forças Armadas. Até ali, todas as pequenas escaramuças que ocorriam entre a presidência e a caserna se resolviam com os militares vitoriosos e, obviamente, geravam um recrudescimento do movimento (ou "revolução" como os militares chamavam). A crise derradeira entre governo e Forças Armadas foi provocada por desentendimentos políticos: enquanto Geisel, seu ministro da Casa Civil, o general Golbery do Couto e Silva (1911-1987) e parte do setor empresarial defendiam o nome do general João Baptista Figueiredo (1918-1999) como seu sucessor, o ministro Sylvio Frota fazia campanha para si mesmo, junto a uma ala mais radical do Exército. Temendo um novo fortalecimento no regime, Geisel coloca Frota para escanteio.

Ernesto Geisel não fez isso porque era um democrata recém convertido ou um admirador da força do voto popular como bússola dos rumos do Brasil. Era somente aferrado à ideia da transitoriedade do regime, que deveria "apenas" eliminar as "ameaças comunistas" promovidas por João Goulart (1919-1976). A biografia de Geisel, dissecada no volume anterior da coleção (A Ditadura Derrotada) traz inúmeras demonstrações do ceticismo do presidente quanto à (in) capacidade do povo brasileiro em escolher seus governantes. Ou seja, por mais que Ernesto Geisel tenha tido a coragem de bater de frente com a linha dura, seus arroubos de revolta quanto a torturas e execuções promovidas pelos chamados DOI's precisam ser relativizados diante de suas opiniões particulares.

E foram muitas as torturas. O governo de Geisel, ao permitir um afrouxamento das censuras a órgãos de comunicação, acabou por carregar consigo inúmeros fatos inacreditáveis de perseguição política. Com o fim dos movimentos armados e da quase extinção dos focos de comunismo (que nunca foram significativos, mas que o regime insistia em defender que eram uma ameaça real e à espreita, num dos delírios políticos que parecem sobreviver ao passar das décadas), as armas da repressão seguiam sua sede por perseguições. Para mostrarem serviço e servirem à roupagem policialesca adquirida ao longo dos anos, passaram a perseguir cidadãos comuns: pais de família, homens com emprego e endereços fixos, jornalistas discretos, vendedores de bilhetes de loteria... Diante da mínima suspeita de agitação comunista, indivíduos assim eram arbitrariamente detidos e desapareciam. É, neste sentido, dramática e informativa a descrição de Gaspari sobre os destinos do jornalista Vladimir Herzog (1937-1975) e do metalúrgico Manoel Fiel Filho (1927-1976), símbolos desse tempo.

Mas as controvérsias vinham de cima: enquanto que o governo anterior, do general Emílio Médici (1905-1985) foi considerado o mais sombrio em matéria de perseguições, não houve em sua duração de cinco anos nenhuma cassação arbitrária de políticos ou fechamento do congresso. Já durante o seu governo, Geisel utilizou-se destes recursos como forma de se calar a oposição. Se ele dizia combater o caráter mais cruel do regime ditatorial, assinou embaixo aberrações, como o famoso Pacote de Abril, a qual, lançado em 1977, fechou o Congresso Nacional, aumentou o mandato presidencial posterior e redimensionou as composições do Senado e da Câmara dos Deputados, o que praticamente garantiria ao governo o controle do legislativo federal após as eleições parlamentares diretas de 1978.

Tais instabilidades trouxeram à realidade do governo um componente novo: a economia começou a balançar, com redução nas taxas de crescimento do PIB (as quais frequentemente eram revistas, mudando para baixo taxas de anos anteriores). Aliado à eleição do Democrata Jimmy Carter (1924-) ao governo dos Estados Unidos em 1976, que promoveu uma política de distanciamento às ditaduras antes financiadas e apoiadas pelos norte-americanos, o empresariado nacional perdeu um pouco da sua coesão cega como defensor do regime. Fica claro na metade final do governo Geisel os primeiros traços de uma dissidência que depois foi fundamental à redemocratização através da união de empresários com uma visão direitista mais crítica, simbolizada posteriormente pelas articulações em torno de José Sarney (1930-) como vice de Tancredo Neves (1910-1985). Tal aglutinação fez nascer o chamado Partido da Frente Liberal (PFL), que atualmente se desdobra entre o PSD (Partido Social Democrático) e União Brasil.

Um outro elemento novo que Ernesto Geisel teve que conviver foram as manifestações estudantis. Agora menos radicalizadas com a "poesia" do ano de 1968, a nova geração fazia protestos mais silenciosos e simbólicos. Uma representação disso é a mudança de mote: enquanto antes se pedia "Abaixo à ditadura", a palavra da vez passou a ser "Anistia". Estes vários aspectos, combinados, tencionavam o governo Geisel, de uma forma que por vezes ele se via realmente encurralado diante das novas forças políticas que vinham surgindo (como o sindicalismo do ABC paulista, a qual deverá ser mais bem tratado no último volume da coleção). Mas encurralado não quer dizer perdido ou enfraquecido, importante salientar.

Originalmente, para Elio Gaspari a ditadura em si com o seu modus operandi tradicional terminou com a já citada demissão do Ministro do Exército Sylvio Frota. O que houve depois, impulsionado em parte pelo caráter errático do presidente posterior, João Figueiredo, foi um grande delírio coletivo, que estendeu por mais quase oito anos um regime cujas bases dogmáticas já estavam sepultadas. Mas o governo de Figueiredo, se foi um desastre em alguns pontos, teve acontecimentos marcantes demais para ser ignorado e, talvez por isso (e também pela mudança da editora: enquanto que a Companhia das Letras publicou a primeira edição da coleção entre 2002 e 2004, a editora Intrínseca passou a publicar as obras numa nova roupagem a partir de 2014), Gaspari ainda lançou um quinto volume, A Ditadura Acabada. Mas este é assunto para outra resenha.

