Mate-me por Favor (Please kill Me)  Vol. 1

Mate-me por Favor (Please kill Me) Vol. 1 Legs McNeil




Resenhas - Mate-me por Favor


43 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Leandro. 12/10/2023

Punk, o movimento contracultural que mudou uma geração.
O livro é um verdadeiro registro de como o Punk nasceu, o autor Legs McNel (ele foi fundador da revista “Punk”) juntamente com Gillian McCain registra uma extensa entrevista de forma bastante agradável com muitos personagens importantes da cena da Nova Iorque 1960 e 1970 em diante.

Os entrevistados vão desde Richard Hell e os New York Dolls, Patti Smith e vários frequentadores do CBGB, o Punk foi uma das subculturas que influenciou uma geração e teve um enorme impacto na moda, na cultura e na arte.

Este livro é o documento mais completo do nascimento até a queda do movimento contracultural mais radical da história da música.
comentários(0)comente



lucca brasil 01/09/2023

ISSO AQUI É LINDO CARA
Tem pelo menos um ano desde que eu comecei a me interessar pela pauta e pela música punk e já sabia bastante da cena da europa mas pouco sobre a cena americana, obviamente ambas se influenciaram e a narrativa desse livro conta uma versão americana de um grupo muito específico de pessoas. Ainda assim não deixa de ser parte da verdade da história da música, da história da contra cultura e dos grupos marginalizados.
Eu ganhei grande admiração pelo Danny Fields, Patti Smith, Leee Childers, e meu amor cresceu pelo David Bowie, Andy Worhol e outros artistas.
Apesar do formato "entrevista" a leitura é tão fluida que vc esquece que ta lendo não-ficção, a pesquisa profunda e o formato que as narrativas são tecidas é lindo! LINDO!! Parabéns aos criadores, eu amei muito e mal posso esperar pra ler o volume 2.
comentários(0)comente



Pavani 12/03/2023

Ótimo livro pra conhecer a origem do punk rock, a leitura estilo documentário prende a atenção desde o começo do livro.

Entendo que poderia ter abordado outras bandas, mas pelo jeito que foi elaborado acho que iria perder a profundidade.

Fico imaginando só como seria bom ver uma edição com fotos, ou mesmo uma continuação falando sobre outras bandas que continuaram nos anos 80 e 90...
comentários(0)comente



Gabs. A 10/03/2023

David, eu entendi tudo agora!
"Porque rock & roll tem a ver com perder o controle. O negócio não é se sentar no seu lugar e compreender tudo que acontece. O negócio é ter uma experiência caótica."

No começo eu fiquei meio - que 🤬 #$%!& é essa de folk dos anos 60? E Quem diabos é Lou Reed?
Eu não queria ler sobre hippies americanos, eu queria saber dos britânicos do Pistols, pauleira e anarquia - God Save the Queen, cara...

Mas, tal qual uma leitora persistente, não larguei o que parecia ser uma leitura decepcionante... Foi A MELHOR COISA QUE EU PODIA TER FEITO!
Ganhei uma puta bagagem sobre a história do Rock and Roll - e sim, isso inclui uma boa parte da era Protopunk.

As histórias de bastidores são a melhor coisa aqui, o livro é recheado dos relatos de personagens que viveram de perto tudo isso, a sensação constante é de que você está assistindo a um documentário - a história viva te contando detalhes do que verdadeiramente aconteceu.

Conclusão: o punk não está morto, ele viverá para sempre na alma da juventude em constante rebeldia; Por aqueles que não se encaixam nos esteriótipos silenciosos que a sociedade espera de nós, e principalmente, viverá nos corações anarquistas daqueles que tem a ousadia de ser o que são - Não importando quão julgados eles serão.

Foi um livro que me mudou, quem eu era antes e ao término da leitura...Palavras não são suficientes para descrever a sensação.
Saio com um conhecimento musical mil vezes mais afiado, uma certeza!

Um pouco atrasada (50 anos só) mas muito admirada da jornada foda desses caras ( e minas, obviamente) . O mundo só é do jeito que é hoje, por que eles tiveram a ousadia de ser quem eram, se vestirem da forma que eles queriam, fazendo a sonzeira com suas letras de chocar a sociedade e não estando nem aí pra nada disso.

