Pergunte ao Pó

Pergunte ao Pó John Fante




Resenhas - Pergunte ao Pó


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pardons 26/02/2010

Arturo Bandini.
Que desgraçado tu és, Arturo Bandini.
Sim, tu mesmo, o escritor de "O cachorrinho riu", tirou meu sono desta noite.

Amaldiçoarei-te, caro Bandini. Não mereces a pequena latina, não mereces nem mesmo os dólares que Hackmuth te enviava... Não mereces Vera.

Mas tu, Arturo, tu definitivamente merecias uma porrada do Sammy.
E merecia ter apodrecido no Colorado.
Merecia ter sido cuspido, e chamado de CARCAMANO, milhares de vezes.

Psicologismos baratos... um loser, um loser, que aos fortes brados se intitulava o maior.
Não dormi esta noite, cara, insônia dos infernos, por pensar em Vera - pobre Vera - e por pensar em como os homens são assim mesmo, podem deitar-se com uma mulher, sentindo algo de pequeno, enquanto AMAM outra mulher. Vera, a desfigurada, lembra muito a mim.

Não dormi esta noite, porque roubaste o leite, tomaste, e leitelho era.
Ri da tua desgraça. Mas essa insônia foi infernal.

Porque és o que há de mais vil, de mais integralmente desumano, e o pior, é saber que és como eu, como cada um de nós, grandissíssimos filhos das putas. Oscilamos entre as boas ações, entre o bom coração, entre as melhores intenções e... somos escrotos, mal educados, mentirosos, e principalmente sádicos com os que nos cercam.
Mag 28/04/2010minha estante
Mandou bem!


Joice (Jojo) 17/11/2017minha estante
Adorei!


Alexandra 18/08/2020minha estante
Foda!


MF (Blog Terminei de Ler) 05/03/2021minha estante
Melhor resenha do livro no Skoob.


Amigo Imaginário 02/07/2022minha estante
Incorporou total!


BArbara776 12/12/2022minha estante
Ainda não terminei o livro mas por Deus que resenha incrível. Por um instante até pensei ser uma citação do próprio livro.


kescia.sousa 24/03/2024minha estante
Nem terminei de ler, mas descreveu tudo que senti até agora...


Heloísa Delfino 27/03/2024minha estante
FENOMENAL!




Agnaldo 13/03/2022

Seja bom sem esperar algo em troca
Tem uma história cheia de altos e baixos, mas sempre retratando o amor, o desamor, a luxúria, a miséria e muitas outras dores e sofrimentos. O personagem principal vive entre o arriscar ou não e na maioria dos momentos ele se esconde com uma dor que pode ou não explodir ao qualquer momento. E fica bem claro o quanto de amor ele tem por alguém que não se importa com ele, típico caso que acontece muito com pessoas apaixonadas. Desapegar de alguém que parece ter uma conexão é algo realmente difícil e na maioria das vezes aceitamos as migalhas só pra ter a pessoa por perto.
anaquerler 20/03/2022minha estante
???????????




Mylena 29/09/2022

Amor e ódio com Arturo
O livro conta a história de um jovem aspirante a escritor que mora em um hotel barato e se apaixona por uma mexicana cujo ele chama de "princesa maia".

A história trás a vivência de Arturo em Los Angeles e seu desejo louco de produzir sua maior obra, que traria toda a fortuna e esbanjamento que precisa. Porém ao desenrolar da história, Arturo percebe que todo esse esbanjamento não passa de uma sensação momentânea. Bandini é um garoto um tanto esnobe, percebe-se isso ao tratar Camilla como uma simples pé rapado que era merecida de usar um 'huaraches', e ao se camuflar em seu disfarce "Americanizado" tentando não transparecer ser um descendente de italianos.

Sua vida com Camilla é um dos pontos altos do livro. Possuem um relacionamento um tanto exótico, sempre entre ódio, ofensas e carinhos. Porém Camilla ama outro, assim como Arturo a ama. Ambos possuem amores não correspondidos, e Camilla desejava amar Bandini assim como ele a ama. Ponto mais triste foi a decadência de Camilla ao receber o ódio de quem amava ( Sammy ).

