A Idade da Razão

A Idade da Razão Jean-Paul Sartre




Resenhas - A Idade da Razão


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Júlio Leite 22/02/2013

Acho que alternei entre 4 e 5 estrelas umas oito vezes. Estou em uma relação complicada com o que achar do livro, se é excelente ou apenas "ótimo". Relerei no futuro para absorver mais.
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Thalita Uba 07/05/2013

O existencialismo humano em forma de livro
As ideias impressionantes dos personagens mais jovens, com seus pensamentos secretos e seus discursos envolventes, são absolutamente atraentes. Mas a cereja do bolo certamente é a angústia de Mathieu, o personagem “velho” e que, mesmo maduro, é repleto de dúvidas e questões existencialistas, questionando-se a todo momento: “Será isso a liberdade?”.

Nas palavras do próprio Sartre "A idade da razão" é um livro sobre a "decisão de escolher a própria vida”. Bom pra pensar e refletir – algo de que muitas pessoas parecem ter aberto mão já há algum tempo.

(Para quem quiser ler mais: http://entretenhame.com.br/literatura/a-idade-da-razao-jean-paul-sartre )
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polypad 20/08/2020

Chato mas necessário pra entender melhor o existencialismo
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Dose Literária 30/10/2013

O momento do leitor - A idade da razão
Sempre que a leitura de um livro começa a empacar, procuro rever minhas impressões em busca de um “fio” a seguir. Procuro um propósito para o que está escrito ou para a forma como está escrito, peço ajuda na internet buscando por opiniões que forneçam alguma luz, leio uma biografia do autor e algumas resenhas, procuro compreender qual era o mundo em que o livro foi escrito, a que ideias foi exposto o autor.

Alguns livros mostram este “fio” que estimula a leitura ao proporem uma história empolgante, ou visitarem difíceis recônditos da alma humana, ou repisarem uma experiência real ou fictícia para compreendê-la em seus odores e sabores. Há outros que tentam uma estética ou estilo novos, e há aqueles que não consigo colocar numa dessas categorias, mas que sobrevivem nos pequenos lampejos de genialidade, em trechos bem escritos. Qualquer uma dessas razões já foi suficiente para que eu cumprisse minha promessa (de terminar cada livro que começo), e tirar alguma coisa de bom dos momentos dedicados a um título. Continue lendo em http://www.doseliteraria.com.br/2013/10/o-momento-do-leitor-idade-da-razao.html
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@alfarrabistaa 25/01/2016

Vendo
A venda! Entregas para toda Belém!
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Lista de Livros 26/05/2016

Lista de Livros – Os Caminhos da Liberdade: A Idade da Razão, de Jean-Paul Sartre
“E se as lágrimas lhe subiam aos olhos, como em Lola naquele momento, a gente não sabia onde se enfiar. Lágrimas de adulto eram uma catástrofe mística, algo como o choro de Deus sobre a maldade dos homens.”
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“Não se é homem enquanto não se encontra alguma coisa pela qual se está disposto a morrer.”
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“Entre trinta e quarenta anos a gente joga a última cartada.”
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Mais do blog Lista de Livros em:

site: www.listadelivros-doney.blogspot.com.br/2016/04/os-caminhos-da-liberdade-idade-da-razao.html
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Daniel.Martins 12/07/2016

Denso
A obra trata de personagens em crise de meia idade, seus pensamentos, devaneios e preocupações agora que julgam não mais serem jovens.

Uma leitura difícil porque Sartre mistura diálogos, pensamentos e descrições, sem se preocupar muito com as ações, dedicando muitos parágrafos ao ambiente.

A história em si tem partes interessantes, embora seja bastante arrastada. Acompanhamos a vida de algumas pessoas a viver em Paris, seus relacionamentos, segredos, medos e vontades.
O autor toca com talento em assuntos como aborto, drogas, homossexualismo, liberdade e até comunismo.

Vale a pena se você tem mais de trinta anos, se gosta de livros densos ou se é um estudante de alguma ciência ligada à literatura.

site: www.desinformadoss.blogspot.com
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Ruh Dias (Perplexidade e Silêncio) 05/09/2016

SUGESTÃO DE LEITURA
"A Idade da Razão" é o primeiro volume de uma trilogia dele chamada "Os Caminhos da Liberdade". As estórias giram ao redor de Mathieu, na Paris boêmia dos anos 30 (alguém me leva para aquela época, por favor?) e de seus amigos, conflitos, relacionamentos e - adivinhem - crises existenciais. O livro vai contanto todos os acontecimentos ao redor de seu círculo social, sempre do seu ponto-de-vista. Mathieu sente-se velho e começa a se questionar se é quem gostaria de ser e se há algo mais a conquistar ainda na vida. Naquela época, a sociedade começava a se alterar e o aumento da liberdade também impacta não só a Mathieu, mas a todos ao seu redor.