Lembrando sempre que : Drogas não são legais, elas te fazem se sentir maravilhoso, mas no fim, elas acabam com tudo.
comentários(0)comente



Diego Rodrigues 01/09/2022

"Aquela maravilhosa força vital articulada pela música na real tinha a ver com corromper todas as formas - tinha a ver com defender que os garotos não esperassem que lhes dissessem o que fazer, mas fizessem a vida por si mesmos; tinha a ver com tentar faz
Como relatar um acontecimento tão explosivo e voraz como o surgimento do punk rock? Essa é a difícil tarefa que a dupla Legs McNeil e Gillian McCain tomou para si ao escrever este livro. Legs, um jornalista norte-americano especializado em música e cofundador da revista Punk; Gillian, uma fotógrafa e poeta canadense. Publicada originalmente em 1996 e trazida ao Brasil anteriormente em dois volumes de bolso, a obra ganhou recentemente uma nova edição, dessa vez em volume único, pelas mãos da editora L&PM. Dividido em seis partes (ou seis períodos), o livro narra, de forma nua e crua, como o título sugere, a trajetória da música que partiu das ruas de Nova York e tomou a Inglaterra de assalto, trazendo o rock de volta às raízes (adeus solos de vinte minutos e bem-vindos os três acordes), dando voz às causas políticas e sociais, e levando adiante a filosofia do "faça você mesmo".

Legs e Gillian começam a contar essa história tendo como ponto de partida Lou Reed e sua turma: o Velvet Underground. Cobrindo mais de 25 anos de música, o livro passa por MC5, Iggy Pop e os Stooges, New York Dolls, Patti Smith, Television, Ramones, Sex Pistols e The Clash, e isso só para citar alguns dos principais personagens do punk. Ao longo da leitura também somos transportados para diversos cenários, como os círculos de poesia frequentados por Patti Smith, bares e casas de show históricas, como o lendário CBGB's. Drogas, sexo e violência não irão faltar, é vasto o cardápio de encrencas em que essa turma se metia. E no final, é claro, os exageros cobraram o seu preço (são tristes os derradeiros capítulos).

"Mate-me Por Favor" é todo composto de excertos de entrevistas, diários, livros e revistas, tudo organizado de forma impecável pelos autores. Não há uma narrativa linear, são os próprios personagens do punk (desde músicos até empresários, roadies, jornalistas e groupies) que narram suas histórias. Legs e Gillian não tentam, em nenhum momento, tomar os holofotes para si. Com isso, a narrativa ganha em ritmo, verossimilhança e, por que não?, humor. O resultado é uma obra visceral, direto da fonte e sem censuras. Um verdadeiro deleite para os fãs de música e os curiosos sobre o punk.

site: https://discolivro.blogspot.com/
comentários(0)comente



julia 20/08/2022

"A música nunca é alta o suficiente." - Lou Reed
"Bob Gruen: A primeira vez que vi Richard Hell, ele entrou no CBGB?s usando uma camiseta com um alvo e as palavras Please Kill Me."