O livro é basicamente a realidade de um sonho "norte americano" cujo muito das vezes são romantizadas em filmes.
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Maíra Marques 23/03/2021

Esperava um livro espetacular, arrebatador, com personagens fortes, não apenas por ser um clássico, mas por ter influenciado grandes escritores. Encontrei um personagem escritor vivendo um amor não correspondido e que não sabe lidar com seus sentimentos, nem com a pessoa amada. Isso me lembrou das aulas de literatura do Ensino Médio, quando conhecíamos as biografias de autores (e suas musas).
A escrita reflete aspectos psicológicos do personagem e talvez esse seja o ponto forte dessa leitura: a forma como Fante construiu os parágrafos, como conhecemos os personagens por essa escrita, que tem altos e baixos conforme o que acontece com o personagem principal.
Recomendo não pela história, mas pela escrita.
Joao 23/03/2021minha estante
A escrita desse autor é maravilhosa!! Quero muito ler esse!


Maíra Marques 24/03/2021minha estante
Sim... Fiquei com vontade de conhecer outras obras dele, especialmente "Espere a Primavera, Bandini".


Joao 24/03/2021minha estante
Esse eu não li. Tô lendo "O vinho da juventude" e tô achando maravilhoso.




Mara Vanessa Torres 05/07/2009

ÚNICO.
Intensidade dantesca. Com duas palavras, a prima-dona de John Fante veio ao mundo. Pergunte ao Pó (José Olympio, 206 pág.) traduz a angústia que ocupou a mente da tumultuada geração beat. E não só. Fante conseguiu traçar personagens com vida própria, usufruindo da rara capacidade de sair das páginas fixas e construir história. Foi assim com Arturo Bandini (alter-ego de John Fante), a mexicana Camilla Lopez e até mesmo o excêntrico Hellfrick.

De um lado, o amor incontido de Bandini e Camila, lutando diariamente para superar pressões acima do bem e do mal - que eu traduzo como o contexto histórico, desespero social e emocional, e acima de tudo, um complexo das relações humanas. Sim, Pergunte ao Pó reflete a incerteza dos sentimentos; o perigo quase atômico de relações hierarquizadas. Um verdadeiro chute nas bolas do véu que todos nós - em menor ou maior grau - ostentamos, à medida que limitamos nossas possiblidades, nossos desejos, nossas necessidades e nossas prioridades em modelos pré-fabricados.

Bandini é um sonhador. De um lado, luta pela sobrevivência, levado ao tédio da espera, à desolação do instante que não passa. Tudo isso ao lado da vontade sacramentada de ser escritor. Um grande escritor. Emoções que Fante conseguiu transmitir com genialidade. Irresistível a cena em que o italiano acompanha seu vizinho Hellfrick em busca de um pedaço de carne - nessa altura o estranho velhote, que gastava seu dinheiro em gim e andava enfiado em um roupão velho, desperta para uma nova fascinação: um bom bife, fígado, filé... Carne, muita carne. Bandini acompanha Hellfrick em sua empreitada por um bife suculento e, sem maiores delongas, observa horrorizado o parceiro acertar um bezerro e carregá-lo, semi-morto, na traseira do carro, completamente banhado em sangue.

Outro ponto forte está no antológico banho à beira mar, em estado de libertação total, de Arturo e Camilla. Uma cena de amor - sutil, exatamente como deve ser - como poucas na história da literatura. E, claro, a despedida de Bandini, ao lançar para a desaparecida mexicana seu primeiro romance; lançar aquele amor e presentear o deserto; o mesmo deserto que o tragou.

Recomendo acima de qualquer dúvida ou apatia. ;)


Fabiana 24/08/2020

"Ando só, nem sei pq. Pergunte ao pó, desça ao porão...(EH)"
Daquelas OBRAS feitas para quem gosta de reflexões profundas acerca de si mesmo, acerca dos outros e sobre destinos...
Caio.Mata 07/04/2021minha estante
Uau! Exatamente por isso que quero ler este livro. A primeira vez que vi o título fiz logo a relação com a música dos Engenheiros. Aguardando ansiosamente para ler.




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Polly 10/08/2021

Pergunte Ao Pó faz parte de uma série de romances que tem como protagonista Arturo Bandini, uma espécie de alter ego de Fante, que tenta a vida como escritor.
Os livros de Fante influenciaram a geração Beat e escritores como Charles Bukowski.
Ambientado na década de 30, retrata o preconceito da sociedade e a relação entre um ítalo-americano e uma mexicana.
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Sandro Borges - @Experiencia_Leitor 03/04/2022

Não é a toa que Bukowshi gosta do Fante
Quando li que Charles Bukowshi achava desse livro fiquei muito curioso, e depois de ler
realmente é uma obra muito Bukowshi. Rsrs

Entre sensações de raiva, ansiedade, stress e boas risadas o livro apresenta acima de tudo as precariedades emocionais humanas.

O que pode gerar desconforto em alguns me deixa sereno, afinal e normal ter defeitos e fazer merd@, mas isso pode implodir nossa cabeça, por isso temos que cuidar.

A vida não é uma novela das 6 e esse livro é pra quem sabe disso e gosta de literatura que saiba disso tbm.
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Tamires Lima 14/05/2020

Pergunte ao pó é um livro de John Fante que conta a história de seu alter ego, o peculiar Arturo Bandini. .

Bandini que não é carne, nem peixe, nem flor que se cheire... É um jovem, ítalo-americano, de 20 anos, e que após a publicação de seu conto " O cachorrinho riu" decide morar em um Hotel em Los Angeles para tentar viver/sobreviver pelo seu ofício. .

Como escritor ele quer falar sobre a vida e o amor, porém precisa de experiências para que a inspiração possa surgir, e ele não tem nenhuma. Então, ele se aproxima de pessoas do cotidiano que, de alguma forma, ajudam a construir sua própria história e inspiram a escrita dos seus livros. .

Esse livro revela o preconceito social, mostra Los Angeles como a cidade dos imigrantes em 1930, a solidão, o desgaste da sobrevivência que cercam as pessoas daquele lugar. Mas mostra isso pelo olhar do confuso Bandini, ele faz a gente rir do jeito que ele fala sobre tudo, faz sentir raiva das atitudes "sem noção" e sentimos até dó pelo seu coração, às vezes, compadecido. É uma obra envolvente, linguagem simples e leitura leve.
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Victor 29/12/2009

A sugestão de leitura veio de uma desconhecida no Orkut. Ela deve ter visto no meu perfil uma pequena lista de autores que eu curtia e percebeu que ali faltava o nome do Fante, de acordo com o contexto. Ela não poderia estar mais certa. Até hoje, considero "Pergunte ao Pó" um dos melhores livros que já li e a melhor coisa que o Orkut já me trouxe.
Patricia 14/03/2011minha estante
assino embaixo, só dou graças que nao precisei do orkut para descobri-lo. =)


AzuosatraM 24/11/2012minha estante
Nossa! To me sentido mal... ainda não li. Já sei o que vou me dar nesse Natal.

=)


AzuosatraM 24/11/2012minha estante
Nossa! To me sentido mal... ainda não li. Já sei o que vou me dar nesse Natal.

=)




Val Alves 07/12/2021

Mais um Fante lido e amado com sucesso
Arturo Bandini é um pobre e jovem escritor que mora num quarto de hotel enquanto tenta criar a grande obra literária que o levará ao sucesso. Bem, esse parece ser o tema que escolhi involuntariamente para ler esse ano. Já que alguns dias atrás terminei o "Fome", de Knut Hamsun, que tem o enredo principal bem parecido e também conheci o famoso Henri Chinaski de Bukowski (aliás,  um grande fã de John Fante e por ele influenciado).
Entretanto, Arturo Bandini e o autor frustrado e sem nome de Fome são pessoas muito diferentes.
Ambicioso e sonhador, por vezes se imagina sendo citado entre grandes nomes já consagrados na literatura dentro de seu quartinho, buscando inspiração quase como se acreditasse que ela lhe viria do absoluto nada.

Entre dias magros e gordos a única coisa que parecia tragicamente estável era a impossibilidade de conquistar Camilla Lopez, a bela garçonete a qual ele trata mal com direito à ataques xenofóbicos e ofensas gratuitas.