Minha edição de "A Idade da Razão" é de 1963. Comprei em um sebo e amo este exemplar: ele é antigo, folhas amareladas, passagens marcadas por um leitor anterior a mim, quase despedaçando e com cheiro de biblioteca de um passado distante. E foi dado de presente a um tal José Luís de M. S. Pereira em 1966. José, espero que você tenha gostado do livro tanto quanto eu.

site: http://perplexidadesilencio.blogspot.com.br/2014/11/sugestao-de-leitura-idade-da-razao-de.html
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Nádia 03/05/2017

#resenhapomarliterario A idade da razão
"Por que estou nesse mundo de facadas? Por que não tive vontade de lutar? Poderia escolher outro mundo? Sou ainda livre? Posso ir aonde quero, não encontro resistência, mas é pior e estou numa gaiola sem grades."
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Idade da razão de Jean Paul Sartre 367 páginas. Temos aqui um exemplar primeira edição de 1972 da coleção da querida @babivilaca, mto obrigada pela confiança! 🙏
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Quem já leu obras existencialistas sabe com o que vai se deparar. A angústia diante do peso das escolhas e da própria liberdade, a morte é sempre uma presença consciente e o fato do existencialismo não acreditar em destino faz com que a realidade concreta seja a parte mais importante na construção dos indivíduos.
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Nosso protagonista Mathieu não quer casar porque preza sua liberdade. Mas ele mantem um relacionamento monogâmico com Marcelle, durante 4 dias da semana. Nos outros não se encontra com outras mulheres, apenas aprecia a vida só em seu apartamento. Apesar de alimentar certa afeição pela irmã do amigo Bóris, a jovem Ivich. .
Porém, diante da notícia de que Marcelle está grávida, Mathieu se vê diante de um dilema. Ele quer que ela aborte a criança. Ela inicialmente concorda. Ele vai em busca do dinheiro para que o procedimento seja feito de forma segura e higiênica. .
Mas as questões morais o atormentam. Além da humilhação de se expor para conseguir o dinheiro. Todas mal sucedidas. Diante da má sorte ele não vê alternativa senão casar com Marcelle.
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Mas concomitante com a saga de Mathieu, Marcelle tbm alimenta suas próprias aflições, que são incitadas pelo amigo de Mathieu, Daniel o nosso anjo. Personagem galã do livro. .
Todos os personagens tem suas próprias angústias e o livro mostra a história deles e como encontram meios para extravasar seu sofrimento, enquanto se desenrola a trama principal de Mathieu.
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É um 4/5
Ponto forte: as histórias de cda um dos personagens não é totalmente apresentada, o que te dá margem para imaginar mto o porquê das ações deles. Eu acho isso fascinante. Além do final surpreendente e da reviravolta que por nada eu esperava.
Ponto fraco eu só apontaria a personagem Ivich que é uma chata e tornou o livro bem arrastado.

site: https://www.instagram.com/p/BQ-2jMFj9w6/?taken-by=pomarliterario
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Tatiana 14/03/2019

A busca pela liberdade
“A trajetória de Sartre começa na crise dos valores ocidentais expressa em seu existencialismo original e desemboca no marxismo.”