Confesso que me decepcionou:
? Faltou MUITA coisa: o livro é focado (até demais pro meu gosto) em bandas e pessoas específicas, o que não seria um problema se fosse um livro biográfico apenas sobre esses assuntos mas como ele se autointitula um livro sobre a história do punk pra mim não fez sentido ter capítulos e mais capítulos focados em uma só banda. Devido a essa preferência por certas bandas muitas outras foram deixadas de lado (eu nunca vou superar o descaso que rolou com o Misfits nesse livro porque os caras nem citados são).
? Além do fato de várias bandas terem sido esquecidas no churrasco, a história de várias que foram mencionadas durante o livro são mal contadas ou ignoradas: não tem quase nada sobre a carreira dos Ramons tirando o início, o show na Inglaterra e o Dee Dee saindo da banda (inclusive ô homem que fala ein, ele é o único dos Ramones que tem uma participação significativa mas quase nunca fala da banda). Os Sex Pistols também foram um pouco negliciados na minha opinião (tirando a parte da turnê nos EUA e da morte da Nacy que pra mim foram alguns dos melhores capítulos do livro).
? Outra coisa que me incomodou muito foi o livro ser contado toda de uma perspectiva estadunidense: SIM o punk surgiu nos EUA e mostrar essa origem é essencial pras pessoas perceberem que ele não nasceu na Inglaterra como muitos acreditam mas ninguém pode negar o fato de que foi SIM na Inglaterra que o punk cresceu de verdade como movimento (falando sério ninguém nem ligava pros Ramones no EUA). Foi na Inglaterra que o punk atingiu seu auge e foi lá que ele conseguiu os contornos que são característicos dele até hoje tanto no que tange ao visual quanto no tom mais político e social que se encontra nas músicas dos Pistols e do The Clash, por exemplo (outra banda que foi ignorada).
? Maaaaas obviamente o livro não foi só feito de coisas ruins e eu AMEI o fato dos autores terem incluído bandas de pré punk como o Velvet Underground e os capítulos do MC5 foram muitos bons ("Não apareceu ninguém além de nós. Isto é que me deixou puto. Soube que a revolução estava acabada neste momento ? olhei por cima do ombro, e ninguém mais estava lá. A gente é que ia ser enforcado. Eu disse: ?É isso aí. Não há revolução nenhuma. Isso não existe. Isso é uma merda. O movimento está morto?). Outro ponto positivo com certeza são as partes que falam sobre a revista PUNK.
? O livro tem TANTO conteúdo sobre droga que chega a ser incômodo depois de um tempo (não pelo conteúdo mas sim pela repetição) e na minha opinião tem muitaaa coisa descartável (tipo páginas e mais páginas falando de uma groupie dos Stooges que eu até hoje não descobri porquê aquilo tava ali já que não levou a nada).
Enfim, pra mim ele é um livro muito bom até mais ou menos uns 60%/65% e depois disso ele tem alguns capítulos que são bem interessantes mas a repetição de bandas e o descaso com certos aspectos do movimento começam a encher o saco (principalmente porque ele é um livro grande). É uma leitura que eu recomendo se você se interessa sobre o movimento assim como eu e quer ter acesso a visão das pessoas que estavam lá quando tudo aconteceu (até porque o livro é um compilado de entrevistas, detalhe que eu achei incrível).
comentários(0)comente



Mabi 26/04/2022

A história do punk contata apenas por entrevistas. Achei sensacional, não achei que ia gostar tanto. Dei várias risadas. O pessoas era simplesmente lelé da cuca. Amei
comentários(0)comente



Dorian0 27/02/2022

Faltou coisa
Gostei muito, por ter sido feito em forma de entrevista com essas pessoas realmente conta a realodade deles ali. Não gostei do fato de ter faltado muita mulher nesse livro, quando vi onome da Vivienne Westwood na lista de "personagens" por exemplo, achei que iam falam mais sobre o envolvimento dela na no punk, assim como a Debbie Harry que apareceu igual gato pingado pra xingar um e comentar sobre outro, decepcionado que não foi dito mais sobre ela e sobre o Blondie. O livro vai basicamente gerar em torno do Velvet Underground, do Iggy Pop e os Stooges e vai falar um pouco dos Ramones. As únicas mulheres que realmente falaram bastante foram a Nico e a Patti Smith.
comentários(0)comente



Louie 04/02/2022

Punk de plantão
Esse livro é uma jóia, conteúdo riquíssimo. Seria incrível uma edição bem caprichada dele, cheia de fotos.

Bem, não estava nos planos ler esse livro agora. Eu estava procurando minha próxima leitura e resolvi ler a introdução e fui completamente fisgada pelo estilo de escrita, parecendo um documentário com as entrevistas intercaladas.

Pra quem é fã de rock o livro é um prato cheio, e se for fã de punk e já conhecer os personagens, a leitura será mais fácil. São muitos nomes, é fácil de se perder. Posso dizer que conhecia metade, e a outra metade eu fui pesquisando, vendo fotos, videos.

O livro mostra bem a vibe "sexo, drogas e rock'n'roll", coisa que a gente tende a achar muito cool, o melhor jeito de aproveitar a vida, e aqui fica bem claro o quão destrutivo e decadente esse estilo de vida é. É bastante triste ver como a vida dessas pessoas era basicamente controlada pela busca por drogas. Também achei bem triste como as groupies e namoradas dos integrantes das bandas se rebaixavam tanto por eles, a ponto de brigar na rua e atacar umas às outras. Mas é de se pensar: será que todas as incríveis canções que gostamos até hoje existiriam se não fosse por essa vida desregrada e louca?