A Ditadura Encurralada mantém o padrão de excelência dos seus antecessores. Com uma linguagem direta, mas que peca por eventualmente focar unicamente na política e não em seus reflexos sociais mais nítidos, o quarto volume de Gaspari é certeiro em demonstrar um regime que um dia foi forte e explícito mas que agora se enfraquecia diante de suas hipocrisias e dos gritos populares. A obra trata do começo do fim dessa experiência traumática na história brasileira e de reflexos perenes.
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Italo Ruan 07/04/2022

As coisas mudam rapidamente, do grande ?milagre? no governo Medici aos problemas do Geisel. Como os militares se achavam superiores a tudo. Qualquer palavra fora do conservadorismo e da direita você já era tachado de comunista, imagina aí os generais do planalto chamados de comunista por promoverem uma ?distensão? do regime
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alex 02/03/2022

A ditadura encurralada, de Elio Gaspari (2003)
Trata-se do 4° livro dessa série maravilhosa e imprescindível de 5 obras sobre a ditadura brasileira.

Este volume aborda os anos entre 1974 e 1977 (aproximadamente), cobrindo as tensões de uma reabertura muito tímida do governo Geisel (e de seu papel fundamental em fazer essa roda girar) e sua sucessão.

O autor, além de ter um texto inconfundível e delicioso, teve acesso a dezenas de caixas e centenas de documentos de Geisel e de Heitor Ferreira, incluindo diários escritos à época.

Mais um baita textão do Elio Gaspari.
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Jéssica Silvestre 10/10/2021

Os jovens que em 64 eram crianças demais para entender e temer o que foi chamado de "ameaça comunista" tinham outras demandas, a inflação que veio depois do milagre econômico fazia com que o poder de consumo diminuísse e o declínio dos investimentos na indústria fez com que o crescimento do PIB desacelerasse. Todos esses fatores somados às propostas de abertura política e os protestos cada vez mais comuns acentuaram a crise no governo e as conspirações sobre quem seria o secador de Geisel. A esquerda se infiltrava cada vez mais no MDB e era maioria em muitos estados, o que forçou Geisel a aprovar uma reforma política para garantir a manutenção do poder. De um lado tínhamos aqueles que lutava e conspiravam pela conservação dos ideais de 64, de outro estavam aqueles que queriam o respeito aos direitos humanos e também os que já não viam vantagens econômicas na ditadura.
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Edson Camara 08/10/2021

Importante para qualquer brasileiro que queira entender o que aconteceu nos anos de chumbo
O quarto volume da Ditadura narra os dias do governo Geisel, comparado ao sucesso popular do seu antecessor Médici, Geisel além de ter um perfil mais reservado iniciava o seu governo já colhendo os problemas da economia que ia mal no mundo inteiro, os choques do petróleo alavancaram a dívida brasileira, interromperam seu crescimento acelerado e começou a trazer problemas como a inflação.
Além disso, internamente, havia problemas políticos e de postura das forças armadas com o plano de abertura que o presidente queria iniciar.
A escolha de Figueiredo como seu sucessor apimentou mais ainda os problemas domésticos.
Gaspari mais uma vez oferece um testemunho sério e bem documentado dos fatos. Este é um documento importante para qualquer brasileiro que queira entender o que aconteceu nos anos de chumbo para embasar tomadas de decisões e voto consciente no futuro.
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RALPH 07/03/2021

Sai Geisel entra Figueiredo
Brigas, controvérsias, traidores da revolução. Esse é o enredo da sucessão presidencial de Geisel. A "benevolência" do presidente de buscar a abertura democrática no Brasil resultou em vários conflitos dentro do setor armado possibilitando maior participação civil na regência do país.
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Dude 03/08/2020

Leitura obrigatória
A todos que se interessam por conhecer um pouco mais da história. Agora só falta um...
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brauner.antonio 12/02/2020

Excelente obra, mas...
... eu já não tinha mais emocional para acompanhar tudo o que aconteceu na história de nosso país. Reconfirmo o título: excelente obra, baseada em excelentes pesquisas, escrita de forma que a leitura flui muito bem. Talvez este tenha sido o problema: quando leio uma obra, mergulho no imaginário e passo a viver ela, colocando-me até no lugar dos personagens... e a obra é muito bem escrita. Chegou um momento que já não aguentava mais ler e imaginar na minha frente tudo o que estava acontecendo...
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Edmar.Candeia 24/12/2018

Repensando.....
Li há muito tempo. Hoje organizando meus livros me deu vontade de reler! Por sinal, havia lido toda a série.
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João Luiz 08/11/2018

No quarto livro, Elio Gaspari nos leva ao governo Ernesto Geisel. Governo marcado pela crise nuclear, a oposição no próprio exército, a busca do seu sucessor e a diminuição dos índices econômicos. Mais um excelente trabalho, como os outros livros da série é rico em detalhes, recheado de história que marcaram o governo Geisel.
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Edu 11/08/2016

Um final melancólico e incompleto para a série
Ótimo livro, bem escrito, tratando como poucos os bastidores do poder militar... porém, ficou incompleto... faltou grande parte da ditadura, que foi o tempo do General Figueiredo e redemocratização... ficou faltando obra ...
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Tauan 15/10/2015

Neste livro vemos, por muitas vezes, Geisel fracassar nos seus planos para a ditadura. O caos do militarismo, o decrescente apoio popular, os conflitos internos e as reviravoltas internacionais o levavam cada vez para mais longe de seu objetivo.
A ditadura aproxima-se de seu fim, ou de um colapso.
Justi 16/10/2015minha estante
quero muito ler.




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