Mas não cancele Bandini antes de conhecê-lo! Também não irei me fazer sua advogada falando de sua vida triste para justificar que ele seja assim por causa dos maus bocados que viveu e etc porque... bem, não desejo esse papel como leitora (pelo menos nesse caso). Só vou mesmo dizer que grandes estórias podem ser perdidas quando nosso filtro moral é muito inflexível.
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Gabriella 19/06/2012

Tendo lido tantas resenhas positivas sobre esse livro que não pude deixar de me manifestar.
Foi a primeira vez, e espero que seja a última, que me decepcionei com Bukowski. (autor da introdução do livro)
O livro revela o alter ego de John Fante, um norte-americano típico, preconceituoso, esnobe, egocêntrico e violento. As ações da personagem são revoltantes e seus pensamentos patriotas e xenofóbicos podem deixar um leitor desavisado desgostoso.
Apesar disso, o livro retrata a luta da perseguição do sonho de ser escritor de um jeito bastante único e interessante, com bastante autenticidade, que na minha opinião é o ponto mais alto do livro.
Uma leitura proveitosa á vocês que gostam de tudo que os filhos do tio Sam fazem.
royal 06/07/2012minha estante
Não concordo


royal 06/07/2012minha estante
Não concordo


Gabriella 06/07/2012minha estante
disserte, meu caro.


Arsenio Meira 21/09/2012minha estante
Gabriella, respeito sua opinião. Discordar, mesmo que muitos não saibam, é salutar. Posto isto, vou dissertar, contrapondo seu tópico. A obra não pode ser situada nesse contexto simplório: a do personagem principal raivoso, preconceituoso e etc.

É preciso, a meu ver, observar o tempo em que foi escrita. Pessoas como Fante sofreram, fortemente, o fardo da marginalização, o desemprego, após o crash da bolsa de valores de Nova York em 1929, que foi arrasador para milhares de pessoas naquele tempo. Miséria, morte, desemprego, desesperança, pobreza, enfim, todo o trágico cardápio de mazelas.

Talvez resulte desse fator, a amargura do alter ego de fante. É um ódio a si próprio, que termina ecoando contra os seus iguais. Pode ser um velho lero-lero freudiano, mas dou crédito 90% do tempo.

Acho uma simplificação gratuita a menção aos leitores que gostam de Fante como vaquinhas de presépio, ou seja, de que aceitam tudo o que vem da terra de Tio Sam. Não é isso. O próprio Bukowski, americanizado até a raiz dos ossos, percebeu a parcela ou a grandeza do escritor; sua verve, ironia e a grandeza literária que nos faz odiar o personagem (ruim mesmo é quando um personagem nos deixa indiferente.)
Abraços.


Raul 18/01/2013minha estante
Mas Gabriella, o objetivo do autor é mostrar um personagem com todas estas fraquezas. Trata-se de uma pessoa insegura que se defende de um mundo que não lhe dá chances através de uma atitude arrogante. Vc falou de Bukowski.. É a mesma coisa. Ou vc acha que ficar brigando em bares e pulando de emprego em emprego é uma atitude louvável? hehehe


Nilson 13/07/2018minha estante
Não concordo...xenofobia...blá blá blá.. respeito sua opinião...mas nada ver.


Cleber 19/07/2019minha estante
Achei uma bosta esse livro.




Vitória 28/03/2022

O principal sucesso de John Fante tem como protagonista Arturo Bandini, personagem ficcional muito inspirado no próprio autor, como uma espécie de alter ego: um sujeito ítalo americano vivendo uma vida de aspirante a escritor em Los Angeles. Entramos na mente desse jovem autor através de uma narrativa em primeira pessoa muito intimista e poética. O autor quer explorar os diversos sentimentos de seu personagem acerca de vencer seu bloqueio criativo e se tornar um escritor de sucesso. Durante a narrativa somos apresentado à um personagem arrogante, irresponsável e infantil, que inicia um relacionamento estranho e conturbado com Camilla, onde mais aspectos de sua personalidade e de seus traumas vem a tona, tirando Arturo de sua zona de conforto. Arturo é um jovem que expressa e lida com sua solidão e frustrações através de egocentrismo e auto afirmação, demonstrando um medo enorme de ser rejeitado. Tudo isso se reflete em seus relacionamentos, que são sempre tratados de formas opostas, hora tratando todos com muita grosseria e arrogância para se auto afirmar, hora agindo de forma infantil por medo de perder essas pessoas. O humor da história se dá justamente nessas dualidades, explorando a ironia e inocência de Arturo. Uma história relativamente curta porém intensa, onde refletimos sobre a importância de experiências reais na vida de um escritor e na luta contra o bloqueio criativo, assim como seus medos, frustrações e inseguranças.

site: https://www.instagram.com/p/CbqDcBoLVCT/
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@guicouto13 08/07/2020

Excelente
Um dos grandes, Arturo Bandini. O mundo era pó, e ao pó voltaria.
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