Resenhas - Tempestade de Fogo

carina 13/06/2021

Muito bom, vai lendo e ficando cada vez mais imersa na história. Gostaria que o próximo livro tivesse em português, mas não consigo achar.

gleicepcouto 11/06/2014

Queria muito chegar aqui e escrever que Tempestade de Fogo, quarto volume da série O Jovem Sherlock Holme (Intrínseca), escrita por Andrew Lane, é maravilhoso e supera os demais. Não posso, infelizmente. Dos livros publicados aqui (leia a resenha dos anteriores 1, 2 e 3), esse é, de longe, o mais fraco.

Sabe do que mais gosto da narrativa de Lane? Suas cenas de ação. São bem escritas, na velocidade correta para deixar o leitor apreensivo, mas sem fazer com que tenha um ataque cardíaco. Além disso, costumam ser bem elaborados, digna do jovem prodígio Holmes. O que acontece nessa obra é, em sua maioria, o extremo oposto.

O desenrolar das cenas são fracas, com explanações e saídas muito pouco convincentes. Nem o Sherlock adulto resolveria as coisas daquele jeito. A impressão que deu é que mais parecia uma questão de sorte do que de aptidão para resolver. A cena final, que deveria ser óoooh, é constrangedora. Quando li as últimas linhas dela, me perguntei: "Ué, jura que era só isso? Esse vilão era tão porreta!"

Acabou que a cena mais importante de ação encontra-se um pouco após à metade do livro. Lá pela página 190, há uma enrascada de verdade e tive que dar algumas paradinhas antes de continuar a leitura. O coração acelerava e, ao mesmo tempo que ficava maravilhada em ver como a mente de Sherlock funcionava, ficava com dó do menino. THIS. É isso que eu esperava de Lane.

- Quero ser o melhor - disse Sherlock, baixinho. - Quero ser o melhor violinista, o melhor rastreador e o melhor em disfarces. Se não posso ser o melhor, então de que adianta tentar?
- Você vai se decepcionar muito com a vida, meu amigo. - Stone balançou a cabeça. - Muito mesmo.

A maior tristeza mesmo foi ver a bagunça que ficou a estrutura do livro. Há duas histórias que não se interligam de jeito nenhum. Uma diz respeito ao mistério ao redor da governanta da casa. Isso ocupa a primeira metade de Tempestade de Fogo e achei tão sem razão de ser... Ok, entendo que ele tinha que responder à pergunta que ficou no ar no livro anterior. Só acho que a resposta tinha que ter relação com o aventura principal, que envolvia Crowe e Virginia. No final, o autor ainda tenta retomar com uma explicação, mas a dúvida do porquê gastar tanto tempo com a Englantine ainda ficou na minha cabeça.

Apesar de ficarmos sabendo mais um pouco sobre o pai de Sherlock e sua mãe - o que gostei muito - , senti falta de seu irmão na história. Em contrapartida, temos mais Crowe e Virginia e o professor de violino de Holmes, Stone. Troca justa, acho.

Gostei de ver um lado mais emotivo do menino Sherlock e de como ele luta contra isso. Ele começa a se moldar mais... Já podemos perceber vestígios no menino insolente e ambicioso (não se contenta com pouco, quer ser o melhor e não se permite errar), a importância à amizade (o laço entre ele e Matty é uma graça, e eles se completam! Um treinamento pré-Watson?), a vontade de entender o mundo ao redor (o real, bem diferente do qual ele está acostumado), à paixão pela música (e a dificuldade de aprender a tocar violino quando tenta racionalizar o ato) e por aí vai. Até o leve romance é interessante (apesar de ter rolado umas frases bem no estilo "Sherlock apaixonado diria isso?").

"Quatro cordas! O violino só tinha quatro cordas! Seria assim tão difícil?
- O problema - disse Stone de repente, virando-se e encarando Sherlock - é que você está tocando as notas, mas não a melodia.
- Isso não faz o menos sentido - retrucou Sherlock, na defensiva.
- Faz todos o sentido. - Stone suspirou. - As árvores não são a floresta. A floresta é formada por todas as árvores, em conjunto, e mais os arbustos, os animais, os pássaros e até mesmo ar. Sem tudo isso, resta apenas um monte de madeira... nenhum sentimento, nenhuma atmosfera.
- Então de onde vem o sentimento da música? - perguntou Sherlock, frustrado.
- Não das notas.
- Mas no papel só tem as notas! - protestou Sherlock.
- Então acrescente algo seu. Acrescente alguma emoção.
- Mas como?
(...)
- (...) O problema é que você está tratando isso como um exercício de matemática ou de gramática. Quer ver todas as peças diante de si e acha que seu trabalho é montar o conjunto. A música não é assim."

Como deu para perceber, nem tudo está perdido. Mesmo em meio ao pequeno caos, ainda consegui identificar o que me faz gostar tanto da narrativa de Lane: sua sagacidade e percepção de Sherlock e a pesquisa tremenda que faz questão de incluir em suas histórias. Muitos fatos que ele conta são reais e ele somente os adaptou ao que queria contar. Lane comenta sobre isso no apêndice, que é muito interessante.

Apesar de Tempestade de Fogo não trazer Andrew Lane em sua melhor forma, não desisti da série. Valeu a pena para confirmar mais uma vez que uma boa estrutura faz uma falta danada.

Andrew Lane é inglês e autor de outros romances, e livros dedicados a filmes e personagens importantes. Já foi redator de imprensa especializada em televisão. A série O Jovem Sherlock Holmes contém seis livros. Lá fora, tanto o quinto (Snake Bite), quanto o sexto (Knife Edge) já foram publicados.

site: http://murmuriospessoais.com/resenha-tempestade-de-fogo-andrew-lane-intrinseca/

Clara A. D. Cassani 04/07/2023

Tempestade de fogo
Como spin-off do glorioso Sherlock Holmes, originalmente escrito por Sir Arthur Conan Doyle, Andrew Lane soube trabalhar muito bem um Holmes mais novo, que ainda era levemente sentimental e inexperiente no mundo criminoso.

Tudo começou quando o mentor do Jovem Sherlock desaparece e as pistas o encaminhou para a Escócia. Porém, tinha um problema: o principal suspeito mexia com forças demoníacas e era capaz de controlar os mortos.

Eu fiquei tensa do começo ao fim, gostei bastante de ver o quanto Sherlock evoluiu ao longo da narrativa, e as minhas suposições com relação ao mistério não chegaram nem perto da real explicação.
Recomendo muito a leitura caso deseje começar a ler as obras de Conan Doyle.

Gi 25/10/2020

O título poderia ter sido outro
Dos livros da sequência, esse foi o que menos se destaca. O início foi muito emocionante, com descobertas plausíveis, não só no mérito investigativo como no mérito pessoal de Sherlock.
Neste livro ele desvenda três mistérios. Na primeira pista do segundo mistério, não faz sentido, talvez devido a tradução ou algo mais regional.
O título se refere a um acontecimento passado, com relevância de meia página. Sem ligação direta com Sherlock.
Sherlock se torna mais autônomo, mais ágil e esperto. Solucionando mais casos, tomando lideranças, e os amigos passam despercebidos.
Existe uma atitude de Virgínia, quê embora à frente de seu tempo, destoa dos costumes da época. Por mais liberais que fossem, acredito que seria mais aceitável se fosse descrita com mais intimidades e com menos testemunhas.
É uma leitura rápida e confortável, mas não é o melhor da sequência.

Bruno 04/10/2020

Muita investigação, suspense e aventura
Mais e mais mistérios em mais um excelente livro de Andrew Lane, e muitos problemas para o jovem Sherlock resolver.
O autor se supera com o uso do já aclamado Cliffhanger. construindo bem o personagem, sem deturpar a obra original.

O que me resta dúvidas, e de saber como o autor fará para que Sherlock saia de uma persona com boas relações interpessoais para um sociopata ativo e viciado, só pode ser algo muito trágico.

Camila 22/12/2013

Tempestade de Fogo
Em “Tempestade de Fogo”, Sherlock Holmes terá vários desafios e o primeiro deles é se livrar da governanta da casa do tio – a Sra. Eglantine. Desde o primeiro livro, essa mulher trata Sherlock super mal e ele não entende porque é que os tios a aturam. Mas no início desse livro Sherlock descobre que a Sra. Eglantine chantageia seu tio. E logicamente não deixará isso barato. Com a ajuda de seu amigo Matt, o garoto descobre todo o mistério e finalmente se vê livre dessa mulher horrorosa. De quebra ainda ajuda quase toda a cidade, ao mandar um terrível bandido para a cadeia!

Mas o grande mistério que Sherlock precisa desvendar nesse livro é o sumiço de seu tutor Amyus Crowe e de Virgínia. O garoto encontra a cabana deles completamente abandonada depois de saber que alguns estranhos estão fazendo perguntas sobre seu tutor. Logo ele presume que Amyus fugiu desses estranhos e começa a procurar por pistas de seus amigos. Seguindo as pistas, Sherlock acaba indo parar na Escócia e só para variar se mete em muita confusão!!!

Quando comecei a ler essa série, fiquei um pouco decepcionada com o primeiro livro porque achei que ele tinha muita violência e pouco raciocínio lógico, mas a cada volume que passa tenho ficado mais e mais animada com as aventuras do jovem Sherlock Holmes! Aos poucos o personagem vai desenvolvendo seus talentos e vai amadurecendo. Seus desafios estão ficando cada vez mais elaborados, o que faz muito sentido dentro da proposta do autor.

Acho que uma das melhores coisas desse livro foi a história da Sra. Eglantine. Desde o primeiro livro já deu para perceber que essa mulher era maligna e achei bacana que o autor se livrado dela agora nesse quarto livro. Fiquei com medo de ter que esperar pelo último livro da série para saber o que é que aquela bruxa estava aprontando!!

site: http://leitoracompulsiva.com.br/andrew-lane-o-jovem-sherlock-holmes-tempestade-de-fogo/

Rafa 24/06/2014

Jovem Sherlock Holmes - Tempestade de Fogo
Como nos 3 primeiros livros da série, vemos um Sherlock ainda desenvolvendo suas principais habilidades, mas podemos perceber nitidamente que o menino está amadurecendo neste 4º livro.
Sherlock consegue seguir pistas muito bem escondidas sobre o paradeiro de seu mentor, Amyus Crowe.
Sherlock, Matty e Rufus partem para a Escócia visando encontrar Amyus e Virginia.

Lá acabam perseguidos por um antigo desafeto de Amyus e ainda por uma gangue local.

No final tudo dá certo.
Mas estou curioso para ver como Sherlock se tornou tão fechado para sentimentos, como desenvolveu o hábito do tabaco e vícios e ainda como desenvolveu suas habilidade de lutas.

Para isso temos que ler o quinto volume da série.

Edmar 21/12/2014

Fã de Sherlock Holmes
Como sempre o autor tem o dom de criar essas fantásticas aventuras, como fã de Sherlock Holmes admiro muito essa saga contando ele Jovem. Recomendo muito todos eles e estou ansioso para o próximo.

Dani 23/07/2015

Sherlock dessa vez vai ter que ligar com três coisas diferentes: sra Eglantine, os saqueadores negros e o Bryce Scobell. Todos eles são pessoas que talvez não merecessem viver na terra. Ou simplesmente viver.

Nesse livro terá três acontecimentos (ou imprevistos) que no final, dois deles vão ter uma pequena relação. Onde Sherlock tem que resolver um desses para que o outro não chegue de fato a se realizar, Complicado, não é? Eu sei, mas quando você ler (o que eu espero que seja logo) tu vai entender.

Sem mais enrolação vamos para a parte de mais destaque.


Sherlock encontra a casa de Crowe vazia, como se nunca tivesse morado ali, nenhum sinal dele ou de Virgínia. Ambos pareceram evaporar sem deixar nenhuma pista ou bilhete de onde estariam. Mas como Sherlock não é bobo e nem nada, encontra indícios de que talvez o mentor e Virgínia estejam em Edimburgo, na Escócia. Ele e Matty vão atrás dos amigos. E nessa busca vai ter sequestros e torturas, algo que já faz parte da rotina de Sherlock.

Ah! Também, nós vamos finalmente descobrir qual tipo de influencia a megera... quer dizer, a sra Eglatine exerce sobre a mansão Holmes. Muitos segredos desvendados sem querer.

OBS: Foi um ótimo livro, apesar de ter coisas necessárias ali, como os saqueadores negro, por exemplo. Lendo a sinopse achamos que vai ter um papel muito importante, mas na verdade foi um peso morto. É como se Andrew Lane só quisesse colocar a coisa, sem nem mesmo fazer sentido. Tipo: Quero colocar, vou colocar.

