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Fun Home Alison Bechdel




Resenhas - Fun Home


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Will 09/04/2024

Complicada a questão da família
Um livro complexo, com personagens ainda mais. O processo de autodescoberta e também da descoberta da própria família, que mesmo com sutis indicativos durante toda sua infância/adolescência, só vem à tona quando passamos por um processo de entendermos e aceitarmos a nós mesmos. O retrato de toda uma vida circulando os mesmos temas não debatidos dentro de casa, e a construção e alimentação contínua de elefantes cinzas na sala acaba em muito por afastar-se da simples autobiografia mas de um retrato de muitas famílias que tem, dentro do seu seio, pessoas LGBTQ+, que passam anos isoladas e distanciando-se dos seus, até que a sua verdade vem à tona e você finalmente passa a construir alguma relação, mesmo que breve, com aqueles que você passou anos sem dialogar.

Talvez, com um pouco mais de bagagem literária, principalmente de clássicos de língua inglesa, esse quadrinho dê ainda mais prazer na leitura, já que em muitos momentos ele se propõe paralelos a estes livros, contando sobre suas visões de mundo e tendo profundos diálogos mascarados de crítica literária.
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unidiniz 21/03/2024

"Não sou um herói"
Ganhei de um amigo querido e levei todo esse carinho na leitura. Alison Bechdel traz toda uma bagagem literária que ajuda a referenciar sua vivência familiar, paixões, questionamentos, luto. Colorido em verde lésbico!
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Luciana 09/03/2024

Alison narra, ao longo de todo o livro, as semelhanças com seu pai, desde a orientação sexual até o gosto pela literatura. É interessante a maneira que a autora usa referências literárias e torna o texto extremamente rico. Ela também volta no mesmo acontecimento várias vezes sem trazer nenhuma novidade e isso deixa a história monótona.
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Ana Cláudia 03/03/2024

A premissa é muito boa, e algumas partes também: uma jovem que se descobre lésbica, e pouco após contar a familia, descobre que o pai tivera diversos casos com rapazes. Pouco tempo depois o pai morre atropelado de uma forma que pode ou não ter sido suicídio.
A partir daí a autora conta a sua história com o pai e consigo mesma. É um bom quadrinho, mas acho que tem referencias demais a livros, já que o pai era professor de inglês e ela tinha uma grande ligação com ele pela leitura.
Acho que se eu tivesse lido todos os livros citados, ou grande parte, teria achado muito bom pegar essas referências. Como não li, fiquei com a impressão de que a autora se apoia muito em narrativas paralelas, comparando a vida do pai com enredos de autores e livros que ele gostava, o que me deixou desinteressada em partes.
Me senti lendo um artigo acadêmico com diversas referências bibliográficas que não achei que fossem pre requisitos para a leitura de um quadrinho.
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Bruna 03/03/2024

Tragicomédia genial
Alison Bechdel é genial demais. A leitura desse gibi me despertou o desejo de conhecer outras obras dela também como uma forma de conhece-la.

É impressionante o que ela consegue fazer de conexão da própria vida com referências literárias que não soam pedantes e ainda ilustrar tudo!

Fun home fala bastante sobre a relação dela com o próprio pai, um homem bisexual que não se assumiu e morreu no que pareceu um suicidio.
O distanciamento entre eles em vida vai tomando uma atmosfera diferente à medida que ela revisita experiências e informações acerca do pai após a sua morte que passam inclusive pela sexualidade da própria Alison.

A ilustração é bela, profunda e tem cor, apesar de ser P&B, já a leitura é um pouco densa tanto pelo tema quanto pela quantidade de referências que perpassam o texto.

Bom pra pensar em relações familiares e no quanto dos nossos pais nós carregamos ou o que fazemos em função de nos conectarmos a eles.
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Marina691 29/02/2024

Comecei a ler esperando mais comédia, mas não fez falta!

O livro reflete sobre a relação da autora com o pai e sobre a homossexualidade. É muito bonito e bem triste ao mesmo tempo.

Demorei pra ler porque a temática do luto não era algo que eu estava conseguindo digerir no momento que comecei a ler! Mas é muito bom, recomendo
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eduardo 26/02/2024

Releitura depois de três anos
Li pela primeira vez quando eu tinha acabado de fazer quinze anos

e que experiência reler agora dps de três anos de nós dois envelhecendo que nem vinho na estante em senhoras e senhores
???

(não pude deixar de especular uma teoria espiritual entre a alisson e o pai, foi inevitável)
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Gabi® 25/02/2024

Não amei como achei que amaria
Amo livros de memórias e vi muitas pessoas falando dessa HQ, algumas dizendo que se tornou uma das favoritas da vida, mas não me cativou.