Sobre as bandas, achei que o livro acabou focando em algumas poucas. Eu esperava que cada uma das cinco partes falasse de bandas diferentes, mas elas acabam se repetindo bastante. Senti falta de algumas, senti falta de mais mulheres também (embora tenha ficado muito feliz com a presença de Patti Smith, que adoro). Pode ser que essas faltas se devam a uma limitação em relação às entrevistas que os autores conseguiram, não sei. Mas seria muito interessante uma outra edição nos mesmos moldes cobrindo outras personagens, outras cenas.

Em resumo, acho que o livro não é a história definitiva do punk, tem muito mais pra se conhecer, mas é uma visão de dentro da cena, o que é de um valor inestimável. Recomendo demais pra quem gosta de livros sobre música.
comentários(0)comente



Jo 18/12/2021

deprimente mas real
Uau, não conheça os seus ídolos. li uns comentários sobre esse livro das pessoas empolgadas pós leitura, querendo entrar no mundo das drogas e ser rock n roll! saio com o sentimento completamente oposto.

que histórias difíceis, meu deus. Quanta depressão. duro demais de ler isso, de imaginar as pessoas chegando nessa situação.

É como falam a música, nos anos 50 os jovens falaram de sexo, nos anos 60 drogas e os 70 partiram pro último recurso: a violência. Do outro, mas própria também.

muitas histórias de vida trágicas. Coisas contraditórias também. Um bom passeio pelo mundo do punk, e pelas suas conturbadas noções do que é existir. Sinto que aprendi demais, mas por um lado também acho que o livro se fecha em um nicho muito pequeno da música (queria ter conhecido mais das mulheres!).

enfim, de qualquer forma, relatos muito poderosos. Muito difícil ver que esses artistas chegaram nesse ponto (mas não é uma surpresa, pensando no contexto de tudo). Uma loucura total.
comentários(0)comente



kinha 24/10/2021

Nunca achei que meu professsor de faculdade indicaria um livro assim, mas muito obrigada por isso!

O livro me fez virar fã da cultura e querer ler mais sobre o assunto. Com ctza vou reler um dia também.
comentários(0)comente



Tony 26/12/2020

Bom livro com entrevistas para entender o porão do punk rock
comentários(0)comente



Júnior 18/11/2020

Conteúdo riquíssimo. Essencial pra quem é fã de música/tribos urbanas, busca entender o universo punk e ter um bom referencial artístico. Só queria ter lido um pouco mais sobre as mulheres da cena. Sinto que não receberam tanta atenção aí.
comentários(0)comente



Rafaela 20/09/2020

Bem, eu aprendi bastante sobre gonorreia... contra a minha vontade, é claro. Mas é melhor aprender na teoria, lendo um livro, do que na prática, né? hahaha

Enfim, gostei da leitura! Pena que eu não conhecia quase nenhuma das pessoas e bandas mencionadas, senão poderia tê-la aproveitado melhor.

Adorei e ri com algumas histórias, mesmo (ou, melhor dizendo, principalmente) as mais decadentes. Apesar de não curtir punk, achei que o livro foi bem sucedido ao descrever o cenário punk e nos transportar para lá, sem fazê-lo através de longos trechos descritivos que deixam a leitura arrastada e seca, como costuma ocorrer em muitas biografias. Por isso, apesar de certos eventos serem chocantes, super nojentos ou até mesmo trágicos, consegui sentir uma leve nostalgia e uma vontade de voltar a uma época em que não vivi. Acho que esse foi o ponto forte do livro, pelo menos para mim.

PS.: Agora, a pergunta que não quer calar: como que Iggy Pop ainda continua vivo?! :O
E lançando música boa também, porque amei Post Pop Depression. É um dos 3 álbuns dele que mais gosto, junto com The Idiot e Lust For Life (ainda não ouvi os outros dele).
comentários(0)comente



Deyvid 23/08/2020

Foda demais
Um livro mto interessante e com mts curiosidades dos precursores do punk
comentários(0)comente



43 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR