The Darkest Road

The Darkest Road Guy Gavriel Kay




Resenhas - The Darkest Road


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marcosm 16/06/2019

Belo, mas...
Guy Gavriel Kay é um artesão das palavras. Não é a toa que foi escolhido para editar O Silmarillion. Sua prosa tem uma beleza poética difícil de encontrar e suas histórias são tecidas de forma magistral com cada fio tendo seu lugar preciso e todos estão bem conectados.
Mas, tive problemas com a conclusão da que provavelmente é sua série de livros mais conhecida. Na linha de O Senhor dos Anéis, com a eterna luta do bem contra o mal, esta série mescla diversos mitos e Kay cria seus próprios para contar a história de cinco pessoal que são levadas de nossa terra para o primeiro dos mundos para uma última batalha com o ressurgente senhor do mal. O meu problema é que Kay aqui exige demais do leitor, cada detalhe dos livros anteriores será cobrado. E por conta disso, o começo foi pra mim bem confuso. E olha que não tanto tempo assim que li o segundo. Um pouco antes da metade, já mais ambientado as peças começam a encaixar melhor, mas o ritmo é um pouco arrastado apesar de cenas emocionantes e épicas. Depois do confronto final, a história ainda demora um pouco para terminar. E tem momentos em que para explicar alguns acontecimentos o autor volta no tempo pela perspectiva de outro personagem e isso torna o desenvolvimento lento e em alguns momentos repetitivo.
Um coisa que achei interessante é que a leitura deste livro me lembrou muito outros livros com temáticas parecidas. Entre eles, o anterior Lord Foul's Bane, o mais ou menos contemporâneo The Dragonbone Chair e os posteriores Malice and Valor. Às vezes, os fios de cada um destes se misturavam pra mim, dada a semelhança da trama geral.
Concluindo, recomendo para todos que gostam de fantasia clássica com rica construção de mundo e mistura de várias mitologias. Kay escreve como poucos e apesar de ter bastante ação, o foco dele não está nas lutas e mais no significado deles ou o que está em jogo em cada movimento e decisão dos personagens. Pra mim a leitura não fluiu tanto (apesar de ter lido relativamente rápido), mas é inegável como Kay vai tecendo seus fios para formar uma bela tapeçaria (com o perdão do trocadilho). Boa leitura!
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