Os valores de liberdade, fraternidade, igualdade, conquistados com a Revolução Francesa, já estavam em decadência na França. A concepção de que o estado tinha que atender as necessidade do homem estava em crise. No livro A Idade da Razão essa nova tendência do pensamento é espressa quando Mathieu, um pequeno burguês, é abordado por um sujeito que esta mendigando na rua.
Começava a surgir uma burguesia que tinha como meta a liberdade em detrimento da igualdade. A idéia de liberdade é o coração de todo pensamento sartreano. No livro A Idade da Razão todas as personagens estão em busca, sem sucesso, dessa liberdade.
Daniel ilustra a tese, bastante difundida nos anos 30, de que o ato gratuito, sem qualquer motivo, é a única prova concreta da verdadeira liberdade. Daniel também acredita que só se é livre quando se faz exatamente o contrário do que se quer, uma prova disso é o fato dele se casar com Marcelle, mesmo sendo homossexual.
Para Brunet a liberdade não passa de simples reconhecimento da necessidade, ou seja, necessidade de obedecer as ordens do Partido Comunista. Neste caso a liberdade está tão comprometida que pode chegar ao ponto de se perder.
Mathieu ao tentar de todas as formas preservar sua liberdade, não se casando com Marcelle e não aderindo ao Partido Comunista, se torna um homem angustiado, sem essência. Na procura por uma liberdade pura, através de atos gratuitos, por exemplo, Mathieu enfia uma faca na mão, em um bar. O fato de Mathieu não comprometer sua liberdarde a uma causa, a faz nula e ele um homem sem essência.
Para a filosofia existencialista de Sartre a existência precede a essência, logo somos livres. Mas se essa liberdade não for preenchida por ações se torna vazia.
A individualidade vem de “mãos dadas” com a nova concepção burguesa da França, ou seja, a liberdade em detrimento da igualdade. Com a concepção de liberdade surge o amor sem compromisso, sem contratos. A relação de Mathieu e Marcelle exemplifica essa questão.
Mathieu ao não se casar com Marcelle, além de estar tentando preservar sua liberdade, quer, na verdade, preservar sua identidade individual. Pois o casamento implica dividir, se adaptar ao outro, ceder, ou seja, deixar de ser você mesmo e se transformar em algo novo para conviver ao lado de alguém.
Para esta filosofia existencialista a morte é o limite da liberdade. Mathieu e as outras personagens têm obseção pela juventude, porque ficar velho significa estar cada vez mais perto do limite da essência. Mathieu não aceita que está na idade da razão porque isso significa aceitar que está próximo o limite.
É na idade da razão que a liberdade descompromissada deve se tornar comprometida a uma causa. Jacques ao propor que Mathieu se case com Marcelle, diz que ele o deve fazer por estar na idade da razão,ou seja, deve comprometer a liberdade para não perde-la. Mathieu um homem incapaz de escolher, a escolha é o que permite ao homem criar seus valores, ao chegar na idade da razão se descobre um homem vazio, sem essência.
Para Sartre a consciência humana é sua liberdade. O tema principal do livro A Idade da Razão é a questão da liberdade humana. Ao examinar um grupo de pessoas traça a trajetória que os levaram a fracassar nessa busca pela liberdade.
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Craotchky 09/11/2019

"Ora, a idade da razão é a idade da resignação."

"Existir é isso: beber-se a si próprio sem sede."

Penso cá comigo que, ao sinalizar "segunda Guerra Mundial, crise político-social da época e vida burguesa" a sinopse deste livro pode passar a ideia de que A idade da razão aborda estes temas em preferência. Todavia eles são praticamente nulos e só aparecem como um plano de fundo muito tênue, quase translúcido. O livro é sobre pessoas, sobre as incongruências de cada uma e suas relações consigo mesmas, com os outros e com a vida. Lembra um pouco A insustentável leveza do ser, de Kundera.

O livro começa levemente esquisito no que se refere a narrativa. O primeiro pensamento que me veio foi: "Percebe-se que Sartre não é um exímio romancista". De fato, achei o início estranho. O leitor é jogado em diálogos sem ter havido uma contextualização prévia. Temo não me fazer claro e não conseguir explicar exatamente esta minha primeira impressão. O que quero dizer é que, dada a estrutura narrativa deste livro, me pareceu que o filósofo Sartre não tem o cacoete próprio dos romancistas.

Contudo, rapidamente me adaptei ao estilo e consegui entrar na história. A partir daí o livro melhorou progressivamente. A narrativa intercala muitos diálogos com vários trechos de desenvolvimento introspectivo dos(as) personagens, seus dilemas, suas reflexões. Meio que cada capítulo foca um(a) personagem, de tal forma a intercalá-los(as) também. Com isso, o leitor(a) conhece essas(es) personagens aos poucos, em pequenas doses, ao longo da leitura. A rarefeita trama também vai sendo assimilada assim, gradativamente.

"Esvaziei-me, esterilizei-me para ser apenas uma espera. Agora estou vazio. Mas não espero mais nada."

Os(As) personagens são muito diferentes e é interessante acompanhar as relações entre eles(as), as diferenças de opiniões, de visão de mundo, de comportamento, de percepções acerca das relações... Além disso, cada um(a) possui aquela teia de emoções/sentimentos/afetos que fervilha em ebulição no interior de todo ser humano dotado de consciência e que, não raro, são contraditórios e/ou conflitantes. Em suma, todos os elementos intrinsecamente humanos que permeiam a vida cotidiana. Sartre faz isso bem e, claro, insere reflexões existenciais nesta mistura.

Porém, além dos dilemas humanos e reflexões, que adoro, me agradaram alguns trechos que carregam beleza estética nas descrições (okay, sei que isso é muito subjetivo). As palavras que ele usa para descrever determinado pensamento ou sensação são agradavelmente incomuns. Talvez dizer que essas partes me lembraram muito o estilo de Clarice ajude na tarefa de tornar mais claro o que quero dizer com "beleza estética". (Ao menos para quem já leu Clarice.) Jamais imaginei achar isso neste livro. Entretanto, infelizmente, essa quase prosa poética foi aos poucos escasseando, não durou muito. Uma pena.

Enfim, o livro se constitui de altos e baixos, isto é, bons e maus momentos. Não é uma leitura regular. Penso realmente que Sartre, por não ser romancista, peca ao manejar sem perícia a narrativa que neste caso exige características específicas por se tratar de um romance. Um último trecho:

"Eu, tudo o que faço, faço por nada; dir-se-ia que me roubam as consequências de meus atos, tudo se passa como se eu pudesse sempre voltar atrás. Não sei o que não daria para cometer um ato irremediável."
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Edna 13/12/2019

Escolhas x Liberdade
#Leituraconcluída

A idade da Razão ? Sartre

"Existir é isso: beber-se a si próprio sem sede."

Existencialismo e "Liberdade" e o que fazer com a imensidão existente nessa palavra.

Cenário Paris, Segunda Guerra, Mathieu Delarue defende a idéia da liberdade individual, desprezando qualquer tipo de compromisso. Uma gravidez inesperada da namorada Marcelle em meio à crise político-social da época, o deixam confuso, põe em xeque seus conceitos e questiona a sua Idade da razão, da resignação.

"O corpo vira à direita, mergulha num gás luminoso a dançar no fundo de uma greta imunda, entre blocos de gelo riscado de clarões. Massas sombrias"

É com essa angústia do Personagem entrelaçadas com vidas de outros tão bem construídos, que você se pergunta, não seria uma vida dentro da nossa!? com uma densidade suportável, pois os temas ainda são os mesmos, as escolhas, a busca da realização, a ansiedade enfim o existencialismo na sua melhor forma entre muitos conflitos.

#Personagens
Mathieu Delarue - como entende-lo tão pequeno e tão egoista?! E como questioná-lo, quando igualmente idealizamos algo tão fora do alcance e que nem tudo está pre-determinado à nós.

Ivich - quem não conhece uma!? odiei-a e reflexivamente a enxerguei em muitos.

Marcelle - a falta de comunicação a limitação a consumiu em seu mundo em seu quarto rosa que era seu único mundo.

Daniel - o que o faz parecer um Arcanjo, apelido dado pela amiga Marcelle, tão incerto, tão fiel em sua amizade capaz de sacrificar sua própria natureza de se assumir e coloca Delarue no chão com tamanha grandeza.

Boris - o sonhador, te cativa e te decepciona, tão humano.

Lola - como sofri contigo, a desvalorização da Arte e do mais belo que existe "O Artista"

"Eu, tudo o que faço, faço por nada; dir-se-ia que me roubam as consequências de meus atos, tudo se passa como se eu pudesse sempre voltar atrás. Não sei o que não daria para cometer um ato irremediável."

Ler Sartre foi uma experiência incrível, tão reflexivo e tão humano.

"Estava só em meio a um silêncio monstruoso, só e livre, condenado a decidir-se sem apelo possível, condenado à liberdade para sempre."

#Bagagemliteraria
#ResenhaBL
#Resenhaednagalindo
#Sartre
#Aidadedarazão
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gbarreiros 08/01/2020

A idade da razão - Jean-Paul Sartre
A trama é muito bem escrita e a história, apesar de narrar eventos aparentemente ordinários, assume uma profundidade inesperada no decorrer de toda trama. As personagens despertam toda série de sentimentos no leitor: Mathieu, em boa parte do livro, despertou minha simpatia; Ivich, raiva; Lola, dó; Daniel, asco; Marcelle, piedade; Boris, não saberia dizer. Há uma passagem do livro em que Boris narra sua relação com Lola, muito marcante. Para mim, a identificação foi inevitável. Ele diz como detesta perder o controle, e eu também detesto. Gostaria de se tornar um monge, após o fim do relacionamento. Já considerei a possibilidade, mas tanto eu quanto a personagem do livro enfrentamos o mesmo dilema: querer e não ter condições de colocar em prática aquilo que se quer. Enfim, o livro é belo e inteligente, de uma profundidade raramente vista em livros. Recomendo!
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Gy Botelho 16/04/2020

Dentro do livro
Realmente me senti dentro da cabeça de Mathieu e dos outros personagens, senti suas frustrações e compartilhei seus problemas. Contudo, o ritmo fez com que eu tivesse que me esforçar para chegar no final, ironicamente parecia com o cinema francês. Em suma, é um livro muito bom no aspecto de entrar no psicólogo dos personagens.
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