Uma coisa que gostei, foi uma parte que Sherlock e Matty conversam sobre amizade. Quando Crowe some, Sherlock fica encabulado porque o mentor não falou nada com ele, ou deixou algum bilhete de despedida. E ele meio que se questiona se há uma amizade entre ele e Crowe. Ai no meio da discussão Matty diz: "Pela minha experiência, coisas como amizade são esquecidos quando a situação aperta e o dinheiro acaba" (pág 106). Depois desse argumento de Matty, Sherlock começou a refletir sobre isso. Se algum dia ele deixaria Matty, ou se Matty o deixaria. Essa reflexão dele me atingiu. Fiquei imaginando se as pessoas que me cercam e dizem ser meus amigos me deixariam caso algo ruim acontecesse. E não acho que sou a única que pensa nisso. Nessa tal amizade.

Algo que percebi é que esse volume é cheio de acontecimentos, segredos sendo revelados, casais se formando... quer dizer, casal se formando. E não é nada oficial, mas finalmente rola algo entre Virgínia e Sherlock. Love, maybe!

E gente! O final foi... Cara! tu fica tipo: CADÊ O RESTO? Pois acontece uma coisa, e você só vai ter detalhes dessa coisa no próximo livro que, nem foi lançado no Brasil, e pelo visto não vai vim pra cá tão cedo.

site: http://refugiand0-se.blogspot.com.br/2015/06/um-incendio-misterioso-um-amigo.html

Daniel 09/01/2016

Essa série é criativa e dinâmica, Andrew Lane é muito bom em escrever cenas de ação e em elaborar mistérios aliados a fatos históricos, é tudo bem divertido de se ler.

Mas não consigo pegar muita simpatia por ela, pelo simples fato da ´serie ser mirabolante demais. Sherlock jovem enfrenta situações absurdas para uma criança, mesmo com o seu intelecto. Nas história de Arthur Conan Doyle, as coisas acontecem de forma mais natural e realista, a gente consegue acreditar que aquelas situações são possíveis na vida real, o que não acontece nessa saga, é impossível digerir todas as situações em que Sherlock se mete e consegue se safar, é tudo surreal demais...pode ser um livro interessante para apenas passar o tempo, mas não dá pra levar a sério.

Linda 24/10/2016

Sherlock Holmes: Você pensa que o conhece?
Bom:

Um incêndio misterioso,
Um amigo desaparecido,
Um homem capaz de falar com os mortos.
Esse livro não conta somente a história do grande Sherlock, mais do "jovem Sherlock Holmes", isso mesmo aqui ele é apenas um garoto de mais ou menos 15 anos, porém já escapou da morte mais de uma vez com tão pouca idade, mais nessa missão os riscos são maiores do que nunca. Agora ele enfrentará. Diversas forcas, até mesmo as do inferno.
Vocês devem estar se perguntando quais sera que foram as outras aventuras tão perigosas que Sherlock já viveu,além dessa quando jovem?
Bom vocês terão que ler os livros, edições de um a três (além desse também né, esse é o quatro)para descobrir......


Vamos a Sinopse?


Sherlock está confuso. Anyus Crowe e Virginia simplesmente sumiram e a casa deles está completamente vazia como se os mesmos nunca tivessem morado lá algum dia.
E isso intrigou o nosso jovem Sherlock bastante....
Para tentar resolver o mistério do desaparecimento dos dois, o garoto segue as pistas deixadas por seu mentor e acaba na Escócia, envolvido em um esquema perigosíssimo.
No meio de sequestros e roubos de cadáveres, além disso tudo o garoto. Se depara com desafio ainda maior:
Um adversário com poderes muito além de sua habilidade dedutiva; Um homem que se diz capaz de controlar os mortos.


E ai sera galera?

Para saber mais basta acessar o nosso blog

site: https://vocenaopodedeixardeler.blogspot.com.br/

Fernanda 10/04/2020

Fiquei surpresa

Annabiasouza 04/06/2021

Último
Mesmo estilo de escrita dos outros livros da série. Não sei se eu estava um pouco entediada, ou se o livro me deixou entediada, mas, achei esse menos empolgante que os outros.
E no final... O que aconteceu??
Buguei um pouco.