Eu amei todas as referências literárias. Até anotei várias coisas para ler futuramente, mas não sei.

Talvez o motivo seja que não li de uma vez. Comecei no ano passado, quando fui numa biblioteca e cheguei até a página cento e alguma coisa. Precisei ir embora e essa HQ não era da seção circulante. Lembro que no dia eu estava gostando muito. Rs

Vou dar uma chance numa releitura futuramente.
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Lay 14/02/2024

Ainda refletindo sobre como podemos nos sentir próximos e, ao mesmo tempo, tão distantes dos nossos pais? Como eles podem ter tantas coisas escondidas nos cantinhos do seu ser que nunca nem imaginaremos (ou saberemos tarde demais)! Arrebatador!
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livraria.da.mel 24/01/2024

Uma autobiografia diferente
"Fun home: Uma tragicomédia em família" é uma HQ autobiográfica da cartunista americana Alison Bechdel e narra a sua infância e juventude, com o foco em sua relação complexa com o pai. A primeira vez que vi alguém falar dessa HQ, foi a @isakayath em seu Instagram. Achei interessante e fiquei curiosa, mas só esse ano consegui comprar para ler.

Nessa HQ, Alison afirma suspeitar que seu pai cometeu suicídio. Duas semanas antes da morte, Alison confessou a família que era lésbica, e foi justamente do pai que recebeu mais apoio, um apoio contido. A autora acaba traçando um paralelo entre a morte e a revelação de sua sexualidade, como uma forma de se sentir ligada ao pai como nunca se sentiu antes.

Eu achei essa HQ maravilhosa, e apesar de tratar sobre temas ?pesados?, a autora consegue retratar de maneira real e com humor o seu passado. A narrativa revisita o passado de Alison e nos mostra revelações de seu pai que Alison nem imaginava, mas que depois até fazem certo sentido para ela. A autora encaixa na narrativa trechos de obras literárias que o pai lia e que poderiam estar ligadas às atitudes dele. É muito interessante as ligações que são feitas, e observar que realmente faz sentido as especulações. Eu amei as ilustrações e os traços da artista.

Fun Home é uma obra-prima, e descobri hoje que há outras obras da autora, como "O segredo da força sobre-humana", que eu já quero ler! Aceito de presente haha Uma coisa que percebi esses dias, é que o meu tipo preferido de HQ são aquelas com temas mais ?pesados?, como "O conto da Aia" e "Maus".
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Jaguadarte0 24/01/2024

FUNeral Home
Eu nunca li nada parecido com Fun Home, e isso pode se dar por vários motivos. Seja minha falta de contato com hqs, seja o qual original é a escrita dessa graphic novel.

Se tratando de uma autobiografia, a narradora Alison Bechdel, conta que 4 meses após se assumir lésbica, recebeu a notícia de que seu pai sofreu um acidente e morreu. A partir disso, somos levados a sua infância, vemos como era a personalidade de seu pai e a relação dele tanto com ela, quanto com seus irmãos e sua mãe. No meio dessa viagem, Alison investiga seu próprio passado, tentando encontrar o que poderia ter causado esse acidente, que embora ela cogite ter se tratado de um suicídio, nunca terá de fato a certeza. Além é claro, de conectar isso com a suposta homossexualidade de seu progenitor.

É uma leitura fantástica, a forma como Alison narra sua relação com sua própria família, além é claro, do seu processo de amadurecimento e autodescoberta, nos faz sentir próximos aqueles "personagens", até mesmo nos faz involuntariamente traçar paralelos da infância dela com a nossa própria.

É difícil tentar descrever Fun Home em uma resenha, mas eu diria que se trata de uma autobiografia onde investigamos a natureza das pessoas ali representadas através de analogias e metáforas.
Por sinal, minha única reclamação é justamente se tratando dessa escolha de narrativa. Para ilustrar seu relacionamento com sua família e a forma como ela se relaciona entre sí, Alison opta por referenciar diversas obras e autores, dos quais caso você não tenha conhecimento, fica fácil não entender exatamente o que ela quis dizer. Não atoa uma das poucas analogias que entendi sem muito esforço foram as de Ícaro e Oscar Wilde. É preciso ser bem estudado para pegar tudo de primeira. Eu mesma sinto que não consegui.

Ademais, foi uma leitura incrivelmente agradável. Assim como o próprio subtítulo diz, se trata de uma tragicomédia, com os temas narrados sendo de natureza mórbida, mas a narrativa em sí sendo bem humorística.
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Wandrovski 23/01/2024

Sensível
Uma hq extremamente sensível, abordando assuntos muito pesados de forma escancarada mesmo, sem enrolação, pode gerar gatilhos em muita gente mas com certeza vale a pena a leitura.
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Vivian 21/01/2024

É definitivamente uma HQ
Apesar de não conseguir parar de ler até terminar, gostei menos do final do que gostei do começo.
Acho que o que manteve meu interesse foi a arte impecável da HQ e as partes em que ela falava sobre a descoberta dela como uma mulher lésbica, algo eu sempre amo ver representado em qualquer tipo produção.
Fazem muitos anos que Fun Home tava na minha lista e, apesar de ter gostado, o baixo astral da história do começo ao fim me desiludiu muito LKKK todos no livro são pessimistas e tristes, sinto que não entendi o motivo de TANTA amargura.
Mas enfim, acho uma leitura super válida, mas me decepcionou 1 tico.
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Gramatura Alta 20/01/2024

Https://gramaturaalta.com.br/2024/01/20/fun-home-uma-tragicomedia-em-familia/
Publicada originalmente em 2006, FUN HOME rapidamente se tornou uma referência no mundo dos quadrinhos e na literatura contemporânea por sua narrativa emotiva, complexa e profundamente pessoal. A história central gira em torno do relacionamento entre Alison e seu pai, Bruce Bechdel, um homem misterioso e complicado que era professor de inglês, dono de uma funerária e que tinha uma profunda paixão pelos livros e pela restauração de casas históricas. Ao longo da obra, a autora explora as nuances e ambiguidades da relação entre eles, principalmente após Alison perceber e lidar com sua própria sexualidade.

A narrativa é estruturada em dois eixos principais: o primeiro apresenta Alison como uma adulta que reflete sobre seu passado, e o segundo retrata sua infância e adolescência. Essa abordagem permite que a história seja contada de maneira intercalada, conectando as experiências de Alison adulta e as memórias de sua juventude, proporcionando uma compreensão mais profunda das experiências que moldaram sua vida.

FUN HOME é também uma reflexão sobre a identidade sexual de Alison e a de seu pai. A autora revela, de maneira corajosa e aberta, sua própria jornada de auto aceitação e as complexidades de crescer em uma pequena cidade dos Estados Unidos. A descoberta de sua homossexualidade é retratada de maneira sensível e honesta, o que permite ao leitor vivenciar suas alegrias e dores durante o processo.

Outro aspecto notável da obra é a abordagem da sexualidade de Bruce Bechdel, pai de Alison, que era homossexual e viveu em uma pequena cidade conservadora durante esse período. Uma época e local em que ser gay era extremamente reprimido e até mesmo considerado ilegal. Alison revela a dificuldade de seu pai em aceitar sua própria orientação sexual, o que resultou em diversos conflitos internos e em uma vida de aparências e segredos. Em como eles enfrentaram os desafios de lidar com a homossexualidade de forma encoberta e como isso influenciou suas vidas e relacionamentos.

FUN HOME abrange principalmente as décadas de 1960, 1970 e 1980. Durante esse período, as leis e atitudes em relação aos homossexuais nos Estados Unidos eram muito diferentes das que temos hoje. A homossexualidade era amplamente estigmatizada e considerada ilegal em muitos estados.
Na década de 1960, a maioria dos estados tinha leis que criminalizavam a homossexualidade, considerando-a uma ofensa criminal. Essas leis, conhecidas como “leis de sodomia” ou “leis anti-sodomia”, variavam de estado para estado e podiam resultar em penas que iam desde multas até prisão. A homossexualidade era vista como uma doença mental pela Associação Americana de Psiquiatria até 1973, quando a associação removeu oficialmente a homossexualidade de sua lista de transtornos mentais.

Na década de 1970, com o início do movimento pelos direitos civis LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros), houve um aumento na conscientização e na luta contra a discriminação e a criminalização da homossexualidade. O movimento ganhou força e visibilidade, com manifestações e protestos em todo o país.

Em 1986, ocorreu um acontecimento significativo no âmbito legal relacionado à homossexualidade com o caso Bowers v. Hardwick. A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu, por uma estreita margem, que as leis de sodomia não violavam a Constituição, efetivamente permitindo que os estados continuassem a criminalizar a homossexualidade. Essa decisão teve um impacto significativo nos direitos LGBT e só foi revertida em 2003, quando a Suprema Corte decidiu no caso Lawrence V. Texas que as leis de sodomia eram inconstitucionais e violavam o direito à privacidade.

Essa época foi marcada por uma grande discriminação e estigmatização dos indivíduos homossexuais, e muitas pessoas sentiam-se obrigadas a esconder suas identidades e relacionamentos por medo de represálias sociais, legais e até mesmo violência. Por conta disso, ou talvez não, Bruce mantém um casamento de aparências, com saídas e relacionamentos extra-conjugais, quase todos à vista dos filhos e da esposa. As crianças, ainda pequenas, pouco compreendem, e a esposa, que nunca chega a se expor para Alison, aceita de maneira conformada.

FUN HOME é uma obra rica em simbolismos e referências literárias, já que Alison Bechdel utiliza a literatura como um fio condutor para explorar os sentimentos e os relacionamentos dentro de sua família. Através de citações e alusões a obras literárias clássicas, a autora conecta a história pessoal de sua família com temas universais, como identidade, segredos e o papel da literatura como meio de compreensão e expressão de experiências humanas.

Alguns exemplos: Bruce é particularmente obcecado com a obra de James Joyce, especialmente ULISSES, considerado um dos romances mais complexos e desafiadores da literatura moderna. As referências a Joyce são recorrentes ao longo da obra, refletindo a busca de Bruce por um padrão literário elevado.

Outro autor mencionado é Marcel Proust, conhecido por sua obra monumental EM BUSCA DO TEMPO PERDIDO. Alison discute como seu pai incentivou sua leitura de Proust e como ele apreciava a profundidade e a introspecção da obra do autor francês. Ela também faz referência ao famoso autor americano F. Scott Fitzgerald e sua obra O GRANDE GATSBY. Fitzgerald é considerado um ícone da literatura do século XX e suas histórias sobre a decadência da sociedade e a busca pelo sonho americano são abordadas sutilmente.

Alison cita a famosa frase de Oscar Wilde, autor e dramaturgo irlandês, sobre dizer a verdade com palavras bonitas e mostra como seu pai, Bruce, incorporava esse conceito em sua vida, escondendo sua verdadeira identidade sexual por trás de uma fachada respeitável. Bem como também faz referência ao famoso filósofo e escritor existencialista Albert Camus, conhecido por suas obras sobre o absurdo da vida e a busca por significado. Essas referências refletem a natureza filosófica da obra de Bechdel e como ela explora questões complexas de identidade e existência.

Essas são apenas algumas das referências literárias presentes em FUN HOME. Alison Bechdel utiliza essas citações e alusões a obras clássicas para enriquecer a narrativa, criar camadas adicionais de significado e estabelecer conexões entre a história pessoal de sua família e temas universais encontrados na literatura. Essas referências contribuem para tornar a obra uma leitura ainda mais rica e recompensadora para os amantes da literatura.

A arte de Alison Bechdel é cativante, com traços realistas e expressivos que capturam perfeitamente as emoções e os detalhes da narrativa. A escolha de tons acinzentados e sombreados reforça a atmosfera melancólica e introspectiva da história, transmitindo a complexidade emocional que permeia a vida da autora. Diversas passagens possuem uma enorme carga emotiva, realçando o que não é dito ou demonstrado, e em como essa falta afetou a vida de Alison.

Um exemplo do simbolismo e da carga emocional contida em poucos quadros ou curtas frases é quando Alison, ainda criança, absorve o prazer do banho que seu pai lhe dava. Na banheira, ele despejava água quente em sua cabeça. Ela escreve: “A propagação do calor conforme a água quente caía e o súbito e intolerável frio de sua ausência”. Um paralelo aos momentos em que conseguia se conectar com seu pai, seguido de muitos outros de afastamento ou indiferença.

Outro exemplo é quando ela resume todos os defeitos de seu pai com uma breve compensação de presença em um paralelo com a história de Ícaro, que caiu no mar devido à teimosia e ao experimento do pai, Dédalo. Ela desenha um pulo dentro da piscina, onde seu pai a espera de braços abertos, e escreve: “…ele estava lá para me pegar quando eu saltei”, como referência ao fato de que apesar de todas as ausências, todos os defeitos, todas as mentiras e segredos, quando ela realmente precisou dele, ele estava pronto para ajudá-la.

FUN HOME é uma HQ comovente e reflexiva que transcende as fronteiras dos quadrinhos tradicionais. Alison Bechdel consegue criar uma narrativa poderosa que explora a complexidade das relações familiares e a busca por identidade em meio a segredos e silêncios. Sua coragem em compartilhar sua própria jornada de autodescoberta e aprofundar-se na história de sua família tornam esta obra um marco significativo na literatura autobiográfica e uma leitura indispensável para quem deseja explorar temas relevantes com sensibilidade e profundidade.

site: https://gramaturaalta.com.br/2024/01/20/fun-home-uma-tragicomedia-em-familia/
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Karen580 17/01/2024

Realmente a subtítulo não mente, é uma tragicomédia. uma tragicomédia bem melancólica, visualmente e na história contada. não curti muito o traço misturado com tanto texto em fontes maiúsculas, achei confuso. a autora cita tantas referências à literatura clássica que no final da graphic novel já não tava conseguindo me esforçar pra entender. então não consegui me sensibilizar com o final
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